Mostrando postagens com marcador DIÁLOGO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DIÁLOGO. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

DIÁLOGO: NAMORADO CAPAZ DE TUDO - GENOLINO AMADO - COM GABARITO

 Diálogo: Namorado capaz de tudo

        -- Oh! Como és romântico!

        -- Não é romantismo. É apenas sinceridade, devotamento do meu coração. Queres que eu desafie o mundo inteiro, por tua causa? Desafiarei!...

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvPWz-Pq0xfdt6sOZXB0jDI8Y-usFlDRel7XnkLT-Tu1RjEDqB0jqs1HhXmnn7-340gyGQZJj0R_Cd_1xwMPZdbQyYj9u-Wwmt-2vHPXwW6qO8D12xU5Qv4JRf3756lAnZjY_mi61uJJoaeuDxb4Ql1SjantQI7HKTRr69rEnI13GXpo031jgUKtk_T90/s320/NAMORO.jpg


        -- E por que então não vieste me ver ontem de noite?

        -- Ah! Choveu...

        -- Ah! Choveu... Foi só por isso?...

        -- E acha pouco? Não estava disposto a apanhar um resfriado...

        -- Ah! É assim? Tu te ofereceste para apanhar uma estrela no céu, uma pérola no fundo do mar, mas não podes apanhar um resfriado... E ainda dizes que o teu amor é ardente... Não, mentiroso! O que tens é muito sangue-frio...

Genolino Amado. Namorado capaz de tudo. Revista da Rádio Nacional, nº 1. Rio de Janeiro, agosto, 1950.

Fonte: Português – 1º grau – Descobrindo a gramática 8. Gilio Giacomozzi; Gildete Valério; Cláudia Reda Fenga. São Paulo. FTD, 1992. p. 86.

Entendendo o diálogo:

01 – No início do diálogo, o que o namorado declara para sua parceira?

      Ele declara ser sincero e devotado, e que está disposto a "desafiar o mundo inteiro" por ela.

02 – Qual pergunta a namorada faz para testar a sinceridade dele?

      Ela pergunta: "E por que então não vieste me ver ontem de noite?".

03 – Qual a desculpa que o namorado usa para justificar sua ausência?

      Ele responde que não foi vê-la porque "choveu".

04 – A namorada acredita na justificativa dele? O que ela sugere com suas perguntas?

      Não, ela não acredita na justificativa. Com a frase "Foi só por isso?", ela insinua que a desculpa é trivial.

05 – Qual é a contradição que a namorada aponta no discurso do namorado?

      Ela aponta que ele diz ser capaz de fazer grandes feitos, como "apanhar uma estrela no céu" ou "uma pérola no fundo do mar", mas não foi capaz de enfrentar uma simples chuva para vê-la. Ela conclui que seu amor não é "ardente", e sim "sangue-frio".

 

 

domingo, 9 de março de 2025

DIÁLOGO: ALXANDRE AZEVEDO - COM GABARITO

 Diálogo: Engano

             Alexandre Azevedo

Toca o telefone: 

-- Alô? 

-- Alô, a RÊ taí? 

-- É ela, quem tá falando? 

-- Oi, RÊ, aqui é o FÊ. 

-- Oi FÊ, comé que cê tá? 

-- Tô bem. Eu queria vê se cê sabe por onde anda a TÊ.

-- Sei sim. Ontem mesmo eu a encontrei na festa do PÊ. 

-- PÊ? Que PÊ? 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFBuxnbRdo5uE3UEtGzscvdqNQeoD4LVfSlbdmj8GtNjqKsRKN8JlKsHu9r8WPcFVBPg-5GuFo_GLj5w9EUTojL1REk7_nJNYSCnM_1giIsREDrbJ1fl1S6bY6-1ffNl4wgZMB_quTTH1QZa8lmiX3PeKqLzGgXGZ3paoP7otUfHqGh5PNzE9a3fjyVbg/s320/linguagem-coloquial-esferas-circulao-55d8f0964c944.jpg

-- O mano do GÊ, aquele que é chegado na RÔ, lembra? 

-- Mas o PÊ não morreu? 

-- Esse PÊ não. Quem morreu foi o PÊ da LU. 

-- Ah, é mesmo. E por falar nisso, como é que tá a LU? 

-- A LU sofreu muito, mas agora tá boa, até já arranjou outro namorado, o GU. Cê manja? 

-- GU..., GU... Ah! Agora me lembro, é o cunhado da DÊ, aquela que faz medicina né? 

-- Não, não. Esse é o JU, marido da ZÊ, se formou no ano passado em comunicação. 

-- Puxa! O JU conseguiu se formar? Como? 

-- Lembra da SÔ, aquela (...) cê-dê-efe? 

-- Só. 

-- Então, ela passava cola prá ele na hora da prova. 

-- Mas, vamos falar sobre a TÊ, tá? Se cê encontrar com ela de novo, diz pra ela ligar pra mim, ok? 

-- Ué, cê não tem telefone aí na república. 

-- Mas eu nunca morei em república, eu tô no apê da VI. 

-- Pô, FÊ! Então cê mentiu prá gente. 

-- Cê deve tá enganada, eu nunca falei que morava em república. 

-- O quê? Cê tá me chamando de mentirosa? Pois fique sabendo que cê que é mentiroso. 

-- Pô, vê se não enche, Renata! 

-- Renata? Mas aqui quem tá falando é a REGINA. 

-- Regina? Então foi engano, me desculpe. 

-- Mas então quem é você? 

-- Fernando. 

-- Fernando? Cê me desculpa também, pensei que fosse o FERREIRA. 

Alexandre Azevedo. Que azar, Godofredo! São Paulo: Atual, 1989, p. 43-44.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 16-17.

Entendendo o diálogo:

01 – Por que Fernando ligou para Regina?

      Fernando ligou para Regina porque queria saber o paradeiro de Tê.

02 – Qual foi a confusão inicial entre Fernando e Regina?

      A confusão inicial foi que Fernando pensou que estava falando com Renata, enquanto Regina pensou que estava falando com Ferreira.

03 – O que causou o mal-entendido sobre o "PÊ" que morreu?

      O mal-entendido ocorreu porque existem dois "PÊs" na história: um que morreu (o PÊ da LU) e outro que estava vivo (o mano do GÊ).

04 – Como JU conseguiu se formar, segundo a conversa?

      Segundo a conversa, JU conseguiu se formar porque SÔ passava cola para ele durante as provas.

05 – Onde Fernando estava morando no momento da ligação?

      Fernando estava morando no apartamento de VI.

06 – Por que Regina se irritou com Fernando durante a conversa?

      Regina se irritou porque Fernando a chamou de mentirosa, negando que havia dito que morava em uma república.

07 – Qual foi o desfecho da conversa entre Fernando e Regina?

      A conversa terminou com ambos percebendo que houve um engano e se desculpando mutuamente.

 

 

domingo, 15 de maio de 2022

DIÁLOGO: NA BIBLIOTECA - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Diálogo: Na biblioteca – Fragmento

       [...]

        – Quero fazer empréstimo desses livros.

        – Vamos preencher a ficha. Qual é o seu nome?

        – Marcos de Andrade.

        – Onde você mora?

        – Rua das Rosas.

        – Qual o número?

        – Número 35, apartamento 142.

        – Qual o bairro?

        – Jardim das Flores.

        – Quantos anos você tem?

        – Tenho 14 anos.

        – Quem lhe indicou a biblioteca?

        – O professor de Português da minha escola.

        – Qual escola?            

        – Escola Municipal Monteiro Lobato.

        – Quantos livros você vai levar?

        – Esses 3.

        – Está certo! Assine aqui!

        [...]

Fonte:  Livro – Coleção ALET – Língua Portuguesa – Kátia P. G. Sanches & Sebastião Andreu – 6ª Série – 1ª edição – São Paulo. Ediouro, 2002 – p. 174-5.

Entendendo o diálogo:

01 – O trecho acima é um diálogo. Quem são as personagens?

      As personagens que estão dialogando são um(a) bibliotecário(a) e um aluno.

02 – No diálogo aparecem pronomes interrogativos. Identifique-os.

      Os pronomes interrogativos mencionados no diálogo são: qual, onde, quantos e quem.

03 – Quem utiliza pronomes interrogativos na sua fala? Por quê?

      A pessoa que utiliza os pronomes interrogativos em sua fala é a(o) bibliotecária(o), porque, para preencher a ficha do aluno, é necessário fazer algumas perguntas.

04 – Cite uma outra situação e que as pessoas utilizam pronomes interrogativos.

      Resposta pessoal do aluno.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

DIÁLOGOS: PERGUNTAS IDIOTAS - JÔ SOARES - COM GABARITO

 Diálogos: Perguntas idiotas

               Jô Soares

Maître (ao freguês que chega)  É pra jantar?

Freguês – Não, é pra jogar tênis. [Pausa] Tem raquete? Não?! Então a gente aproveita e janta.

 

Garçom (para o casal que senta à mesa)  É pra dois?

Homem – Não, eu vou comer e ela só vai ficar assistindo.

 

Mulher (ao marido chegando em casa todo molhado)  Está chovendo?

Marido – Não, é que todo mundo na rua resolveu cuspir em mim.

 

Amigo 1 (encontrando outro na rua)  Cortou o cabelo?

Amigo 2 – Não, caiu.

 

Repórter de TV (para senhora subindo escadaria da igreja de joelhos)  Pagando promessa?

Senhora – Não, é que eu sou muito alta, então eu ando assim pra não chamar a atenção.

 

Dona de Casa (abrindo a porta para o convidado) – Oi, você veio?

Convidado – Não, não sou eu não, é outro.

 

Namorada (recebendo flores)  São flores?

Namorado – Não, são cenouras.

 

Ascensorista (no térreo, para hóspede que chega)  Sobe?

Hóspede – Não, eu quero só ficar dentro do elevador parado.

 

Senhora (ao ver um senhor acendendo um charuto)  O senhor fuma charuto?

Senhor – Não, senhora, é que eu estou treinando pra pai-de-santo.

Veja.

Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 34-5.

Entendendo os diálogos:

01 – O texto de Jô Soares retrata vários diálogos, isto é, uma situação em que uma pessoa faz uma pergunta e a outra responde. Por que o título do texto é “Perguntas idiotas”?

      Porque são perguntas óbvias e desnecessárias, cujas respostas já se conhecem.

02 – Releia a conversa entre o ascensorista e o hóspede. Considere a situação: são duas pessoas que não se conhecem, num hotel; o elevador está parado no térreo.

a)   Por que você acha que o ascensorista perguntou “Sobe”? ao hóspede?

Resposta pessoal do aluno. Talvez essa fosse uma forma de fazer contato, ou uma forma indireta de perguntar a qual andar o hóspede pretendia ir. É possível também que o prédio tivesse um subsolo, o que tornaria coerente a pergunta do ascensorista.

b)   Que outra pergunta o ascensorista poderia fazer ao hóspede naquela situação?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Qual o andar?

03 – Observe agora a conversa entre a namorada e o namorado. Ela, surpresa com o presente, faz uma pergunta óbvia (“São flores”?), mas sua finalidade certamente era outra.

a)   Que outra frase poderia expressar o que ela sentiu e desejou comunicar naquele momento?

Espera-se um agradecimento ou um comentário que revele a emoção da moça. Algo como: “Muito obrigada!”; “Puxa, fiquei emocionada!”; “Que flores lindas!”; etc.

b)   Depois de receber a resposta do namorado, o que você acha que ela diria na sequência?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Provavelmente, algo como “Puxa! Como você é mal-educado!”.

 

 

domingo, 24 de janeiro de 2021

DIÁLOGO: MENINAS NA LINHA WWW - GILBERTO DIMENSTEIN E HELOISA PRIETO - COM GABARITO

 Diálogo: Meninas na linha WWW

            Gilberto Dimenstein e Heloisa Prieto

        Chatter: Oi!

        Mano: E aí? Tá em casa em pleno sábado à noite?

        Chatter: Eu tinha uma festa mas fiquei com preguiça de sair. Tá frio pra caramba. Melhor navegar.

        Mano: Eu não tinha nada pra fazer. Entrei num site idiota.

        [...]

        Chatter: Eu adoro filme de terror.

        Mano: Mas terror mesmo é ficar com a garota que a gente gosta. Cara, dá um branco, já me aconteceu.

        Chatter: Como foi?

        Mano: Era uma garota da minha escola, ela já foi embora, mudou de cidade. Eu ficava mudo, derrubava tudo, ou então falava sem parar.

        Chatter: É engraçado. Você é tímido.

        Mano: Eu não, é que eu gostava dela. Meu irmão disse que é assim mesmo. Gostou, travou. Tipo terrir.

        Chatter: O quê?

        Mano: Filme terrir, trash, terror do mais ridículo que existe.

        Chatter: Então eu acho legal, é divertido ver terror pra rir.

        Mano: Eu também. A gente compra os vídeos aqui em casa.

        Chatter: Me dá seu endereço.

        Sílvia: Oi.

        Mano: Oi.

        Chatter: Oi.

        Sílvia: Vocês querem conversar comigo?

        Chatter: Sobre o quê?

        Sílvia: Sobre a beleza do amor juvenil, o primeiro beijo, tão inesquecível, a delícia da primeira carícia. Me contem, meus jovens, me contem como foi...

        Mano: Tô fora!

        Chatter: Tô fora também!

        Sílvia: Mas não foi por isso que vocês entraram nesse chat? Para abrir-se por inteiro? Este é um espaço para confidências femininas! O cantinho certo pra descobrir tudo que se esconde no fundo do coração!

        Mano: Dona, me desculpe, pensei que Meninas na Linha era tipo revista Playboy, sabe como é...

        Chatter: Ei, Mano, é roubada, vamos embora, mas me dá seu endereço, me conte dos filmes...

        Mano: Cara, tá certo, meu endereço é Mano@swift.br e o seu?

        Chatter: Vou escrever mandando meu endereço.

        Mano: Vou esperar.

        Sílvia: Esperem, meus jovens, a confidência faz parte do amor...

        Mano: Bye, bye, tia. Obrigado e me desculpe...

        Chatter: Mano, espere, eu vou mandar o e-mail.

        Mano: Vou lá ver.

        Chatter@...

        Mano, aquela Sílvia do chat era igual à mulher do 0800: disque-estrela e descubra seu destino. Metralhadora de palavras.

        Parece que é tudo combinado, sempre a mesma coisa.

        Eu gosto de ler história de amor, mas tem que ser emocionante.

        Aqui em casa tem livro pra caramba porque minha mãe é professora de literatura e meu pai também gosta de ler, por causa da minha avó que também adora livros. Eu sei ler em francês e inglês, mas na minha classe o pessoal só pega gibi.

        Você gosta de ler? De escrever? De ficar em casa?

        Mano@...

        Ei, Chatter, cara, foi divertido fugir daquele chat. Confidências femininas, tá louco!

        Bom, eu gosto de livro de terror e mistério.

        Sou igual você, tenho um avô que lê sem parar. Ele se chama Hermano, como eu. É por isso que tenho esse apelido. Bom, tenho preguiça de escrever na escola, mas gosto de conversa virtual. Que mais?

        Ah, eu ficava bastante em casa, ultimamente tô preferindo a rua.

        Primeiro porque fiquei amigo do Pipoquinha, filho do pipoqueiro da escola. Cara, seu João Pipoca, o pai dele, faz uns desenhos de areia dentro de garrafinhas. É muito legal. Ele está me ensinando.

        E o Pipoquinha e eu estamos fazendo um rolimã. Parece skate, a gente vai pintar depois que terminar. A gente também gosta de bolinha de gude.

        Bom, a rua está muito melhor que a minha casa porque meu irmão, o Pedro, tá meio pirado. Cara, eu trocava muita ideia com ele, mas agora não dá mais.

        Você tem irmãos? Mora em prédio? Tem alguma mania maluca?

        Mano descobre o @mor. São Paulo, Senac/Ática, 2001.

Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.126-130.

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.casanadisney.com.br%2Fsites-blogs-bacanas-sobre-orlando-florid%2F&psig=AOvVaw1cz4jMxOqMgG7I8-hc-Gwk&ust=1611610296211000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCLjoqq3Cte4CFQAAAAAdAAAAABAD

Entendendo o diálogo:

01 – O uso da Internet ainda provoca discussão. Mesmo você não seja um usuário da rede, com certeza tem uma opinião: conversar com alguém pela Internet é tão bom quanto fazer isso ao vivo? A Internet impede o contato entre as pessoas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A Internet constitui um eficiente e rápido meio de comunicação e, sem dúvida, é válida como forma de ampliarmos conhecimentos e travarmos relações. Não substitui, entretanto, o contato pessoal.

02 – Você sabe o que é site, chat, e-mail? Reúna-se com seus colegas, pesquisem e registrem no caderno o que descobrirem.

      Site (pronuncia-se “sáiti”) quer dizer “sítio, lugar”. Sites são áreas dentro de um servidor de Internet que podem ser visitadas por usuários de computadores conectados à Internet. Para entrar em um site, é preciso conhecer o endereço dele, que geralmente tem esta estrutura: www.(nome do site).com.br – Chat (“bate papo”, em inglês), na linguagem dos computadores, significa “correspondência por escrito entre duas ou mais pessoas”. Equivale a uma conversa telefônica, porém feita por escrito. E-mail (abreviatura de electronic mail, “correio eletrônico”) é um tipo de programa usado em computadores para o envio de bilhetes, arquivos ou mensagens pela Internet. O termo também serve para indicar “endereço eletrônico”.

03 – O texto inicia com um breve cumprimento de Chatter e em seguida ele e Mano começam a conversar pela Internet. Você acha que eles já se conheciam? Justifique sua resposta.

      Deduz-se que eles não se conheciam, pois, ao saírem do chat, pedem um ao outro os respectivos endereços eletrônicos. Além disso, as perguntas revelam que eles desconhecem os hábitos e gostos um do outro.

04 – A certa altura, uma pessoa chamada Sílvia entra na conversa dos garotos. Eles quiseram conversar com ela? Por quê?

      Não quiseram. O assunto proposto por Sílvia, confidências femininas, não era o que Mano esperava encontrar naquele chat, e Chatter também o considerou uma roubada.

05 – É comum a opinião de que nas conversas pela Internet só se falam bobagens. Você concorda com isso? Na conversa que tiveram, Chatter e Mano contaram apenas coisas sem importância? Dê sua opinião, justificando-a com exemplos tirados das mensagens de um e de outro.

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Chatter e Mano iniciam sua conversa em um chat chamado “Meninas na linha”. Pesquise em um dicionário os significados da palavra linha. Em seguida, converse com um colega e tentem explicar por que o nome do chat pode ser entendido de mais de uma forma, ou seja, é ambíguo.

      Linha: fio de fibras torcidas usada para costurar ou bordar; fio metálico para transmissões telegráficas ou telefônicas; serviço regular de transportes entre dois pontos; elegância, beleza do corpo; jogadores de ataque de um time; cada um dos traços horizontais de um papel.

07 – O português é a língua falada no Brasil. Entretanto, ele apresenta muitas variações, conforme a região onde é falado, o grupo social a que pertence o falante, a idade dele e o tipo de situação de comunicação. As personagens de “Meninas na linha WWW” usam uma variante da língua própria de sua idade. Identifique no texto e copie no caderno pelo menos cinco expressões que exemplifiquem essa afirmação.

      Possibilidades: “e aí?”; “tá frio pra caramba”; “ficar com a garota”; “cara, dá um branco”; “vcs”; “tô fora”; “é roubada”; “tá louco”, etc.

08 – Você já escreveu um bilhete ou uma carta para alguém?  Quando? Você tem o hábito de escrever cartas? Comente com seus colegas.

      Resposta pessoal do aluno.

09 – Os assuntos tratados por Chatter e Mano por e-mail poderiam ter sido tratados, da mesma forma, por carta ou bilhete?

      Resposta pessoal do aluno.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

DIÁLOGO: A AMEAÇA DO RIO -(FRAGMENTO) - MARCELO C. CUNHA - COM GABARITO

Diálogo: A ameaça do Rio – Fragmento.
            
  Marcelo Carneiro Cunha

        [...]
        -- Patrícia, é que eu quero me desculpar mesmo, entende?
        -- Você já falou, já pediu. Tá tudo bem.
        -- Não tá tudo bem. A gente quando faz besteira, a gente tem que corrigi a besteira que fez. O meu pai sempre diz isso.
        -- E então?
        -- Então que eu faço o que tu quiser. [...]
        -- Então eu posso pedir qualquer coisa e você faz?
        [...]
        -- Bom, então eu já sei o que quero.
        [...]
        Ela me disse. Puxa, a gente às vezes se mete em cada fria!
        -- Mas, Patrícia.
        -- Hum?
        -- Nada. Tudo bem, eu faço.
        -- Ótimo.
        -- Só uma coisa.
        -- Hum?
        -- Isso tudo é pra ti. Eu continuo achando o teu irmão um cara muito chato.
        -- Daniel.
        -- O que foi?
        -- Eu também acho.
        A gente até riu.
        [...].
                    Diálogo tirado do Livro A ameaça do Rio. São Paulo, Ática, 2001.
Fonte: Livro – Ler, entender, criar – Português – 6ª Série – Ed. Ática, 2007 – p.79-80.

Entendendo o diálogo:

01 – O que esse diálogo sugere sobre as personagens Patrícia e Daniel: Eles são jovens ou adultos? A conversa entre eles é formal ou informal? Copie no caderno palavras e expressões que justifiquem sua resposta.
      Trata-se de dois jovens despreocupados com a formalidade. “Tá”, “a gente”, “tu quiser”, “tu me desculpa”, “puxa”, “se mete”, “cada fria”, “hum”.

02 – Copie os pronomes possessivos e identifique a pessoa gramatical a que eles se referem.
      Meu: refere-se à 1ª pessoa do singular, aquele que fala; Teu: refere-se à 2ª pessoa gramatical, aquele com quem se fala.

03 – Se Daniel tratasse Patrícia por você, como deveria ser escrito o trecho “Isso tudo é pra ti. Eu continuo achando o teu irmão um cara muito chato”?
      Isso tudo é pra você. Eu continuo achando o seu irmão um cara muito chato.

04 – A expressão a gente equivale a um pronome pessoal. Como ficaria a última frase, se você substituísse essa expressão pelo pronome pessoal equivalente?
      Nós até rimos.

05 – Considerando sua resposta a questão 01, de que maneira a última frase fica mais adequada ao contexto: como foi escrita pelo autor ou como você a escreveu?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: No contexto do diálogo, a frase “A gente até riu” é mais adequada que “Nós até rimos”.