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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

TEXTO: VOCÊ JÁ OUVIU A HISTÓRIA DE ADÃO E EVA - ANDRÉ CARVALHO - COM GABARITO

 Texto: Você já ouviu a história de Adão e Eva

             André Carvalho

        Se não leu, certamente ouviu alguém contar, e deve se lembrar do que aconteceu com os dois. Com os dois e com a serpente, é claro.

        Conta a Bíblia que Adão e Eva viviam muito felizes no Paraíso, onde só havia uma proibição: eles não podiam experimentar o gosto da maçã. 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYNEEruQQ9bwl8ifVCsmGd1mlnwqvkvv_w0SGJKN7rh5B_XJ5AH4xBxvEeJIe3sEGPzpt5Q56TRXWgBBK9-iLVS_Rin6Rxvkjp2ygCywSPqRZyTrYeu1x7mi_yqDrTlSQKFwedGJn5fXxr53ekhFjpG1aN3y0Jx3k5sjUkdJRekiGvJCQAlPUleqmy2ys/s320/ADAO.jpg


        Adão, mais obediente, bem que não queria comer a tal da maçã. Mas Eva falou tão bem dela, fez com que parecesse tão gostosa, que o pobre coitado não resistiu.

        Foi dar a primeira mordida e perder o lugar no Paraíso...

        Se Eva vivesse hoje, seria uma ótima publicitária, uma profissional de propaganda. Afinal, ela soube convencer Adão de que valia a pena pagar um preço tão alto por uma simples maçã.

        Mas, se a gente pensar bem, Eva não foi a primeira publicitária.

        Antes dela, houve uma outra, a serpente. Simbolizando o demônio, foi a serpente que criou, na mulher, o desejo de experimentar o fruto proibido.

        E, assim, nasceu a propaganda.

André Carvalho & Sebastião Martins. Propaganda.

Fonte: Linguagem em Movimento – língua Portuguesa Ensino Médio – vol. 1 – 1ª edição – FTD. São Paulo – 2010. Izeti F. Torralvo/Carlos A. C. Minchillo. p. 51.

Entendendo o texto:

01 – Qual é a principal comparação feita pelo autor entre a história de Adão e Eva e o mundo publicitário atual?

      O autor compara Eva a uma publicitária habilidosa por sua capacidade de persuadir Adão a comer a maçã proibida. Ele sugere que a serpente, que incitou Eva, foi a primeira publicitária, utilizando a persuasão para levar alguém a tomar uma decisão, mesmo que fosse contra as regras.

02 – Qual a consequência da decisão de Adão e Eva de comer a maçã, segundo o texto?

      A decisão de Adão e Eva de desobedecer a Deus e comer a maçã resultou em sua expulsão do Paraíso. Essa ação simboliza a perda da inocência e o início do sofrimento e da morte no mundo.

03 – Qual o papel da serpente na história, de acordo com o texto?

      A serpente é retratada como a primeira criatura a utilizar a persuasão para influenciar uma decisão. Ela simboliza o mal ou o demônio, que tenta levar as pessoas a fazer o que é errado.

04 – Qual a crítica implícita do autor ao mundo publicitário?

      O autor critica a capacidade da publicidade de manipular as pessoas e fazer com que elas desejem coisas que não precisam ou que podem ser prejudiciais. Ele sugere que a publicidade, assim como a serpente, pode levar as pessoas a tomar decisões impulsivas e irracionais.

05 – Qual a principal lição que podemos tirar da história de Adão e Eva, segundo a interpretação do autor?

      A principal lição é a importância de sermos críticos e questionarmos as informações que recebemos, especialmente quando são usadas para nos persuadir a comprar ou fazer algo. A história serve como um alerta sobre os perigos da manipulação e da influência externa sobre nossas decisões.

 

 

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

TEXTO: AS VIRTUDES (E VÍCIOS) DO ESTILO - JOSÉ LEMOS MONTEIRO - COM GABARITO

 Texto: As virtudes (e vícios) do estilo

           José Lemos Monteiro

        A expressividade resulta de uma soma de procedimentos que atestam o domínio, embora às vezes intuitivo, das leis da organização e funcionamento do sistema linguístico. Não se trata, pois, de um desvio gratuito e inconsequente das regras gramaticais. Em geral, quem se afasta de uma determinada norma com intuito expressivo, assim procede porque a conhece bem e usa o desvio como uma possibilidade de escolha. Em outra situação, a mesma regra que foi infringida é aceita e cumprida sem nenhum problema.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV_Q7xNWBp9HUjfrhHDft4Jj3rQMeO6yRAlskIridCMk9R9fJhaNAmzR5i4fU5_bOXnvlQKedMN2Efnp1zfWZeyU4KrCYsTYChTl6ftvz_Ggat8Op6WoOUhGdo4LD3E-O51hmrQn7UNTN8C6f6JOdZn7nqJUyyYzFudDVzH2Yao4SeUZ3YHXvXRZ6PIWE/s320/1551309345821_Gramatica.png


        Um bom desempenho linguístico é, portanto, o alicerce do estilo de quem se expressa bem. Trata-se de uma das mais relevantes qualidades, de que decorrem quase todas as demais. Naturalmente, virtudes ou defeitos são valores subjetivos e relativos. O que para uns é belo a outros desagrada. O gosto pessoal tem sua parcela de influência e, por isso, todo julgamento de valor deve ser visto com alguma cautela, mais do que nunca respeitando os fatores contextuais.

        Não pretendemos discutir os critérios para a determinação do que deve ser considerado correto ou incorreto em linguagem. Todavia, é preciso não confundir a correção com a pura gramatiquice. O bom senso está acima de tudo e, por isso, rejeita para o moderno português construções fossilizadas que, apesar de haverem sido empregadas por grandes vernaculistas do passado, hoje parecem extemporâneas e desusadas. A língua está em função da cultura e assim evolui constantemente. As normas gramaticais é que infelizmente não acompanham o ritmo das mudanças do idioma.

        A despeito dessas observações, há um padrão linguístico a ser observado. Se alguém deseja escrever, deve seguir essa norma, a mesma de que se utilizam os bons autores. Existem regras de organização frasal que precisam ser respeitadas, para que o texto possa ser considerado correto. Em linhas gerais, são regras de concordância, de regência ou de colocação.

MONTEIRO, José Lemos. A estilística. São Paulo: Ática, 1991.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 214-215.

Entendendo o texto:

01 – Qual a relação entre a expressividade e o domínio das regras gramaticais, de acordo com o autor?

      Essa pergunta direciona a atenção para a ideia de que a expressividade não é um desvio arbitrário das normas, mas sim um uso consciente e estratégico da linguagem.

02 – Por que o autor afirma que um bom desempenho linguístico é o alicerce do estilo?

      A questão busca compreender a importância da competência linguística como base para a construção de um estilo próprio e eficaz.

03 – O que o autor entende por "virtudes" e "defeitos" no estilo?

      Essa pergunta explora a natureza subjetiva e relativa dos julgamentos estéticos sobre a linguagem.

04 – Qual a importância do contexto na avaliação do estilo?

      A questão destaca a necessidade de considerar os fatores situacionais e culturais na análise da linguagem.

05 – O que o autor quer dizer com a afirmação de que "o bom senso está acima de tudo"?

      Ele incentiva a reflexão sobre a importância do julgamento crítico e da adaptação da linguagem às diferentes situações comunicativas.

06 – Por que o autor afirma que as normas gramaticais não acompanham o ritmo das mudanças do idioma?

      A questão questiona a rigidez das normas gramaticais e a necessidade de flexibilizá-las para atender às demandas da língua em constante evolução.

07 – Quais as principais regras de organização frasal que devem ser respeitadas para que um texto seja considerado correto?

      Essa pergunta resume as principais regras gramaticais mencionadas no texto e sua importância para a clareza e coesão textual.

 

TEXTO: SERMÃO A SANTO ANTÔNIO - CAP. IV - (FRAGMENTO) - PADRE ANTÔNIO VIEIRA - COM GABARITO

 Texto: Sermão a Santo Antônio Cap. IV – Fragmento

            Padre Antônio Vieira 

        Antes, porém, que vos vades, assim como ouvistes os vossos louvores, ouvi também agora as vossas repreensões. Servir-vos-ão de confusão, já que não seja de emenda. A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande. Olhai como estranha isto Santo Agostinho: Homines pravis, praeversisque cupiditatibus facti sunt, sicut pisces invicem se devorantes: «Os homens com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes, que se comem uns aos outros.» Tão alheia cousa é, não só da razão, mas da mesma natureza, que sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer! Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo, mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWm1_ZRGhR5RsomURqHtLRNPNwjk9SE0dEpZtnPXsUs9DUDXV0KfD9Phz67a4_8vAk3xU_8bih3A9_wHRiSRgKHQRKrfe98n7efbr2HT-Bl6-sZqOGqPCap2gBdjykcUJH0x5_F9zlp_tDfISCLIMjFkZ3qr00yL2NeiJ3938fnqT7bTqLk_9cFpr6Jk/s320/PADRE.jpg


        Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros? Muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os Brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas; vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer e como se hão de comer. Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os acredores; comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador que lhe tirou o sangue; come-a a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra.

        [...]

Padre Antônio Vieira. www.nead.unama.br.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 366-367.

Entendendo o texto:

01 – Qual é a principal crítica feita por Padre Antônio Vieira aos peixes, e por extensão, aos homens?

      A principal crítica é a cobiça e a ganância, representadas pela ação de se comerem uns aos outros. Vieira utiliza a metáfora dos peixes para denunciar a desigualdade social e a exploração dos mais fracos pelos mais poderosos.

02 – Qual a função da comparação entre os peixes e os homens no sermão?

      A comparação serve como um recurso retórico para tornar a crítica mais incisiva e eficaz. Ao mostrar que os mesmos vícios que condenam nos peixes também estão presentes nos homens, Vieira busca despertar a consciência do ouvinte e levá-lo à reflexão sobre suas próprias atitudes.

03 – Quais os diferentes grupos sociais que Vieira critica ao descrever a forma como os homens "se comem uns aos outros"?

      Vieira critica diversos grupos sociais, como herdeiros, testamenteiros, legatários, credores, oficiais, médicos, sangradores, mulheres, coveiros, etc. A crítica se estende a todos aqueles que se beneficiam da morte ou da miséria alheia.

04 – Qual o significado da frase "Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários"?

      Essa frase representa a cobiça pela herança e a disputa por bens materiais após a morte de alguém. Os herdeiros, testamenteiros e legatários são vistos como predadores que se aproveitam da fragilidade do falecido para obter vantagens pessoais.

05 – Qual a importância do contexto histórico para a compreensão do sermão?

      O contexto histórico é fundamental para compreender a profundidade da crítica de Vieira. A sociedade da época era marcada por grandes desigualdades sociais e pela exploração dos mais pobres. O sermão reflete essa realidade e busca denunciar os excessos e os vícios daquela época.

06 – Que tipo de linguagem Vieira utiliza para construir sua crítica?

      Vieira utiliza uma linguagem rica em figuras de linguagem, como metáforas, comparações e antíteses. Essa linguagem expressiva e vívida contribui para a força e a eficácia da sua crítica.

07 – Qual a mensagem central que Vieira quer transmitir ao seu público?

      A mensagem central é um chamado à reflexão sobre a condição humana e a necessidade de superar os vícios da cobiça e da ganância. Vieira busca despertar a consciência do ouvinte para a importância da justiça, da solidariedade e da compaixão.

 

TEXTO: DROGAS X DIRIGIR - ADAPTADO DE DETRAN.SP.GOV.BR - COM GABARITO

 Texto: Drogas X Dirigir

        Na campanha contra o uso de bebidas alcoólicas e outras, todos devem participar, a sociedade em geral como também comerciantes e fabricantes.

        As estatísticas revelam que a maioria dos acidentes ocorrem porque o condutor está alcoolizado, com taxa de álcool acima do limite permitido por lei (6 decigramas de álcool por litro de sangue), mas o mais grave é que muitos menores alcoolizados estão provocando esses acidentes.

        A lei é clara: a venda de bebidas alcoólicas para menores pode resultar em prisão para quem comercializar o produto. Quanto ao menor dirigir sem Habilitação, a penalidade recai sobre os pais.

        A situação também é grave no que se refere ao uso de outras drogas, por exemplo:

·        Maconha – reduz a capacidade de dirigir por até oito horas após seu consumo.

·        Cocaína – aumenta a sensibilidade à estimulando externa, distorcendo o conceito da realidade, e leva o organismo à exaustão.

·        Anfetaminas (conhecidas pelos motoristas como rebite) – apesar dos graves riscos causados ao organismo, alguns motoristas de caminhão se utilizam desse tipo de droga para inibir o sono e manter seu estado de alerta para dirigir por longos percursos.

        As vítimas da cocaína e da maconha no trânsito são em geral pessoas de 20 a 39 anos, e o pior é que os adolescentes de 13 a 17 anos constituem o segundo grupo de maior consumo dessas drogas, sem citar as anfetaminas e o crack. As reações provocadas no organismo pelo álcool e outras drogas são, de fato, uma ameaça ao motorista.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbPWLt4BJL_rI9bTTD85yygMNa7eRhvZ1bZWWcFUCN3neTuXyk-gsVjlNesP2MI71C_fevs5IgdV8P7jcZ8OXTjdYME5S1KKjMRo-Ixh8Rqeor1MQNR2NjtwlYIob7CtxFEnETX0H2EweQLIWvQ2nm2hgAcDZ1Tan9q6CHrCiXQi6FltALVwRM8hKXh0/s320/CARRO.jpg


Adaptado de: http://www.detran.sp.gov.br/

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 161.

Entendendo o texto:

01 – Qual a principal causa dos acidentes de trânsito de acordo com as estatísticas mencionadas no texto?

      Essa pergunta direciona a atenção para o fator álcool como principal causador dos acidentes, enfatizando a importância da conscientização sobre os riscos.

02 – Além do álcool, quais outras drogas são mencionadas no texto como fatores de risco para acidentes de trânsito?

      A questão busca ampliar a compreensão sobre a variedade de substâncias que podem comprometer a capacidade de dirigir, indo além do álcool.

03 – Quais são os principais efeitos da maconha, cocaína e anfetaminas no organismo do condutor, de acordo com o texto?

      Essa pergunta aprofunda o conhecimento sobre os impactos específicos de cada droga, auxiliando na compreensão dos riscos envolvidos.

04 – Qual a relação entre o consumo de drogas e a faixa etária dos envolvidos em acidentes de trânsito?

      A questão destaca a vulnerabilidade de diferentes grupos etários, especialmente jovens, e a necessidade de ações preventivas direcionadas a cada faixa etária.

05 – Quais são as consequências legais para quem vende bebidas alcoólicas para menores e para os pais de menores que dirigem sem habilitação?

      Essa pergunta chama a atenção para as responsabilidades legais envolvidas e a importância da fiscalização e punição dos infratores.

06 – Por que alguns motoristas de caminhão utilizam anfetaminas para dirigir por longos percursos, mesmo sabendo dos riscos?

      A questão busca entender os motivos que levam ao uso de drogas nesse contexto, como a pressão por resultados e a necessidade de manter-se acordado.

07 – Quais medidas podem ser adotadas para reduzir o número de acidentes de trânsito causados pelo consumo de álcool e outras drogas?

      Essa pergunta incentiva a reflexão sobre possíveis soluções para o problema, como campanhas educativas, fiscalização mais rigorosa e políticas públicas mais eficazes.

 

 

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

TEXTO: DINOSSAUROS EM TEMPOS DIFÍCEIS- (FRAGMENTO) - MARIO VARGAS LLOSA - COM GABARITO

 Texto: Dinossauros em tempos difíceis – Fragmento

        A sobrevivência da espécie (dos escritores) e da cultura é uma boa causa

        Minha vocação nasceu com a ideia de que o trabalho literário é uma responsabilidade que não se limita ao lado artístico: ela está ligada à preocupação moral e à ação cívica. Até o presente, esses fatores animaram tudo o que escrevi e, por isso, vão fazendo de mim, nesta época da realidade virtual, um dinossauro que usa calças e gravata, rodeado de computadores.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2KgO62670PctTv0dX4K3GZOatCTxJ_IMY_iqEqb4aTwXOOFHQI_gtIx3nKdari1-DLkwmBJUdBkEhuZICQ_bVL1JR9Z0pmf12nZAXc0Xsl4F0puL8gNMC12j8sJblKNLBrdA1cFxTZ57RobQSRTmv60PT5RFPvnGd2Pz0RpUPcnmyTFy4jOYGeVBJ140/s320/DINO.jpg


        [...] Em nossa época se escrevem e publicam muitos livros, mas ninguém à minha volta – ou quase ninguém, para não discriminar os pobres dinossauros – acredita mais que a literatura sirva de grande coisa, a não ser para evitar que as pessoas se aborreçam muito no ônibus ou no metrô, e para que, adaptada para o cinema e a televisão, a ficção literária – se for sobre marcianos, horror, vampirismo ou crimes sadomasoquistas, melhor – se torne televisiva ou cinematográfica.

        Para sobreviver a literatura tornou-se light – é um erro traduzir essa noção por “leve”, porque, na verdade, ela significa "irresponsável" e, muitas vezes, idiota.

        [...] Se o objetivo é apenas o de entreter e fazer com que os seres humanos passem momentos agradáveis, perdidos na irrealidade, emancipados da sordidez cotidiana, do inferno doméstico ou da angústia econômica, em descontraída indolência intelectual, as ficções da literatura não podem competir com as oferecidas pelas telas, seja de cinema ou de TV. As ilusões forjadas com a palavra exigem a participação ativa do leitor, um esforço de imaginação, e, às vezes – quando se trata de literatura moderna –, complicadas operações de memória, associação e criação, algo de que as imagens do cinema e da televisão dispensam os espectadores. E, por isso, os espectadores se tornam cada vez mais preguiçosos, mais alérgicos a um entretenimento que requeira esforço intelectual.

        [...]

        As ficções apresentadas nas telas são intensas por seu imediatismo e efêmeras por seus resultados. Prendem-nos e nos desencarceram quase de imediato – das ficções literárias nos tornamos prisioneiros pela vida toda. Dizer que os livros daqueles escritores entretêm seria injuriá-los, porque, embora seja impossível não ler tais livros em estado de transe, o importante de sua boa literatura é sempre posterior à leitura – um efeito deflagrado na memória e no tempo. Ao menos é o que acontece comigo, porque, sem elas, para o bem ou para o mal, eu não seria como sou, não acreditaria no que acredito nem teria as dúvidas e as certezas que me fazem viver.

Mario Vargas Llosa, in: O Estado de S. Paulo, 1996.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 267.

Entendendo o texto:

01 – Qual a principal crítica do autor à literatura contemporânea?

      O autor critica a superficialidade e a falta de compromisso da literatura contemporânea, que se preocupa mais em entreter do que em provocar reflexões e questionamentos. Ele argumenta que a literatura se tornou um produto de consumo rápido, perdendo sua capacidade de transformar a vida das pessoas.

02 – O que significa ser um "dinossauro" no contexto do texto?

      Ser um "dinossauro" significa ser um escritor que ainda acredita no poder transformador da literatura e que resiste às tendências da literatura contemporânea. É alguém que valoriza a profundidade, a complexidade e o compromisso social da escrita.

03 – Qual a diferença entre a literatura e as mídias visuais, segundo o autor?

      O autor argumenta que a literatura exige um maior esforço do leitor, como a imaginação e a interpretação. As mídias visuais, por outro lado, oferecem uma experiência mais passiva, onde as imagens são prontas e não exigem a participação ativa do espectador.

04 – Qual a importância da literatura para a formação do indivíduo?

      A literatura, segundo o autor, tem o poder de moldar a visão de mundo do indivíduo, influenciando seus valores, crenças e comportamentos. Ela pode despertar a consciência crítica, estimular a imaginação e promover a empatia.

05 – Qual a relação entre a literatura e a realidade?

      O autor defende que a literatura não deve se limitar a apresentar uma realidade escapista, mas sim a confrontar o leitor com as questões complexas e contraditórias da vida. A literatura pode ser um instrumento para compreender o mundo e a si mesmo.

06 – Qual o papel do escritor na sociedade?

      O escritor, segundo o autor, tem um papel fundamental na sociedade. Ele é responsável por questionar o status quo, denunciar as injustiças e oferecer novas perspectivas sobre o mundo. A escrita literária é uma forma de intervenção na realidade.

07 – Qual a esperança do autor em relação ao futuro da literatura?

      Embora o autor expresse preocupação com a situação atual da literatura, ele não perde a esperança de que a literatura continue a desempenhar um papel importante na sociedade. Ele acredita que sempre haverá leitores que buscam algo mais profundo e significativo do que a mera distração.

 

 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

TEXTO: ISSO NÃO ESTÁ ME CHEIRANDO BEM - COM GABARITO

TEXTO: ISSO NÃO ESTÁ ME CHEIRANDO BEM

 

    Imagine uma bolinha de neve no topo de uma montanha e quando ela chegar lá embaixo, vai ter virado um imenso bolão, não é? Isso é o que acontece com o lixo.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpkWMqpsgzSFMwkX5CXvKNOYfnW8nXwqL2It65zLuMvqAPdh1aCQDKog9fKQ5OLTp8VVRH0cUPe_DhK78F8jz96uhriZLGBZCw_KE6bZOQWjKoNTJWBTK3Nd3oRYXWywKKe95NSiiy8NOEkLJx7XUdSa0AZjGeQn5TXDT1HfnAmX8Y9cd7hNSh2rQTNtM/s1600/LIXO.jpg


   Cada um de nós, brasileiros, produz mais ou menos 500 gramas de lixo todos os dias. Parece pouco, mas é só fazer as contas. Todos os dias, esse lixo vira um bolão de milhões de toneladas!!! Só na cidade de São Paulo, são produzidas 12 mil toneladas por dia.

   Para resolver esse problemão, a reciclagem é uma grande ideia!  Na reciclagem, o lixo é tratado e será reaproveitado para fazer novos produtos.

    Para reciclar, é preciso primeiro separar os tipos de lixo feitos de plásticopapel, metal e vidro, que são materiais reaproveitáveis. É por isso que em alguns lugares a gente encontra aquelas lixeiras coloridas.

Questões de Múltipla Escolha

EF15LP03- Localizar informações explícitas em textos.

EF69LP27- Analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso de modalizadores em textos diversos.

EF15LP01- Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.


Questão 1 (EF15LP03)

Qual é a comparação utilizada no texto para explicar o que acontece com o lixo?

a) O lixo é comparado a uma bola de neve que aumenta de tamanho conforme desce a montanha.

b) O lixo é comparado a um rio que cresce com a quantidade de chuva.

c) O lixo é comparado a uma árvore que cresce a cada dia.

d) O lixo é comparado a um incêndio que se alastra rapidamente.

 Questão 2 (EF69LP27)

Qual é o efeito de sentido produzido pela expressão "Isso não está me cheirando bem" no início do texto?

a) A expressão indica que o autor está com um problema de saúde.

b) A expressão cria um tom de humor para abordar um tema sério

c) A expressão demonstra a falta de conhecimento do autor sobre o assunto.

d) A expressão chama a atenção do leitor para um problema grave sobre o lixo.

 Questão 3 (EF15LP03)

O texto foi escrito para:

(A) Informar as pessoas.

(B) Divertir as pessoas.

(C) Promover um produto.

(D) Dar um recado

 Questão 4 (EF15LP01)

De acordo com as informações do texto, o grande problema nas cidades é:

(A) A separação do lixo.

(B) A reciclagem do lixo.

(C) A produção de lixo.

(D) Decomposição do lixo.

 Questão 5 (EF15LP03)

Para solucionar este problema é preciso:

(A) Separar o lixo para reciclagem.

(B) Jogar o lixo nos lixões.

(C) Limpar o lixo dos rios.

(D) Produzir mais lixo.

 Questão 6 (EF15LP01)

Qual é a função social do texto "Isso não está me cheirando bem"?

a) Entreter os leitores com uma história divertida sobre o lixo.

b) Informar os leitores sobre o problema do lixo e a importância da reciclagem.

c) Vender produtos de reciclagem para os leitores.

d) Criticar o governo pela falta de soluções para o problema do lixo.

 

 

 

 

TEXTO: ATAS DO I CONGRESSO NACIONAL DA ABRALIN - (FRAGMENTO) - JOSÉ LUIZ FIORIN - COM GABARITO

 Texto: Atas do I Congresso Nacional da ABRALIN – Fragmento

           José Luiz Fiorin

        É um mito a pretensa possibilidade de comunicação igualitária em todos os níveis. Isso é uma idealização. Todas as línguas apresentam variantes: o inglês, o alemão, o francês etc. Também as línguas antigas tinham variações. O português e outras línguas românicas provêm do latim, o chamado latim vulgar, muito diferente do latim culto. Além disso, as línguas mudam. O português moderno é muito distinto do português clássico. Se fôssemos aceitar a ideia de estaticidade das línguas, deveríamos voltar a falar latim. Ademais o português provém do latim vulgar, poder-se-ia falar que ele está todo errado.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPOoyEuaVhFi0wRSAMZzFpSUSHoS3pP3zxbf5HS5OOXlj_ChIff6_51BgLjEeyRlTMLaIJNBljH1ue0P1BnCu5y62Ny09CZ-MRkE7eRfXmHsEI6qrWomY-jCc5fw6htXo2KIqcFCydd_rH6eImrKFiMc_AMAdZULyn0ZdP3ehEApq7emuyTHeyr7EA9-s/s1600/LINGUISTICA.jpg


        A variação é inerente à língua porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou noutra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma classe social, e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para seus membros. Aprendemos a distinguir a variação.

        Quando alguém começa a falar, sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é conhecer variedades. Um bom falante é “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela escola.

        As variantes não são feias ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes; são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam. “Nosso homem simples do campo” tem dificuldade de comunicar-se nos diferentes níveis do português não por causa da variação e da mudança linguística, mas porque foi barrado o acesso à escola ou porque, neste país, se oferece um ensino de baixa qualidade às classes trabalhadoras e porque não se lhes oferece a oportunidade de participar da vida cultural das camadas dominantes da população.

FIORIN, José Luiz. In: Atas do I Congresso nacional da ABRALIN. Excertos.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 140-141.

Entendendo o texto:

01 – Qual a principal tese defendida por Fiorin sobre a língua?

      A principal tese é que a variação linguística é um fenômeno natural e inerente a todas as línguas, sendo resultado de fatores sociais e históricos. A ideia de uma língua pura e imutável é um mito.

02 – Por que Fiorin considera a ideia de uma língua estática como um mito?

      Fiorin argumenta que a ideia de uma língua estática é um mito porque as línguas são dinâmicas e sofrem constantes mudanças ao longo do tempo. Além disso, as línguas são usadas por diferentes grupos sociais, cada um com suas próprias características e necessidades, o que gera a diversidade linguística.

03 – Qual a relação entre a variação linguística e a identidade social?

      A variação linguística está intimamente ligada à identidade social. A escolha de determinadas variantes linguísticas serve para marcar a inclusão em um grupo social específico, seja por idade, região, profissão ou classe social.

04 – Por que Fiorin critica a ideia de que existe uma única forma correta de falar?

      Fiorin critica a ideia de que existe uma única forma correta de falar porque ela desconsidera a diversidade linguística e a dinâmica das línguas. Ao estabelecer uma norma única, exclui-se um grande número de falantes e marginalizam-se as variedades linguísticas consideradas menos prestigiosas.

05 – Qual o papel da escola no ensino da língua?

      Segundo Fiorin, a escola tem um papel fundamental no ensino da língua, mas deve levar em consideração a variação linguística e a diversidade dos falantes. O ensino de língua deve promover o contato com diferentes variedades linguísticas e valorizar a língua dos alunos, em vez de impor uma norma artificial.

06 – Quais os fatores sociais que contribuem para a dificuldade de comunicação de pessoas de diferentes classes sociais?

      A dificuldade de comunicação entre pessoas de diferentes classes sociais não se deve à variação linguística em si, mas a fatores sociais como a desigualdade de oportunidades, o acesso limitado à educação e a falta de contato com diferentes variedades linguísticas.

07 – Qual a importância de reconhecer e valorizar a diversidade linguística?

      Reconhecer e valorizar a diversidade linguística é fundamental para promover a inclusão social e a valorização da cultura. Ao aceitar e respeitar as diferentes formas de falar, contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

 

TEXTO: A CRISE DA RACIONALIDADE E A EMERGÊNCIA DO ESPIRITUAL - (FRAGMENTO) - FREI BETTO - COM GABARITO

 Texto: A crise da racionalidade e a emergência do espiritual – Fragmento

           Frei Betto

        Nos últimos anos tem havido uma emergência da mística no âmbito internacional. No Brasil, além do êxito dos livros de Paulo Coelho, nas últimas bienais (Rio de Janeiro e São Paulo) os livros mais procurados e vendidos, junto com os infantis, foram os esotéricos, aí incluídos os de espiritualidade.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp-xc0K47-mExa98hbuMna0-wToqsC3ZTtVaUYnl_pP6evGcAO5S_VlPAphv4gyI2c4DlYdelMVcLvtIvVtTlQ-TfF2I8r_iNdUxCiRG7oX6GJUdpUKJE1vxB7zxczOz41shH_QThQAHhAMcRnv_DCi5kauu8RCwyknBcWJdJui16l4j85Ic2fgXMURio/s320/EMERGENCIAL.jpg


        A espiritualidade é uma experiência mística, mistérica, que adquire uma conotação normativa na nossa vida. A mística é experiência fundante no ser humano desde que ele existe na face da terra, mas há diferentes espiritualidades e diferentes modos de vivenciá-las. Na tradição cristã, são bem acentuadas as diferentes espiritualidades: beneditina, dominicana, jesuítica, franciscana.

        Quais as razões dessa emergência da mística e da espiritualidade, hoje?

        A primeira é a crise da racionalidade moderna, ou seja, da nossa maneira de entender o mundo, muito tributária da filosofia de Descartes e da física de Newton. A realidade não é mais perceptível de um modo global. Não podemos mais falar em tratados, em suma teológica ou mesmo em enciclopédia. Toda nossa percepção do real é fragmentada e fragmentária. A resposta à pergunta “o que é a verdade?” nenhum de nós, individualmente, é capaz de dar, e talvez o silêncio de Jesus tenha sido porque a Verdade não poderia ser definida em palavras.

        (...)

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 167-168.

Entendendo o texto:

01 – Qual a principal observação de Frei Betto sobre a espiritualidade nos últimos anos?

      Frei Betto observa um crescente interesse e busca pela espiritualidade nas últimas décadas, tanto no Brasil quanto no mundo, manifestando-se através da popularidade de livros e práticas esotéricas.

02 – Por que a espiritualidade é considerada uma experiência fundante no ser humano?

      A espiritualidade é considerada uma experiência fundante porque faz parte da natureza humana desde os primórdios, sendo uma busca intrínseca por significado, propósito e conexão com algo maior do que si mesmo.

03 – Qual a relação entre a crise da racionalidade moderna e a emergência da espiritualidade?

      A crise da racionalidade moderna, caracterizada pela fragmentação do conhecimento e pela dificuldade em encontrar respostas definitivas para grandes questões, leva as pessoas a buscarem respostas em outras esferas, como a espiritualidade, que oferece um sentido de completude e conexão.

04 – Como a tradição cristã aborda a diversidade de espiritualidades?

      A tradição cristã reconhece a diversidade de espiritualidades, como demonstra a existência de diferentes ordens religiosas (beneditina, dominicana, jesuítica, franciscana), cada uma com suas próprias características e enfoques espirituais.

05 – Qual a importância do silêncio de Jesus na reflexão de Frei Betto sobre a verdade?

      O silêncio de Jesus é interpretado por Frei Betto como uma indicação de que a verdade é algo complexo e difícil de ser expresso em palavras. Essa ideia reforça a noção de que a espiritualidade é uma experiência pessoal e subjetiva, que transcende as explicações racionais.

 

terça-feira, 29 de outubro de 2024

TEXTO: APROVEITE CADA MOMENTO DE SUA VIDA!! A VIDA É BELA !!! - COM GABARITO

 TEXTO: Aproveite cada momento de sua vida!! A vida é bela!!!

 

Charlie Chaplin disse à plateia uma piada maravilhosa e todo o povo começou a rir...

Charlie repetiu a mesma piada e apenas poucas pessoas riram...??

Ele mais uma vez repetiu a mesma piada, mas desta vez ninguém riu...??

Então ele olhou para a plateia e disse...

Quando você não pode rir sobre a mesma piada de novo e de novo... então por que você chora de novo e de novo da mesma preocupação???

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9BOklGPZJUjw3-Mh5eVO1AhksRBzFhATYw6j71G2yrCR4o26R5Osm2KF-WjzxQzJRJa4SOhikbkbNLqsEKD8CLdk7eQjsKKcTnMSFqwQlJHfYs1VAPiSyXc9N9Ld25IH_W7UdFBg_a-Kf2eaV2DSJUtch1Ne7-9CgU4DZGFZxdWTE3sOy2e5MhWTQQAY/s320/CHARLIE.jpg 

Aproveite cada momento de sua vida!! A vida é bela!!!

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01-O gênero textual lido é:

a-   notícia;

b-    receita culinária;

c-   piada;

d-   discurso de aconselhamento.

 

02-Qual a tese central defendida pelo autor?

      a-Sorrir repetitivamente não tem graça;                   

      b- Não ficar martirizando os sofrimentos;

      c- Curtir a vida;

      d-Contar piadas mais engraçadas.

 

03-Os dois pontos de interrogação usados no trecho “Charlie repetiu a mesma piada e apenas poucas pessoas riram...??”  e no trecho “Ele mais uma vez repetiu a mesma piada, mas desta vez ninguém riu...??” servem para:

     a-fazer duas perguntas;

     b-Instigar o leitor a ficar curioso e se perguntando para obter uma explicação; 

     c-fazer uma pergunta direta ao leitor;

     d-fazer uma afirmação.

 

04-As reticências usadas no trecho “Charlie Chaplin disse à plateia uma piada maravilhosa e todo o povo riu começou a rir...” servem para:

    a- indicar a conclusão de um argumento;

    b- indicar que novos argumentos ainda serão acrescidos à narrativa;

   c-indicar que a história acabou;

    d-indicar que há uma dúvida.

 

05-Os três pontos de interrogação usados no trecho “então por que você chora de novo e de novo da mesma preocupação???” servem para:

    a-questionar seriamente o leitor sobre suas intermináveis tristezas;

    b-fazer uma simples pergunta ao leitor;

    c-fazer três perguntas ao leitor;

    d-questionar sobre uma dúvida.

 

06-A conjunção “mas” no trecho “Ele mais uma vez repetiu a mesma piada, mas desta vez ninguém riu...??” demarca sentido de:

    a-tempo;

    b- conclusão;

    c- explicação;

    d-adversidade;

    e- comparação.

 

07-Os verbos “disse, começou a rir, riram, repetiu, olhou” foram usados indicando ações:

    a- presentes;

    b- passadas;

    c- futuras;

   d- onitemporais (válidas em todos os tempos).

 

08-O “por que” utilizado no trecho “então por que você chora de novo e de novo da mesma preocupação???” foi escrito de forma separada por qual motivo?                                                 

    a-porque trata-se de uma explicação;

    b-porque foi usado no início de um questionamento;

    c-porque introduz uma justificativa;

    d-porque foi escrito errado.

 

09-No trecho “A vida é bela!!!” o verbo sublinhado é conjugação de qual verbo?

     a- estar;

     b-ser;

     c- existir;

     e- haver.

 

10-O uso da palavra apenas no trecho “Charlie repetiu a mesma piada e apenas poucas pessoas riram...??” indica:

      a- demarcação da intensificação do número de pessoas que riram;

      b- demarcação da restrição do número de pessoas que riram;

      c- demarcação do modo como as pessoas riram

 

11-O uso dos três pontos de exclamação no trecho “A vida é bela!!!” indica:                                           

     a- uma afirmação feita ao leitor;

     b- a intensidade da afirmação feita ao leitor;

     c-a dúvida expressa na afirmação feita ao leitor;

     d-a força do questionamento feito ao leitor

 

12-A quem se referem as palavras sublinhadas no texto?

      As palavras sublinhadas no texto se referem a Charlie Chaplin. Ao longo do texto, os pronomes e verbos são utilizados para se referir a Charlie Chaplin e suas ações.

13- A palavra grifada em “Charlie repetiu a mesma piada” sugere:            a-contradição;

b- repetição;

c- monotonia;

d- tédio.

 

14-O texto-discurso acima combate/crítica/opõe-se a qual prática social?

       O texto-discurso combate a prática social de se prender ao sofrimento e à negatividade. O autor critica a atitude de se lamentar repetidamente pelas mesmas coisas, incentivando o leitor a mudar sua perspectiva e buscar a felicidade.

15-Você se insere em qual prática social? A dos que cultivam o sofrimento?  Ou a dos que levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima? Produza um texto-discurso debatendo essa questão.

Resposta pessoal.