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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

REPORTAGEM: PUBLICIDADE INFANTIL:ENTENDA O DEBATE E SAIBA COMO A QUESTÃO É REGULAMENTADA (FRAGMENTO) - A. FRANZIN E L. MELITO

 Reportagem: Publicidade infantil: entenda o debate e saiba como a questão é regulamentada – Fragmento

Adriana Franzin e Leandro Melito – Repórteres da Agência Brasil

Publicada em 05/07/2017 – 16:12

        Joaquim tomava sempre o mesmo iogurte pela manhã. Um dia, viu na televisão um produto com a imagem de um personagem que ele gostava muito. Queria aquele. Quando viu a embalagem do lanche habitual servido pela mãe, desatou num choro. A sequência de meia hora de birra da criança de 3 anos fez a mãe entender o peso da interferência da TV na vida familiar.

        “A televisão influência de forma quase definitiva na escolha da criança por mexer com uma camada mais profunda dos seus desejos e ter um impacto 'real' na vida dos pequenos”, constata a professora de inglês Isabella Batista, de 26 anos, mãe de Joaquim.

        O caso não é exceção. Oitenta por cento das decisões de compra das famílias são influenciadas por crianças, segundo um estudo da TNS/InterScience [...]. Em geral, os pequenos pedem produtos alimentícios (92%), seguidos por brinquedos (86%) e roupas (57%). Biscoitos, bolachas, refrigerantes, salgadinhos de pacote, achocolatados, balas e chocolates são os mais requisitados. Uma escolha que é induzida principalmente pela televisão (73%), aponta o estudo.

        A obesidade infantil relacionada à propaganda atinge crianças do mundo inteiro e já levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a apontar a necessidade da regulação da publicidade de alimentos.

        [...]

        Também compõem a lista de problemas causados pelo excesso de publicidade destinada a crianças: o estresse familiar – quando há um desconforto no interior dos lares gerado pelos pedidos sucessivos das crianças e da incapacidade dos pais de atender –, e o endividamento das famílias. "Um total de 64% das mães afirmaram já terem se endividado para agradar os filhos", diz Renato Godoy, do programa Criança e consumo do Instituto Alana. “A criança torna-se uma promotora de vendas de produtos e aos pais resta o único papel de dizer não e de restringir o acesso a esses bens em competição bastante desigual contra o mercado”, argumenta Godoy.

        [...].

FRANZIN, A. MELITO, L. Publicidade infantil: entenda o debate e saiba como a questão é regulamentada. Agência Brasil. 5 jul. 2017. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-07/publicidade-infantil-entenda-o-dabate-e-saiba-como-questao-e-regulamentada. Acesso em: 28 abr. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 32.

Entendendo a reportagem:

01 – Qual o principal impacto da publicidade infantil sobre as crianças, segundo a reportagem?

      A principal influência da publicidade infantil é a formação de desejos e a influência direta nas decisões de compra das famílias. As crianças, especialmente as menores, são altamente influenciáveis pela publicidade, o que pode levar a pedidos insistentes e a um aumento do consumo de produtos, muitas vezes não saudáveis.

02 – Quais os produtos mais solicitados pelas crianças, de acordo com o estudo citado na reportagem?

        Os produtos mais solicitados pelas crianças, segundo o estudo, são alimentos processados como biscoitos, bolachas, refrigerantes, salgadinhos, achocolatados, balas e chocolates. Além disso, brinquedos e roupas também são bastante desejados.

03 – Qual o papel da televisão na influência das crianças sobre as decisões de compra?

      A televisão desempenha um papel crucial na influência das crianças, sendo o principal meio pelo qual a publicidade infantil chega aos pequenos. A associação de personagens e marcas favoritas com produtos específicos gera um forte desejo de consumo nas crianças.

04 – Quais os problemas causados pelo excesso de publicidade infantil, além da influência nas decisões de compra?

      Além da influência nas decisões de compra, o excesso de publicidade infantil pode causar outros problemas como:

      Obesidade infantil: A publicidade de alimentos processados e pouco saudáveis contribui para o aumento da obesidade infantil.

      Estresse familiar: Os pedidos constantes das crianças e a dificuldade dos pais em negar esses pedidos podem gerar conflitos e estresse familiar.

      Endividamento: Muitas famílias se endividam para atender aos pedidos dos filhos, gerando um impacto financeiro negativo.

05 – Qual a posição da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação à publicidade infantil?

      A OMS reconhece os problemas causados pela publicidade infantil e defende a necessidade de regulamentação, especialmente no que diz respeito à publicidade de alimentos.

06 – Qual o papel dos pais diante da influência da publicidade infantil?

      Os pais têm um papel fundamental na proteção das crianças contra a influência da publicidade. É importante que eles estabeleçam limites, promovam o consumo consciente e ofereçam alternativas mais saudáveis aos produtos anunciados.

07 – Por que a regulamentação da publicidade infantil é importante?

      A regulamentação da publicidade infantil é essencial para proteger as crianças de práticas comerciais abusivas e para promover a saúde e o bem-estar das famílias. A regulamentação pode limitar a quantidade e o tipo de publicidade direcionada às crianças, além de estabelecer padrões mais rígidos para a publicidade de alimentos.

 

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

REPORTAGEM: A LONGA LISTA DOS CONDENADOS - ROBERTA DE ABREU LIMA - COM GABARITO

 Reportagem: A longa lista dos condenados

        Um quarto dos mamíferos corre o risco de extinção por culpa da ação humana. Um estudo mostra que é possível evitar essa catástrofe

          Roberta de Abreu Lima

        A extinção de animais faz parte da evolução da vida na Terra, mas, desde que o bicho homem resolveu dar sua contribuição a esse processo, o desaparecimento de espécies tem se acelerado de forma preocupante. Nos primeiros dias de outubro, foi divulgado o mais completo estudo sobre a situação dos mamíferos no planeta. O quadro que emerge da pesquisa é o mais sombrio já desenhado sobre essa classe de animais. Um quarto das 5487 espécies de mamíferos classificadas pela ciência se encontra em risco de desaparecer. Isso significa 1141 espécies, quinze vezes mais do que o número de mamíferos extintos nos últimos cinco séculos. 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi_WMxW5ORnKedZwfboaI2XXgYoIFU5DEWkQDtvRKoqBBoS_gZQ7RfnZ0xiAkZKf91v3XcoeafjF81iImX0W4Vv_g485Woo-bxp8NoTz_qkFSlFbRUDe6Y_f2uvTtUgYxG-Gdu43z_LApBSqbgjGRkMoeIu2dq7KAulzn_jep2zDBRla17OFaToxTsAtw/s320/hipercultura-animais-extintos-infografico-01.jpg 


O estudo foi realizado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), uma instituição composta de 11000 cientistas de 160 países. Alguns dos animais relacionados estão ameaçados de desaparecer por causas naturais. É o caso do diabo-da-tasmânia, um marsupial carnívoro que lembra um urso pequeno, que desenvolveu um tipo de câncer fatal que contagia os exemplares da espécie através do contato físico. Segundo os cientistas, porém, a grande maioria dos animais ameaçados é vítima da ação humana. "O perigo de extinção das espécies, hoje, decorre quase que exclusivamente do desmatamento, que destrói os habitats, e da caça", disse a VEJA o biólogo sul-africano Mike Hoffmann, do departamento de biodiversidade da IUCN. 

        Calcula-se que o desmatamento atinja 40% dos mamíferos do mundo. As florestas são destruídas para dar lugar à expansão urbana e à agricultura, o que explica os altos índices de animais sob risco no sul e no sudeste da Ásia, onde as populações crescem em ritmo acelerado. Nessas regiões, 80% dos primatas podem desaparecer. A população de orangotangos-de-bornéu que habitam florestas da Malásia e da Indonésia resume-se a 14% da existente em meados do século XX. A outra grande ameaça às espécies, a caça indiscriminada, frequentemente é praticada por total desconhecimento da importância da preservação desses animais. “Moradores de regiões remotas, que matam primatas e cervos para comê-los, não fazem ideia de que estão caçando espécies ameaçadas de extinção”, explica a primatologia inglesa Liza Viega, que vive em Belém e participou do estudo da IUCN fornecendo informações sobre animais da Amazônia. “O caxiú-preto, um macaco já próximo de desaparecer, é caçado para que seu pelo seja usado na fabricação de espanadores”, ela relata. O Brasil, com 82 espécies em perigo, está entre os países com o maior número de mamíferos ameaçados – perde apenas para a Indonésia, o México e a Índia.

        Os mamíferos aquáticos encontram-se em situação ainda mais grave do que os terrestres: 35% das espécies correm perigo. Os especialistas acreditam que a proporção seja ainda maior. Isso porque estudar esses animais não é tarefa fácil. Os biólogos precisam passar longos períodos navegando. Hoje existem informações insuficientes sobre um terço dos mamíferos aquáticos. O declínio populacional de animais como golfinhos e baleias passa despercebido em 70% dos casos. Os principais fatores que levam os mamíferos aquáticos à morte são os acidentes ocasionados durante a pesca de outras espécies – eles são capturados e feridos nas redes – e a poluição das águas, geralmente causada pelo crescimento das cidades nas regiões costeiras. Outras ameaças aos mamíferos aquáticos são a destruição dos corais, que abrigam espécies que lhes servem de alimento, e os ruídos provocados por embarcações e sonares, que afetam seu sistema nervoso e interferem em sua comunicação.

        Embora as cifras mais alarmantes produzidas pela IUCN digam respeito aos mamíferos, o estudo contempla também pássaros, anfíbios, peixes, répteis, crustáceos, corais e plantas. No total 38% das espécies do planeta correm o risco de desaparecer. O cenário futuro pode ser ainda pior, já que o grau de ameaça foi determinado, na maioria dos casos, sem levar em conta o aquecimento global, apontado como o grande vilão ambiental das próximas décadas. “A mudança climática ficou fora do cálculo porque, com exceção de alguns animais muito dependentes do gelo, como o urso-polar, as espécies ainda não sofrem seus efeitos”, disse a VEJA o biólogo americano Thomas Lacher, da Universidade Texas A&M e colaborador da IUCN. O relatório deixa claro que é possível reverter o destino dos animais ameaçados. Alguns, entre eles o elefante africano, que até recentemente estava sob grau elevado de ameaça de extinção, foram reclassificados em categorias de risco menores, graças aos esforços de instituições que trabalham para preservá-los. São esforços que necessitam ser empreendidos em escala global.

Roberta de Abreu Lima – Revista Veja – 15-10-2008. Editora Abril.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 234-235.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Marsupial: que possui uma espécie de bolsa no abdome.

·        Primata: mamífero de cérebro e membros desenvolvidos; macaco, chimpanzé, orangotango, gorila, etc.

·        Sonar: equipamento eletrônico que, através do som, identifica objetos e dá a medida de distâncias no fundo do mar.

02 – Qual o principal problema abordado na reportagem?

      A reportagem aborda a crescente ameaça de extinção enfrentada por um quarto das espécies de mamíferos no planeta, principalmente devido à ação humana.

03 – Quais são as principais causas da extinção de mamíferos?

      As principais causas são o desmatamento para expansão urbana e agrícola, a caça indiscriminada, a poluição das águas, os acidentes com redes de pesca e a destruição de habitats como os corais.

04 – Qual o papel da ação humana na extinção das espécies?

      A ação humana é apontada como a principal responsável pelo acelerado processo de extinção, através de atividades como o desmatamento, a caça e a poluição.

05 – Quais as regiões mais afetadas pelo problema?

      As regiões mais afetadas são o sul e o sudeste da Ásia, onde a expansão urbana e a agricultura têm destruído grandes áreas de floresta, colocando em risco um grande número de espécies, especialmente primatas.

06 – Qual a importância dos estudos sobre a biodiversidade?

      Os estudos sobre a biodiversidade são essenciais para entender a gravidade do problema, identificar as espécies mais ameaçadas e direcionar os esforços de conservação.

07 – Quais as possíveis consequências da extinção de espécies para o planeta?

      A extinção de espécies pode levar ao desequilíbrio dos ecossistemas, à perda de recursos genéticos e à redução da qualidade de vida para os seres humanos.

08 – O que pode ser feito para reverter esse quadro?

      A reportagem destaca a importância de esforços globais para a conservação das espécies, como a criação de áreas protegidas, o combate ao desmatamento e à caça ilegal, e a conscientização da população sobre a importância da biodiversidade.

 

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

REPORTAGEM: SAÚDE MENTAL DOS ADOLESCENTES PRECISA DE ATENÇÃO NO ISOLAMENTO: COMO CUIDAR - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Reportagem: Saúde mental dos adolescentes precisa de atenção no isolamento: como cuidar – Fragmento

        O confinamento social tem se mostrado um dos meios de impedir a propagação do novo coronavírus. Porém, ficar em casa impôs uma nova forma de viver e se relacionar, e o prolongamento e a incerteza do fim do isolamento podem gerar ansiedade, angústia, tristeza e estresse. Tais danos psicológicos devem ser monitorados e controlados, sobretudo em adolescentes, que tiveram de se afastar compulsoriamente de sua rede socioafetiva: amigos, colegas de escola, pessoa amada e familiares. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9qE4ciyj8f2cv0lgpkgCauG3suOlWjrI3nUlSuIcbXrtwSl6DXa_d9jPCIUaAhZcbJXaPrEd4Koc4yQyrG7TnUlN3sZoPzN4RPpDQkSs8ZE3-Ou2uzRO5RPzqMSvsQHmRdXosjZ-YVfBLis0x-nG6-dAOzYg9R9UGQMtzB5S_1DbmwcgWqhCSZW-_2sU/s1600/saude-mental-300x200.jpg


         "O ser humano é social. O contato é estruturante na vida psíquica e, principalmente, do adolescente, que se expõe a experiências sociais com mais intensidade, seja em relação à família ou amigos. Uma mudança drástica pode ser fator de risco à saúde mental do jovem", afirma Elson Asevedo, psiquiatra e pesquisador do Departamento de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). [...]

        Alterações de comportamento intensas em demasia podem ser uma indicação de desenvolvimento de pensamentos de risco, sendo o suicídio o desfecho mais trágico. Um estudo publicado no Brazilian Journal of Psychiatry constatou que, de 2006 a 2015, a taxa de casos de adolescentes que tiraram a vida aumentou 13%, em seis cidades brasileiras analisadas pelos pesquisadores. [...]

        Relações afetivas

        [...]

        "A rotina traz segurança. Os vínculos com a escola, o trabalho, a família e a internet estão sendo ressignificados. São naturais a ansiedade e o estranhamento, mas também uma oportunidade de se reaproximar e redescobrir as relações", explica Larissa Polejack, professora do Instituto de Psicologia da UnB (Universidade de Brasília). [...]

        1 – Converse sobre a doença

        Os pais devem conversar abertamente com os filhos, traduzindo de forma clara e simples a atual crise mundial. Para o adolescente, pode parecer injusto, já que não foi uma escolha, e sim uma imposição pela situação epidemiológica. Ele precisa compreender que o confinamento não significa castigo ou medida corretiva, mas uma demonstração de cuidado

        [...]

        2 – Mantenha a rotina

        A manutenção de hábitos sociais e emocionais saudáveis é importante para o bem-estar mental dos adolescentes, pois traz tranquilidade neste momento de incertezas e facilitará o retorno às atividades rotineiras ao final do isolamento social.

        Estabelecer o que fazer e os horários de cada tarefa ajuda a ter foco e a dar sentido aos afazeres. [...]

        3 – Boa convivência entre pais e filhos

        Por causa do isolamento social, os adolescentes estão vivendo uma convivência intensa e prolongada com os pais. A imposição de uma nova forma de relacionamento pode intensificar os conflitos que antes já existiam.

        Uma saída é engajar o adolescente na rotina da casa. De maneira construtiva, a formação de uma equipe dividindo tarefas, com o objetivo de cuidar um do outro, pode ser uma ferramenta para melhorar a relação. [...]

        4 – Compartilhe o dia a dia com amigos

        [...] O canal de comunicação e socialização deve ser mantido, por meio das redes sociais. Mas com limite e supervisão. O uso prolongado e próximo da hora de dormir causa insônia, estresse, entre outras alterações mentais e corporais.

        [...]

        5 – Monitore o comportamento

        Alterações bruscas de comportamento e de sociabilidade são sinais de alerta. Excesso de irritabilidade, aumento da agressividade, intensificação do isolamento e mudanças dos padrões de sono e alimentar podem indicar instabilidade emocional e até depressão.

        [...]

        6 – O papel de cada um na prevenção

        O adolescente tem de ficar atento às suas emoções, sentimentos e oscilações comportamentais. Caso perceba o surgimento de pensamentos negativos, deve procurar ajuda da família e até de profissionais. O importante é entender que ele não está passando pelas dificuldades sozinho.

        Do ponto de vista familiar, a atribuição dos pais é a de ajudar os filhos a manter a rotina escolar, os hábitos alimentares e de sono saudáveis, a prática de atividade física e de lazer e o contato com os amigos. [...]

        Já a escola é um canal de monitoramento não somente acadêmico, mas também psicológico ao se colocar como uma rede afetiva e solidária aberta a discussões. [...]

RAITH, Alexandre. Saúde mental dos adolescentes precisa de atenção no isolamento: como cuidar. UOL, 7 maio 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/05/07/como-cuidar-da-saude-mental-do-adolescente-na-pandemia.htm. Acesso em: 30 jul. 2020.

Fonte: Linguagens em Interação – Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Juliana Vegas Chinaglia – 1ª edição, São Paulo, 2020 – IBEP – p. 247-248.

Entendendo a reportagem:

01 – Por que o confinamento social é necessário durante a pandemia de COVID-19?

      O confinamento social é necessário para impedir a propagação do novo coronavírus. No entanto, essa medida impôs uma nova forma de viver e se relacionar, gerando desafios psicológicos, especialmente para os adolescentes.

02 – Quais são os possíveis impactos do isolamento social na saúde mental dos adolescentes?

      O isolamento social pode causar ansiedade, angústia, tristeza e estresse, pois afasta os adolescentes de sua rede socioafetiva, incluindo amigos, colegas de escola e familiares.

03 – Por que o contato social é importante para a saúde mental dos adolescentes?

      O contato social é estruturante na vida psíquica, especialmente para os adolescentes, que se envolvem em experiências sociais com mais intensidade. A falta desse contato pode ser um fator de risco para a saúde mental dos jovens.

04 – Qual é a consequência mais trágica das alterações comportamentais intensas em adolescentes durante o isolamento?

      O desenvolvimento de pensamentos de risco, com o suicídio sendo a consequência mais trágica. A taxa de suicídios entre adolescentes aumentou 13% em seis cidades brasileiras entre 2006 e 2015.

05 – Como a rotina pode beneficiar a saúde mental dos adolescentes durante o isolamento?

      A manutenção de uma rotina traz segurança e tranquilidade, ajudando os adolescentes a se adaptarem ao isolamento e facilitando o retorno às atividades normais ao fim do confinamento.

06 – Qual é a importância da boa convivência entre pais e filhos durante o isolamento social?

      A convivência intensa e prolongada pode intensificar conflitos, mas também é uma oportunidade de melhorar as relações, por meio do engajamento dos adolescentes nas tarefas domésticas de forma construtiva.

07 – Como os adolescentes podem manter suas relações sociais durante o isolamento?

      Os adolescentes podem manter o contato com amigos por meio das redes sociais, mas é importante estabelecer limites e supervisão, especialmente em relação ao tempo de uso próximo da hora de dormir.

08 – Quais sinais de alerta indicam que um adolescente pode estar sofrendo emocionalmente durante o isolamento?

      Sinais como alterações bruscas de comportamento, irritabilidade excessiva, aumento da agressividade, intensificação do isolamento e mudanças nos padrões de sono e alimentação podem indicar instabilidade emocional ou depressão.

09 – Qual é o papel do adolescente na prevenção de problemas de saúde mental durante o isolamento?

      O adolescente deve ficar atento às suas emoções e comportamentos, buscando ajuda da família ou de profissionais se perceber pensamentos negativos, entendendo que não está passando pelas dificuldades sozinho.

10 – Como a escola pode ajudar na saúde mental dos adolescentes durante o isolamento?

      A escola pode atuar como um canal de monitoramento psicológico e afetivo, mantendo-se aberta para discussões e oferecendo suporte aos estudantes, além do acompanhamento acadêmico.

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

REPORTAGEM: CONHEÇA 6 APLICAÇÕES DA INTERNET DAS COISAS QUE JÁ ESTÃO TORNANDO O MUNDO MELHOR (FRAGMENTO) - COM GABARITO

 Reportagem: Conheça 6 aplicações da internet das coisas que já estão tornando o mundo melhor – Fragmento

        Da tecnologia agrícola à limpeza do ar, os dispositivos inteligentes funcionam como aliados importantes para resolver os problemas da humanidade

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM2bkaS4ES3okYnvCHExDVjutyy3hqUlAWqIFwRbkZPNZ4nhtG9gfOQBjcFOSpgQeHczUW6edtSx45BElIJAwYYG4c_LODLck_Tr0ZiTMSVnuxPn1iI3_MjMgnkCZpPZOTpQJZZ8_NCYlM25JtBtKkuSy-qjOMfI9qK4vTYhkIuffuGcmToIEkofnIQPE/s320/internet.png

        Com bilhões de dispositivos que funcionam à base de sensores inteligentes, internet das coisas pode ser usada nos campos mais diversos.

        [...]

        Já é possível ver aplicações práticas da internet das coisas na organização do trânsito, na agilização de tratamentos médicos e também na preservação do meio ambiente., sempre condicionada à capacidade humana de analisar os dados que os dispositivos conectados geram.

        [...]

        Recentemente, o Fórum Econômico Mundial listou seis áreas nas quais a IoT já faz toda a diferença. Confira abaixo.

        1. Cidades mais inteligentes

        Hoje, mais da metade da população mundial já vive em ambientes urbanos. Em 2050, a previsão da ONU é que a proporção suba para dois terços. Por isso, é fundamental cuidar para que as cidades sejam lugares sustentáveis e bem organizados, que suportem o peso das mudanças climáticas e a chegada de mais milhões de habitantes.

        A internet das coisas vem ajudando várias cidades a cumprir esse objetivo. Em Barcelona, na Espanha, o uso de água para irrigação em jardins e fontes públicas já é controlado digitalmente, evitando desperdícios. O mesmo acontece com o sistema de iluminação pública, que tem postes dotados de sensores de presença, usados como roteadores para conexão Wi-Fi.

        Também em Barcelona, um sistema implantado nas vias públicas avisa os motoristas sobre lugares disponíveis para estacionar seus carros. Por meio de sensores no asfalto, sinais são emitidos para um aplicativo, ajudando o motorista a estacionar rapidamente, o que reduz o trânsito e as emissões de gases pelos veículos.

        2. Limpeza do ar e da água

        Cidades que sofrem muito com a poluição têm direcionado esforços para melhorar a qualidade do ar e da água. Em Londres, onde 9 mil pessoas morrem anualmente em função de problemas respiratórios, a Drayson Technologies está distribuindo para os cidadãos pequenos aparelhos que medem o nível de poluição do ar. Eles podem ser plugados em carros e bicicletas, circulando junto com os veículos pela cidade.

        Os sensores transmitem as informações para o aplicativo da empresa. O app, por sua vez, consolida as informações num único servidor, permitindo aos londrinos conferir um mapa digital da qualidade do ar em cada ponto da cidade.

        [...]

        3. Agricultura mais eficiente

        O campo também se beneficia da internet das coisas. Na Califórnia, depois que uma seca histórica prejudicou os agricultores locais no início da década, drones que fazem imagens aéreas e sensores de qualidade do solo ajudaram os produtores a identificar os melhores locais para plantar as novas safras.

        Esses recursos já estão presentes também no Brasil. Startups [...] instalam junto às plantações sensores meteorológicos que identificam indicadores como a radiação solar, direção do vento, pressão barométrica e o pH das espécies. O mapeamento aéreo com o uso de drones também já é usado por aqui, assim como tecnologias para máquinas semeadeiras, que mostram em tempo real aos controladores se toda a extensão do solo está sendo usada de forma adequada.

        4. Menos desperdício de comida

        [...]

        Há como reduzir a dimensão do problema usando a internet das coisas, mais uma vez agindo no ambiente rural. Uma possibilidade é monitorar processos como irrigação, polinização e a fertilização do solo, e fornecer relatórios a fazendeiros. É o que faz a startup israelense Prospera, que também tem um software de gestão para que os produtores gerenciem suas vendas e evitem perdas no transporte das mercadorias.

        Na África, onde a logística é mais precária, empresas semelhantes, como Farmerline e ArgoCenta, atuam para ajudar pequenos produtores a canalizar seus produtos rapidamente a distribuidores. Nos aplicativos, eles encontram empresas fabricantes de alimentos interessadas em vários tipos de ingredientes, além de cotações atualizadas de mercado para determinar o preço correto.

        5. Conectando pacientes e médicos

        Os sensores conectados também já são usados na medicina. Em vários países, já são usados em vários países dispositivos vestíveis que medem batimentos cardíacos, pulso e pressão sanguínea dos pacientes, deixando seus médicos informados o tempo todo. Isso não só nos hospitais, mas também nas próprias casas dos pacientes, no caso daqueles que enfrentam risco constante.

        [...]

        6. Combatendo o câncer de mama

        [...]

        A mamografia tradicional pode falhar em identificar a doença nos estágios iniciais. Para resolver o problema, a Cyrcadia Health desenvolveu a ITBra.  O equipamento consiste em um top com microssensores que identificam mínimas variações de temperatura na região dos seios. Ao transmitir as informações para o smartphone da usuária ou para o médico, os dispositivos ajudam os profissionais da saúde a identificar padrões que possam representar um perigo para a saúde da mulher.

        [...].

ÉPOCA NEGÓCIOS. Conheça 6 aplicações da internet das coisas que já estão tornando o mundo melhor. Época Negócios: Tecnologia, 1º mar. 2019.

Fonte: Linguagens em Interação – Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Juliana Vegas Chinaglia – 1ª edição, São Paulo, 2020 – IBEP – p. 205-207.

Entendendo a reportagem:

01 – O que é a Internet das Coisas (IoT) e como ela pode ser utilizada?

      A Internet das Coisas (IoT) refere-se a bilhões de dispositivos conectados à internet que funcionam à base de sensores inteligentes, sendo utilizados em diversas áreas para resolver problemas da humanidade, como na organização do trânsito, na saúde e na preservação ambiental.

02 – Como a IoT contribui para tornar as cidades mais inteligentes?

      A IoT ajuda a tornar as cidades mais inteligentes ao controlar digitalmente o uso de recursos, como a irrigação em jardins e iluminação pública, além de facilitar o estacionamento por meio de sensores que indicam vagas disponíveis, como ocorre em Barcelona.

03 – De que forma a IoT está sendo usada para melhorar a qualidade do ar em Londres?

      Em Londres, a IoT é utilizada através de aparelhos que medem a poluição do ar. Esses sensores são conectados a carros e bicicletas, transmitindo informações para um aplicativo que consolida os dados e disponibiliza um mapa digital da qualidade do ar na cidade.

04 – Quais são as aplicações da IoT na agricultura, especialmente após a seca na Califórnia?

      Após uma seca histórica na Califórnia, a IoT passou a ser usada na agricultura com drones que fazem imagens aéreas e sensores de qualidade do solo, ajudando os agricultores a identificar os melhores locais para o plantio e a otimizar o uso da terra.

05 – Como a IoT ajuda a reduzir o desperdício de comida?

      A IoT ajuda a reduzir o desperdício de comida monitorando processos agrícolas como irrigação e fertilização do solo, além de fornecer relatórios detalhados aos fazendeiros. Startups, como a israelense Prospera, oferecem softwares de gestão para que os produtores evitem perdas durante o transporte dos produtos.

06 – De que maneira a IoT conecta pacientes e médicos?

      A IoT conecta pacientes e médicos através de dispositivos vestíveis que monitoram sinais vitais, como batimentos cardíacos e pressão sanguínea, transmitindo essas informações em tempo real para os médicos, tanto em hospitais quanto nas casas dos pacientes.

07 – Qual inovação da IoT está ajudando no combate ao câncer de mama?

      A Cyrcadia Health desenvolveu o ITBra, um top com microssensores que detectam mínimas variações de temperatura na região dos seios. Essas informações são transmitidas para o smartphone ou diretamente para o médico, auxiliando na identificação precoce do câncer de mama.

domingo, 25 de agosto de 2024

REPORTAGEM: COMBATE ÀS DESIGUALDADES É RESPOSTA PARA PROTESTOS GLOBAIS, [...] - ONU NEWS - COM GABARITO

 Reportagem: Combate às desigualdades é resposta para protestos globais, diz relatório de Índice de Desenvolvimento Humano – Fragmento

        Pesquisa lançada esta segunda-feira afirma que soluções atuais não resolvem nova geração de desigualdade; em entrevista à ONU News, diretor do escritório explica porque isso é um problema e como pode ser combatido.

        As manifestações que acontecem em todo o mundo mostram que, apesar do progresso sem precedentes contra pobreza, fome e doenças, muitas sociedades continuam tendo problemas. A causa comum entre todas elas é a desigualdade. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_U9gsFIcOMx-SoKeNDYczu5WKPFD100Yqu98ygFcNe4eH4E3oTobs7Ph9mfmknGMdVqtMxloO5JZiOiMS3_5oNkQQG3OeVk78GGzZkPaK8tTNQ3wKuqD9PUUzd1IzjbMngL4opkgxpVzDHMtFV8qgvoieo9iuPAqF5-JLFMmZxhxI_kkIwfZGJrSv-r8/s320/image1170x530cropped.jpg


        Essa é a principal conclusão do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2019, lançado esta segunda-feira na Colômbia. A pesquisa destaca uma nova geração de desigualdades, em torno da educação, tecnologia e mudanças climáticas, e alerta que podem criar "uma grande divergência" como não acontece desde a Revolução Industrial.

        Debate

        Em entrevista à ONU News, o diretor do escritório que produz o relatório, Pedro Conceição, disse que a pesquisa "vai além da desigualdade na distribuição de rendimento e tenta projetar aquilo que pode determinar a evolução das desigualdades ao longo do século."

        "O tema das desigualdades está no debate público em muitos países, mas tem sido centrado na distribuição do rendimento. Aquilo que nos pareceu foi que havia outras desigualdades que mereciam a nossa atenção, refletindo aquilo que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável já nos dizem, que existem várias desigualdades que são importantes."

        Soluções

        O especialista diz que o relatório não faz propostas especificas para diferentes países, devido à diversidade de contextos, mas "oferece uma metodologia para tentar perceber quais as melhores áreas de intervenção."

        "A ideia essencial é que não nos podemos circunscrever a aspetos que têm a ver com a redistribuição de rendimento para lidar com as desigualdades que estão a surgir. É preciso considerar um vasto leque de políticas. Políticas ligadas à concorrência, por exemplo, para garantir que os mercados funcionam de forma mais eficiente e podem levar a que os resultados sejam menos desiguais."

        [...]

        Motivações

        Em nota, o administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, disse que "diferentes motivos estão levando as pessoas às ruas, como o custo de uma passagem de trem, o preço da gasolina, a exigência de liberdades políticas e a procura de justiça." Para Achim Steiner, "esta é a nova face da desigualdade."

        Em países com desenvolvimento humano muito alto, por exemplo, as assinaturas de internet de banda larga estão crescendo 15 vezes mais rápido do que em países com baixo desenvolvimento humano. Quanto à proporção de adultos com ensino superior, está crescendo seis vezes mais rápido.

        A distribuição desigual de educação, saúde e padrões de vida está impedindo o progresso dos países. A pesquisa estima que, em 2018, cerca de 20% do progresso do desenvolvimento humano foi perdido devido às desigualdades.

        Políticas que considerem infância e investimento ao longo da vida, produtividade, investimento público e impostos justos são recomendadas.

        Dados

        O relatório diz que valores médios "podem ser úteis para contar uma história, mas informações muito mais detalhadas são necessárias para criar políticas que combatem a desigualdade de maneira eficaz."

        Um dos exemplos é a igualdade de gênero. Com base nas tendências atuais, serão necessários 202 anos para eliminar a diferença entre homens em oportunidades econômicas. Apesar de o tema estar sendo mais discutido nos últimos anos, o Índice afirma que o ritmo de progresso está diminuindo.

        Pela primeira vez, o relatório inclui um Índice de Normas Sociais. Em metade dos países avaliados, o preconceito de gênero cresceu nos últimos anos. Cerca de 50% das pessoas em 77 países pensam que os homens são melhores líderes políticos do que as mulheres. Mais de 40% considera que os homens são melhores na área dos negócios.

        O relatório cita esses dados para afirmar que "políticas que abordam preconceitos, normas sociais e estruturas de poder são fundamentais."

        Políticas para equilibrar a distribuição de cuidados, principalmente para crianças, são um dos exemplos. Grande parte da diferença de rendimento entre homens e mulheres é criada antes dos 40 anos, quando as mulheres estão a criar os filhos pequenos.

        [...]

        Futuro

        O relatório também pergunta como a desigualdade pode mudar no futuro, destacando a crise climática e a transformação tecnológica.

        Sobre a primeira, alerta que medidas como a criação de mercado de carbono podem ser mal administradas e aumentar as desigualdades. Por outro lado, se as receitas do preço do carbono forem usadas para beneficiar os contribuintes com um conjunto de políticas sociais, podem reduzir o problema.

        Sobre a transformação tecnológica, a pesquisa diz que pode ser uma solução "se oportunidades forem rapidamente e compartilhadas amplamente." Avisa, no entanto, que "existe um precedente histórico para as revoluções tecnológicas criarem desigualdades profundas e persistentes."

        Uma nova "grande divergência", no entanto, ainda pode ser evitada. O relatório recomenda políticas de proteção social que, por exemplo, garantam uma compensação justa por trabalho em grupo e investimento em formação ao longo da vida para permitir a adaptação dos trabalhadores.

        Em conclusão, Achim Steiner afirma que "identificar o verdadeiro rosto da desigualdade é um primeiro passo." Segundo ele, "o que acontece a seguir é uma escolha de cada líder."

ONU NEWS. Combate às desigualdades é resposta para protestos globais, diz relatório de Índice de Desenvolvimento Human. ONU News, 9 dez. 2019. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/12/1697171. Acesso em: 12 maio 2020.

Fonte: Linguagens em Interação – Língua Portuguesa – Ensino Médio – Volume Único – Juliana Vegas Chinaglia – 1ª edição, São Paulo, 2020 – IBEP – p. 97-100.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Grande divergência: termo usado por historiadores econômicos para referir-se ao distanciamento crescente de renda entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

·        Índice de Desenvolvimento Humano: indicador, usado pela ONU em seu Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que mede o grau de desenvolvimento humano dos países a partir de aspectos como educação, renda e saúde.

·        Mercado de carbono: a expressão se refere às iniciativas de comercialização de créditos de redução de emissão dos gases de efeito estufa, conhecidos como créditos de carbono.

·        Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: também conhecidos como objetivos globais e referidos por vezes pela sigla ODS, são uma coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas que se propõem que sejam alcançadas por todos os países do mundo até 2030.

·        Padrões de vida: qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis a uma pessoa ou a uma população.

·        Políticas ligadas à concorrência: são normas estabelecidas pelo poder público que estimulam a livre competição entre as empresas, de modo que a população em geral seja beneficiada em suas práticas de consumo por meio da ampliação de possibilidades de escolha, redução de preços e melhoria na qualidade dos produtos.

·        Revolução Industrial: processo de mudanças que ocorreram na Europa nos séculos XVIII e XIX, cuja principal particularidade foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso de máquinas.

02 – Qual é a principal conclusão do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2019?

      A principal conclusão do relatório é que, apesar do progresso global contra a pobreza, a fome e as doenças, a desigualdade continua a ser um problema central em muitas sociedades. O relatório destaca uma nova geração de desigualdades em torno da educação, tecnologia e mudanças climáticas.

03 – Quais são as novas áreas de desigualdade mencionadas no relatório?

      As novas áreas de desigualdade incluem a educação, a tecnologia e as mudanças climáticas, que podem criar uma "grande divergência" semelhante àquela ocorrida desde a Revolução Industrial.

04 – Por que o relatório de 2019 vai além da desigualdade de renda?

      O relatório vai além da desigualdade de renda porque reconhece que há outras desigualdades importantes que merecem atenção, como aquelas relacionadas à educação, à tecnologia e às mudanças climáticas.

05 – O relatório propõe soluções específicas para diferentes países?

      Não, o relatório não propõe soluções específicas para diferentes países devido à diversidade de contextos, mas oferece uma metodologia para identificar as melhores áreas de intervenção.

06 – Quais políticas são recomendadas para combater a desigualdade?

      São recomendadas políticas que considerem a infância, o investimento ao longo da vida, a produtividade, o investimento público e impostos justos. Políticas que abordem normas sociais, preconceitos e estruturas de poder também são fundamentais.

07 – Como as desigualdades estão afetando o progresso dos países?

      A distribuição desigual de educação, saúde e padrões de vida está impedindo o progresso dos países. Em 2018, estima-se que cerca de 20% do progresso do desenvolvimento humano foi perdido devido às desigualdades.

08 – Quais são as implicações da crise climática para a desigualdade?

      A crise climática pode aumentar as desigualdades se medidas como a criação de mercado de carbono forem mal administradas. No entanto, se as receitas do preço do carbono forem usadas para beneficiar os contribuintes por meio de políticas sociais, podem ajudar a reduzir as desigualdades.

09 – Como a transformação tecnológica pode influenciar a desigualdade?

      A transformação tecnológica pode ser uma solução se as oportunidades forem amplamente compartilhadas. Porém, há um precedente histórico de que revoluções tecnológicas podem criar desigualdades profundas e persistentes.

10 – Qual é a relação entre as políticas de proteção social e a desigualdade?

      Políticas de proteção social são recomendadas para garantir uma compensação justa pelo trabalho em grupo e para investir em formação ao longo da vida, permitindo a adaptação dos trabalhadores e ajudando a evitar uma nova "grande divergência" nas desigualdades.

11 – O que Achim Steiner afirma ser o primeiro passo no combate à desigualdade?

      Achim Steiner afirma que identificar o verdadeiro rosto da desigualdade é o primeiro passo. Segundo ele, o que acontece a seguir depende da escolha de cada líder.