1 – (UEL-PR)
A
exuberância da natureza brasileira impressionou artistas e viajantes europeus
nos séculos XVI e XVII. Leia o texto e observe a imagem a seguir:
Debret, J. Tribo Guaicuru em
busca de novas pastagens. 1834-1839. Litogravura.
[...] A América foi para os viajantes,
evangelizadores e filósofos uma construção imaginária e simbólica. Diante da
absoluta novidade, como explica-la? Como compreende-la? Como ter acesso ao seu
sentido? Colombo, Vespúcio, Pero Vaz de Caminha, Las Casas, dispunham de um
único instrumento para aproximar-se do Mundo Novo: os livros. [...] O Novo
Mundo já existia, não como realidade geográfica e cultural, mas como texto, e
os que para aqui vieram ou os que sobre aqui escreveram não cessam de conferir
a exatidão dos antigos textos e o que aqui se encontra.
Chauí, M. apud Franz, T. S.
Educação para uma compreensão crítica da arte. Florianópolis: Letras
Contemporâneas Oficina Editorial, 2003. p. 95.
Com base no texto e na
imagem, é correto afirmar:
I – O olhar do viajante
europeu é contaminado pelo imaginário construído a partir de textos da
Antiguidade e por relatos produzidos no contexto cultural europeu.
II – Os artistas viajantes
produziam imagens precisas e detalhadas que apresentam com exatidão a realidade
geográfica do Brasil.
III – Nas representações
feitas por artistas estrangeiros coexistem elementos simbólicos e mitológicos
oriundos do imaginário europeu e elementos advindos da observação da natureza e
das coisas que o artista tinha diante de seus olhos.
IV – A imagem de Debret
registra uma cena cotidiana e revela a capacidade do artista em documentar os
costumes e a realidade do indígena brasileiro.
A alternativa que contém
todas as afirmativas corretas é:
a)
I e II. b) I e III c) II e IV
d)
I, III e IV e)
II, III e IV.
2 – (PROSEL/UEPA-PA –
ADAPTADA)
[...] Certa ocasião ouvimos, quase
`meia-noite, gritos de mulher [...] acudimos imediatamente e verificamos que se
tratava apenas de uma mulher em hora do parto. O pai recebeu a criança nos
braços, depois de cortar com os dentes o cordão umbilical e amarrá-lo. Em
seguida, continuando no seu ofício de parteiro, enxugou com o polegar o nariz do
filho, como é de praxe entre os selvagens do país. Note-se que nossas
parteiras, ao contrário, apertam o nariz aos recém-nascidos para dar maior
beleza, afilando-o.
Léry, Jean de. Viagem a terra do Brasil.
In: Amado, Janaina; Garcias, Leônidas Franco. Navegar é preciso: descobrimentos
marítimos europeus. São Paulo: Atual, 1989. p. 46-47.
A descrição do viajante Francês nos
finais do século XVI sobre os habitantes nativos das terras portuguesas na
América nos possibilita identificar no texto:
a)
A absorção das práticas médicas das
populações nativas pelos europeus.
b)
A violência do colonizador em relação às
práticas higienizadoras dos nativos considerados bárbaros.
c)
O choque do europeus em relação às
práticas indígenas, denotando o confronto entre as duas culturas.
d)
A aceitação do método adotado pelos
indígenas, no parto, considerado superior à prática médica europeia.
e)
A surpresa das populações nativas diante do
espanto dos europeus em relação às práticas de pajelança.
3 – (ENEM) Michel Eyquem de
Montaigne (1533 – 1592) compara, no trecho, as guerras das sociedades Tupinambá
com as chamadas “guerras de religião” dos franceses que, na segunda metade do
século XVI, opunham católicos e protestantes.
[...] não vejo nada de bárbaro ou
selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera
bárbaro o que não se pratica em sua terra. [...] Não me parece excessivo julgar
bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar
tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é bárbaro
comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um
homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entrega-lo a cães
e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mais vimos
ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave
do que assar e comer um homem previamente executado. [...] Podemos portanto
qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas ouvidos a inteligência,
mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de
barbaridades.
Montaigne, Michel Eyquem de. Ensaio.
São Paulo: Nova Cultural, 1984.
De acordo com o texto,
pode-se afirmar que, para Montaigne:
a)
A ideia de relativismo cultural baseia-se na
hipótese da origem única do gênero humano e da sua religião.
b)
A diferença de costumes não
constitui um critério válido para julgar as diferentes sociedades.
c)
Os indígenas são mais bárbaros do que os
europeus, pois não conhecem a virtude cristã da piedade.
d)
A barbárie é um comportamento social que
pressupõe a ausência de uma cultura civilizada e racional.
e)
A ingenuidade dos indígenas equivale à
racionalidade dos europeus, o que explica que os seus costumes são similares.
4 – (UEL-PR).
José de Anchieta, o “Apostolo do
Brasil”, trouxe em sua bagagem, vindo das Canárias onde nasceu, mais do que seu
pendor poético. Vinha ele com mais meia dúzia de bravos com a espantosa missão
de converter e educar os índios, que a seus olhos e dos outros, a princípio,
não reconheciam qualquer cultura.
Delacy, M.
Introdução ao teatro. Petrópolis: Vozes, 2003.
Com base no texto e nos
conhecimentos sobre a prática de catequização de José de Anchieta, considere as
afirmativas a seguir:
I – Para catequizar,
Anchieta valeu-se de sua criatividade, usando cocares coloridos, pintura
corporal e outros adereços que os indígenas lhe mostravam.
II – Com a missão de levar
Jesus àqueles “bugres e incultos”, Anchieta se afastou de suas próprias crenças
convertendo-se à religião daquele povo.
III – Com a finalidade de
catequizar, Anchieta começou a escrever autos, baseados nos autos medievais,
nas obras de Gil Vicente e em encenações Espanholas.
IV – Para implantar a fé
como lhe foi ordenado, Anchieta representava os autos na língua pátria de
Portugal.
Estão corretas apenas as
afirmativas:
a)
I e III. c) II e IV. e) II, III e IV.
b)
I e IV. d) I, II e III.
5 – (ENEM) A primeira imagem
abaixo (publicada no século XVI) mostra um ritual antropofágico dos índios do
Brasil. A segunda mostra Tiradentes esquartejado por ordem dos representantes
da Coroa portuguesa.
A comparação entre as
reproduções possibilita as seguintes afirmações:
I – Os artistas registraram
a antropofagia e o esquartejamento praticados no Brasil.
II – A antropofagia era
parte do universo cultural indígena e o esquartejamento era uma forma de se
fazer justiça entre luso-brasileiros.
III – A comparação das
imagens faz ver como é relativa a diferença entre “bárbaros” e “civilizados”,
indígenas e europeus.
Está correta o que se afirma
em:
a)
I apenas. c) III apenas. e) I,
II e III.
b)
II apenas. d) I e II apenas.
6 – (UEG-GO) Aleijadinho.
Cristo do carregamento da Cruz. Século XVIII.
Pequei, Senhor; mas não porque hei
pecado,
Da vossa alta clemencia me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Obra poética de Gregório de
Matos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
Durante o período colonial
brasileiro, as principais manifestações artísticas, populares ou eruditas formam,
assim como nos demais aspectos da vida cotidiana, marcadas pela influência da
religiosidade. Nesse sentido, com base na análise da presença da religiosidade
na obra de Aleijadinho e Gregório de Matos, é correto afirmar:
a)
Ambas são modelos da arte barroca,
uma vez que se inspiram mais na temática cristã do que em elementos oriundos da
mitologia greco-romana.
b)
A presença da temática religiosa em ambos
deve-se à influência protestante holandesa na região da Bahia e de Minas
Gerais.
c)
No trecho do poema, tem-se a expressão de um
pecador que, embora creia em Deus, não tem certeza de que obterá o perdão
divino.
d)
A pobreza estética da obra de Aleijadinho e
Matos deriva da censura promovida pela Santa Inquietação às obras artísticas no
Brasil.
7 – (UFPA-PA). A alternativa
correta a respeito de Gregório de Matos ou do Barroco é:
a)
Gregório de Matos é considerado o autor mais
importante do Barroco brasileiro por ter introduzido a estética no país e ter
escrito poemas épicos, de herança camoniana, em louvor à pátria, traço do
nativismo literário da época.
b)
A crítica reconhece a obra lírica de Gregório
de Matos como superior à satírica, porque, nela, o autor não trabalha com o
jogo de palavras que instaura o erótico e às vezes até o licencioso.
c)
Tematicamente, a poesia de Gregório
de Matos trabalha a religião, o amor, os costumes e a reflexão moral, às vezes
por meio de um jogo entre erotismo idealizado X sensualismo desenfreado; temor
divino X desrespeito pelos encarregados dos cultos.
d)
Conceptismo e cultismo são processos técnicos
e expressivos do Barroco que dão simplicidade aos textos, principal objetivo da
estética que repudiava os torneios na linguagem.
e)
O Barroco se destaca como movimento literário
único, uma vez que somente em sua estética encontramos o uso de sugestões de
luz, cor e som, bem como o uso de metáforas, hipérboles, perífrases, antíteses
e paradoxos.
8 – (UFSCAR-SP).
O pregar há de ser como quem semeia, e
não como quem ladrilha ou azuleja. Ordenado, mas como as estrelas. [...] Todas
as estrelas estão por sua ordem; mas é ordem que faz influência, não é ordem
que faça lavor. Não fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte há de
estar branco, da outra há de estar negro; se de uma parte está dias, da outra
há de estar noite; se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se
de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Basta que não havemos
de ver sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com
o seu contrário? Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das
palavras.
Vieira, Sermão da Sexagésima.
No texto, Vieira critica um
certo estilo de fazer sermão, que era comum na arte de pregar dos padres
dominicanos da época. O uso da palavra xadrez tem o objetivo de:
a)
Defender a ordenação das ideias em um sermão.
b)
Fazer alusão metafórica a um certo tipo de
tecido.
c)
Comparar o sermão de certos pregadores a uma
verdadeira prisão.
d)
Mostrar que o xadrez se assemelha ao semear.
e)
Criticar a preocupação com a
simetria do sermão.
9 – (ENEM).
Ó meio-dia confuso, confuso,
Ó vinte-e-um de abril
sinistro,
Que intrigas de ouro e de
sonho
Houve em tua formação?
Quem ordena, julga e pune?
Quem é culpado e inocente?
Na mesma cova do tempo
Cai o castigo e o perdão.
Morre a tinta das sentenças
E o sangue dos enforcados...
--- Liras, espadas e cruzes
Pura cinza agora são.
Na mesma cova, as palavras,
O secreto pensamento,
As coras e os machados,
Mentira e verdade estão.
[...]
Meireles, C.
Romanceiro da Inconfidência.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1972. (Fragmento).
O poema de Cecília Meireles tem como
ponto de partida um fato da história nacional, a Inconfidência Mineira. Nesse
poema, a relação entre texto literário e contexto histórico indica que a
produção literária é sempre uma recriação da realidade, mesmo quando faz
referência a um fato histórico determinado. No poema de Cecília Meireles, a
recriação se concretiza por meio:
a)
Do questionamento da ocorrência do próprio
fato, que, recriado, passa a existir como forma poética desassociada da
história nacional.
b)
Da descrição idealizada a fantasiosa do fato
histórico, transformando em batalha épica que exalta a força dos ideais dos
Inconfidentes.
c)
Da recusa da autora de inserir nos versos o
desfecho histórico do movimento da Inconfidência: a derrota, a prisão e a morte
dos Inconfidentes.
d)
Do distanciamento entre o tempo da
escrita e da Inconfidência, que, questionada poeticamente, alcança sua dimensão
histórica mais profunda.
e)
Do caráter trágico, que, mesmo sem
corresponder à realidade, foi atribuído ao fato histórico pela autora, a fim de
exaltar o heroísmo dos Inconfidentes.
10 – (PROSEL/UEPA-PA)
Texto 1:
Insuficiência dos Ditames da
Razão contra o Poder de Amor
Sobre estas duras,
cavernosas fragas,
Que o marinho furor vai
carcomendo,
Me estão negras paixões
n’alma fervendo
Como fervem no pego as
crespas vagas:
Razão feroz, o coração me
indagas,
E vás nele (ai de mim!)
palpando, e vendo
De agudas ânsias venenosas
chagas:
Cego a meus males, surdo a
teu reclamo,
Mil objetos de horror co’a
ideia eu corro,
Solto gemidos, lágrimas
derramo:
Razão, de que me serve o teu
socorro?
Mandas-me não amar, eu ardo,
eu amo;
Dizes-me que sossegue, eu
peno, eu morro.
Bocage.
Texto 2:
... mais do que em qualquer outro dos
escritores portugueses seus contemporâneos, teve repercussão em Bocage o
agravamento profundo daquele momento histórico vivido em todas as nações da
nossa cultura, do conflito permanente entre a civilização e a barbárie, entre a
razão e a emoção, entre a ordem e a liberdade.
Hernani
Cidade, Bocage, 1969.
Avalie as situações a seguir para
considerar as que, baseadas no poema (texto 1), ilustram corretamente a
repercussão, na obra do poeta, da dicotomia citada por Hernani Cidade (texto
2).
a)
O título do soneto contrasta com o tema
abordado.
b)
Quem assume o papel de confidente
no soneto é a própria razão personificada.
c)
O locus amoenus predomina em toda a
caracterização do cenário.
d)
As ondas agitadas, ao deteriorarem as
encostas, são metáforas das paixões que destroem o homem. Me estão negras
paixões n’alma fervendo / Como fervem no pego as crespas vagas. Elas
exemplificam a noção de equilíbrio, de contenção, presentes no estilo
neoclássico.
e)
A análise formal do poema nos revela um
Bocage romântico, pois organiza o caos que o sujeito poético vive numa
estrutura totalmente racional e harmoniosa – o soneto.
(ENEM) Texto para as
questões 11 e 12:
Torno a ver-vos, ó montes; o
destino
Aqui me torna a pôr nestes
outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei
grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e
fino.
Aqui estou entre Almendro,
entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces
companheiros,
Vendo correr os míseros
vaqueiros
Atrás de seu cansado
desatino.
Se o bem desta choupana pode
tanto,
Que chega a ter mais preço,
e mais valia
Que, da Cidade, o Lisonjeiro
encanto.
Aqui descanse a louca
fantasia,
E o que até agora se tornava
em pranto
Se converta em afetos de
alegria.
Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho.
A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro.
Nova Aguilar, 2002. p. 78 – 79.
11 – Considerando o soneto
de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo
brasileiro, a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento
histórico de sua produção é:
a)
Os “montes” e “outeiros”, mencionados na
primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde
o poeta se vestiu com traje “rico e fino”.
b)
A oposição entre a Colônia e a
Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta,
dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da
terra da Colônia.
c)
O bucolismo presente nas imagens do poema é
elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em
realizar uma representação literária realista da vida nacional.
d)
A relação de vantagem da “choupana” sobre a
“cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição
histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.
e)
A realidade de atraso social, político e
econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela
referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.
12 – A opção que apresenta
um verso do soneto de Cláudio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu
interlocutor é:
a)
“Torno a ver-vos, ó montes; o
destino”
b)
“Aqui estou entre Almendro, entre Corino”.
c)
“Os meus fiéis, meus doces companheiros”.
d)
“Vendo correr os míseros vaqueiros”.
e)
“Que, da cidade, o lisonjeiro encanto”.
(PSC/UFAM) Leia o texto
abaixo, de autoria de Cláudio Manuel da Costa, para responder às questões 13 e
14:
Este é o rio, a montanha é esta,
Estes os troncos, estes os
rochedos;
São eles inda os mesmos
arvoredos;
Esta é a mesma rústica
floresta.
Tudo cheio de horror se
manifesta,
Rio, montanha, troncos e
penedos;
Que de amor nos suavíssimos
enredos
Foi cena alegre, e urna é já
funesta.
Oh quão lembrando estou de
haver subido
Aquele monte, e as vezes
que, baixando,
Deixei do pranto o vale
umedecido!
Tudo me está a memória
retratando;
Que da mesma saudade o
infame ruído
Vem as mortas espécies
despertando.
13 – A opção que se refere
ao texto de modo correto é:
a)
Observa-se o elogio do pastoralismo, com a
consequente crítica aos males que o meio urbano traz ao homem.
b)
A natureza é cenário tranquilo, retratada sem
levar em conta o estado de espirito de quem a descreve.
c)
A antítese “Foi cena alegre, e urna
é já funesta” resume o poema, indicando a passagem do tempo e a lembrança do
amor perdido.
d)
Exemplo típico do Arcadismo, constata-se o
predomínio da razão sobre a emoção, o que revela a influência da lógica
iluminista.
e)
Recomenda que se aproveite o dia (carpe
diem), embora fazendo referência à constância da vida e à previsibilidade do
destino.
14 – Ainda a respeito do
poema, a opção incorreta é:
a)
A métrica regular e a estrutura –
um soneto – indicam a proximidade do Romantismo.
b)
Apresenta construções em ordem indireta, mas
sem o radicalismo da escrita barroca.
c)
Percebe-se uma identificação entre o poeta e
a natureza que o rodeia.
d)
A organização em dois quartetos e dois
tercetos é de natureza greco-latina.
e)
Há uma contenção do poeta no uso de figuras
de linguagem, como a metáfora “e urna é já funesta”.