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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

POEMA: PAPEL EM BRANCO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poema: Papel em branco

             Roseana Murray

No papel em branco
cabe o mundo:
Todas as palavras
que já foram ditas,
que já foram escritas,
e que ainda se dirá;

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaaZ0uboy0BkC8R-ztJ1z-HzWxcTU-WN9-lzLMUT2uEu7Xfi5wXd2DzbXjrfJIq3rsFJee2_jotuKd2X2XjolOHjp3FMmNYKr1BdKdGJfs8fdLeJYUOemtKb0YZSE-wDuWgMIXFmqrER8YBU5JnIwgeGmzb46x1JxxthmZpZ6G16wxJ2yEY-d0yk8IY7g/s320/PAPEL.png

Cabe o passado,
o presente e o futuro,
cabe o que já existe
e o que nunca existirá...

Todas as cores dentro do branco. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. p. 9.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 251.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema principal do poema?

      O tema principal do poema é o potencial ilimitado do papel em branco, que pode conter todas as palavras e ideias possíveis, incluindo o passado, o presente e o futuro.

02 – O que o papel em branco simboliza no poema?

      O papel em branco simboliza o infinito das possibilidades, onde tudo pode ser criado ou imaginado. Representa tanto o que já foi dito e escrito quanto o que ainda está por vir.

03 – Que relação o poema faz entre o papel em branco e o tempo?

      O poema estabelece uma relação entre o papel em branco e o tempo ao mencionar que nele cabem o passado, o presente e o futuro, ressaltando a ideia de que o papel pode registrar eventos de todas as épocas.

04 – Como o poema aborda o conceito de criação?

      O poema trata a criação como algo sem limites, onde o papel em branco permite a existência de tudo o que já foi criado e de tudo o que pode ser imaginado, incluindo o que nunca existirá.

05 – Qual é o tom do poema?

      O tom do poema é reflexivo e contemplativo, convidando o leitor a pensar sobre a vastidão das possibilidades que o papel em branco oferece, tanto em termos de palavras quanto de ideias e tempo.

 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

POEMA: RECEITA DE ESPANTAR A TRISTEZA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: Receita de espantar a tristeza

             Roseana Murray

faça uma careta
e mande a tristeza
pra longe pro outro lado
do mar ou da lua

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja3c6A7AG19OI7Z-CL46rl1s4hb1Odhc7QYdqZYRiJqG0lpgqukp6sX2js7N9HsTFstQEc3YZfFgkfazeF2eoFXh94rFSWv5yDgcj3XS8KQLKZU3wMpiA_H946YMcNXBxdPVNaTgAsLI60BrrAcB6KYkuRAkUO0xNU5rYygbPPZCTQ7LA_XGt7RrwRwro/s320/TRISTEZA.jpg


vá para o meio da rua
e plante bananeira
faça alguma besteira

depois estique os braços
apanhe a primeira estrela
e procure o melhor amigo
para um longo e apertado abraço.

Roseana Murray. Receita de espantar a tristeza. In: Roseana Murray.  Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1999. p. 42.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 121.

Entendendo o poema:

01 – Qual é a primeira ação sugerida no poema para espantar a tristeza?

      A primeira ação sugerida no poema é fazer uma careta.

02 – Para onde o poema sugere mandar a tristeza?

      O poema sugere mandar a tristeza para longe, para o outro lado do mar ou da lua.

03 – Que atividade o poema recomenda fazer na rua?

      O poema recomenda ir para o meio da rua e plantar bananeira.

04 – O que o poema sugere fazer após plantar bananeira?

      Após plantar bananeira, o poema sugere esticar os braços e apanhar a primeira estrela.

05 – Qual é a última recomendação do poema para espantar a tristeza?

      A última recomendação do poema é procurar o melhor amigo para um longo e apertado abraço.

 

 

 

quarta-feira, 8 de maio de 2024

POEMA: RECEITA DE ESPANTAR A TRISTEZA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

  Poema: Receita de espantar a tristeza

                Roseana Murray

Faça uma careta

E mande a tristeza

Para longe, pro outro lado

Do mar ou da lua.

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg9qYyjrJM06GwZEJo-ChcRCpOK0YvNV5h6b5zauaIT3fQDw7g2HgidJrj6RE0NEQcL_y7Z_Qfxu2_UtOOmSCeAYxT-xoBQSy5gq0Wu6dykDGbnb6-WI5SMp3jLR9Qx6PKIGISQ5Al17W7VcNmMMYiYC6i7wqI67byE0aEz-ET2y-qt1sPsrxxocMnLjU/s320/careta.png

Vá para o meio da rua

E plante bananeira

Faça alguma besteira.

 

Depois estique os braços

Apanhe a primeira estrela

E procure o melhor amigo

Para um longo e apertado abraço.


           
Roseana Murray. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.

Entendendo o texto
 01. Os versos do poema que expressam o significado da expressão “espantar a tristeza”, presente no título do texto, é:

        a - ”Vá para o meio da rua

             E plante bananeira”.

        b - “Depois estique os braços

             Apanhe a primeira estrela”.

        c - “E mande a tristeza

            Pra longe, pro outro lado”.

        d - ”E procure o melhor amigo

            Para um longo e apertado abraço”.

  02. O que o poema sugere que você faça para espantar a tristeza?

       a) Ficar sozinho em casa.

       b) Fazer uma careta e mandar a tristeza para longe.

       c) Ir para a cama e dormir.

       d) Ficar quieto e esperar a tristeza passar.

   03. Onde o poema sugere que a tristeza seja mandada?

        a) Para o mar ou para a lua.

        b) Para o jardim.

        c) Para a cidade.

        d) Para o coração.

      04. O que você deve fazer após mandar a tristeza embora?  

        a) Chorar ainda mais.

        b) Ficar quieto e esperar.

        c) Ir para a rua e plantar bananeira.

        d) Ir para a cama e dormir.

    05. Que ação é sugerida após plantar bananeira?

          a) Ficar parado.

          b) Fazer alguma besteira.

          c) Telefonar para um amigo.

          d) Ler um livro.

   06. Qual é o último passo da "receita" para espantar a tristeza?

         a) Procurar um desconhecido.

         b) Pegar uma estrela e abraçá-la.

         c) Ficar em casa sozinho.

         d) Procurar o melhor amigo para um abraço.

 

 

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

POESIA: RECEITA DE INVENTAR PRESENTES - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poesia: Receita de inventar presentes

             Roseana Murray

Colher braçadas de flores

Bambus folhas e ventos

E as cores do arco-íris

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPUnXB83Lm4d87MfAGMV3R2-xL3HbLg26K8_wpsfnB88CrJoTz6UK-Py2r8Vmn4DIsD38nyuwS-KCGjo-9GewR41anO5Gbn9AB5l6EogdaYrgEeWKofLBxfUpAwLilCd23xt4KhzhPAI7PapHmyO34nV5G5d1b9122TDs3lmfH9wB9mp24YUCel3vjfLM/s320/FLORES.jpg


Quando pousam no horizonte

Juntar tudo por um instante

Num caldeirão de magia

E então inventar um pássaro louco

Um novo passo de dança

Uma caixa de poesia.

Roseana Murray e Elvira Vigna. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.

Fonte: Coleção Desafio Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP244.

Entendendo a poesia:

01 – Que elementos da poesia sugerem que se trata de uma receita?

      O título, os verbos no infinitivo e a própria intenção do texto: ele pretende ensinar um modo de inventar presentes.

02 – O que o poema tem de diferente de uma receita culinária?

      Os ingredientes e o produto final, além da estrutura do texto.

·        Quais seriam os ingredientes e o modo de fazer da receita.

Ingredientes: braçadas de flores, bambus, folhas, ventos e as cores do arco-íris.

O modo de fazer seria: colher ingredientes, juntar tudo por um instante num caldeirão de magia e inventar coisas diferentes.

03 – Circule no texto os presentes que podem resultar da receita.

      “Um pássaro louco / um novo passo de dança / uma caixa de poesia”.

04 – Afinal, esse texto é uma poesia ou uma receita? Explique.

      O texto subverte um gênero (a receita), utilizando elementos da estrutura desse gênero para compor uma poesia.

 

 

quarta-feira, 2 de março de 2022

POEMA: AMOR À PRIMEIRA VISTA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poema: Amor à Primeira Vista

             Roseana Murray


Amor à primeira vista

É alma trocando de corpo

feito pássaro de ninho

é sede repentina

sede da água do outro.

Fruta no ponto. São Paulo: FTD, 1991. p. 13.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 123-4.

Entendendo o poema:

01 – Nos textos conceituais, é comum o autor utilizar uma linguagem objetiva e científica. O poema é uma tentativa de conceituar o amor. Sua linguagem é objetiva e científica, ou é figurada, conotativa?

      É figurada, conotativa.

02 – Em seus textos, os poetas geralmente utilizam imagens, isto é, ao se referirem às coisas, não falam diretamente, mas sugerem-nas por meio de associações e comparações.

a)   Nos versos “Amor à primeira vista / é alma trocando de corpo”, explique o sentido dessa imagem.

É o desejo de ser o outro, de fundir-se ao outro num único ser.

b)   O verso “feito pássaro de ninho” estabelece uma comparação. Que elementos são comparados?

A comparação é estabelecida entre alma trocando de corpo e pássaro de ninho; a comparação sugere nascimento. Delicadeza, graça, movimento, liberdade, etc.

03 – Nos versos finais, o poeta utiliza outra imagem para conceituar o amor:

      Amor à primeira vista é sede repentinasede da água do outro.

a)   Explique o sentido da imagem sede repentina.

É uma necessidade urgente, que precisa ser satisfeita.

b)   O que significa água do outro no contexto?

Esse tipo de sede só pode ser satisfeito com a “água” (correspondência, amor, carinhos) que o outro pode oferecer.

04 – A linguagem poética consegue dizer com suas imagens aquilo que às vezes é indizível na linguagem comum. Faça uma experiência: tente reescrever o poema numa linguagem comum, denotativa. Depois, compare o resultado com o texto original e veja se o sentido se manteve.

      Resposta pessoal do aluno.

 

sábado, 26 de fevereiro de 2022

POEMA: MÁQUINA DO TEMPO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

Poema: Máquina do tempo

             Roseana Murray

Como pequena aranha

faço a máquina do tempo

com alguns fios de teia.

Passo por dentro

de suas linhas

e saio lá no futuro,

do lado de lá do vento:

desinventaram a guerra,

ninguém sabe mais matar.

Todos dividem com todos

o pão e a vida.

A alegria corre como um rio.

(Pera, uva ou maçã?. São Paulo: Scipione, 2005. p. 48.

                                    Fonte: Gramática Reflexiva 8° ano – Atual Editora – William & Thereza – 3ª edição São Paulo 2012. p. 33-4.

Entendendo o poema:

01 – O eu lírico do poema imagina um tempo diferente.

a)   Interprete: Com que o eu lírico constrói a teia desse tempo futuro?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ele constrói com “alguns fios de teia”, que podem ser a metáfora da palavra, da criação literária, capaz de criar mundos imaginários perfeitos.

b)   Em que esse mundo será diferente do mundo em que vivemos?

Nesse mundo não haverá guerra, nem morte, nem fome. Haverá só alegria.

02 – Discuta com o professor e com os colegas: O sujeito das formas verbais desinventaram e dividem é indeterminado ou desinencial? Por quê?

      O sujeito é desinventaram é indeterminado, pois não há referência anterior a algum termo que possa ser o sujeito; já o sujeito de dividem é todos.

03 – Indetermine o sujeito das orações, empregando os verbos na 3ª pessoa do plural. Veja o exemplo:

Faço a máquina do tempo.

Fizeram a máquina do tempo.

a)   Ele elogiou você. Elogiaram.

b)   O menino derrubou o vaso. Derrubaram.

c)   Atirei coisas velhas no lixo. Atiraram.

d)   Ana falou mentiras sobre você. Falaram.

e)   O aluno devolveu a tarefa de Paulo. Devolveram.

04 – Indetermine o sujeito das orações, empregando os verbos na 3ª pessoa do singular + o pronome se. Veja o exemplo:

Eu preciso de uma secretária com experiência.

Precisa-se de uma secretária com experiência.

a)   As crianças comem bem nas férias.

Come-se bem nas férias.

b)   Os alunos lutaram por boas notas.

Lutou-se por boas notas.

c)   Os oradores falaram com desenvoltura.

Falou-se com desenvoltura.

d)   O Brasil necessita de bons técnicos.

Necessita-se de bons técnicos.

e)   Os torcedores assistem a bons jogos aos domingos.

Assiste-se a bons jogos aos domingos.

 

 


quarta-feira, 10 de novembro de 2021

POEMA: ALMA ANTIGA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poema: Alma antiga

           Roseana Murray

Menina apaixonada oferece

um coração cheio de vento

onde quem quiser pode soprar

três sementes de sonho.

O coração da menina

ilumina as noites escuras

como se fosse um farol.

É um coração como todos os outros:

às vezes diz sim

às vezes diz não

às vezes diz sim

às vezes diz não

e tem sempre uma enorme

fome de sol.   

Roseana Murray. Classificados poéticos. Belo Horizonte: Miguilim, 1995. p. 18.

        Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 132.

Entendendo o poema:

01 – Escolha três palavras-chave dos versos, ou seja, que indiquem as ideias centrais desse trecho do poema.

      Apaixonada, coração, sonho.

02 – Empregue essas palavras-chave para escrever uma frase que explique os versos.

      Uma menina apaixonada quer que encham seu coração de sonho.

03 – Preste atenção na relação entre os sons e as letras das palavras.

·        Que som consonantal comum existe em apaixonada e cheio?

O som /chê/.

·        Qual é a diferença entre a forma escrita das duas palavras para o mesmo som?

Em apaixonada, a letra que representa o som é x e, em cheio, ch.

·        Que palavras do poema contêm o mesmo som representado pela letra c em oferece?

Coração; soprar; sementes; sonho.

04 – A que conclusão sobre a grafia dos sons da fala você pode chegar, considerando as resposta da questão 03.

      Um mesmo som pode ser representado por letras diferentes.

05 – Cite palavras da mesma família de:

·        Apaixonada: paixão, apaixonado, apaixonar.

·        Cheio: enchente, encher.

06 – Nas palavras da mesma família, o que se pode observar em relação à grafia?

      Palavras da mesma família mantêm semelhança na ortografia. Assim, se cheio escreve-se com ch, palavras como encher e enchente também serão escritas com ch. Se paixão é com x, então apaixonada, apaixonado e outras palavras da mesma família também são grafadas com x.

 

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

CARTA: CLARA (FRAGMENTO) - SUZANA VARGAS - LIVRO PORTA A PORTA - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Carta: Clara (fragmento)

      Rio, mês de março

        Clara, amiga...

     Não é milagre. Decidi escrever pra você só por um motivo: é que hoje não fui à aula, teve greve de ônibus e fiquei por aqui mesmo, olhando para as paredes e ouvindo as reclamações da minha mãe por causa da bagunça que eu faço sempre que estou em casa. Tenho um monte de coisas pra fazer e nenhuma vontade de nada. Tudo o que eu havia planejado foi por água abaixo: encontrar o Dani depois da aula, capoeira, ginástica, etc. etc. etc.

        [...]

        E você? Finalmente pergunto por você! Como vai aí no mato?

        Francamente! Não sei como você aguenta. Já ficou com aquele garoto da última carta? Tem algum gatinho na tua turma? Pô! Escreve pra mim! Olha, eu amo receber cartas e ninguém me escreve...

       Suzana Vargas, publicada no livro Porta a porta, de Roseana Murray e Suzana Vargas. São Paulo: Saraiva. p. 47.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 21.

Entendendo a carta:

01 – A carta é escrita em que registro: formal ou informal? Justifique sua resposta considerando a situação de comunicação.

      A carta é escrita em registro informal porque é uma correspondência entre duas amigas; a menina escreve de maneira solta, sem formalidade, como se estivesse conversando com a amiga.

02 – O que significa a expressão “foi por água abaixo”?

      Deu errado; não se realizou.

03 – Por que os planos da menina foram por água abaixo?

      Porque ela não pôde ir à aula, por causa da greve de ônibus.

04 – Pronuncie em voz alta as palavras: água, aguenta e ninguém. Em qual delas ocorre um dígrafo, isto é, duas letras representam um só fonema? Destaque o dígrafo.

      Ninguém.

05 – Repare: água, guarda, guaraná. Nesses casos, o u é pronunciado. Qual seria a regra para a pronúncia do u?

      Quando o encontro gu vem seguido de a, pronuncia-se o u.

06 – Observe agora: ninguém, águia, guerra, guitarra. Ocorre dígrafo nessas palavras? Por quê?

      Sim, ocorre dígrafo, porque as letras gu são pronunciadas como um único fonema /g/. Nesses casos, gu vem seguido de e e i.

07 – Compare ninguém e aguenta. Nessas duas palavras ocorre a mesma sequência de letras: gue. Nesses casos, é nossa experiência de falantes da língua portuguesa que nos mostra como pronunciá-las. Explique a afirmativa.

      Embora ocorra a mesma sequência de letras, sabemos, pela nossa experiência de falantes, que em ninguém há um dígrafo e em aguenta o u é um ditongo.

 

 

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

POEMA: PRECISA-SE DE UMA BOLA DE CRISTAL - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poema: Precisa-se de uma bola de cristal

              Roseana Murray 

Precisa-se de uma bola de cristal

que mostre um futuro grávido de paz:

que a paz brilhe no escuro

com o brilho especial que algumas

palavras possuem

mas que seja mais do que a palavra,

mais do que promessa:

seja como uma chuva que sacia  a sede da terra.

Murray, Roseana. Classificados Poéticos, Belo Horizonte: Miguilim, 2002.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 212-3.

Entendendo o poema:

01 – Que modo verbal predomina no poema? O que ele indica a respeito dos acontecimentos mencionados pelo eu poético?

      O modo subjuntivo. Ele indica algo que ainda não ocorreu, que está na esfera do desejo.

02 – O poema descreve uma situação de busca, de procura. É possível afirmar que essa procura expressa um desejo. Explique essa afirmação.

      O poema expressa o desejo de um mundo cheio de paz, em que as pessoas se mobilizem para que essa paz se efetive.

03 – Identifique as expressões metafóricas nos versos a seguir e interprete-as:

Precisa-se de uma bola de cristal

que mostre um futuro grávido de paz:

      “Um futuro grávido de paz”. Interpretação possível: um futuro cheio, repleto de paz. O mundo totalmente em paz.

04 – O que os versos a seguir revelam sobre o pensamento do eu poético?

mas que seja mais do que palavra,

mais do que promessa:

      Revelam que o eu poético está descrente das promessas dos homens, está cansado de discursos, de palavras vãs.

05 – Interprete esta comparação:

seja como a chuva que sacia a sede da terra.

      Interpretação possível: que a paz inunde o mundo que está carente dela.

06 – Considere a expressão “precisa-se”, empregada no início do poema.

·        O sujeito está determinado na oração?

Não.

·        O uso desse tipo de sujeito foi intencional?

Sim.

·        Que efeito de sentido esse uso provocou no poema?

No poema, a indeterminação do sujeito generalizou a ação de precisar. Essa ação pode ser atribuída a qualquer pessoa.

07 – Se no lugar da expressão “precisa-se” fosse usada a forma “eu preciso”, o que mudaria no sentido do poema?

      O uso do pronome “eu” particularizaria a ação de precisar, que passaria a ser atribuída ao eu poético, determinando o sujeito da ação.

 

domingo, 1 de agosto de 2021

POEMA: CHÃO - ROSEANA MURRAY - COM GABARITO

 Poema: Chão


   Roseana Murray

Meu universo é um chão

de terra,

aí fermentam as palavras,

os símbolos, os sons

com que me unto

todos os dias para atravessar

a ponte entre a poesia e as horas.

(Poemas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 40.)

Fonte: Livro- Português: Linguagem, 2/ William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 11.ed – São Paulo: Saraiva, 2016.p.170.

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpixnio.com%2Fpt%2Fpaisagens%2Fterreno%2Flama-padrao-chao-chao-seco-deserto-o-solo-o-terreno-baldio&psig=AOvVaw0bOgupHB5ucRE6Fr_OtSdv&ust=1627913744301000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCND8p8qBkPICFQAAAAAdAAAAABAD

 

Entendendo o poema

1.   A que atividade o eu lírico do poema se dedica diariamente?

A fazer poesia, para o que utiliza palavras, símbolos, sons.

     2. Identifique as preposições empregadas no poema e o valor semântico de cada uma delas no contexto.

de: matéria; com: instrumento; para: fim; entre: lugar

3. A preposição para, além do valor semântico de finalidade, também pode expressar:

• movimento em direção a um ponto;

• lugar para onde se é mandado;

• lugar para onde se vai com a intenção de permanecer;

• direção ou sentido;

• objetivo, utilidade;

• tempo em que algo será feito.

O que a preposição para destacada em cada uma das frases a seguir expressa?

a)   Prestou concurso para juiz.

objetivo, utilidade

b)   O poeta foi degredado para a África.

Lugar para onde se é mandado 

c)Partiu para os Estados Unidos.

lugar para onde se vai com a intenção

d)   Deixou as tarefas para o dia seguinte.

tempo em que algo será feito

e)   Olhou para os lados.

direção ou sentido

f)   Encaminhou-se para a porta.

movimento em direção a um ponto