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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

HISTÓRIA: O PRÍNCIPE MAQUIAVEL - CAP.XXV - FRAGMENTO - NICOLAU MAQUIAVEL - COM GABARITO

 História: O Príncipe Maquiavel – cap. XXV – Fragmento

        DE QUANTO PODE A FORTUNA NAS COISAS HUMANAS E DE QUE MODO SE LHE DEVA RESISTIR

        Não ignoro que muitos têm tido e têm a opinião de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, de forma que os homens, com sua prudência, não podem modificar nem evitar de forma alguma; por isso poder-se-ia pensar não convir insistir muito nas coisas, mas deixar-se governar pela sorte. Esta opinião tornou-se mais aceita nos nossos tempos pela grande modificação das coisas que foi vista e que se observa todos os dias, independente de qualquer conjetura humana. Pensando nisso algumas vezes, em parte inclinei-me em favor dessa opinião.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA8dWaD5HMSOSLc903rxVG8PQms0TuHdXW65UGkeqD5Tl_6AYqvC8PBTWJOzw0cI5P98Ynmm1cL9Xk3XYj7Qr06P3AiPLSft8Dl1kN1UAqn7DiiXgMZHVuQ1xNkAB5DNUgg7LZJXM4GPr_QG2VafU1nFhlEHLin9Z4lOyWKJFsPLAQgYynmYfyMPcaExI/s320/o-principe.jpg


        Contudo, para que o nosso livre arbítrio não seja extinto, julgo poder ser verdade que a sorte seja o árbitro da metade das nossas ações, mas que ainda nos deixe governar a outra metade, ou quase. Comparo-a a um desses rios torrenciais que, quando se encolerizam, alagam as planícies, destroem as árvores e os edifícios, carregam terra de um lugar para outro; todos fogem diante dele, tudo cede ao seu ímpeto, sem poder opor-se em qualquer parte. E, se bem assim ocorra, isso não impedia que os homens, quando a época era de calma, tomassem providências com anteparos e diques, de modo que, crescendo depois, ou as águas corressem por um canal, ou o seu ímpeto não fosse tão desenfreado nem tão danoso.

        [...].

Nicolau Maquiavel. O príncipe (tradução Márcio Plugliese). Curitiba: Hemus, 2002, p. 169.

Fonte: Linguagem em Movimento – língua Portuguesa Ensino Médio – vol. 1 – 1ª edição – FTD. São Paulo – 2010. Izeti F. Torralvo/Carlos A. C. Minchillo. p. 110-111.

Entendendo a história:

01 – Qual a principal tese defendida por Maquiavel nesse fragmento?

      A principal tese é que a fortuna, ou seja, o acaso e as circunstâncias externas, exercem um papel significativo nas vidas dos homens e nos acontecimentos históricos. No entanto, Maquiavel argumenta que a ação humana, representada pela virtude, também desempenha um papel fundamental, permitindo que os indivíduos influenciem os eventos e minimizem os impactos da fortuna.

02 – Qual a comparação utilizada por Maquiavel para ilustrar a relação entre a fortuna e a ação humana?

      Maquiavel compara a fortuna a um rio torrencial. Assim como um rio inunda as planícies e destrói tudo em seu caminho, a fortuna pode causar grandes mudanças e transtornos. No entanto, os homens podem construir diques e canais para controlar o fluxo das águas, assim como podem tomar medidas para mitigar os efeitos da fortuna.

03 – Qual a importância da virtude na visão de Maquiavel?

      A virtude, para Maquiavel, representa a capacidade do indivíduo de agir com prudência, coragem e sagacidade. É através da virtude que o príncipe pode tomar decisões acertadas, antecipar os acontecimentos e aproveitar as oportunidades que a fortuna lhe oferece. A virtude permite que o indivíduo não seja apenas um mero espectador dos eventos, mas um agente ativo na construção de seu próprio destino.

04 – Como a ideia de livre arbítrio se relaciona com a influência da fortuna?

      Maquiavel reconhece a influência da fortuna, mas não a considera determinante. Ele acredita que os seres humanos possuem livre arbítrio, ou seja, a capacidade de escolher suas ações. A virtude permite que os indivíduos exerçam esse livre arbítrio de forma a moldar os acontecimentos e superar os obstáculos impostos pela fortuna.

05 – Qual a implicação prática das ideias de Maquiavel para os governantes?

      Para Maquiavel, os governantes devem ser virtuosos, ou seja, capazes de tomar decisões estratégicas e adaptar-se às circunstâncias. Ao mesmo tempo, eles devem estar preparados para lidar com os imprevistos e as mudanças que a fortuna pode trazer. A combinação de virtude e adaptabilidade é essencial para que um governante possa manter o poder e garantir a estabilidade do Estado.

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

HISTÓRIA: O PEQUENO PRÍNCIPE - CAP.XXI - FRAGMENTO - ANTOINE SAINT-EXUPERY - COM GABARITO

 História: O Pequeno Príncipe – Cap. XXI – Fragmento

        [...]

        – Bom dia – disse a raposa.

        – Bom dia – respondeu polidamente o principezinho.

        – Eu estou aqui – disse a voz –, debaixo da macieira…

        – Quem és tu? – perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYjpq8hp0nwHEzVxN8I9wWHgSTbhpmoQ299cnQZJKGZD-uUgBrTOmyNZpBbzLtqiqVLJqnddzR4z3p35zATWMVsWpl7vwIIhjhrKXZC5llKO_b7UaufSr3ZJgYcPjKJTqXtXYXmNACqW0LnPGBqDmLrTeUgFyLxiEGqOytg5nDiJNjFgFVq03jb33vkxY/s320/raposa-capa.jpg


        – Sou uma raposa – disse a raposa.

        – Vem brincar comigo – propôs o principezinho. Estou tão triste…

        – Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. – Não me cativaram ainda.

        – Ah! Desculpa – disse o principezinho.

        Após uma reflexão, acrescentou:

        – Que quer dizer “cativar”?

        – Tu não és daqui – disse a raposa. – Que procuras?

        – Procuro os homens – disse o principezinho. – Que quer dizer “cativar”?

        – Os homens – disse a raposa, – têm fuzis e caçam. – É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?

        – Não – disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?

        – É uma coisa muito esquecida – disse a raposa. Significa “criar laços…”

        – Criar laços?

        – Exatamente – disse a raposa. – Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…

        [...]

        A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

        – Por favor… cativa-me! – disse ela.

        – Bem quisera – disse o principezinho –, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

        – A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa. – Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

        [...]

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O Pequeno Príncipe. Trad. Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 1974. p. 67-70.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 46.

Entendendo a história:

01 – O que a raposa quer dizer com "cativar"?

      A raposa utiliza a palavra "cativar" para expressar a criação de um vínculo único e especial com outra pessoa. É um processo de se tornar essencial um para o outro, transcendendo a superficialidade e a quantidade para alcançar a qualidade da amizade.

02 – Qual a crítica implícita da raposa à sociedade dos homens?

      A raposa critica a sociedade consumista dos homens, que valoriza a quantidade sobre a qualidade e busca relações superficiais e prontas. A falta de tempo para cultivar amizades genuínas é um reflexo dessa sociedade apressada.

03 – Por que a raposa afirma que "a gente só conhece bem as coisas que cativou"?

      A raposa sugere que o verdadeiro conhecimento se constrói através da experiência e do envolvimento emocional. Ao "cativar" algo ou alguém, dedicamos tempo e atenção para explorá-lo em profundidade, estabelecendo uma conexão única e significativa.

04 – Qual a importância do tempo na construção de uma amizade, segundo o texto?

      O tempo é fundamental para a construção de uma amizade verdadeira. É necessário dedicar tempo para se conhecer, compartilhar experiências e criar memórias juntos. A pressa e a superficialidade impedem o desenvolvimento de vínculos profundos e duradouros.

05 – Qual a relação entre a ideia de "ser único" e o ato de "cativar"?

      Ser único está diretamente ligado ao ato de "cativar". Ao se conectar verdadeiramente com alguém, reconhecemos sua singularidade e valorizamos suas qualidades específicas. Essa conexão exclusiva torna cada indivíduo único aos olhos do outro.

06 – Que ensinamento sobre a amizade podemos extrair desse diálogo entre o príncipe e a raposa?

      O diálogo nos ensina que a amizade é um tesouro que precisa ser cultivado com paciência e dedicação. É preciso ir além das aparências e buscar a conexão emocional para construir laços verdadeiros e duradouros.

07 – Como podemos aplicar esse ensinamento em nossas próprias vidas?

      Podemos aplicar esse ensinamento cultivando a presença e a atenção nas nossas relações interpessoais, valorizando a qualidade sobre a quantidade e buscando conexões autênticas e significativas. Além disso, podemos dedicar tempo para conhecer as pessoas ao nosso redor e criar experiências compartilhadas que fortaleçam os laços de amizade.

 

 

terça-feira, 13 de agosto de 2024

HISTÓRIA: O GÊNIO DO CRIME - (FRAGMENTO) - JOÃO CARLOS MARINHO - COM GABARITO

 História: O GÊNIO DO CRIME – Fragmento – Capítulos 1 – 2 e 3.

Capítulo 1

        Era um mês de outubro em São Paulo, tempo de flores e dias nem muito quentes nem muito frios, e a criançada só falava no concurso das figurinhas de futebol.

        Deu mania, mania forte, dessas que ficam comichando o dia inteiro na cabeça da gente e não deixa pensar em mais nada. Quem enchia o álbum ganhava prêmios bons e jogava-se abafa pela cidade: [...].

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIk-61llOqUlUf66XkBTH8aa5eijLv5zPYQ2WC9tQlongckholeNVhSjcO-uaPlU1qZUydOHE3y9tId6Un6QlFNUQQdlmfle8ikuMC0IRtNdJYEv5fgZKBQN87szAmdQfYHUhNaFESodDYbQJrp3E1Ko09InQbgVvzeuvxZg0dq8bXDgiy5BU63M8M7OA/s320/GENIO.jpg


        Na Escola Primária Três Bandeiras o sino anunciou o recreio e o Edmundo saiu voando da classe para encontrar o Pituca no pátio. Os dois estudavam na admissão, mas o Edmundo estava no 5º ano A e o Pituca no 5º ano B, e não tinham podido conversar ainda naquela manhã. Edmundo estava aflito: faz dois meses que só faltava o Rivelino para encher o álbum e poder ir lá na fábrica receber o prêmio. Comprara toneladas de envelopinhos e o Rivelino não saía [...].

        Finalmente o Pituca veio com a novidade: disseram que no Largo de São Bento tinha um cambista que vendia as figurinhas abertas; o fulano encomendava a figurinha que queria e no dia seguinte o cambista trazia. Custava caro mas era garantido. [...] Encontrou o Pituca risonho embaixo do abacateiro do pátio.

        — Como é, encomendou o Rivelino?

        — Tive sorte, nem precisou encomendar para amanhã. Sobrou um de um cliente que não veio buscar e comprei. Está aqui.

        — Iupi! — Edmundo deu um pulo. Tirou o álbum da bolsa e queria colar imediatamente a figurinha. [...].

Capítulo 2

      Depois da aula Edmundo e Pituca foram direto para a fábrica sem nem pensar no almoço. Tomaram o ônibus e desceram numa praça onde perguntaram ao sorveteiro se sabia o lugar da fábrica. O sorveteiro não sabia, mas três meninos, que jogavam abafa na calçada, ali perto, sabiam, e se ofereceram para levar Edmundo e Pituca. No caminho foram conversando.

        — Você vai escolher que camisa?

        — Corinthians.

        — E depois que entregam o prêmio, eles ficam com o álbum?

        — Não. Tem um velhinho que carimba todas as figurinhas e devolve.

        — Bonito que é o álbum cheio. Vocês encheram de sociedade?

        — É só meu. O Pituca tem o dele, mas faltam quatro figurinhas.

        Quando dobraram a terceira esquina apareceu a placa vermelha e amarela: FÁBRICA DE FIGURINHAS ESCANTEIO.

        Era um prédio velho, de dois andares, com jardim na frente e um portão de ferro. O jardim estava um ajuntamento de crianças, para mais de cem, e pareciam desiludidos. Edmundo puxou conversa numa rodinha e ficou sabendo que a fábrica interrompera a entrega dos prêmios. [...].

        Pararam um pouco para pensar, discutiram, e resolveram ir no advogado. Aquela turminha de álbum na mão encheu dois ônibus e foram parar na Rua Barão de Itapetininga, subiram no décimo quinto andar dum arranha-céu, e o que coube entrou na sala do advogado, o resto ficando na sala de espera e pelo corredor. Contaram o caso e o advogado falou:

        — A Fábrica de Figurinhas Escanteio prometeu um prêmio a quem enchesse o álbum; vocês encheram e ela tem que cumprir a promessa. A lei obriga as pessoas a cumprirem o que prometem. Vou fazer uma petição ao juiz; deixem seus nomes e endereços com minha secretária.

        Daí a cinco dias todos receberam uma carta marcando hora para se reunirem no escritório.

        — É — disse o advogado. — O caso está resolvido. Logo que o dono da fábrica soube que ia ser denunciado, veio aqui e falou que os prêmios estão à disposição de vocês. Podem ir buscar. [...].

Capítulo 3

        — Edmundo, desça aqui embaixo que tem visita para você. Era a voz do pai. Edmundo fechou o caderno de português, trocou o chinelo pelo sapato e desceu.

        — Boas-noites, meu bom menino.

        Quem cumprimentou foi um senhor baixo gordo careca sentado no sofá e que fumava um charuto comprido. Edmundo não conhecia.

        — Sou o seu Tomé, dono da Fábrica de Figurinhas Escanteio. Descobri seu endereço pela relação do advogado.

        — Muito prazer. — Assisti aquela bagunça da janela do segundo andar; se não fosse você incendiavam minha fábrica.

        Seu Tomé contou o reboliço para seu Cláudio e dona Elvira e elogiou muito a coragem do Edmundo, [...].

        — Os senhores não imaginam o que está acontecendo comigo. Esta vida; vemos as desgraças acontecerem aos outros e não imaginamos que um dia. . . bom, vamos ao assunto: existe por aí uma fábrica clandestina falsificando minhas figurinhas difíceis. Fazem exatamente iguais às minhas e vendem para a criançada.

        Fez uma pausa olhando a subida da fumaça do charuto.

        — No meu, como em qualquer concurso, o número de prêmios deve ser limitado — não poderia entregar um jogo de camisas a cada colecionador. Por isso as figurinhas difíceis são produzidas em menor quantidade. Mas agora, com esse derrame de figurinhas falsas, o número de álbuns cheios ficou maior que a minha capacidade de comprar prêmios.

        — Compreendo por que havia tantos meninos com álbuns cheios — disse seu Cláudio.

        — Aí é que está. Tive que tomar dinheiro emprestado para comprar os prêmios que entreguei. A senhora vê, o senhor vê, passar esta vergonha na minha idade, ser chamado de caloteiro, o que que é.

        A empregada serviu um cafezinho na bandeja e, ao pegar o pires, viram que seu Tomé estava muito nervoso, com a mão tremendo; a xícara deu três pulinhos e quase derrama. Tomou o café e continuou.

        — Os falsários vendem as figurinhas abertas, não tem nem graça, cada um encomenda a que quer. Vendem caro, levam o dinheiro e quem paga o prêmio sou eu. E são perfeitas, é impossível diferenciá-las das de verdade. Vou é à falência, não aguento mais.

        — Vamos seu Tomé — disse seu Cláudio. — A polícia há de prender esses falsários.

        — Não adianta, já tentei. As figurinhas falsas são vendidas por cambistas, no centro da cidade. . .

        — O Pituca comprou no Largo de São Bento — interrompeu Edmundo. — Lá tem um cambista.

        Seu Tomé prosseguiu:

        — A polícia já prendeu três cambistas. No dia seguinte aparece outro vendendo figurinha em lugar diferente.

        — Os cambistas presos podem ser forçados a dar o endereço da fábrica clandestina.

        — Impossível. Nenhum deles nunca viu a fábrica clandestina e nem o seu dono.

        — E onde vão buscar as figurinhas que vendem?

        — Recebem-nas por sistemas diferentes, é uma coisa muito bem feita. O cambista não vê a pessoa que lhe entrega a figurinha e nem a que recebe o dinheiro. E, cada vez que um cambista é preso, mudam o sistema. Topei com um gênio do crime, um supercérebro. [...].

MARINHO, João Carlos. O gênio do crime. São Paulo: Global, 2019, p. 15-23.

Entendendo a história:

01 – Qual era o principal assunto entre as crianças no início do livro?

      As crianças estavam obcecadas com o concurso de figurinhas de futebol, onde quem completasse o álbum ganhava prêmios.

02 – Por que Edmundo estava tão ansioso no primeiro capítulo?

      Edmundo estava ansioso porque só faltava a figurinha do Rivelino para completar seu álbum e ganhar o prêmio.

03 – Como Edmundo conseguiu a figurinha que faltava para completar seu álbum?

      Pituca comprou a figurinha de um cambista no Largo de São Bento, que vendia figurinhas abertas.

04 – Por que Edmundo e Pituca foram até a fábrica de figurinhas?

      Eles foram até a fábrica para receber o prêmio por terem completado o álbum de figurinhas.

05 – O que Edmundo e Pituca encontraram ao chegar na fábrica de figurinhas?

      Encontraram um grupo de mais de cem crianças desiludidas porque a fábrica havia interrompido a entrega dos prêmios.

06 – Como o advogado ajudou as crianças que tinham completado o álbum?

      O advogado disse que a fábrica era obrigada a cumprir a promessa e fez uma petição ao juiz. Após isso, o dono da fábrica se comprometeu a entregar os prêmios.

07 – Quem visitou Edmundo em sua casa no capítulo 3?

      Seu Tomé, o dono da Fábrica de Figurinhas Escanteio, visitou Edmundo.

08 – Qual foi a preocupação de Seu Tomé ao visitar Edmundo?

      Seu Tomé estava preocupado porque uma fábrica clandestina estava falsificando suas figurinhas difíceis, o que estava arruinando sua fábrica.

09 – O que Seu Tomé explicou sobre as figurinhas difíceis no concurso?

      Ele explicou que as figurinhas difíceis eram produzidas em menor quantidade para limitar o número de prêmios, mas a fábrica clandestina estava fazendo cópias perfeitas dessas figurinhas, prejudicando o concurso.

10 – Por que a polícia não conseguia acabar com a fábrica clandestina?

      A polícia já havia prendido cambistas, mas a organização criminosa era muito sofisticada, mudava de método a cada vez, e os cambistas não conheciam o dono ou a localização da fábrica clandestina.

 

 

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

HISTÓRIA: CONHEÇA A HISTÓRIA DA ESFINGE NA MITOLOGIA GREGA - (FRAGMENTO) - PAULA MUNIZ - COM GABARITO

 História: Conheça a história da esfinge na mitologia grega – Fragmento

              Paula Muniz

        A Esfinge era um monstro fêmea descrito de diversas formas diferentes, mas foi popularmente conhecida com corpo de leão, peito e cabeça de mulher, asas de águia e, segundo alguns, uma cauda de serpente. Havia apenas uma esfinge na mitologia grega, considerada um demônio de mau agouro, azar e destruição. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTor2LpL9CNgkxoh1MkQgXQCz5qSFMaoMAzXnJI1CdqdSiJUr2q-9V6poydvtBYWa15pI-wQOdSWPht5YcEcA3-VnopQ6XQfNa5i4HX7DTa-rTUqO8q_MPpjlVChCNfRg2Wj0lIKyS3veRLA9kZEkrA1fdFPYtgo3vJyiuubxoEa4IjmispZIPCTfajCg/s1600/MITOLOGIA.jpg


        Sua lenda conta que foi enviada pelos deuses Hera e Ares para punir um crime antigo na cidade de Tebas. Lá, ela caçava os jovens da Terra, devorando todos aqueles que não conseguiram responder ao seu enigma, conhecido como O Enigma da Esfinge.

        O Enigma da Esfinge é um dos mais famosos quebra-cabeças de todos os tempos: Ela dizia “Decifra-me, ou devoro-te”. – Qual o ser que pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à noite tem três?

        A Esfinge ficava na porta da cidade de Tebas, perguntando seu enigma para todos os viajantes que ali passavam, quem não conseguia responder, ou errava a resposta, ela [...] o devorava. Até que, um dia, o rei de Tebas ofereceu a realeza para quem conseguisse destruir o monstro, e um jovem   chamado Édipo respondeu o enigma. A resposta era o “Homem” que, quando novo, engatinhava, quando cresce anda com dois pés, e por fim, se apoia a uma bengala na velhice que seria representada pela noite. A Esfinge ficou furiosa e [...] dizem que ela se jogou de um precipício, e outra lenda diz que ela devorou a si própria.

MUNIZ, Paula. Conheça a história da esfinge na mitologia grega. O verso do inverso. Disponível em: https://www.oversodoinverso.com.br/conheca-a-historia-da-esfinge-na-mitologia-grega/. Acesso em: 10 mar. 2021.

Entendendo a história:

01 – Como a Esfinge era descrita na mitologia grega?

      A Esfinge era descrita como um monstro fêmea com corpo de leão, peito e cabeça de mulher, asas de águia e, segundo alguns, uma cauda de serpente.

02 – Por que a esfinge se posicionava em um local estratégico na cidade de Tebas?

      A esfinge escolhia a porta da cidade de Tebas para que ninguém passasse pelo local sem responder ao enigma.

03 – Qual era a missão da Esfinge na cidade de Tebas?

      A Esfinge foi enviada pelos deuses Hera e Ares para punir um crime antigo na cidade de Tebas, onde ela caçava os jovens e devorava todos que não conseguiam responder ao seu enigma.

04 – Qual era o famoso enigma da Esfinge?

      O enigma da Esfinge era: “Qual o ser que pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à noite tem três?”

05 – Quem conseguiu responder ao enigma da Esfinge e qual era a resposta?

      O jovem Édipo conseguiu responder ao enigma da Esfinge. A resposta era o “Homem” que, quando novo, engatinha (quatro pés), quando cresce anda com dois pés, e na velhice se apoia a uma bengala (três pés).

06 – Qual foi o destino da Esfinge após Édipo resolver seu enigma?

      Existem duas versões sobre o destino da Esfinge após Édipo resolver seu enigma: uma diz que ela se jogou de um precipício e outra diz que ela se devorou.

 

HISTÓRIA: A GRANDE ESFINGE DE GIZÉ - (FRAGMENTO) - CIVITATIS EGITO - COM GABARITO

 História: A Grande Esfinge de Gizé – Fragmento

        A Grande Esfinge de Gizé é uma imponente escultura dotada de cabeça humana e corpo de leão localizada junto às Pirâmides de Gizé.

        [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpmNgClPovkqxayYBDz1-Iq_RrTRQ59V5VDgeK1s9O3pwAoybNv_F54Am2D5nzQuZddc0DjxiMHLFgcsSkCNfyzsZnk-quUMtfdxUJsRVjQkYi_jNElE0n-hmhED6yMZwIYHnJUG7r7aqxHJjq2AIkvj8nmW9qXzVE7wwKs0_A1i3f2y2yEd5biWwnB7o/s320/esfinge-de-gize-156925709.jpg


        A enigmática esfinge possui uma altura de, aproximadamente, 20 metros e um pouco mais de 70 metros de longitude. Além disso, possui uma cabeça humana e corpo de leão, algo que, para os antigos egípcios, reunia em uma mesma figura a inteligência e a força.

        [...]

        Acredita-se que foi criada por volta do ano 2.500 a. C. como parte do complexo funerário de Quéfren e que tinha como objetivo ser o guardião que protegeria sua tumba.

        Houve muitas especulações sobre o desaparecimento de seu nariz, visivelmente desgastado. Muitas teorias atribuem o desaparecimento a Napoleão. No entanto, essa hipótese foi desmontada quando foram encontrados desenhos realizados por um explorador antes do nascimento de Napoleão.

A GRANDE Esfinge de Gizé. Civitatis Egito. Disponível em: https://www.egito.com/grande-esfinge-de-gize. Acesso em: 18 mar. 2021.

Entendendo a história:

01 – Qual é a altura e a longitude da Grande Esfinge de Gizé?

      A Grande Esfinge de Gizé possui uma altura de aproximadamente 20 metros e um pouco mais de 70 metros de longitude.

02 – Qual é o significado da combinação de cabeça humana e corpo de leão na Grande Esfinge de Gizé para os antigos egípcios?

      Para os antigos egípcios, a combinação de cabeça humana e corpo de leão representava a união da inteligência e da força.

03 – Quando acredita-se que a Grande Esfinge de Gizé foi criada e qual era seu propósito?

      Acredita-se que a Grande Esfinge de Gizé foi criada por volta do ano 2.500 a.C. como parte do complexo funerário de Quéfren, com o objetivo de ser o guardião que protegeria sua tumba.

04 – O que se sabe sobre o desaparecimento do nariz da Grande Esfinge de Gizé?

      Houve muitas especulações sobre o desaparecimento do nariz da Esfinge, e algumas teorias atribuíam isso a Napoleão. No entanto, essa hipótese foi refutada quando foram encontrados desenhos realizados por um explorador antes do nascimento de Napoleão, mostrando a Esfinge já sem nariz.

05 – Onde está localizada a Grande Esfinge de Gizé?

      A Grande Esfinge de Gizé está localizada junto às Pirâmides de Gizé, no planalto de Gizé, próximo ao Cairo, no Egito.

 

 

 

domingo, 23 de junho de 2024

HISTÓRIA: A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS - (FRAGMENTO) - JÚLIO VERNE - COM GABARITO

 História: A volta ao mundo em 80 dias – Fragmento

              Júlio Verne

        [...]

        -- Afinal de contas, a terra é vastíssima – respondeu Andrew Stuart.

        -- Antigamente até que era – disse Phileas Fogg a meia-voz.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfUCY2SWoqTd-X4BwWhV6sPiBlVgtdvItxzuDKnWGS8cBhDSuBh79opzpRPrj2krg-bZb-64ih79BBSsIJjFk47aYB6NZxBb-LWp-jfJsXZfZb3VnHCMF5wDQUEd4xaDM9ITwlxBy4upO1BYBqy1UUKLlXZceQQH0qIzoQfRto1kLyB3M7ccMOns0tSkY/s1600/80%20DIAS.jpg


        [...]

        -- Por que antigamente? Porventura a terra diminuiu de tamanho?

        -- Sem dúvida – opinou Gauthier Ralph. – Concordo com o Mr. Fogg. A terra diminuiu, uma vez que atualmente a percorremos dez vezes mais rápido do que cem anos atrás.

        [...]

        Mas o incrédulo Stuart não se convencera e insistiu:

        -- Convém admitir, Mr. Ralph – ele prosseguiu –, que encontrou uma maneira curiosa de dizer que a terra encolheu! Quer dizer, só porque hoje a percorremos em três meses...

        -- Em apenas oitenta dias – disse Phileas Fogg.

        -- Sim, oitenta dias! – exclamou Andrew Stuart, que, inadvertidamente, cortou justo num trunfo real. – Mas sem contar o mau tempo, ventos contrários, naufrágios, descarrilamentos, etc.

        -- Incluindo tudo – respondeu Phileas Fogg.

        [...]

        Andrew Stuart [...] observou:

        -- Teoricamente, o senhor tem razão, Mr. Fogg, na prática, porém...

        -- Na prática também, Mr. Stuart.

        -- Queria vê-lo tentar.

        -- Só depende do senhor. Vamos juntos.

        -- Deus me livre! – exclamou Stuart. – Mas apostaria de olhos fechados quatro mil libras que uma viagem dessas, feita sob tais condições, é impossível.

        -- Mais do que possível, ao contrário – rebateu Mr. Fogg.

        -- Muito bem, faça-a então!

        -- A volta ao mundo em oitenta dias?

        -- Sim.

        -- Por que não?

        -- Quando?

        -- Imediatamente.

        [...]

VERNE, Júlio. A volta ao mundo em 80 dias. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, p. 37-38.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 46.

Entendendo a história:

01 – Quem é o autor do fragmento "A volta ao mundo em 80 dias"?

      O autor é Júlio Verne.

02 – Qual personagem afirma que a Terra antigamente era vastíssima?

      Andrew Stuart é quem afirma isso.

03 – Qual personagem diz que a Terra diminuiu de tamanho e por quê?

      Gauthier Ralph diz que a Terra diminuiu porque atualmente a percorremos dez vezes mais rápido do que cem anos atrás.

04 – Quanto tempo Phileas Fogg afirma que é necessário para dar a volta ao mundo?

      Phileas Fogg afirma que é necessário apenas oitenta dias para dar a volta ao mundo.

05 – Qual foi a reação de Andrew Stuart ao ouvir que a volta ao mundo pode ser feita em oitenta dias?

      Andrew Stuart exclamou incredulamente, mencionando que isso não considerava mau tempo, ventos contrários, naufrágios, descarrilamentos, etc.

06 – O que Phileas Fogg responde quando Andrew Stuart menciona os obstáculos que poderiam atrasar a viagem?

      Phileas Fogg responde que a viagem de oitenta dias inclui todos esses fatores.

07 – Qual é o desafio que Andrew Stuart propõe a Phileas Fogg?

      Andrew Stuart propõe que Phileas Fogg tente fazer a volta ao mundo em oitenta dias.

08 – O que Andrew Stuart estaria disposto a apostar contra a possibilidade de dar a volta ao mundo em oitenta dias?

      Andrew Stuart estaria disposto a apostar quatro mil libras.

09 – Qual foi a resposta de Phileas Fogg ao desafio de Andrew Stuart?

      Phileas Fogg aceita o desafio e sugere começar a viagem imediatamente.

10 – Como Andrew Stuart reagiu à sugestão de Phileas Fogg de começar a viagem imediatamente?

      Andrew Stuart exclamou "Deus me livre!" e mostrou-se relutante em participar da viagem.

 

HISTÓRIA: O PEQUENO PRÍNCIPE 1º CAPÍTULO - ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY - COM GABARITO

 História: O pequeno príncipe 1º capítulo

              Antoine de Saint-Exupéry

        Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas", uma imponente gravura. Representava ela uma jiboia que engolia uma fera. Eis a cópia do desenho. 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu_YFmlvOv324NyDAeq8JK8BA30rQnnHQbrS2xnoF0gCRESaKtQjFKqO81cH6YS-giTTW-owOPIC51ooxQxBoKsPBQWG26SX39e5JWS235Y_-mjVzxGAcnHQzrit5sniJ2PjuF07FlppHdt76U7KICDBkeDXhdZFcHU9Yyi0mNzTBNJ7R28mvxFqoma2g/s320/PRINCIPE.png 


        Dizia o livro: "As jiboias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses de digestão." 

        Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:

        Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo. 

        Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?" 

        Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho número 2 era assim: 

        As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática.  Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando. 

        Tive pois de escolher uma outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Voei, por assim dizer, por todo o mundo.  E a geografia, é claro, me serviu muito. Sabia distinguir, num relance, a China e o Arizona. É muito útil, quando se está perdido na noite. 

        Tive assim, no correr da vida, muitos contatos com muita gente séria. Vivi muito no meio das pessoas grandes.  Vi-as muito de perto. Isso não melhorou, de modo algum, a minha antiga opinião. 

        Quando encontrava uma que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jiboias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável. 

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O Pequeno Príncipe. Trad.: Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 1974, p. 9-11.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 10-12.

Entendendo a história:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Imponente: grandioso, impactante.

·        Esplêndido: que causa esplendor, grande admiração.

·        Lúcido: que não se ilude, compreensivo, descomplicado.

·        Bridge: jogo de cartas (baralho) de origem inglesa.

02 – Com base no texto que você leu, como começa a história “O Pequeno Príncipe”?

      “O livro começa com o narrador contando que tinha 6 anos e leu num livro que jiboias engoliam feras. Inspirado nisso, fez seu desenho número 1, que não foi bem compreendido. Então, fez um desenho número 2. Enfim, os adultos o aconselharam a estudar Geografia e outras disciplinas e abandonar os desenhos. Por isso ele se tornou piloto de avião.”

03 – O narrador considera adequado o modo como as crianças enxergam o mundo ou o modo como os adultos enxergam o mundo?

      O narrador considera o ponto de vista da criança mais adequado do que o dos adultos no início. Mas, depois considera também o dos adultos quando diz que a Geografia foi importante na vida dele. Se disserem apenas o ponto de vista da criança.

04 – Releia o trecho abaixo:

        “[...] e aprendi a pilotar aviões. Voei, por assim dizer, por todo o mundo.  E a geografia, é claro, me serviu muito.”. Segundo o narrador, nesse ponto, o conselho dos adultos foi ruim para ele? Explique seu ponto de vista. Por que ele aceitou o conselho, abandonou os desenhos e seguiu outra carreira?

      Não. O ponto de vista do narrador mudou. Ele abandonou o desenho para ser piloto de avião, e o que aprendeu de Geografia foi importante para sua profissão de piloto.

05 – Agora, releia o último parágrafo do capítulo 1 de “O Pequeno Príncipe” e responda: O narrador é um homem ou um menino? Justifique sua resposta com dados do último parágrafo.

      É um homem, porque pilota aviões, conhece Geografia, discute política e usa gravatas, joga baralho e diz que o consideram um homem razoável.

06 – No livro “O Pequeno Príncipe”, combinam-se aspectos formais

Narrativos e aspectos literários. Assinale a alternativa que indica a combinação correta.

a)   Narrativa em 3ª pessoa com história real.

b)   Narrativa em 1ª pessoa com história fictícia.

c)   História real escrita em versos.

d)   Ficção escrita em versos e vida real.

07 – Releia o trecho a seguir e considere a parte destacada.

        “Quando encontrava uma (pessoa grande) que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, [...]. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jiboias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas.

Agora, parafraseie o trecho destacado. Escreva com suas palavras o que o autor disse. Em seguida, discuta com o professor e seus colegas a importância de adequar nosso ponto de vista à circunstância.

      Resposta pessoal do aluno.