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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

POEMA: VIAGEM EM CÍRCULO - (FRAGMENTO) - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

 Poema: Viagem em círculo – Fragmento

(Repetição)

A esperança me o-
briga a caminhar
em círculo em tor-
no do globo em tor-
no de mim mesmo em
torno de uma mesa
de jogO

[...]

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG0BzvMXZo_JGeJZRGc9JqfAsLJToSajxt3QrvPnkz5WcR9_EDwaJW0_6hrzyQyZpOIp13b7aqKyulfFS0Qtwgv4bJAovxVxnBF-C0sGnG18tU3l8DFNgyZMMH3OEwWLTeNDW-yUfLJ1bdrN0snKp9NqnBjDShmdqsZ-wYvsg_5MCVbeRvNH0hCFk5f80/s320/CAMINHAR.jpg


a esperança é um
círculo no zodía-
co na ciranda na
roleta na rosa do
circo na roda do
moinho
amanhã recomeçO

[...]

Cassiano Ricardo. Jeremias sem-chorar, cit.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 261.

Entendendo o poema:

01 – Qual o significado da repetição da palavra "círculo" no poema?

      A repetição da palavra "círculo" enfatiza a ideia de movimento constante e repetitivo, sem um ponto final definido. O círculo simboliza a circularidade da vida, a repetição de padrões e a busca incessante por algo que, muitas vezes, se mostra inalcançável.

02 – O que a "esperança" representa no contexto do poema?

      A esperança é apresentada como uma força motriz que impulsiona o sujeito lírico a continuar caminhando, mesmo em um movimento circular e repetitivo. A esperança é vista como um motor interno que mantém a pessoa em movimento, mesmo diante da incerteza e da frustração.

03 – Quais as associações que o poema estabelece com a esperança?

      O poema associa a esperança a diversos elementos como o zodíaco, a ciranda, a roleta, a rosa de circo e a roda do moinho. Esses elementos remetem a ciclos, jogos de azar, diversão e trabalho, sugerindo que a esperança está presente em todas as esferas da vida humana.

04 – Qual a relação entre o "eu lírico" e o mundo exterior?

      O "eu lírico" parece estar preso em um movimento circular, tanto em relação ao mundo exterior (o globo, a mesa de jogo) quanto em relação a si mesmo. Essa sensação de aprisionamento sugere uma busca por algo que se escapa constantemente, um desejo de transcender a própria condição.

05 – Qual a mensagem principal do fragmento?

      O fragmento sugere que a vida é uma jornada cíclica, marcada por repetições e buscas incessantes. A esperança, por sua vez, é uma força motriz que nos impulsiona a continuar caminhando, mesmo diante das dificuldades e da incerteza. No entanto, a repetição do movimento circular pode gerar uma sensação de frustração e aprisionamento, levando o indivíduo a questionar o sentido da vida.

 

 

 

sábado, 21 de setembro de 2024

POEMA: FLECHAS CONTRA O MURO - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

 Poema: Flechas contra o muro

              Cassiano Ricardo            

Pra se poder viver

compra-se o mundo em que

se vive.

Como quem compra um objeto

secreto, mas visível.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6tdZTGRfGfhn2H4gr4O3V4o3lXwzq-gfgScV-p0W1xHj6BeWT3Gal_x4alL9JVndr0YjlMP-YjQPk-qdIm9skwH7mXhUmqyL99f2YVmJoSKkQLeiKOfQKo3FPNjfph5a2iYfDexFscLvE7-zOTtzux9Ew9YRh-M4cKbfDWt5MIxNFnPHQFscCuIujUC8/s1600/MUNDO.jpg


Compram-se os seus problemas

sem solução.

Quem nasce no mundo, hoje,

compra, sem o querer,

uma pomba.

Com um alfinete feérico

na cabeça.

Uma pomba extremamente vizinha

de bomba.

Uma e outra têm asas.

Uma e outra são limpas.

Ambas são irmãs pelo som.

Um simples equívoco

de fonemas ou de telefonemas

entre os dois hemisférios

uma troca de b por p

e o mundo explodirá

em nossa mão

(p) bomba.

Cassiano Ricardo.

Fonte: livro Língua e Literatura – Faraco & Moura – vol. 3 – 2º grau – Edição reformulada 9ª edição – Editora Ática – São Paulo – SP. p. 103.

Entendendo o poema:

01 – Qual a principal metáfora utilizada por Cassiano Ricardo para representar a vida moderna?

      A principal metáfora utilizada é a compra do mundo. A vida é comparada a um objeto adquirido, com seus problemas e contradições já embutidos. Essa metáfora revela uma visão crítica sobre a alienação e a passividade do indivíduo diante das imposições da sociedade de consumo.

02 – Qual o significado da "pomba" e da "bomba" no poema?

      A pomba e a bomba representam as duas faces da realidade moderna. A pomba simboliza a paz, a esperança e a inocência, enquanto a bomba representa a violência, a destruição e o medo. A proximidade entre os dois elementos destaca a fragilidade da paz e a constante ameaça da guerra.

03 – O que significa o "alfinete feérico" na cabeça da pomba?

      O alfinete feérico é um símbolo da fragilidade da paz. Ele representa um pequeno detalhe, quase imperceptível, que pode desencadear uma grande catástrofe. Essa imagem sublinha a ideia de que a guerra pode surgir a partir de pequenas desavenças ou mal-entendidos.

04 – Qual a importância do jogo fonético entre "b" e "p" no poema?

      O jogo fonético entre "b" e "p" é fundamental para a construção do sentido do poema. A troca de uma letra por outra pode levar à confusão e à destruição. Essa pequena alteração sonora simboliza a fragilidade da comunicação e a facilidade com que os conflitos podem surgir a partir de mal-entendidos.

05 – Qual a mensagem principal do poema?

      A mensagem principal do poema é um alerta sobre os perigos da sociedade moderna. Cassiano Ricardo critica a alienação, a violência e a fragilidade da paz. O poema nos convida a refletir sobre nossas escolhas e a buscar uma forma de viver mais consciente e humanitária.

 

 

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

POEMA: ACROBATISMO - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

 POEMA: ACROBATISMO

               (Cassiano Ricardo)

Parou o vento. Todas as árvores

quiseram ver o salto original.      

Então      

quedaram-se todas      

com os seus anéis azuis de orvalho      

e os seus colares de ouro teatral,      

prestando muita atenção.      

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIlJT8m3Ez08OyC-hpaiPDQBMnSCk0xdm8yiGSKYN3GMyk-SmM-I5tOzdtVtiffTp3zk0MKYx_vLYXNPQqrEtmaVnFWEuVbr87ydoClGCzuYomEFsd0QfSdmo9HJjr9UDRLg7KxZ7_hsxb0wZumKCMw6_-cmAgL4IB9_GDBX1egXSJoAax9rD5cejMoM/s320/LOUVA-DEUS-Mantis-religiosa-4.2-1140x694-1.jpg 

Foi como se um silêncio fofo de veludo      

Começasse a passear seus pés de lã por tudo.      

Nisto uma folha sai, muito viva, de uma rama,      

e vai cair sem o menor rumor      

sobre o tapete de grama.      


É um louva-a-deus lépido e longo      

que se jogou de um trapézio      

como um pequeno palhaço verde      

e lá se foi, a rodopiar      

às cambalhotas      

no ar.                                                                                                                             

Entendendo o texto

      01. Na primeira estrofe do poema, são atribuídas aos elementos da natureza características próprias de seres animados.

 -  Qual o nome que se dá a essa figura de linguagem?

     a) Prosopopeia.

     b) Onomatopeia.

     c) Metáfora.

     d) Sinestesia.

     e) Catacrese.

     02. O que as árvores queriam ver no poema "Acrobatismo"?

a) O nascimento de um pássaro.

b) O salto original.

c) A chegada da primavera.

d) A dança das folhas no vento.

    03. Como as árvores reagem ao evento descrito no poema?

         a) Agitam-se violentamente.

         b) Ficam paradas com anéis azuis de orvalho.

         c) Perdem suas folhas.

         d) Produzem frutos em abundância.

   04. Como é descrito o silêncio no poema "Acrobatismo"?

         a) Forte e estrondoso.

         b) Suave como veludo.

         c) Cortante como uma faca.

         d) Frágil como cristal.

   05. O que a folha faz após sair da rama no poema?

         a) Gira no ar como uma bailarina.

         b) Desintegra-se em pequenos pedaços.

         c) Desliza suavemente até o chão.

         d) Transforma-se em um pássaro.

  06. Qual é a imagem utilizada para descrever o louva-a-deus no poema?

          a) Palhaço verde.

          b) Pássaro majestoso.

          c) Sombra misteriosa.

          d) Trapézio luminoso.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

POEMA: LADAINHA - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

 POEMA: LADAINHA

                     Cassiano Ricardo

Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome de ilha de Vera-Cruz.

Ilha cheia de graça

Ilha cheia de pássaros

Ilha cheia de luz

 

Ilha verde onde havia

Mulheres morenas e nuas

Anhangás a sonhar com histórias de luas

E cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os pés.

 

Depois mudaram-lhe o nome

Pra terra de Santa Cruz.

Terra cheia de graça

Terra cheia de pássaros

Terra cheia de luz.

 

A grande Terra girassol onde havia guerreiros de tanga

E onças ruivas deitadas à sombra das árvores mosqueadas de sol

Mas como houvesse, em abundância,

Certa madeira cor de sangue cor de brasa

E como o fogo da manhã selvagem

Fosse um brasido no carvão noturno da paisagem,

E como a Terra fosse de árvores vermelhas

E se houvesse mostrado assaz gentil,

Deram-lhe o nome de Brasil.

 

Brasil cheio de graça

Brasil cheio de pássaros

Brasil cheio de luz.

 

RICARDO, Cassiano. Martim Cererê. 12ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio/INL, 1972. p. 33.

 Fonte: Livro: Língua Portuguesa: linguagem e interação/ Faraco, Moura, Maruxo Jr. – 3.ed. São Paulo: Ática, 2016. p.154-5.

 

 

Glossário:

anhangá: espírito maléfico.

mosqueado: com manchas ou pintas escuras.

poracé: dança religiosa com que os tupis celebravam os principais acontecimentos de sua comunidade.

FONTE: Faifi/Arquivo da editora

Entendendo o poema

1.   A qual episódio da história do Brasil refere-se o texto?

         O poema refere-se aos três nomes principais que nosso país recebeu ao longo de sua história.

2.   O nome do poema é Ladainha. Pesquise o significado dessa palavra e procure explicar a possível intenção do autor ao dar esse título a seu texto.

Originalmente, ladainha é uma oração composta de várias invocações curtas e de respostas que vão se repetindo. No sentido figurado, é uma falação longa e cansativa, que se prolonga tratando sempre do mesmo assunto. Nesse contexto, em uma ladainha pode haver a repetição monótona e tediosa de queixas e recriminações. Considerando a atualidade do texto (em relação aos fatos que ele remonta), seu formato e conteúdo, pode-se afirmar que, figurativamente, trata-se de uma ladainha.

 

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

POEMA: LUA CHEIA - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

Poema: Lua cheia
            Cassiano Ricardo

Boião de leite
que a noite leva
com mãos de treva
pra não sei quem beber.

E, que, embora levado
muito devagarinho,
vai derramando pingos brancos
pelo caminho...
          Martim Cererê. 3ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1974. p. 91.
                    Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -2002 – p. 47.
Entendendo o poema:
01 – Algumas expressões do texto apresentam duplicidade de sentido.
a)   Identifique ao menos duas delas.
Boião de leite e pingos brancos.

b)   Dê o sentido comum e o sentido contextual de cada uma delas.
Boião de leite: vaso com leite e, no contexto, a lua;
Pingos brancos: gotas de líquido que caem e, no contexto, os raios de luz que a lua deixa pelo caminho.

02 – De acordo com o texto, qual o significado da palavra boião?
      Vaso bojudo, de barro ou de vidro, usado para guardar doces, conservas, etc.



quinta-feira, 7 de novembro de 2019

POEMA:COMPETIÇÃO - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

POEMA: Competição
    
                        Cassiano Ricardo
O mar é belo.
Muito mais belo é ver um barco
no mar.

O pássaro é belo.
Muito mais belo é hoje o homem
voar.

A lua é bela.
Muito mais bela é uma viagem
lunar.

Belo é o abismo.
Muito mais belo é o arco da ponte
no ar.

A onda é bela.
Muito mais bela é uma mulher
nadar.
[...]

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R.Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ªSérie – Atual Editora -2002 – p130/131
Entendendo o poema

01 – Identifica-se entre o primeiro verso de cada estrofe e os dois últimos uma relação semântica de:

a)   Consecutividade.

b)   Finalidade.

c)   Proporcionalidade.

d)   Adversidade.

02 – O poema apresenta uma estrutura que se repete: cada estrofe tem três versos, o primeiro dos quais é sempre uma oração. Observe o verso inicial de cada estrofe.

a)   Qual é o sujeito de cada uma dessas orações?

         O mar, O pássaro, A lua, O abismo, A onda, respectivamente.

b)   Como se classificam esses sujeitos?

         São todos sujeitos simples.

c)   Qual é o predicado dessas orações?

         Em todas as orações: é belo(a).

03 – Compare estes versos:

“O mar é belo.”

“Belo é o abismo.”

a)   A que classe gramatical pertencem as palavras mar e abismo?

         À classe dos substantivos.

b)   E a palavra belo, nas duas situações em que foi empregada?

         À classe dos adjetivos.

c)   Conclua: A palavra belo, do segundo desses verbos, desempenha a função de sujeito ou de predicativo do sujeito? Por quê?

         Desempenha a função de predicativo do sujeito.

04– No 2º e no 3º versos de cada estrofe, o autor compara a beleza de cada um dos sujeitos com a beleza de outros sujeitos. De acordo com o texto, o que seria mais belo do que:

a)   O mar? ver um barco no mar.

b)   O pássaro? o homem voar.

c)   A lua? uma viagem lunar.

d)   O abismo? o arco da ponte no ar.

e)   A onda? uma mulher nadar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


sábado, 12 de janeiro de 2019

POEMA: MARTIM CERERÊ - JOGADOR DE FUTEBOL - CASSIANO RICARDO - COM GABARITO

POEMA: MARTIM CERERÊ – JOGADOR DE FUTEBOL           

        Cassiano Ricardo

O pequenino vagabundo joga bola
e sai correndo atrás da bola que salta e rola.
Já quebrou quase todas as vidraças,
Inclusive a vidraça azul daquela casa
onde o sol parecia um arco-íris em brasa.

Os postes estão hirtos de tanto medo.
(O pequenino vagabundo não é brinquedo...)
E, quando o pequenino vagabundo,
cheio de sol, passa correndo entre os garotos,
de blusa verde-amarela e sapatos rotos,
aparece de pronto um guarda policial,
o homem mais barrigudo deste mundo,
com os seus botões feitos de ouro convencional,
e zás! carrega-lhe a bola!
“Estes marotos
precisam de escola...”

O pequenino vagabundo guarda nos olhos,
durante a noite toda, a figura hedionda
do guarda metido na enorme farda
com aquele casaco comprido todo chovido
de botões amarelos.

E na sua inocência improvisa os mais lindos castelos:
e vê, pela vidraça,
a lua redonda que passa, imensa,
como uma bola jogada no céu.
“É aquele Deus, com certeza,
de que a vovó tanto fala.
Aquele Deus, amigo das crianças,
que tem uma bola branca cor de opala
e tem outra bola vermelha cor do sol:
que está jogando noite e dia futebol
e que chutou a lua agora mesmo
por trás do muro e, de manhã, por trás do morro,
chuta o sol...
               Cassiano Ricardo. Martim Cererê. 11. ed. São Paulo, Saraiva, 1962.

Entendendo o texto:
01 – O que o garoto faz quando joga bola?
      Quando joga bola, o garoto quebra quase todas as vidraças.

02 – Pela descrição do menino no poema, como ele se veste?
      O menino veste uma blusa verde-amarela e usa sapatos rotos.

03 – Quem aprece par acabar com a brincadeira do menino?
      Aparece um guarda policial.

04 – Pela descrição que há no texto, como o guarda é fisicamente?
      O guarda é o homem mais barrigudo do mundo.

05 – Qual a atitude do guarda que desagrada ao menino?
      O guarda carrega sua bola.

06 – Qual o comentário que o guarda faz dos meninos?
      O guarda comenta: “Estes marotos precisam de escola...”

07 – Como o guarda se veste?
      Ele veste uma enorme farda com um casaco comprido, cheio de botões amarelos.

08 – Como é caracterizado o guarda do texto (uma figura compreensiva, brava, carinhosa, etc.)?
      Como uma figura hedionda.

09 – O garoto compara a lua redonda a que objeto?
      A uma bola.

10 – O que o menino pensa de Deus?
      Pensa que ele é amigo das crianças.

11 – O que ele pensa que Deus tem?
      Ele pensa que Deus tem uma bola branca cor de opala e uma outra vermelha cor do sol.

12 – O que ele pensa que Deus faz?
      Ele pensa que Deus joga futebol noite e dia.

13 – Com quantas bolas o garoto acredita que Deus joga futebol? E quais são elas?
      Duas bolas: a lua e o sol.

14 – O menino pensa que Deus joga bola. Isso acontece mesmo? Explique.
      O menino pensa que ele joga, mas isso na verdade não acontece: não passa de ideias de um menino.

15 – Compare a atitude do guarda com a que o menino imagina como atitude de Deus.
      O guarda é apresentado como uma figura hedionda e toma a bola do menino. Deus é mostrado como amigo das crianças e jogador de futebol.