Mostrando postagens com marcador ADRIANA CALCANHOTTO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ADRIANA CALCANHOTTO. Mostrar todas as postagens

domingo, 7 de abril de 2024

MÚSICA(ATIVIDADES): PORTO ALEGRE (NOS BRAÇOS DE CALIPSO) - COM GABARITO

 Música(Atividades): Porto Alegre (Nos Braços de Calipso)

           Adriana Calcanhotto

Amarrado num mastro
Tapando as orelhas
Eu resisti
Ao encanto das sereias
Eu não ouvi
O canto das sereias
Eu resisti

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKHNRz2wOhgQ1GK1dx41xrf1GZpa01gdA-xmS5xj3x4YSvoVW68EK9_5_qWiIboxBK5-ZGgitK72zNTJvhNlnQj0hD4Wvz5v3k06yaHWwYQX5GpgLjvXY1F2yyrZWJDlYh8FRTHAVZgIE1kmuTLg3MncmrxM9kiiS4m5RWVJrC49QPk6vNbpQ6qy43wEQ/s320/ADRIANA.jpg


Mas chegando à praia
Não fiz nada disso
Então caí
Nos braços de Calipso
Eu sucumbi
Ao encanto de Calipso
Não resisti

Depois disso eu não tive
Nenhum outro vício
Senão dançar
Ao ritmo de Calipso
Pois eu caí
Nas graças de Calipso
Não resisti
Ao encanto de Calipso
Só sei dançar
Ao ritmo de Calipso
Calipso

Amarrado num mastro
Tapando as orelhas
Eu resisti
Ao encanto das sereias
Eu não ouvi
O canto das sereias
Eu resisti

Mas chegando à praia
Não fiz nada disso
Então caí
Nos braços de Calipso
Eu sucumbi
Ao encanto de Calipso
Não resisti

Desde então eu não tive
Nenhum outro vício
Senão dançar
Ao ritmo de Calipso
Pois eu caí
Nas graças de Calipso
Não resisti
Ao encanto de Calipso
Só sei dançar
Ao ritmo de Calipso.

Composição: Péricles Cavalcanti. Intérprete: Adriana Calcanhotto. CD Maré. Rio de Janeiro: Sony Music, 2008. Faixa 4.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 32.

Entendendo a música:

01 – Qual é o tema principal da música "Porto Alegre (Nos Braços de Calipso)" de Adriana Calcanhotto?

      O tema principal é a sedução e entrega à música e dança do Calipso, simbolizando um vício ou encanto irresistível.

02 – Quem é Calipso na música e qual é o papel desse personagem na história narrada pela letra?

      Calipso é um símbolo de sedução e encanto irresistível que leva o narrador a sucumbir à dança e ao ritmo.

03 – Qual é o evento que leva o narrador a sucumbir ao encanto de Calipso?

      Chegando à praia, o narrador cai nos braços de Calipso após resistir ao canto das sereias.

04 – Como o narrador descreve sua experiência após cair nos braços de Calipso?

      O narrador descreve que desde então não teve outro vício além de dançar ao ritmo do Calipso.

05 – Qual é a referência às sereias na música e qual é o papel delas na história?

      As sereias representam uma tentação inicial da qual o narrador resiste, mas posteriormente sucumbe ao encanto de Calipso.

06 – Que figura mitológica é comparada ao narrador na música, e por que essa comparação é feita?

      O narrador é comparado a Ulisses amarrado ao mastro para resistir ao canto das sereias, porém acaba sendo seduzido por Calipso.

07 – Como o ritmo e estilo musical do Calipso são importantes na narrativa da música?

      O ritmo e estilo do Calipso representam o vício e a rendição do narrador, que só sabe dançar ao som dessa música após ser seduzido por Calipso.

 

 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): E O MUNDO NÃO SE ACABOU - ADRIANA CALCANHOTTO - COM GABARITO

Atividades com a Música: E O Mundo Não Se Acabou

                                     Adriana Calcanhotto

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada

Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar

Beijei a boca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada

Chamei um gajo
Com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele mais de quinhentão

Agora eu soube
Que o gajo anda
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada

Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar

Beijei a boca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar.
                                                Composição: Assis Valente
Glossário:
Fulano = indivíduo ou sujeito qualquer.

Entendendo a canção:
01 – O fato de o mundo não ter acabado deixou o eu lírico em uma situação embaraçosa. Por quê?
      Deduz-se que seja porque a pessoa com a qual o eu lírico festejou passou a espalhar que ele se excedeu nos festejos.

02 – Na primeira estrofe, três verbos são empregados para introduzir o assunto do falatório. Quais?
      Anunciaram, garantiram e disseram.

03 – Identifique, no primeiro e no terceiro versos, os termos que complementam o significado desses verbos.
      “Que o mundo ia se acabar”; “[...] que o sol ia nascer antes da madrugada”.

04 – Os três verbos na 3ª pessoa do plural, da questão 02:
a)   Eles se referem a um sujeito já mencionado anteriormente?
Não.

b)   Nessa situação, o emprego desses verbos particularizou ou indefiniu o sujeito?
Indefiniu o sujeito.

05 – Nas frases: “A minha gente lá de casa começou a rezar” / “O sol ia nascer antes da madrugada”.
a)   A que(m) se refere a locução verbal começou a rezar? E ia nascer?
Referem-se, respectivamente, a a minha gente e a o sol.

b)   Qual é a função sintática dos termos aos quais essas locuções se referem?
Sujeito.

06 – No morro não se faz batucada naquela noite por dois motivos. Quais são eles?
      O mundo ia se acabar e o sol ia nascer antes da madrugada.

      

terça-feira, 30 de outubro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): DEVOLVA-ME - ADRIANA CALCANHOTTO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Devolva-me
                           Adriana Calcanhotto


Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!
                             Composição: Lilian Knapp / Renato Barros.

Entendendo a canção:
01 – Quem é o interlocutor do eu lírico?
      Parece ser uma mulher com quem o eu lírico já não mantém uma relação amorosa, uma ex-namorada, por exemplo.

02 – Qual parece ser o sentimento do eu lírico em relação a seu interlocutor?
      Parece ser um sentimento de amor ou carinho, pois o eu lírico declara somente alcançar a paz se ficar sozinho e diz desejar a felicidade de sua interlocutora, com quem não tem mais um relacionamento.

03 – Que trechos revelam esse sentimento?
      Revelam esse sentimento a expressão meu bem e os versos “Deixe-me sozinho / Porque assim / Eu viverei em paz” e “Quero que sejas bem feliz / Junto do seu novo rapaz...”.

04 – A colocação pronominal contribui para tornar a linguagem desses versos mais formal ou mais informal? Justifique sua resposta explicando a colocação de cada pronome.
      A colocação pronominal contribui para tornar a linguagem mais formal, pois está de acordo com a norma-padrão. Em “E não me procure mais”, o me está em posição proclítica pela presença da palavra não; em “O retrato que eu te dei”, o te está proclítico porque o pronome relativo que o atrai para antes do verbo; em “Devolva-me”, o me está em ênclise porque não há palavras que o atraiam para antes do verbo e porque o verbo inicia o verso (ainda que não inicie a oração); em “Deixe-me sozinho”, o me está enclítico porque o verbo inicia a oração.

05 – Reescreva no caderno as frases a seguir, substituindo as expressões destacadas por pronomes oblíquos e seguindo as regras da norma-padrão para a colocação pronominal.
a)   As propagandas podem ser confiáveis ou não, por isso devemos ler as propagandas com espírito crítico.
As propagandas podem ser confiáveis ou não, por isso devemos lê-las com espírito crítico.

b)   Propagandas podem ser muito atraentes, mas nunca leia as propagandas sem tentar perceber que intenção elas têm.
Propagandas podem ser muito atraentes, mas nunca as leia sem tentar perceber que intenção elas têm.

c)   O senso crítico vai proteger você de algum engano.
O senso crítico vai protege-lo / la de algum engano.

d)   Quem havia comprado aquele presente para a menina?
Quem lhe havia comprado aquele presente?


quinta-feira, 28 de junho de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): SENHAS - ADRIANA CALCANHOTO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Senhas
                                                       Adriana Calcanhotto


Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto (2x)

Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos

Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até os estetas
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades

O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Não, não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem (2x)

Eu gosto dos que têm fome
E morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem (5x).
                                  
Entendendo a canção:
01 – Por que esta canção é considerada um manifesto?
      Nela percebemos a relação do homem com as estruturas sociais; com o meio; com suas paixões; com a arte e com suas verdades.

02 – Na letra da canção transcrita, o eu lírico opõe aquilo de que não gosta aquilo de que gosta. Explique em que consiste essa oposição.
      O que desagrada ao eu lírico são as atitudes “bem comportadas”, definidas pelo bom gosto, pelo bom senso e pelos bons modos. A elas, ele opõe as atitudes de pessoas que são movidas por seus desejos e que não se prendem a convenções sociais; são essas as pessoas de que ele gosta.

a)   Para se referir àquilo que lhe agrada, o eu lírico se vale da repetição de uma mesma estrutura sintática que poderia ser representada da seguinte forma: dos que. Essa estrutura contém dois termos que participam da estrutura sintática da oração principal. Que termos são esses e que funções sintáticas desempenham?
Os termos são dos e que.
O primeiro termo, equivale a “daqueles”, atua como objeto indireto do verbo gostar.
O segundo, constituído por uma oração subordinada adjetiva restritiva, atua como adjunto adnominal dos objeto indireto.

b)   A que termo o pronome relativo que se refere nessa estrutura?
Ao termo dos (de+os), que equivale a “daqueles”.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

MÚSICA: FICO ASSIM SEM VOCÊ - ADRIANA CALCANHOTTO - COM GABARITO

Música: Fico Assim Sem Você

                                                          Adriana Calcanhotto
                                               Compositor: Cacá Moraes e Abdullah
Avião sem asa,
fogueira sem brasa,
sou eu assim sem você.
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
sou eu assim sem você.

Por que é que tem que ser assim
se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante
nem mil auto-falantes
vão poder falar por mim.

Amor sem beijinho,
Bochecha sem Claudinho,
sou eu assim sem você.
Circo sem palhaço,
namoro sem amasso,
sou eu assim sem você

Tô louca pra te ver chegar,
Tô louca pra te ter nas mãos.
Deitar no teu abraço,
Retomar o pedaço
que falta no meu coração.

Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo
Por quê?
Por quê?

Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
sou eu assim sem você.
Carro sem estrada,
queijo sem goiabada,
sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante
nem mil auto-falantes vão poder
falar por mim

Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo.

Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo.

Interpretação do texto:

1 – Por que o eu lírico diz que é “Avião sem asa, fogueira sem brasa”?
      Porque ele não tem a pessoa amada.

2 – Quem está de mal, com o eu lírico? E por que? Na 5ª estrofe.
      É o relógio. Porque as horas nunca passa, que mais parece uma eternidade.

3 – De quantas estrofes, e quantos versos é composta a letra da música?
      É composta de 09 estrofes, e 47 versos.

4 – Quem é o autor? E quem interpreta a música?
      Foi escrita por Abdullah e Cacá Moraes. E é interpretada por Adriana Calcanhotto.

5 – Em qual estrofe o eu lírico afirma que não pode ficar sem a amada, nem por um instante?
      Na 2ª estrofe. “Se o meu desejo não tem fim / Eu te quero a todo instante.”

6 – Qual é o tema desenvolvido em “Fico assim sem você”?
      O sofrimento amoroso do eu lírico, que afirma que não existe sem a pessoa que ama.

a)   Que elementos indicam que se trata de um texto atual?
Todas as referências e elementos da nossa época: avião, futebol, Piu-Piu e Frajola (personagens de desenho animado), auto-falantes, carro. Além disso, a linguagem utilizada é mais coloquial, semelhante àquela utilizada em contextos informais nos dias de hoje (“tô louco”; “pra poder te ver”).

b)   Poderíamos dizer que ele desenvolve um tema semelhante ao da cantiga de Nuno Fernandes Torneal? Por quê?
Sim. Temos, embora com desenvolvimentos diferentes, o mesmo tema tratado na cantiga de amor: o sofrimento do eu lírico pela ausência de sua amada e a subordinação de sua existência à presença dela. Na cantiga, o eu lírico afirma que é a amada quem dá sentido à sua existência e que, se ela partir, ele não saberá o que fazer. Na canção, o eu lírico também afirma que não “existe” sem a sua amada, mas porque ele não a vê, não está com ela e se sente, por isso, incompleto.

7 – Quais são os sentimentos que o eu lírico expressa pela mulher amada?
      - A relação entre o eu lírico e sua amada se dá do mesmo modo que na cantiga de amor? Explique.
      O eu lírico afirma seu amor dizendo que se sente incompleto sem a sua amada, que a deseja a todo instante, não se conforma com a impossibilidade de estarem juntos e que a solidão é o seu “pior castigo”.

8 – Que elementos formais e de conteúdo da canção permitem compará-la a uma cantiga de amor?
      Temos o sofrimento amoroso do eu lírico, a coita de amor. Um eu lírico masculino sofre pela impossibilidade de estar com a sua amada e declara-se completamente subordinado a ela. Embora não haja uma forma de tratamento que explicite a devoção do eu lírico a uma senhora, é possível identificar a quem é dirigido o “apelo” amoroso: à mulher amada que dá sentido à existência do eu lírico.