Mostrando postagens com marcador PARÁBOLA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PARÁBOLA. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

PARÁBOLA: A PARÁBOLA DO SEMEADOR - TRAD.JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA - COM GABARITO

 Parábola: A parábola do semeador

               Trad. João Ferreira de Almeida

        Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa e se sentou à beira do lago. Uma grande multidão se juntou ao seu redor. Havia tanta gente que Jesus entrou num barco e se sentou; e toda a multidão permanecia de pé na praia. Jesus lhes ensinou muitas coisas por meio de parábolas. Ele dizia:

        — Certo semeador saiu a semear. 

        E, quando semeava, parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. 

        Outra parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque a terra não era funda.

        Mas, saindo o sol, queimou-se e secou-se porque não tinha raiz.

        Outra parte caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e as sufocaram. 

        Outra caiu em boa terra, e deu frutos: uma semente produzindo a cem, outra a sessenta e ainda outra a trinta por um.

        Quem tem ouvido para ouvir, ouça.

BÍBLIA. Português. A parábola do semeador. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Editora Vida, 1996.

Fonte: Língua Portuguesa – Ensino Fundamental anos finais – 7° ano – Caderno 4 – 1ª edição – 1ª impressão – ABDR – 2019 – São Paulo. p. 18-9.

Entendendo a parábola:

01 – Qual é o fato narrado no texto?

      O fato narrado transmite uma lição ética por meio de uma linguagem simbólica, metafórica.

02 – Quem é o personagem?

      O semeador.

03 – De acordo com o texto, qual é o seu enredo?

      Dos diferentes tipos de solo em que as sementes caíram ao terem sido semeadas, apenas a que caiu em boa terra deu boa colheita.

04 – Qual é a lição de moral dessa parábola?

      Somente aqueles com bom coração ouvem e guardam os ensinamentos.

 

 

sexta-feira, 1 de maio de 2020

PARÁBOLA(ALEGORIA): O MITO DA CAVERNA - JOSTEIN GAARDER - FRAGMENTO (O MUNDO DE SOFIA) - COM GABARITO

Texto: O mito da caverna
    
     Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que veem é a parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxeleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali desde que nasceram, elas acham que as sombras que veem são a única coisa que existe.
        Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede da caverna não passavam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na parede.
        Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que veem é tudo o que existe. Por fim, acabam matando-o.
                                              Jostein Gaarder. O Mundo de Sofia – Romance da história da filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1995. p. 104-5.
Fonte: Linguagem Nova. Faraco & Moura. Editora Ática. 8ª série. p. 112-4.
Entendendo o texto:

01 – O texto lido é informativo ou ficcional? Justifique sua resposta, baseando-se apenas no título.
      Ficcional, pois se trata de um mito, isto é, uma lenda: relato, geralmente de tradição oral, em que as personagens podem representar forças da natureza, aspectos gerais da vida ou uma ideia.

02 – Trata-se de um texto predominantemente narrativo, descritivo ou dissertativo? Por quê?
      Narrativo, uma vez que o autor conta uma história.

03 – Nesse texto há elementos descritivos que são fundamentais para o entendimento do mito. Transcreva um exemplo do primeiro parágrafo.
      De: “Elas estão...” até “...borda do muro”.

04 – Um mito ou uma lenda nunca é um simples relato de fatos. Tem o objetivo de transmitir uma ideia, explicar um fenômeno da natureza, a origem da vida ou caracterizar algum aspecto do comportamento humano. Discuta em dupla e depois responda: o que você acha que Platão quis transmitir com o relato desse mito?
      Resposta pessoal do aluno.
   Sugestão: Dificuldade de enxergar a realidade em que vivemos; não perceber e não saber ouvir opiniões diferentes da nossa; pessoas que tem visão mais ampla e crítica da sociedade são banidas ou mesmo assassinadas, etc.  

05 – O texto está dividido em três parágrafos. Resuma cada um deles em apenas uma frase, de acordo com o desenvolvimento da narrativa.
      Sugestão: 1) Um grupo de pessoas está numa caverna subterrânea e o que vê da realidade externa são apenas as sombras. 
                       2) Um habitante sai da caverna e conhece a realidade exterior.                    3) Ao voltar para a caverna, ele conta o que viu mas ninguém acredita e ele acaba sendo assassinado.

06 – As pessoas que só enxergam as sombras da realidade exterior têm uma visão bastante limitada da vida. O que elas consideram como verdade é apenas uma pequena parte de uma verdade maior. De que maneira esse fato está relacionado com a epígrafe que abre esta unidade?
      Segundo o provérbio iraniano, cada pessoa pensa que o caco do espelho é o espelho todo. No mito da caverna, as pessoas acham que as sombras que conseguem ver são a única realidade existente.

07 – Em que situações do nosso cotidiano podemos agir como os homens da caverna? Discuta em grupo e depois fale para a classe.
      Resposta pessoal do aluno. 
     Sugestão: quando ficamos limitados ao mundo que nos rodeia sem criticar ou analisar as informações e opiniões que chegam até nós. Dessa maneira, estamos vendo apenas uma parcela da realidade, só um caco do espelho.

08 – Na sua opinião, por que as pessoas da caverna não acreditaram nas palavras do companheiro?
      Resposta pessoal do aluno. 
     Sugestão: Porque é difícil questionar opiniões e ideias estabelecidas. Mais fácil é afastar quem pensa de modo diferente.

09 – Você já deve ter estudado em História Geral e História do Brasil períodos em que pessoas com uma visão mais ampla e crítica da realidade foram banidas ou mesmo assassinadas. Dê alguns exemplos.
      Resposta pessoal do aluno. 
   Sugestão: Tiradentes, Giordano Bruno, Galileu Galilei, Joana D’Arc, pessoas que foram exiladas ou mortas na época da ditadura militar no Brasil, na Argentina, no Chile, etc.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

PARÁBOLA: ENCONTRANDO A MANEIRA CORRETA DE AGIR - ALEXANDRE RANGEL - COM GABARITO


Parábola: Encontrando a maneira correta de agir


Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como ia retornar andando, chamou o neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: “Como é que pode duas pessoas em cima deste pobre animal!”
Resolveram, então, que o menino desceria e o velho permaneceria montado. Prosseguiram...
Mais à frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: “Que absurdo! Explorando a pobre criança. Poderia bem deixá-la em cima do animal.”
Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.
Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram: “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”
Diante disso, o menino desceu e, desta vez, o velho não subiu. Ambos         resolveram caminhar, puxando o burro.
Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram       em frente a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar        gargalhadas, fazendo chacota da cena: “São mesmo uns idiotas! Ficam   andando a pé enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”
O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.
Então, ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas.

Organização: Alexandre Rangel
As mais belas parábolas de todos os tempos. Vol. I. P.56
Belo Horizonte, MG. Editora Leitura. 12ªed. 2006.


Entendendo a parábola:
01 – Do que fala o texto?
      Fala da trajetória até chegarem na cidade.

02 – Qual era o objetivo do velho ao ir à feira?
      Vender o burro na feira da cidade.

03 – Que grupos ou pessoas criticaram a atitude do velho e do menino?
      Os escoteiros; as velhas lavando roupa; os jovens; os homens.

04 – Quais foram os comentários dos escoteiros?
      “Como é que pode duas pessoas em cima deste pobre animal.”

05 – Quais foram as reclamações das velhas lavadeiras de roupa?
      “Que absurdo! Explorando a pobre criança. Poderia bem deixá-la em cima do animal.”

06 – O que disseram as jovens sentadas na calçada?
      “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso em cima do animal. Tenha vergonha!”

07 – Como reagiram os homens que estavam no bar?
      “São mesmo uns idiotas! Ficam   andando a pé enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”

08 – Qual foi a decisão final do avô e do neto para levar o burro?
      Ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas.

09 – O velho e o neto conseguiram agir bem diante das diferentes pessoas? O que houve?
      Sim. Tentaram fazer as coisas conforme as pessoas deram suas opiniões.

10 – É possível agir bem, considerando a opinião de todas as pessoas? Explique.
      Não. Porque é muito difícil as pessoas se contentarem com as nossas ações.

11 – Por que resolveram levar o burro nas costas ao final do texto?
      Porque eles tinham ouvido todos os tipos de críticas.

12 – Segundo o autor, os escoteiros fizeram comentários críticos. O que isso quer dizer?
      Quer dizer que eles não concordaram com o que tinham visto.

13 – “Então, ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!”, você concorda que esta era a melhor solução? Qual seria?
      Resposta pessoal do aluno.

14 – Você já se sentiu em dúvida do que fazer diante de opiniões diferentes dos outros? Como você agiu?
      Resposta pessoal do aluno.

15 – Enumere as frases abaixo de 1 a 6 conforme a sequência da narrativa.

(5) O velho e o neto encontraram-se com alguns homens em frente a um bar.
(2) O avô e o neto foram criticados pelos escoteiros.
(1) Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade e levou seu neto para acompanhá-lo.
(4) As jovens sentadas na calçada espantaram-se ao verem o menino montado e o velho a pé.

(6) Resolveram, então, carregar o burro nas costas.
(3) Algumas velhas que lavavam roupas, puseram-se a reclamar quando viram a cena do velho montado e a criança puxando o animal.

domingo, 28 de outubro de 2018

PARÁBOLA: PÉS DE GENTE - LUCIENE FREITAS - COM QUESTÕES GABARITADAS

Parábola: Pés de gente

        Cabisbaixa, sentada no meio-fio, observava.
        Pés que passam, para lá e para cá. Pés que diferem dos pés parados, fincados no chão. São pés de gente!
        Não é necessário identificação para senti-los importantes. Bonitos ou feios.
        Semelhantes a formigas gigantescas, correndo de um lado para outro. São pés que carregam corpos, corpos que contém cérebros, cérebros que levam o mundo, cada mundo com uma história, uma visão diferente da vida, um ideal.
        Pés de gente precisam ser regados com amor para darem bons frutos. Quando nascem no abandono dos pedregulhos, surgem como ervas daninhas, tornando feio o lugar que habitam.
        Atraem pela beleza, pelo trato, pelos calçados. Assustam pelos pontapés, pés sujos, descalços...
        Movimenta-se todo dia, descansam quando podem, até o dia em que não mas andarão...
                                            Luciene Freitas. Livro A Dança da Vida.
Entendendo a parábola:

01 – No texto há registro da linguagem:
a)   Culta.
b)   Regional.
c)   Científica.
d)   Informal.

02 – O texto que você acabou de ler é:
a)   Uma crônica em que o autor trata de um assunto do dia-a-dia.
b)   Um conto de fadas.
c)   Uma narrativa figurada que transmite um ensinamento moral chamada de parábola.

03 – O narrador é:
a)   Narrador-personagem.
b)   Narrador-observador.
c)   Narrador-onisciente.

04 – De acordo com o narrador como:
      -- Os pés atraem?
      Pela beleza, pelo trato, pelos calçados.

      -- Os pés assustam?
      Pelos pontapés, pés sujos, descalços ...

05 – Por que o narrador compara os pés a formigas gigantescas?
      Porque correm de um lado para outro e carregam corpos.

06 – Segundo o texto, complete:
a)   Pés de gente precisam ser regados com amor para darem.

b)   Quando nascem no abandono dos pedregulhos, surgem como ervas daninhas, tornando feio o lugar do habitat.



terça-feira, 23 de outubro de 2018

PARÁBOLA: RETRATAR A PAZ - COM QUESTÕES GABARITADAS

Parábola: Retratar a paz


        Um rei queria adquirir para o seu palácio um quadro que representasse a paz. Para isso, convocou artistas de diversas partes do mundo e lançou um concurso por meio do qual seria escolhido o tal quadro e premiado o seu autor.
        Logo começaram a chegar ao palácio quadros de todo tipo. Uns retratavam a paz através de lindas paisagens com jardins, praias e florestas; outros a representavam através de arco-íris, alvoradas e crepúsculos.
        O rei analisou todos os quadros e parou diante de um que retratava uma forte tempestade com nuvens pesadas, redemoinhos de ventos e uma árvore arqueada abrigando, dentro de seu tronco, um pássaro que dormia tranquilamente.
        Diante de todos os participantes do concurso, o rei declarou aquele quadro da tempestade o vencedor do concurso. Todos ficaram surpresos, e alguém protestou dizendo:
        -- Mas... Majestade! Esse quadro parece ser o único que não retrata a paz!
        Nesse momento o rei respondeu com toda a convicção:
        -- O pássaro dorme tranquilamente dentro do tronco apesar da tempestade lá fora. Esta é a maior paz que se pode ter: a paz interior.
        Paz não é a ausência de agitação no ambiente em que vivemos, mas o estado de tranquilidade interior que cultivamos diante das tempestades da vida.
Maria Salete A. Silva, Wilma Ruggeri, Jota Lima.
Para que minha família se transforme.
Título original: Mantenha sempre a calma. p.75
Campinas, SP: Verus Editora. 4ªed. 2003.
Entendendo a parábola:
01 – Do que fala o texto?
      O texto fala de como ter paz na vida.

02 – Para que o rei promoveu o concurso?
      Para adquirir um quadro que representasse a paz.

03 – Quais os tipos de quadros que mais apareceram no concurso?
·        Retratavam a paz através de lindas paisagens com jardins, praias e florestas.
·        Representavam através de arco-íris, alvoras e crepúsculos.
·        Representava uma forte tempestade com nuvens pesadas, redemoinhos de ventos.

04 – Como era o quadro escolhido pelo rei?
      Retratava uma forte tempestade com nuvens pesadas, redemoinhos de ventos e uma árvore arqueada abrigando, dentro de seu tronco, um pássaro que dormia tranquilamente.

05 – Por que alguns protestaram com a escolha do rei?
      Porque no quadro não tinha pinturas de cores e alegrias.

06 – Como os autores definem paz ao final do texto?
      Paz não é a ausência de agitação no ambiente em que vivemos, mas o estado de tranquilidade interior que cultivamos diante das tempestades da vida.

07 – O texto confirmou as nossas hipóteses sobre o retrato da paz? Comente.
      Sim. Pela paz e tranquilidade que aquele pássaro dormia, sem se preocupar com a tempestade.

08 – É possível, entender a paz desta maneira apresentada pela parábola? Explique.
      Sim. Porque mostra que a paz está dentro de cada um de nós.

09 – Como você define a paz? Depois da leitura do texto, mantém a mesma definição de antes dele?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Você já participou de algum concurso? Em que ele se pareceu com o do texto?
      Resposta pessoal do aluno.

11 – Você já visitou um palácio ou já viu um pela televisão? Como era?
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Que situações da vida você considera tempestuosas?
      Resposta pessoal do aluno.

13 – A tranquilidade diante dos problemas ajuda as pessoas a viverem melhor? Justifique.
      Sim. Somente com tranquilidade é que conseguiremos resolver os problemas e vivermos melhor.

14 – Você vive ou já viveu alguma situação que tirou a sua paz? Como você age ou agiu?
      Resposta pessoal do aluno.

15 – Marque X nas afirmativas corretas sobre o texto.
(X) O rei queria um quadro que representasse a paz para colocar em seu palácio.
(X) A maioria das pessoas tentou representar a paz com paisagens, arco-íris, alvoradas e crepúsculos.
(X) O dono do quadro escolhido receberia um prêmio por isso.
(  ) Todas as pessoas concordaram com a escolha que o rei fez sem questionar, pois ele escolheu bem.
(X) O rei convocou para o concurso do quadro, artistas de todas as partes do mundo.
(X) O quadro escolhido retratava uma tempestade.
(X) O rei valorizou na escolha do quadro a paz interior que se podia perceber no pássaro que dormia.

16 – Segundo o texto, o que é paz?
      É a tranquilidade interior das pessoas. Esta é a maior paz que se pode ter.      


       

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

PARÁBOLA: O VESTIDO AZUL - AUTOR DESCONHECIDO - COM GABARITO

PARÁBOLA: O VESTIDO AZUL

        Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado, e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
       O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?"
        Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
        Quando a mãe viu a filha naquele lindo traje, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquela roupa nova, fosse tão suja para a escola.
        Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos e cortar suas unhas. Quando acabou a semana, o pai falou:
- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.
        Logo, a casa destacava-se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
        Os vizinhos ficaram envergonhados por morarem em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
        Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
        A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul.
        Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, fez a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que outras pessoas motivassem-se por melhorias.
        Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar que vive? Ou por acaso somos daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
        Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É complicado mudar o mundo, mas é possível plantar uma rosa azul.

                                                                            Autor Desconhecido
Entendendo o Texto:
01 – Você gostou da historinha? Qual é o título?
      Resposta pessoal do aluno. O vestido Azul. 

02 – Você mudaria o título? Que nome você daria para a historinha?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Onde a menina morava? 
      A menina morava num bairro pobre de uma cidade distante.

04 – Como ela costumava ir para a escola? Diga como você vai para a escola e depois compare com a menina.
      A criança se apresentava suja, suas roupas eram velhas e maltratadas. Resposta pessoal do aluno. 

05 – Quem comprou roupa nova para a menina? 
      O professor.

06 – Depois que a garota ganhou roupa nova, o que fez sua mãe? 
      Passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos e cortar suas unhas.

07 – Qual foi a atitude do pai? Como ficou a casa do casal?
      Ele pintou a casa, consertou a cerca e plantou um jardim.

08 – O que fizeram os vizinhos?
      Vendo a mudança, também resolveram arrumar suas casas.

09 – Como ficou o bairro? O que disse o político ao ver as mudanças que os moradores fizeram no bairro? 
      O bairro ficou totalmente transformado. Ele ficou comovido com aquele esforços dos moradores, que foi ao prefeito expor suas ideias.

10 – Como é o seu bairro? Qual o nome do seu bairro? Em que cidade está situado? As ruas são limpas? As casas são pintadas?
      Resposta pessoal do aluno.


11 – Observe a casa da figura acima e responda:
a)   Quais as cores das paredes?
Marrom e preto.

b)   Qual a forma geométrica das janelas: são quadradas ou retangulares? 
É quadrado com um arco na parte de cima.

c)   Qual a forma geométrica do telhado da casa? 
Triangular.