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domingo, 19 de novembro de 2023

MÚSICA(ATIVIDADES): VIVO - LENINE - COM GABARITO

 MÚSICA(ATIVIDADES): VIVO

                                            Lenine

Precário, provisório, perecível
Falível, transitório, transitivo
Efêmero, fugaz e passageiro
Eis aqui um vivo, eis aqui um vivo

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhd5FSY-zEOV9klYoFngKZB0p8SgyPp7ILMPB8FFWCq6NZUbkb0O5NtDkHlCtwyDoOTXBUaFzW1OSROXzrTfWmMpKGV5acpEdXhMBZDFTp56_GVpRURppcCED7s0nxhMPUaOHAjSRVFhTf5Gud3IwPGlKkzPn_4U3WyzRfiCP1UUPf_BGN35NvqHHEVEE/s1600/Lenine).jpg


Impuro, imperfeito, impermanente
Incerto, incompleto, inconstante
Instável, variável, defectivo
Eis aqui um vivo, eis aqui

E apesar do tráfico, do tráfego equívoco
Do tóxico, do trânsito nocivo
Da droga, do indigesto digestivo
Do câncer vir do cerne do ser vivo

Da mente o mal do Ente coletivo
Do sangue o mal do soro positivo
E apesar dessas e outras
O vivo afirma firme afirmativo
O que mais vale à pena é estar vivo
É estar vivo

Não feito, não perfeito, não completo
Não satisfeito nunca, não contente
Não acabado, não definitivo
Eis aqui um vivo, eis-me aqui

Fonte: LyricFind

Compositores: Carlos Aparecido Renno / Lenine

Letra de Vivo © Sony/ATV Music Publishing LLC

Entendendo o texto

01. Como o eu lírico descreve a condição humana na música "Vivo"?

a) Perfeito e imutável.

b) Precária e efêmera.

c) Fixa e estável.

d) Definitiva e acabada.

02. Quais são algumas das características atribuídas ao ser vivo na música?

        a) Puro, perfeito, estável.

        b) Fugaz, transitório, imperfeito.

        c) Completo, definitivo, acabado.

        d) Fixo, estático, definitivo.

03. Que crítica social pode ser ferida na música em relação ao tráfico, tóxicos e câncer?

       a) Elogio às atividades urbanas.

       b) Denúncia de problemas urbanos e de saúde.

       c) Incentivo ao consumo de substâncias tóxicas.

       d) Desprezo pelos problemas ambientais.

04. O que o eu lírico afirma ser o mais importante, apesar das adversidades mencionadas na música?

      a) Uma perfeição.

      b) A imutabilidade.

      c) A vida.

      d) O estatuto social.

05. Como a estrutura dos versos contribui para o impacto da mensagem na música?

       a) Versos longos e complexos.

       b) Rimas perfeitas e regulares.

       c) Versos curtos e diretos.

       d) Falta de estrutura métrica.

06. Quais são algumas figuras de linguagem presentes na música que destacam a condição humana?

       a) Metáforas e comparações.

       b) Sinestesias e anacronias.

       c) Antíteses e eufemismos.

       d) Onomatopeias e pleonasmos.

07. Como a marca de oralidade está presente na música "Vivo"?

      a) Pela ausência de rimas.

      b) Pelo uso de linguagem formal.

      c) Pela utilização de gírias e expressões populares.

      d) Pela estrutura gramatical complexa.

08. Qual é o sentimento predominantemente expresso na música em relação à vida?

      a) Desprezo.

      b) Lamento.

      c) Celebração.

      d) Indiferença.

09. O que a música "Vivo" destaca como características essenciais do ser vivo?

      a) A perfeição e a estabilidade.

      b) A imperfeição e a efemeridade.

      c) A complacência e a conclusão.

     d) A inércia e a imutabilidade.

 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): RELAMPIANO - LENINE E PAULINHO MOSKA - COM GABARITO

 Música(Atividades): Relampiano


                                            (Lenine e Paulinho Moska)

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém
Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal pra alguém
E tá vendendo drops
No sinal

Todo dia é dia
Toda hora é hora
Neném não demora
Pra se levantar

Mãe lavando roupa
Pai já foi embora
E o caçula chora
Pra se acostumar
Com a vida lá de fora
Do barraco

Hai que endurecer
Um coração tão fraco
Pra vencer o medo
Do trovão
Sua vida aponta
A contramão

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal pra alguém
Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal pra alguém
E tá vendendo drops
No sinal

Tudo é tão normal
Todo tal e qual
Neném não tem hora
Pra ir se deitar

Mãe passando roupa
Do pai de agora
De um outro caçula
Que ainda vai chegar

É mais uma boca
Dentro do barraco
Mais um quilo de farinha
Do mesmo saco
Para alimentar
Um novo João Ninguém
A cidade cresce junto
Com neném

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal pra alguém
Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal prá alguém

Tá relampiano
Cadê neném?
Tá vendendo drops
No sinal pra alguém
E tá vendendo drops
No sinal

 

ENTENDENDO A CANÇÃO

 

1)   De que trata a canção?

Fala sobre a trágica realidade das crianças que, em vez de terem uma infância saudável, vagam pelas ruas em busca de sobrevivência.

 

2)   Nestes versos abaixo, o que o eu lírico fala sobre esta criança?

“Com a vida lá de fora do barraco,

          Hai que endurecer um coração tão fraco,

          Para vencer o medo do trovão,

     Sua vida aponta a contramão”.

 

 Que a situação vivida por esta criança sensível e emotiva, mas que por conta de assumir responsabilidades deve se endurecer o coração, dando espaço pra razão, para vencer as adversidades e perigos dessa vida.

 

3)NÃO é correto afirmar que o texto
    a) apresenta estrangeirismos.
    b) utiliza, denotativamente, a palavra "contramão".
    c) tem, no título, um exemplo do registro coloquial da língua.
    d) faz uma denúncia social sobre a situação dos meninos de rua.

4) Sobre o gênero literário desse texto, é correto afirmar que há
    a) traços do épico, como personagens e narrador.
    b) elementos do lírico, como rimas e figuras de linguagem.
    c) mistura entre o épico e o lírico, com a valorização de ambos.
    d) características do drama, com apontamentos para a  representação.

 

      5) Que crítica a sociedade é abordada nessa canção?

                Que a sociedade já está acostumada todos os dias passarem por neném, sem sequer se dar conta de que o neném na verdade é uma criança, que foi esquecida pelas políticas públicas e que foi e é anulada socialmente sem saber o porquê de tanta maldade. Assim o neném é explorado de todas as formas possíveis, pela sociedade, por seus pais e pelo sistema.    

 

        6) Que sentido o eu lírico dá ao fato de chamar várias vezes a criança de “neném”?

           É chamado de “neném”, pois é uma representação da criança de periferia, que por muitas vezes não tem essa opção de ter medo dentro dele, faça chuva ou faça sol, ela precisa ir trabalhar do jeito que der para arrecadar dinheiro para os pais, que por muitas vezes estão em situação de extrema pobreza.

 

     7) No refrão da canção, Lenine leva em consideração a palavra drops, uma palavra da língua inglesa. Que significado tem no contexto dessa canção?

       Tem o significado de gota, porém, este drops que Lenine coloca são as balas vendidas em semáforos, onde há perigo com a circulação de trânsito.

 

    8) Na 4ª estrofe Lenine faz uma referência ao mítico Che Guevara, que diz a frase “hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”, que analogia faz com a canção?

        O endurecer desta estrofe serve para a criança se acostumar com o que chamamos de “mundão”, sendo isso o mundo fora de sua casa, de seu lar.

 

 

 

 

domingo, 26 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): PACIÊNCIA - LENINE - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Paciência

                                                     Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para.

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara.

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência.

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não

A vida é tão rara.
                                    Composição: Dudu Falcão / Lenine.

Entendendo a canção:

01 – Você se considera uma pessoa paciente? Justifique.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Qual é a sua relação com o passar do tempo? Você acha que o tempo de que dispõe é suficiente?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Quantas coisas você já deixou de fazer por falta de tempo? Dê exemplos. De qual você mais se arrepende?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – O que você entende dos seguintes fragmentos:

a)   “Enquanto o tempo acelere e pede pressa. Eu me recuso, faço hora vou na valsa. A vida é tão rara”.

Resposta pessoal do aluno.

b)   “O mundo vai girando cada vez mais veloz. A gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência. Será que é tempo que lhe falta pra perceber? [...]”

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Não, pois mesmo o mundo diante de uma pandemia, que nos obrigou a parar, “quando tudo pede um pouco mais de calma, a vida não para”.

05 – De que trata a canção?

      Fala sobre a questão do tempo no mundo atual e a maneira como ela nos afeta.

06 – Na primeira estrofe o eu lírico questiona o ritmo acelerado que vivemos. Copie os versos.

      “Até quando o corpo pede / Um pouco mais de alma / A vida não para”.

07 – Nos versos: “Enquanto todo mundo

                             Espera a cura do mal

                             E a loucura finge

                             Que isso tudo é normal

                             Eu finjo ter paciência.”

O que o eu lírico quis dizer?

      Que estamos tão acostumados com a nossa rotina que acabamos achando normal todas as coisas. Queremos somente a resolução de nossos problemas. A consequência disso não importa. Ele diz não ter, mas fingi ter paciência.

08 – Na segunda estrofe, o eu lírico recusa-se a ter pressa. A justificativa está expressa no item:

a)   A vida é rara e merece ser vivida plenamente em cada segundo.

b)   A valsa é um estilo de música que não exige pressa dos bailarinos.

c)   O eu lírico não gosta de seguir padrões a ser igual a todo mundo.

d)   O eu lírico relaciona a loucura a ideia de ter pressa.

09 – Segundo a canção, é correto afirmar:

a)   O eu lírico crê que as pessoas estão necessitando de alma porque vivem com paciência.

b)   O eu lírico não compreende a pressa das pessoas, por isso age de outro modo.

c)   As pessoas prendem-se ao fato de a vida não parar para ter pressa de viver.

d)   A recusa à pressa foi uma necessidade do eu lírico, não uma opção.

10 – Nos versos 17 e 18, há duas indagações feitas pelo eu lírico – uma em que ele se exclui e a outra em que se inclui. Sobre elas, é correto afirmar:

a)   Sua inclusão na segunda pergunta indica o quanto ele também se sente perdendo tempo.

b)   Sua exclusão na primeira pergunta indica que ele se coloca como um entendimento superior em relação às pessoas.

c)   Sua exclusão na segunda pergunta indica que ele também se percebe na velocidade do tempo.

11 – Dizer que o corpo pede “um pouco mais de alma”, é o mesmo que dizer que:

a)   Por vezes necessitamos sair do automatismo da vida cotidiana.

b)   Sentimos necessidade de rezar.

c)   Sentimos necessidade de sermos bons.

d)   O eu lírico associa alma à paciência.

12 – “Eu sei / A vida não para” (v. 22-23). Na canção, saber que “A vida não para”, significa:

a)   Aceitar a existência de um modo de vida mecânica, ainda que não concorde com ele.

b)   Conformar-se, até certo ponto, com o modo corrido de viver a vida.

c)   Ironizar a falta de vontade de uma mudança radical no modo de vida.

d)   Compreender o quanto é difícil olhar mais para si diante do turbilhão da vida diária.

13 – A oposição que baseia a canção é:

a)   Velocidade X loucura.

b)   Pressa X paciência.

c)   Mundo X tempo.

d)   Paciência X calma.

14 – A expressão “Vou na valsa” (v. 09) no contexto da canção significa:

a)   Distanciar-se das pressões da correria da vida.

b)   Seguir sempre o mesmo compasso em seus atos, sem deter-se ou apressar-se.

c)   Brincar com necessidade de tempo para tudo.

d)   Negar-se a um posicionamento sobre a questão.