domingo, 31 de dezembro de 2023

REPORTAGEM: ALTER DO CHÃO, NO PARÁ, [...] , A DEPENDER DA ÉPOCA - DENISE DE ALMEIDA - COM GABARITO

 Reportagem: Alter do Chão, no Pará, tem apenas duas estações no ano e pode oferecer praia ou floresta alagada, a depender da época

Por Denise de Almeida – 04/01/2021 10h00. Atualizado há 2 anos

        No oeste do Pará, a vila balneária de Alter do Chão tem atraído visitantes nacionais e estrangeiros com águas cristalinas, areia branquinha e o verde da Amazônia ao redor. A vila, que ganhou até o apelido de Caribe Amazônico, pode ser destino de praia ou de floresta alagada, dependendo da época do ano em que você a visita.

        Alter do Chão não fica no litoral apesar de ser mais conhecido por suas praias que se formam no rio Tapajós apenas em alguns meses do ano. A vila, distrito de Santarém, virou um dos principais destinos turísticos paraenses.

        Mas, se você chegar a Alter do Chão na época da cheia, a vila vai ter outra cara e a principal atração será a floresta alagada.

        Para entender a mudança tão drástica na paisagem, vale lembrar que Alter do Chão está próxima da Linha do Equador, que divide o planeta nos Hemisférios Norte e Sul. Por ali não há primavera nem outono. Existem apenas duas estações: o inverno amazônico e o verão amazônico.

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        Praias no verão amazônico

        É no verão, o período mais seco, que o rio recua e surgem praias de areia clara e água esverdeada e transparente. Mas fica o lembrete: o verão amazônico não coincide com o do verão do resto do Brasil. Esse período de seca começa em junho por ali, mas é entre agosto e novembro que o turista encontra as praias em seu melhor momento.

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        Em dezembro já começam as chuvas, mas, dependendo do ano, as praias resistem, com faixas de areia mais estreitas, até o começo de março.


Ilha do Amor, na seca e na cheia — Foto: Secretaria de Turismo do Pará

        A principal atração de Alter do Chão é a Ilha do Amor. Apesar do nome, o lugar na verdade é um banco de areia que fica bem em frente à vila, entre o Lago Verde e o Rio Tapajós.

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Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDoeEwBVgKImIn8PY-ydSxSQnQx0QcEEtuH80AfX0tfuRQUr_ejXnug5MrtNH1ebG2rlitgnaBbSqSFPPF0_yHz_2ORyL00Wim8qokM35WxYeGP2Cgd3pzNBsUNfVlCzGm0H0riF-zHzL5AVDJc9tmDa9rD2WSCGuLeMyubj1q9b6NA1d3peccV0OKa7c/s320/praia.png

        Nos meses mais secos dá para chegar andando à chamada ilha, cruzando as águas a pé. No resto do ano é preciso recorrer a barquinhos chamados de catraias, que fazem a travessia em poucos minutos.

        Floresta alagada

        No chamado inverno amazônico, que começa em dezembro e dura até maio, os passeios são todos de barco.

        Cruzando as águas do Lago Verde, as embarcações levam visitantes para conhecer a Floresta Encantada do Caranazal. É como fazer uma trilha pela mata, mas de dentro do barco. É uma espécie de labirinto que dá o efeito de encantamento do nome.

        Desse jeito, dá para ver de perto árvores que passam seis meses do ano parcialmente debaixo d’água. É a oportunidade de admirar de outro ângulo a diversidade de plantas e animais da Amazônia.

        A Floresta Nacional do Tapajós, também chamada de Flona, é outra atração imperdível. O melhor jeito de chegar ali é de barco, seja no inverno ou no verão. Por lá, há visitas a comunidades ribeirinhas e tribos indígenas, além de trilhas pela mata, observando fauna e flora.

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        Pertinho de Alter dá para presenciar o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas, que acontece na orla de Santarém. Os dois rios correm paralelos por alguns quilômetros, sem se misturar, até que as águas mais escuras do rio Amazonas dominam o Tapajós.

        Origens da cidade

        Habitada originalmente pelos índios Boraris, a região de Alter do Chão viu os primeiros portugueses chegarem ali há quase 400 anos, em 1626. Pouco mais de cem anos depois, em 1758, os europeus batizaram o lugar em homenagem a uma vila no interior de Portugal, também chamada Alter do Chão.

        Nos séculos 17 e 18, jesuítas organizaram algumas missões religiosas para catequizar o povo indígena que ali vivia. Até o século 18, os índios eram a maior parte da população em Alter do Chão.

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Disponível em: https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/descubra-o-brasil/noticia/2021/01/04/alter-do-chao-no-para-tem-apenas-duas-estacoes-no-ano-e-pode-oferecer-praia-ou-floresta-alagada-a-depender-da-epoca.ghtml. Acesso em: 12 abr. 2021.

Fonte: Coleção Desafio Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP230-234.

Entendendo a reportagem:

01 – Qual é o assunto da reportagem?

      A vila balneária de Alter do Chão, que fica no oeste do estado do Pará.

1.           Quem a escreveu e quando foi publicado?

A reportagem é de autoria de Denise de Almeida e foi publicada em 4/1/2021.

02 – Em sua opinião, o que levou a jornalista a escrever essa reportagem?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A intensão da jornalista foi divulgar um destino turístico com apenas duas estações no ano, além de orientar e dar dicas ao turista a respeito de Alter do Chão.

03 – Releia os três primeiros parágrafos do texto.

1.           Alter do Chão tem atraído apenas visitantes brasileiros?

Não. Além dos brasileiros, Alter do Chão tem atraído turistas estrangeiros.

2.           Quais atrativos de Alter do Chão têm chamado a atenção dos visitantes?

As águas cristalinas, a areia branca, a vegetação da Amazônia e o fato de oferecer paisagens que mudam conforme a época do ano (praia ou floresta alagada).

3.           Na época das chuvas, o turista pode ir às praias em Alter do Chão? Por quê?

É provável que não, porque no período das cheias a vila se transforma em uma floresta alagada.

04 – O que as fotografias mostram na reportagem?

      Mostram a principal atração de Alter do Chão (a Ilha do Amor) nos dois períodos: na seca ou na cheia.

4.           Qual é a principal função delas no texto?

Complementar o texto, informando o leitor e instigando a curiosidade dele.

05 – O texto apresenta título e vários subtítulos.

1.           Qual é o título do texto?

Alter do Chão, no Pará, tem apenas duas estações no ano e pode oferecer praia ou floresta alagada, a depender da época.

2.           O título deixa claro do que a reportagem vai tratar? Por quê?

Sim, pois a reportagem apresenta peculiaridades sobre Alter do Chão.

3.           Quais são os subtítulos?

Praias no verão amazônico, Floresta alagada, Origens da cidade.

4.           Qual foi a provável finalidade de introduzir subtítulos no texto?

Provavelmente, organizar o texto e facilitar sua leitura.

06 – Após a leitura do texto, você ficou motivado a conhecer Alter do Chão? Converse com o professor e os colegas: quais estratégias, na reportagem, foram mais eficientes para convencê-lo a conhecer o local? Por que foi convencido por essas estratégias?

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Alter do Chão não fica no litoral do estado do Pará, mas tem praias.

1.           Explique como isso é possível.

Resposta pessoal do aluno.

2.           Com o professor, consulte um atlas e localize Alter do Chão.

Resposta pessoal do aluno.

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