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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

MÚSICA(ATIVIDADES): A PORTA DA ALEGRIA - OSWALDO MONTENEGRO - COM GABARITO

 Música(Atividades0: A Porta da Alegria

                                                            Oswaldo Montenegro

Cada vez que eu subo ao palco pra cantar

Eu me lembro de você

Será que ainda quero falar?

Ainda há coisas pra contar ou pra dizer?

O vento corta a pele, mas

O coração por dentro resistiu

O sol lá fora é novo, mas você não viu

 

Cada vez que alguém me olha com atenção

Dá vontade de gritar

Que o tempo tá na contramão

E é preciso de algum jeito se apressar

A vida exige sonhos, e o amor, é só um jeito de sonhar

E não há mais segredo se a gente falar.

 

Mas eu sei que fiz as coisas do meu jeito

Não há o que consertar

Cada um tem sua história

Só quem viveu, é que pode contar

E o passado é diferente na memória

E o certo é o que virá

Abre a porta da alegria e deixa entrar!

Abre a porta da alegria e deixa entrar

 

Hoje eu sei só quem tirou a fantasia

Aproveita o carnaval

Apaga o que havia

E comemora o que há de novo no quintal

O amor troca de rosto

Mas mudar não quer dizer que é o final

Se lembra: Toda a nostalgia pode ser fatal

E descansa que a vida dá um jeito

Que for para ajeitar

E o que não foi possível, é possível que ainda esteja lá

 

De repente, em qualquer rua sem aviso

A gente vai se achar

Abre a porta da alegria e deixa entrar

Abre a porta da alegria e deixa entrar

E hoje eu sei que fiz as coisas do meu jeito

Não há o que consertar

Abre a porta da alegria e deixa entrar

Abre a porta da alegria e deixa entrar

           Composição: Oswaldo Montenegro / Arlindo Da Paixão

Entendendo a canção:

01 – De que se trata a canção?

      Fala da esperança de dias melhores, alegres.

02 – O eu lírico diz que quando sobe ao palco lembra de sua amada e faz que questionamento?

      Se ainda que falar, se ainda há coisas pra contar ou pra dizer.

03 – Que mensagem traz o verso: “O sol lá fora é novo, mas você não viu”?

      Que o sol continua brilhando, mas sua amada não percebeu.

04 – Na segunda estrofe o eu lírico fala que se deve correr menos e viver mais; que esse é o segredo válido para todos os tempos. Copie os versos que retratam esse fato.

      “E é preciso de algum jeito se apressar / A vida exige sonhos, e o amor, é só um jeito de sonhar / E não há mais segredo se a gente falar”.

05 – Após analisar a letra da canção, responda: a temática é positiva ou negativa? Em seguida, explique por quê?

      A temática é positiva, pois o eu lírico nos convida a abrir a porta da alegria e deixa-la entrar.

 

sexta-feira, 22 de maio de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): A LISTA - OSWALDO MONTENEGRO/LUIZA POSSI - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): A Lista
                                              Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

                                      Composição: Oswaldo Montenegro.

Entendendo a canção:

01 – Qual o assunto da canção?
      Trata-se da amizade como indispensável para o bom funcionamento da memória e integridade do próprio eu.

02 – Seus amigos tem “defeitos” que te incomodam ou você consegue conviver respeitando as diferenças?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Na letra da canção, nos versos 15 e 16 o eu lírico refere-se a “quantos segredos que você guardava / hoje são bobos ninguém quer saber”. E você, com o passar do tempo modificou sua maneira de pensar em relação a alguns assuntos?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – Nos versos 19 e 20 diz “quantos defeitos sanados com o tempo / eram o melhor que havia em você”? Como você explica tal passagem na canção?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Qual seu entendimento a respeito da expressão dos versos 9 e 10 “Onde você ainda se reconhece / na foto passada ou no espelho de agora / hoje é do jeito que achou que seria”?
      Resposta pessoal do aluno.

06 – No final da canção o autor fala sobre canções que assoviamos para sobreviver. Qual o significado de viver e de sobreviver, levando em conta o contexto da letra?
      Segundo o contexto da canção viver é aproveitar a vida, os bons momentos, a família, o tempo livre, ou seja, aproveitar os prazeres da vida, sejam eles pequenos ou grandes.
      Sobreviver é apenas se manter vivo biologicamente, sem vibrar, é viver sob uma condição negativa. 

sábado, 8 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): SEM MANDAMENTOS - OSWALDO MONTENEGRO - COM GABARITO

Música(Atividades): Sem Mandamentos
                     Oswaldo Montenegro

Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação

                                              Composição: Oswaldo Montenegro

Entendendo a canção:

01 – De que assunto fala esta canção?
      Revela uma alegoria, de como o ser humano não consegue ficar sozinho.

02 – Quem são os personagens da canção?
      O eu lírico, rua, gente, bola, sol, janelas, boêmios, estrelas, casa, lampião, poetas, buzinas.

03 – Nos versos: “Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos / De rostos serenos de palavras soltas”. Que figura de linguagem encontramos nestes versos?
      Prosopopeia ou Personificação, que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais, sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.

04 – Pela letra da canção dá para saber se o eu lírico é feminino ou masculino?
      Não é possível identificar.

05 – A história desta canção é real ou existe apenas no imaginário do eu lírico?
      Ela só existe na imaginação do eu lírico, um sonhador.

06 – Numa abordagem literária sobre os conceitos que envolvem a canção e sua origem aponta para uma reflexão sobre o quê?
      A lírica amorosa é urdida de linguagem e história, sendo mérito dela o de representação estética de uma realidade, marcada por encontros e desencontros, de natureza amorosa e existencial, por meio do objeto poético textual.

07 – A que o texto poético da canção faz referências. Exemplifique.
      Faz referências à tradição dos menestréis, o espaço no qual o eu lírico projeta seu desejo de felicidade é a rua, morada dos menestréis. A presença do vocábulo “rua” nos versos abaixo confirma essa análise: “Hoje quero a rua cheia de sorrisos francos / Eu quero a rua toda parecendo louca / Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua”.
     


terça-feira, 28 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): METADE - OSWALDO MONTENEGRO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Metade

              Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Pois metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade

Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade, não sei

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
A outra metade é canção
E que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor
E a outra metade também

                     Composição: Oswaldo Montenegro

Entendendo a canção:

01 – Esta canção não fala somente dos sentimentos, amor como um todo, mas três reflexões acerca dos desafios internos que convivemos todos os dias. Cite-os.
      Os desafios são aprender a ouvir, a falar e ver na medida certa para conviver bem com a pessoa amada.

02 – A letra da canção traz a voz do eu do texto anunciando desejos. Cite um verso que confirma essa afirmativa.
      “Que a força do medo que tenho / Não impeça de ver o que anseio”.

03 – A estrutura do texto é marcada pela contraposição de “metades”, como em: “...porque metade de mim é o que eu grito /mas a outra metade é silêncio.”
a)   Que palavra ajuda a construir essa relação de contraposição?
A conjunção adversativa “mas”.

b)   Nestes versos, sublinhe as palavras ou expressões que também marcam essa contraposição: “...seja linda ainda que tristeza / que a mulher que amo seja pra sempre amada / mesmo que distante...”

04 – Que características pode-se perceber no eu do texto?
      Se mostra inseguro, pois diz ter duas metades: o “sim” e o “não” sempre se duelando entre eles. O “sim” refere à essência do ser, nas reais vontades, aos reais desafios e atitudes; o “não” se refere a tudo aquilo que não faz parte da verdade do ser. Nos momentos da vida, Devemos escolher a metade que agirá em nós.

05 – A que se refere o termo destacado em: “[...] é preciso simplicidade pra fazê-la florescer [...]”
      Para percebermos a beleza da arte é preciso simplicidade, para vê-la florescer.

06 – Explique os versos finais, “Pois metade de mim é amor / E a outra metade também”.
      O eu poético se mostra um ser inundado de sentimento.

07 – Apesar da contraposição constante, o que salva o eu do texto?
      O eu poético evidencia a importância de superar os medos sejam eles de quaisquer natureza. É preciso insistir naquilo que se tem fé e não deixar que os obstáculos da vida diminua a importância daquilo que se acredita.