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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

FÁBULA: OS DOIS AMIGUINHOS - ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: Os dois amiguinhos 

        Uma vez uma garça adotou um filhote de tigre órfão e criou o bebê junto com seu próprio filho. Os dois viraram grandes amigos, e todo dia faziam a maior bagunça, sem jamais brigar. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDLwfXMFx9NDbfQKg3EYJXP0mB165Y1N3hcO4uLcR7Id1sR04SWjCuKf7m3c4wUYGDXta4TvogroXG0vIGEZrqp_NbAbHKqIJSsZ4rNNYDmW7a_g4SEIWUgfRfkNlw2ng_Lh9ELxSDFcNnpZPjTl2DvkimMfGCwVMrsGz2h693T82bp1hM-8c58Xo-_Bo/s1600/AMIGO.jpg


Na realidade, eram as crianças mais boazinhas do mundo. Um dia apareceu outra garça que era uma encrenqueira; essa garça tratou muito mal o bebê garça. O bebê garça pediu socorro, e o tigre veio correndo: num instante engoliu a encrenqueira. Só ficou um ossinho e um punhado de penas para contar a história. O tigre, que tinha sido criado num regime vegetariano, achou aquela comida diferente uma maravilha. Lambendo os bigodes, piscou o olho e disse:

        – Eu te adoro, minha pequena garça!

        E zás, lá se foi sua companheira de brincadeiras servir de sobremesa para o piquenique improvisado.

        Moral: Nada elimina o que a natureza determina.

Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard Higton. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994. p. 44.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 17.

Entendendo a fábula:

01 – Qual é o enredo principal da fábula "Os dois amiguinhos"?

      A fábula conta a história de uma garça que adota um filhote de tigre órfão, que se torna grande amigo do filho da garça. Apesar de serem inseparáveis, a natureza do tigre prevalece quando ele, instintivamente, come tanto uma garça encrenqueira quanto seu próprio amigo.

02 – Por que o tigre engoliu a garça encrenqueira?

      O tigre, criado de forma vegetariana, correu para socorrer seu amigo e, seguindo seus instintos, devorou a garça encrenqueira sem perceber que estava matando outro ser.

03 – O que acontece após o tigre comer a garça encrenqueira?

      O tigre, depois de provar carne pela primeira vez, se encanta com o sabor e, instintivamente, come também seu amigo garça, apesar de terem sido companheiros de brincadeiras por muito tempo.

04 – Qual é a moral da fábula?

      A moral da fábula é que "Nada elimina o que a natureza determina", ressaltando que, mesmo criado de maneira diferente, o tigre não pode fugir de seus instintos naturais de predador.

05 – O que a relação entre o tigre e a garça nos ensina sobre amizade e instintos?

      A fábula ensina que, apesar da amizade entre espécies diferentes, os instintos naturais podem prevalecer sobre os vínculos criados, mostrando os limites da adaptação e da convivência.

 

domingo, 9 de junho de 2024

FÁBULA: O LEÃO E O RATO - ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: O leão e o rato

             ESOPO

        Na floresta, havia um rato muito pequeno e também muito medroso que tinha medo de tudo. Se uma folha caísse no chão, já era motivo para que ele se escondesse entre os galhos da primeira árvore que encontrasse.

        Sabendo da fraqueza do rato, os outros animais se divertiam, seguindo-o para, então, assustá-lo. É claro que o rato não gostava nada daquilo, mas não conseguia fazê-los parar, por mais que insistisse.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGiPmMh8I9YBRAo3QUTHSfTQsV90MJZXW7uY8RfhmxR_GFS6tpqws9J5tHBVR5OZ74YVSRe17qv-vvRbuETObUJGkVXldEFmyVJSyijCQeFpWOmre_Ur1OAdyZuS-HdzyAp5lj9-mEJVwmCeVxcOlqzwkAnjsug_3LMm0DyQSlqLoi5ABNq_EX2BoKEVM/s320/LEAO.jpg


        Um dia, como em outras vezes, o rato percebeu que estava sendo seguido. Mais à frente, ele notou a presença do leão que dormia. Foi então que ele imaginou que, se talvez subisse nas costas do leão, os animais poderiam entender naquele ato uma demonstração de coragem. Desse modo, quem sabe, parariam de assustá-lo, achando que, enfim, ele se tornara corajoso.

        Com passos miúdos, o rato foi se aproximando do leão, subindo pela cauda até que conseguiu alcançar suas costas. Animado com a façanha, o rato seguiu até o topo da cabeça, acabando por se enroscar na juba do leão, que, nesse momento, acordou.

        O rato caiu de lá de cima, ficando de frente para o leão, que o encarava e rugia alto. Os animais, que acompanhavam atentos ao que estava acontecendo, trataram de se esconder em meio ao arvoredo.

        -- O que você pensa que está fazendo? – perguntou, furioso, o leão.

        -- Na-na-na-da. Eu só estava... – gaguejou o rato.

        -- Como ousa me acordar do meu sono? Vou comê-lo para que nunca mais venha a me perturbar!

        -- Por favor, não me faça mal. Quem sabe se o senhor me deixar ir embora eu possa, um dia, retribuir o seu gesto.

        -- Você retribuir algo para mim? – perguntou o leão que ria muito do que lhe dissera o rato. – Vá embora, figurinha insignificante, e não volte a perturbar o meu sono!

        Nesse momento, o rato tratou de correr, seguido na corrida pelos outros animais.

        Passado algum tempo, o leão perambulava pela floresta quando, de repente, caiu em uma armadilha feita de grossas cordas deixadas ali por uns caçadores. Ele se movimentava com força e rugia, mas não conseguia escapar. O rato, que estava por perto, ouviu seus rugidos e foi conferir o que estava acontecendo. Ao chegar próximo do leão preso, ele subiu ao topo da armadilha e começou a roer as cordas, que foram se rompendo. Desse modo, conseguiu libertar o leão que, espantado, agradeceu pelo feito do rato.

        -- Eu lhe disse que um dia poderia retribuir sua gentileza de me deixar ir embora – disse o rato ao leão.

        Contam que, hoje, leão e rato são bons amigos.

        Moral da história: uma atitude legal é retribuída com outra atitude legal.

ESOPS. O leão e o rato. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000378.pdf. Acesso em: 3 jun. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 02-04.

Entendendo a fábula:

01 – De acordo com a fábula, o que significa “arvoredo”?

      Conjunto de árvores de um determinado lugar.

02 – Quais são os personagens principais da fábula?

      Os personagens principais são o leão e o rato.

03 – Onde se passa a narrativa?

      A narrativa se passa na floresta.

04 – Qual é a principal característica do rato citada no texto?

      O fato de ele ser medroso.

05 – Das características abaixo, qual você escolheria para descrever o rato e a atitude que ele toma no final da fábula. Justifique suas escolhas.

          Medroso – corajoso – leal – digno – indiferente – solidário.

      Resposta pessoal do aluno.

06 – O rato subiu no leão para que os outros achassem que ele havia se tornado corajoso. Em sua opinião, as pessoas fazem coisas somente para demonstrar algo a outras pessoas? Explique a sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Releia o seguinte trecho do texto. Depois, faça o que se pede.

        “– Vá embora, figurinha insignificante, e não volte a perturbar o meu sono!”. Utilizando o dicionário, se necessário, qual o significado da palavra em destaque?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestões: muito pequeno, minúsculo, sem importância, sem valor, etc.

08 – Como você explica a moral da história em situações da vida real?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A mensagem de que uma ação positiva gera outra ação positiva, além da solidariedade e cooperação entre as pessoas envolvidas nesse movimento de troca.

     

 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

FÁBULA: O CORVO E O JARRO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Corvo e o jarro

             ESOPO

        Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcança-la com o bico, pois o jarro era muito alto.

        Depois de várias tentativas, precisou desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia em seu cérebro. Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros.

        Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a vida.

        Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.

ESOPO. O Corvo e o jarro. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. p. 99. Disponível em: <goo.gl/kdZaSW>.  Acesso em: 4 maio 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Ensino Fundamental anos finais – 7° ano – Caderno 4 – 1ª edição – 1ª impressão – ABDR – 2019 – São Paulo. p. 25-6.

Entendendo a fábula:

01 – O texto lido é uma narrativa? Justifique sua resposta.

      Sim, pois é narrado um fato, que ocorreu em determinado tempo e lugar, envolvendo um personagem.

02 – O texto lido pode ser considerado um apólogo? Justifique sua resposta.

      Não, embora o desfecho transmita um ensinamento, assim como o apólogo, o personagem principal da narrativa não é um objeto ou um ser inanimado que ganhou vida, mas sim um animal, o que faz o texto ser considerado uma fábula.

03 – O personagem retratado na fábula trata-se:

(X) Do corvo.

(  ) Do jarro.

(  ) Da água.

(  ) Da pedra.

04 – Podemos identificar características do comportamento humano quando o corvo teve:

(  ) Que desistir de tomar água.

(X) Uma ideia em seu cérebro.

(  ) Que jogar pedras no jarro.

(  ) Uma tremenda sede.

05 – Copie dois períodos do texto em que aparecem conjunções que expressam valor semântico de adição entre as orações.

      “Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro” e “Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede”.

 

 

APÓLOGO: AS ÁRVORES E O MACHADO - ESOPO - COM GABARITO

 Apólogo: As árvores e o machado

              ESOPO

        Havia uma vez um machado que não tinha cabo. As árvores então resolveram que uma delas lhe daria a madeira para fazer um cabo. Um lenhador, encontrando o machado de cabo novo, começou a derrubar a mata. Uma árvore disse a outra:

        -- Nós mesmas é que temos culpa do que está acontecendo. Se não tivéssemos dado um cabo ao machado, estaríamos agora livres dele.

ESOPO. As árvores e o machado. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos. p. 105. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf. Acesso em: 1° maio 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Ensino Fundamental anos finais – 7° ano – Caderno 4 – 1ª edição – 1ª impressão – ABDR – 2019 – São Paulo. p. 23-4.

Entendendo o apólogo:

01 – Esse texto pode ser considerado:

(  ) Uma fábula.

(  ) Uma parábola.

(X) Um apólogo.

02 – Justifique a resposta da questão anterior, apresentando elementos do texto relacionados aos do gênero que você apontou.

      A presença de personagens representados por seres inanimados (árvores) que ganham vida a fim de transmitir um ensinamento: precisamos avaliar as consequências de nossos atos para que eles sejam benéficos para os outros e para nós mesmos. A narrativa também ilustra um defeito e uma virtude humana: as árvores representam a virtude, pois ajudam o machado; o lenhador e o machado representam o defeito ao destruírem a mata.

03 – Observe a relação semântica entre aas orações coordenadas a seguir e una-as em um único período, empregando as conjunções coordenativas e ou mas.

a)   O lenhador precisava do machado. Ele não tinha cabo.

O lenhador precisava do machado, mas ele não tinha cabo.

b)   As árvores conversaram. Uma delas daria a madeira ao cabo do machado.

As árvores conversaram, e uma delas daria a madeira ao cabo do machado.

c)   As árvores ajudaram o machado. As árvores não pensaram nas consequências de seu ato.

As árvores ajudaram o machado, mas não pensaram nas consequências de seu ato.

d)   O lenhador derrubou a mata. O machado o ajudou.

O lenhador derrubou a mata, e o machado o ajudou.

e)   Devemos ajudar os outros. Não devemos nos prejudicar.

Devemos ajudar os outros, mas não devemos nos prejudicar.

 

 

terça-feira, 26 de julho de 2022

FÁBULA: O LOBO E O CARNEIRO - ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: O Lobo e o Carneiro

                ESOPO

   Um dia um lobo encontrou um carneirinho que se afastara do rebanho. O lobo precisava de uma boa razão para devorá-lo e ele disse:

        -- Você é o carneirinho que me insultou no ano passado!

        -- Não – disse o carneirinho. – No ano passado eu ainda não tinha nascido...

        -- Então você é o carneirinho que comeu a grama das minhas pastagens!

        -- Não – retrucou o carneirinho. – Sou tão pequeno que ainda não como grama.

        -- Então você é o carneirinho que bebeu no meu poço!

        -- Não – respondeu ainda o carneirinho. – Não preciso de água porque bebo o leite de minha mãe.

        O lobo saltou sobre o carneirinho, urrando:

        -- De qualquer modo, vou devorar você!

        Moral das História – “O tirano usa qualquer desculpa.".

           ESOPO. O lobo e o carneiro. In: FIGUEIREDO, Guilherme (Trad.). Fábulas de Esopo. São Paulo: Ediouro, 2005. p. 40.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 243-4.

Entendendo a fábula:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Pastagens: lugares no campo onde os animais se alimentam.

·        Urrando: berrando ou gritando muito forte.

02 – O que fez o lobo antes de devorar o carneiro?

      Apresentou motivos para justificar a ação dele.

03 – O carneiro reagiu à ação do lobo? O que ele fez?

      Sim, o carneiro reagiu, apresentando argumentos contrários às razões do lobo.

04 – As fábulas, normalmente, apresentam uma lição de moral a partir de uma pequena história. Pra você, qual seria outra moral dessa fábula?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Quem deseja fazer o mal usa qualquer desculpa.

05 – Releia o trecho a seguir:

        “Um dia um lobo encontrou um carneirinho que se afastara do rebanho. O lobo precisava de uma boa razão para devorá-lo e ele disse:

        -- Você é o carneirinho que me insultou no ano passado!”

a)   Em que tempo estão conjugados os verbos destacados? Copie a resposta correta no caderno.

Presente             --          Passado           --          Futuro.

b)   Quais palavras ou expressões no texto indicam:

I – O momento em que o lobo encontrou o carneirinho?

Um dia.

II – O momento em que o carneirinho o teria insultado?

No ano passado.

c)   Por quanto tempo o lobo precisou de uma razão para devorar o carneiro?

Durante todo o tempo da história.

d)   O que aconteceu antes: o encontro do lobo com o carneirinho ou o afastamento deste do rebanho?

O afastamento do carneirinho do rebanho.

e)   Considerando os verbos destacados no início desta questão, indique qual(is) deles transmite(m):

I – Uma ideia de ação pontual, que aconteceu num dado momento específico.

Encontrou e insultou.

II – Uma ideia de ação que se estende, se prolonga no tempo.

Precisava.

III – Uma ideia de ação ocorrida, mas anterior a outra que também aconteceu.

Afastara.

06 – Agora, releia outro trecho.

        “-- Então você é o carneirinho que bebeu no meu poço!

         -- Não – respondeu ainda o carneirinho. – Não preciso de água porque bebo o leite de minha mãe.”

·        Copie três verbos que foram usados nesse trecho para expressar acontecimentos permanentes ou ações que se repetem sempre.

É, preciso e bebo.

07 – Releia a última fala do lobo.

        “-- De qualquer modo, vou devorar você!”

·        De que outra forma ele poderia dizer “vou devorar”, usando apenas uma palavra?

Devorarei.

 

 

 

 

domingo, 17 de julho de 2022

FÁBULA: O HOMEM E O LEÃO - ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: O HOMEM E O LEÃO

            Esopo 

Viajavam juntos um homem e um leão. O homem disse:

        ─ Eu sou mais forte que você!

        O leão disse:

        ─ Eu sou mais forte que você!

        No meio da discussão, o homem viu uma estátua que representava um homem esganando um leão.

        ─ Olhe lá! – disse ele. – Veja como o homem é mais forte! Aquela estátua prova que eu estou com a razão!

        O leão retrucou:

        ─ Se a estátua tivesse sido feita por um leão, seria o leão quem estaria esganando o homem!

        Moral: O fim de uma história sempre depende de quem a conta.

ESOPO. O homem e o leão. In: FIGUEIREDO, Guilherme (Trad.). Fábulas de Esopo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 239-240.

Entendendo a fábula:

01 – Ao dizer “Eu sou mais forte que você!”, a intenção do homem era:

    Dar uma ordem.

·        Indicar dúvida, possibilidade ou hipótese de ser o mais forte.

·        Indicar que ele realmente era mais forte do que o leão.

02 – Ao dizer “Olha lá!”, a intenção do homem era:

     Indicar possibilidade, hipótese ou dúvida de que algo iria acontecer.

·        Dar uma ordem ou fazer um pedido.

·        Indicar que algo acontece, aconteceu ou acontecerá certamente.

03 – Ao dizer “Se a estátua tivesse sido feita por um leão [...]”, o leão expressa: 

   Uma ordem ou pedido.

·        Uma hipótese.

·        Uma certeza.

04 – O texto que você leu é uma fábula. A fábula tem origem na Antiguidade.

a)   Sobre qual assunto o homem e o leão conversavam?

Eles viam qual era o mais forte.

b)    Os dois personagens concordaram sobre o assunto que discutiam? Explique sua resposta.

Resposta pessoal do aluno.

05 – As fábulas expõem uma lição de moral de onde podemos tirar algum ensinamento. A MORAL da fábula afirma que “O fim de uma história sempre depende de quem a conta.”. Explique, com suas palavras, o que você entendeu desse ensinamento.

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Retire do texto dois termos que indicam que os fatos narrados são passados?

      Viajavam e tivesse.                                                                 

07 – Qual é o sentido da palavra RETRUCOU?

      Tem o sentido de revidou.

terça-feira, 8 de março de 2022

FÁBULA: O LEÃO E AS OUTRAS FERAS - FÁBULAS DE ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: O leão e as outras feras

               ESOPO

Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:

        -- Calma, amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor.

        Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.

Fábulas de Esopo. São Paulo, Companhia das Letras, 1994. p. 32.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 220-1.

Entendendo a fábula:

01 – Leia os pares de orações abaixo:

I – O leão se encarregou de repartir a presa

      Dividiu o veado em quatro partes iguais.

II – Os outros foram pegar seus pedaços,

      O leão falou:

III – O segundo também é meu,

       Sou o rei dos animais.

        Do modo como as orações estão organizadas, não há palavras relacionando-as. Volte ao texto e identifique a palavra qu liga as orações de cada um dos pares.

      E, quando, porque.

02 – Na ligação entre as orações, essas palavras estabelecem um sentido novo. Em qual par de orações, no texto, a palavra que liga uma oração à outra:

a)   Estabelece uma relação de adição?

No par I.

b)   Introduz a explicação para o que se afirmou na 1ª oração?

No par III.

c)   Inicia uma oração que indica circunstância de tempo?

No par II.

03 – Qual o sentido da palavra “presa” no trecho do texto: “... o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o ...”

I – Dente canino.

II – Animal que outro caça ou mata para alimentar-se.

III – Muitos animais se disputando o almoço.

04 – O leão usa o terceiro argumento para lhe exaltar diante dos outros animais.  Sabemos que o texto é uma fábula mais que tem característica humana. Você acredita que tem pessoas com esse tipo de comportamento? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Observe na primeira, segunda e terceira fala do leão e veja que ele empregou a palavra “porque” junto. Você sabe o motivo dela aparecer dessa forma? 

a)   Sim, porque foi usado em pergunta.

b)   Sim, porque foi usado para justificar algo.

c)   Sim, porque foi usado várias vezes no texto.

 

 

                       

terça-feira, 30 de julho de 2019

FÁBULA: O ASNO E O VELHO PASTOR - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O asno e o velho pastor
      
            Esopo

       Enquanto descansava, um velho pastor observava tranquilo seu asno pastando em um campo muito verde. De repente, ouviu ao longe os gritos de uma tropa de soldados inimigos que se aproximavam rapidamente.
      - Corra o mais rápido que puder, levando-me na garupa! implorou ao animal. – Senão nós dois seremos capturados.
      Então, com calma, o asno falou:
      - Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim outros dois cestos de carga, além dos dois que já carrego?
      - Não – respondeu o pastor.
      - Então! – retrucou o animal. – Contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?
MORAL: Ao mudar o governante, para o pobre, nada muda além do nome de seu novo senhor.
Esopo.
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.177/178.
Entendendo a fábula
1)   Quais são os personagens dessa fábula?
O asno e o velho pastor.

2)   Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
Sim, os acontecimentos surgiram quando o velho pastor descansava.

3)   A história narrada por ESOPO refere-se a um fato:
(   ) real
(    ) histórico
( x ) fictício

4)   As respostas e os argumentos que o asno apresentou ao velho pastor:
(   ) eram sem fundamentos.
(  x ) forma respostas com fundamentos, válidas e justas.
(  ) eram respostas que o velho pastor  não conseguia entender.

5)   Explique, com suas palavras, a moral da história.
     Resposta pessoal.

6)   Qual o desfecho (situação final) da fábula?
O asno disse ao velho pastor que não importaria a quem ele ia servir, pois o trabalho seria o mesmo.



terça-feira, 18 de junho de 2019

FÁBULA: LIÇÃO DE ESPERTEZA - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: Lição de esperteza                 

             ESOPO

        Um dia um pica-pau, depois de muito voar, sentiu sede.
Pousou em um telhado, olhou em volta, e não viu nem sombra de água. Cansado e sedento como estava, já se preparava para voar, quando viu uma garrafa cheia de água na varanda de uma casa próxima. Quando foi bebe - que decepção! A água só chegava até o gargalo e seu bico pequenino não chegava até ela.
        Pôs-se a dar bicadas na garrafa para fazer um buraquinho, mas em vão, pois, o vidro era mais duro do que o seu bico. Tentou, então, tombar a garrafa, entornar a água, mas a garrafa era muito pesada. Desistiu de tudo e encarapitou-se no corrimão da varanda para pensar um meio melhor. O pica-pau era teimoso, quando queria uma coisa queria mesmo...
        Começou a pensar, a pensar... De repente, bateu as asas de contente: tinha achado a solução para o problema. E pôs-se a executá-la. Apanhou com o bico uma pedrinha no chão e deixou-a cair dentro da garrafa; voltou a apanhar outra, logo apanhou a terceira e, assim, continuou deixando cair pedrinhas dentro da garrafa. A água foi subindo, subindo, até que chegou à boca. Então, o pica-pau pôde beber à vontade.
        Moral da história: "Paciência e raciocínio tudo vencem."

Entendendo a fábula:

01 – Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia? Explique.
      Sim, pelo início da fábula percebe-se que aconteceu em um dia.

02 – Retire da fábula acima alguns verbos de ação praticados pelo personagem.
      Pôs – começou – sentiu – olhou – voar – pousou – viu – preparava – bebe.

03 – Como o autor caracteriza o pica-pau?
      Teimoso, persistente, paciente, autoconfiante, otimista e sábio.

04 – Por que o pica-pau não conseguiu beber a água da garrafa?
      Porque seu bico pequenino não chegava até ela.

05 – Que tipo de tentativas ele fez para conseguir bebe água?
      Pôs-se a dar bicadas na garrafa, tentou tombar a garrafa, mas era muito pesada.

06 – Começou a pensar, a pensar... e achou que solução para ele beber a água?
      Apanhar pedrinhas com o bico e colocar dentro da garrafa, assim a água subia até a boca e ele podia beber água a vontade.

07 – Do seu ponto de vista, você seria capaz d lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.~

08 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.