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quinta-feira, 2 de maio de 2024

POEMA: GOTAS DE CHUVA - LUÍS CAMARGO - COM GABARITO

 Poema: Gotas de chuva

              Luís Camargo

 Gorduchas

gotas

de

chuva

rabiscam

o vidro

da minha janela

escorregando ligeiras

desenrolando

um novelo de linha transparente

todo feito de água.

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho22ujRVuvdPkw-iOaM2j_pFJe0hf6qurmMrSYm8CMRNmczgBzTJh6_cvhL23WzkwsbdVfmMJo54x8HBdt1hSqpbz-CWeoguPvrFiNGhS7ielGifu7eI7QoB45lVE2hAYj1VBgNT9V1LQp9Or89x91Kfr6CQHNbLARpBmx1md_m1K6N54SokD5_de7ZyM/s320/gota_chuva.png

É um desenho muito animado!

 

Eu pergunto:

- Senhora dona Chuva,

você já não é tão grande,

muito antiga,

pra só ficar rabiscando?

 

- Magina – disse a chuva –

eu acabei de nascer!

 

Entendendo o texto

 01. Qual é o tema central do poema "Gotas de chuva" de Luís Camargo?

a) A solidão durante um dia chuvoso.

b) A efemeridade e a leveza das gotas de chuva.

c) A relação entre o poeta e a natureza.

d) A nostalgia das estações passadas.

    02. O que as gotas de chuva fazem no poema?

          a) Desenham rabiscos no vidro da janela.

          b) Correm pelo chão como pequenos rios.

          c) Batem com força no telhado.

          d) Congelam instantaneamente.

    03. Como o poeta descreve as gotas de chuva no poema?

           a) Como objetos pesados e opacos.

          b) Como pequenos raios de sol.

         c) Como rabiscos gorduchos no vidro.

         d) Como novelos de lã coloridos.

    04. O que o poeta pergunta à chuva no poema?

          a) Se ela pode parar de chover.

          b) Por que ela só fica rabiscando.

          c) Se ela já viajou para lugares distantes.

         d) Se ela sabe contar histórias.

   05. Qual é a resposta da chuva quando questionada sobre sua idade?

         a) Ela diz que é muito antiga.

         b) Ela afirma que nasceu há muito tempo.

         c) Ela revela que acabou de nascer.

         d) Ela ri e não responde.

   

POEMA: CANÇÃO - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

Poema: Canção

              Cecília Meireles

 De borco

no barco

(De bruços

No berço...)

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhct63ckiVJO8LF-WfHV_KQoowQi4nC1z9BvjMUtymw2zWb0mID_NSLzcY2hyphenhyphenl0frQ4zXQd3hKyyAl0t00c7PVMrOm1daJTbD5_7Qvnir_ZSVJHHhUpqusem3OVT9b88EkN_gyylyFIm4GYJ4hh5VIstRX4Y4fP8flNRLkbR2HjP-g28KcrtvRkri5ik/s1600/BARCO.jpg 

O braço é o barco

O barco é o berço.

Abarco e abraço

o berço

e o barco.

Com desembaraço

embarco

e desembarco.

 

De borco

no berço...

(De bruços

no barco...)

                       Ou isto ou aquilo, Cecília Meireles

Fonte: Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – Marilda Prates – 5ª série - 1º ed. – São Paulo: Moderna ,1998, p. 10.

 Entendendo o texto

01. Quais as palavras usadas na repetição dos sons no poema?

Borco e barco, bruços e berço, braço e abraço, barco e abarco e embaraço e desembarco.

02. A repetição dos sons e a comparação das palavras acabam formando uma imagem de cantiga de ninar. Você sabe por quê?

O balanço do barco e o balanço do berço que os braços abraçam formam um balanço, um ritmo, uma canção, um movimento.

03. Compare a 1ª e a 3ª estrofes. O que há de diferente nelas?

Trocaram-se as palavras, continuando o mesmo sentido. O ato de estar de bruços sobre o berço, embalando-o, lembra o barco em movimento.

 04. Qual é o significado do uso repetitivo das palavras "barco" e "berço" neste poema de Cecília Meireles?

      No poema "Canção", as palavras "barco" e "berço" são usadas como metáforas que simbolizam diferentes aspectos da vida e da existência. O "barco" pode representar a jornada da vida, enquanto o "berço" pode simbolizar o início ou origem da vida, refletindo sobre as experiências humanas desde o nascimento até a jornada ao longo da vida.

05. Como o poema explora a ideia de movimento e transição entre o "berço" e o "barco"?

O poema "Canção" de Cecília Meireles utiliza repetições e jogos de palavras para criar um ritmo que evoca a ideia de movimento e transição entre diferentes fases da vida. O "berço" e o "barco" são entrelaçados, sugerindo um ciclo contínuo de embarque e desembarque, representando a jornada humana de crescimento, descoberta e mudança.

06. Como o poema sugere a interconexão entre o indivíduo e o mundo exterior?

Ao usar a linguagem visual e sonora para associar o "braço" ao "barco" e ao "berço", Cecília Meireles destaca a ligação íntima entre o eu individual e o ambiente circundante. O "abraço" e o "abarcamento" simbolizam a unidade entre o indivíduo e o mundo exterior, enfatizando a importância da relação entre o ser humano e seu contexto físico e emocional.

 

  

POEMA: DENTRO DE UM MUNDO - ROSY GRECA - COM GABARITO

Poema: Dentro de um mundo

              Rosy Greca

 Dentro de um mundo, tem um mundo

E dentro deste mundo, um outro mundo

Que é o mundo da imaginação.

Dentro de um grão de feijão,

Tem um mundo e dentro deste mundo, um mundo

E dentro deste mundo, um outro mundo,

Que é o mundo da criação.

 
Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH1wkSqa4lelh0JVUhbkPcaffGFBcIHprFGHyTI9E3-jZpoP-sclAKbaYivm4UPpwTVI8b6egluMZl5pR9cQlRv5KkMDQGw6EXL06Eiel6nI3UVwh2rhQ60K6wYBJYrZx17nqBWZeTB26OH_rNEXFyD3qiP0noH1RwRWCFDP-5fgzUF4GVXonlwuvfTpk/s1600/mundo.jpg

Dentro do miolo de pão,

Tem um mundo!

Dentro de um mundo, tem um mundo

E dentro deste mundo, um outro mundo,

Que é o mundo da afeição.

Bem no fundo do coração,

Tem um mundo e dentro deste mundo, um mundo,

Que é o mundo da transformação.

Na sementinha de um limão,

Tem um mundo!

 Fonte: Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – Marilda Prates – 5ª série - 1º ed. – São Paulo: Moderna ,1998, p.8 e 9.

 Entendendo o texto

 01. “Dentro de um mundo, tem um mundo...”

De acordo com o texto, dentro de que outros lugares tem um mundo?

Do grão de feijão, do miolo de pão, bem no fundo do coração, na sementinha de um limão.

02. “Que é mundo da imaginação.” Que palavras, no texto, são usadas para substituir imaginação?

Criação, afeição, transformação.

03.  O que é possível fazer com grãos de feijão?

Outros grãos de feijão, feijão cozido, feijoada, virado de feijão, doce de feijão, etc.

04. O miolo de pão foi produzido pelo ser humano. Em geral, usa-se farinha de trigo para fazê-lo.

Como o trigo é encontrado na natureza?

Em grão.

05.  Se a imaginação permitiu transformar o grão para criar o pão, o que a afeição pode fazer pelo coração?

Pode fazer a transformação.

06. Por que é possível dizer que há um mundo na sementinha de limão e no miolo do pão?

A semente ou o grão armazenam o potencial do que podem vir a ser e o miolo de pão guarda a história de sua própria criação.

 

 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

POEMA: OUTRAS CARAS DAS PALAVRAS - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

 Poema: Outras caras das palavras

             Elias José


Emprego, verdade, amizade,

Pedra, certeza, ordenado

- palavras sólidas, rochedos.

 

Fingimento, chuva, momento,

Água, político, lembranças

- palavras líquidas, escorregadias.

 

Viuvez, desprezo, rancor;

Jamais, medo, esquecimento

- palavras frias, geleiras.

 

Carnaval, paixão, torcida,

Esperança, guerra, criança

- palavras quentes, fogueiras.

 

Baú, janota, jardineira,

Aeroplano, flerte, convescote

- palavras velhas, encarquilhadas.

 

Tênis, fliperama, curtição,

Computação, CD, punk

- palavras novas, movimentadas.

JOSÉ, Elias. O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996.

                   Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 14-5.

Entendendo o poema:

01 – Numere a segunda coluna, buscando descobrir que tipo de relação o autor pode ter feito para classificar as palavras da forma como escreveu.

(1) Palavras sólidas, rochedos.

(2) Palavras líquidas, escorregadias.

(3) Palavras frias, geleiras.

(3) Essas palavras nos remetem ao distanciamento que pode ocorrer entre as pessoas; não demonstram aconchego, proximidade.

(1) São palavras que representam estabilidade financeira; segurança nos relacionamentos; dureza, de superfície rígida.

(2) Ao contrário das palavras sólidas, essas não “oferecem” segurança: são passageiras, vagas, incertas.

02 – Explique, com poucas palavras, por que as palavras carnaval, paixão, torcida, esperança, guerra e criança foram consideradas palavras quentes, fogueiras?

      Porque são palavras que lembram energia, vibração, movimento.

03 – E por que baú, janota, jardineira, aeroplano, flerte e convescote foram classificadas como palavras velhas, encarquilhadas?

      Porque são palavras pouco usadas, antigas.

04 – Por que tênis, fliperama, curtição, computação, CD e punk foram exemplos de palavras novas, movimentadas?

      Porque essas palavras remetem à modernidade, à juventude; por isso podem ser consideradas novas e movimentadas.

 

POEMA: QUEM MANDA É A PALAVRA - ANTONIETA DIAS DE MORAES - COM GABARITO

 Poema: Quem manda é a palavra

             Antonieta Dias de Moraes

Aqui quem manda é a palavra,

senhora da fantasia
e ferramenta da mágica,
que tudo faz e improvisa
com a voz do abracadabra.


No jogo da fantasia,
pronunciar a palavra
é transformar em magia
o que se diz não ter graça,
a vida no dia a dia.


Eu, tu, você, eles, a gente,
digamos, pois, todos nós,
que somos simples viventes,
ouviremos nossa voz,

a palavra frente a frente.​

        MORAES, Antonieta Dias de. Quem manda é a palavra. In: Supermágica abracadabra. São Paulo: Global, 1995. p. 15.

                     Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 08-10.

Entendendo o poema:

01 – Assinale a alternativa que identifica que texto Antonieta escreveu. Depois, justifique sua resposta.

(  ) Conto.

(X) Poema.

(  ) Notícia.

(  ) Carta.

      O texto foi escrito em forma de estrofes e versos e, também, palavras que rimam ao final dos versos.

02 – Do que se trata o texto?

      O texto fala sobre a magia das palavras.

03 – Em relação à estrutura do poema, resolva as questões a seguir.

a)   Há quantas estrofes?

Possui 03 estrofes.

b)   Há quantos versos em cada uma das estrofes?

Tem 05 versos em cada estrofe.

c)   Retire do texto as palavras que rimam entre si.

Fantasia / improvisa; palavra / abracadabra; magia / dia; gente / vivente / frente; voz / nós.

04 – Releia atentamente o poema e responda às questões.

a)   De que forma a poeta definiu a “palavra com a voz do abracadabra”?

“Senhora da fantasia / e ferramenta da mágica, / que tudo faz e improvisa.”

b)   Segundo a autora, o que acontece se estivermos no jogo da fantasia e pronunciarmos esta palavra?

“É transformar em magia / o que se diz não ter graça, / a vida no dia a dia.”

05 – Se fosse possível transformar a vida do dia a dia pronunciando a “palavra com a voz do abracadabra”, o que você mudaria?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Será que o mundo real existem palavras mágicas capazes de transformar o relacionamento entre as pessoas?

      Sim. Só depende de como a pessoa vai receber a palavra.

07 – Que palavras devemos pronunciar quando:

·        Queremos nos desculpar com alguém?

Desculpe-me.

·        Desejamos um favor de um colega?

Por favor; por gentileza.

·        Gostaríamos de agradecer por algo?

Obrigado(a); agradecido(a).

08 – Você conhece outras tão mágicas quanto as escritas anteriormente? Quais?

      Resposta pessoal do aluno.

 

quinta-feira, 4 de junho de 2020

POEMA: DESTINO DE PIPA - MÁRCIA BRAGA - COM GABARITO

Poema: Destino de Pipa
           
                                                  Márcia Braga

Voa pipa, tenta voar no céu
Tua cauda é frágil, é feita de papel.
O cerol é uma ameaça, um carrasco a te esperar
Num mergulho descuidado, como lâmina vai cortar...

Sem graça, sem cor, voa sem jeito
Dá de bico e balança num balé imperfeito.
Um golpe de vento pode te fazer desistir.
A linha é fina, vai arrebentar, tu vai cair...
E tu vais S U M I R ...

Entendendo o poema:

01 – A pipa tem nomes diferentes nas diversas regiões do Brasil. Escreva outro nome dado à pipa.
      Pandorga, papagaio, quadrado ou cafifa.

02 – Copie do poema o que se pede:
·        Três palavras que apresentam sílabas terminadas com L com som U.
Frágil, papel, cerol.

·        Duas palavras que apresentam sílabas terminadas em U.
Céu, tu.

03 – Sublinhe no texto palavras que apresentam sílabas terminadas em ai e ei.
      Feita, vai, jeito, imperfeito.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

POEMA: BRINQUEDOS - ELZA BEATRIZ - COM GABARITO

Poema: Brinquedos
          
   Elza Beatriz

Eu fiz de papel dobrado
Um barquinho e naveguei.

Fiz um chapéu de soldado
e soldadinho – marchei.

Fiz avião, fiz estrela
embarquei dentro – voei.

Agora fiz um brinquedo
– o melhor que já brinquei –
guardei num papel dobrado
o primeiro namorado
(o seu nome, eu inventei...)
                                                               Elza Beatriz
Fonte: Livro: Português Linguagens – 6º ano – São Paulo: Atual, 2002. p. 209-10.

Entendendo o poema:

01 – Observe estas palavras do poema: naveguei e marchei. Que semelhança há entre elas?
      O som semelhante no final.

02 – Essas palavras, por apresentarem sons semelhantes, rimam entre si. Conclua: O que é rima?
      É a igualdade ou semelhança de sons do final de palavras.

03 – Destaque do poema “Brinquedos” palavras que rimam com naveguei e com dobrado.
      Naveguei: marchei, voei, brinquei, inventei.
      Dobrado: soldado, namorado.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

POEMA: DOR DE DENTE - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

POEMA: DOR DE DENTE

Tô com dor de dente,
dor de dente,
dor  de dente...

Como dói o dente,
dói o dente,
dói o dente...
.
Falar com a mamãe?
Jamais!
O dentista dói muito mais!
.
Pedro Bandeira

(Cavalgando o arco-íris. São Paulo, Moderna, 2002. )
Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.21.

Entendendo o poema
1)   Nesse trecho do poema existe uma repetição de alguns versos. Quais? Transcreva-os.
“dor de dente,/dor de dente...”, “dói o dente,/dói o dente...”

2)   Na sua opinião, por que Pedro Bandeira repetiu esses versos?
Para reforçar a ideia da intensidade e da continuidade da dor.

3)   Quando alguém percebe a existência da dor?
Quando a sente.

4)   Como alguém percebe um dente?
Olhando-o, tocando-o.



sexta-feira, 31 de maio de 2019

POEMA: ARANHA - OTONIEL PEREIRA - COM GABARITO

Poema: Aranha

Toda Charme, toda manha  
Como um trapezista
Equilibra-se a aranha
Verdadeira artista.

Ela nunca se assanha
Mas às vezes despista
Quando algo estranha.
Pegá-la? Desista.

Suavemente ganha
Sua finíssima pista
E ali se emaranha
E perde-se de vista.

PEREIRA, Otoniel S. Bichário. São Paulo: Formato, 2006, p.20.
Entendendo o poema:

01 – De que se trata o poema?
      Trata-se poeticamente do dia-a-dia de uma aranha.

02 – Que rimas há no poema?
      Manhã/aranha – Trapezista/artista – Assanha/estranha – Despista/desista – Ganha/emaranha – Pista/vista.

03 – Cite as qualidades da aranha.
      Charmosa, manhosa, trapezista e artista.

04 – Que faz ela para fugir de seu predador?
      Suavemente ganha / Sua finíssima pista / E ali se emaranha / E perde-se de vista.

05 – Quantas estrofes e versos tem o poema?
      Possui três estrofes e doze versos.


quarta-feira, 27 de março de 2019

POEMA: VAI JÁ PRA DENTRO, MENINO - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

Poema: VAI JÁ PRA DENTRO, MENINO


Vai já pra dentro, menino!
Vai já pra dentro estudar!
É sempre essa lengalenga
quando o que eu quero é brincar...

Eu sei que aprendo nos livros,
eu sei que aprendo no estudo,
mas o mundo é variado
e eu preciso saber tudo!

Há tanto pra conhecer,
há tanto pra explorar!
Basta os olhos abrir,
e com o ouvido escutar.

Aprende-se o tempo todo,
dentro, fora, pelo avesso,
começando pelo fim,
terminando no começo!

Se eu me fecho lá em casa,
numa tarde de calor,
como eu vou ver uma abelha
a catar pólen na flor?

Como eu vou saber da chuva,
se eu nunca me molhar?
Como eu vou sentir o sol,
se eu nunca me queimar?

Como eu vou saber da terra,
se eu nunca me sujar?
Como eu vou saber das gentes,
sem aprender a gostar?

Quero ver com os meu olhos,
quero a vida até o fundo,
quero ter barro nos pés,
eu quero aprender o mundo
                                                       Pedro Bandeira
Entendendo o poema:

01 – “Vai já pra dentro, menino! / Vai já pra dentro estudar!” Onde o menino provavelmente está?
      Provavelmente ele está na rua.

02 – O menino reconhece a importância dos livros e dos estudos? Copie do texto os versos que comprovam sua resposta.
      “Eu sei que aprendo no estudo,
      Mas o mundo é variado.”

03 – Copie verso da 2.ª ou da 3.ª estrofe que expliquem a causa ou o motivo de o menino não querer ficar dentro de casa.
      “Eu sei que aprendo nos livros,
       Eu sei que aprendo no estudo.”
      “E eu preciso saber tudo!”
     “Basta os olhos abrir,
      E com o ouvido escutar.”     

04 – Pinte da mesma cor as palavras que rimam no poema.
      Estudar / brincar.
      Calor / flor.
      Molhar / queimar.
      Sujar / gostar.
      Fundo / mundo.