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domingo, 27 de abril de 2025

POEMA: NAVEGANDO EM REDE - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Navegando em rede

           Sérgio Capparelli

Cibernauta de mar aberto,
Por que navegas tão perto?

Faço declarações de amor,
Em rede, pelo computador.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIcUUmX-2noi2TbXFsoD1LMKtkbnWzOEouOWMnKxUA-oPUHCDXdFvzeIIAr31v0WuFiz3ctVBB3AdIU4ZTojJczE-zxaqy0PG3AL-UYojC6y_KbWYJSmOyS294puqOKpzWRCHOij8VM_59QY5I1bS33zfXwI2xKyPwjFI5KJ-j637LOIeOolXkzcgTS-g/s320/616npKX5CTL._AC_UF1000,1000_QL80_.jpg


Cibernauta de mar bravio,
Por que navegas no frio?

Esse frio não enregela
O canto que fiz para ela.

Cibernauta, muito cuidado,
Com um bit equivocado.

Trago, em meio à tormenta,
Carinhos sabor de menta.

33 ciberpoemas e uma fábula virtual. Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 32.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 369.

Entendendo o poema:

01 – Qual é a metáfora central utilizada no poema para descrever a atividade do cibernauta?

      A metáfora central é a da navegação marítima. O cibernauta é comparado a um navegador que se aventura em um "mar aberto" e um "mar bravio" da internet.

02 – Qual é a motivação do cibernauta para navegar tão perto, de acordo com a primeira estrofe?

      A motivação do cibernauta para navegar tão perto é fazer declarações de amor "em rede, pelo computador".

03 – Como o cibernauta reage ao "frio" mencionado na segunda estrofe durante sua navegação?

      O cibernauta afirma que o frio não consegue "enregelar" o canto (suas declarações de amor) que ele fez para a pessoa amada. Isso sugere que seus sentimentos são intensos e o aquecem, mesmo em um ambiente virtual potencialmente frio e distante.

04 – Qual o alerta dado ao cibernauta na terceira estrofe e qual a "carga" que ele carrega apesar da "tormenta"?

      O alerta dado ao cibernauta é para ter cuidado com um "bit equivocado", ou seja, com um erro ou mal-entendido na comunicação online. Apesar da "tormenta" (possíveis dificuldades ou desafios na comunicação virtual), ele carrega "carinhos sabor de menta", uma imagem que evoca algo doce, refrescante e afetuoso.

05 – Qual a impressão geral que o poema transmite sobre as relações amorosas na era digital?

      O poema transmite a impressão de que, apesar da natureza virtual e potencialmente fria da comunicação online, sentimentos como o amor podem ser expressos de forma intensa e carregada de afeto, mesmo enfrentando desafios e a necessidade de cuidado na interação. A metáfora da navegação sugere uma jornada emocional e comunicativa no ambiente digital.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

POEMA: FICO CHEIO DE TREMELIQUES - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Fico cheio de tremeliques

             Sérgio Capparelli

Se você demora suas mãos nas minhas,

fico cheio de tremeliques;

Se o telefone toca durante a noite,

fico cheio de tremeliques;

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTMvMMRjKpwtOxoJ1y34-SI33bGy31VLIPEh6eHFVdZoIpIp5_DNN7diCAvznjtUYxHuN7bh9-iNOBsghNYV3A-JhcnPedyb5tVa3xQ2lTSL4Ij-jv99ZbkjnGLmNHk-1vdAzudv6bPaLwZjQpaUiJn9sEvBtVG5b7DTUudz8sx9NmTGhpWmhtOdKok7E/s320/images.png


Se o telefone não toca durante a noite,

fico cheio de tremeliques;

Se você esquece o seu olhar nos meus olhos,

fico cheio de tremeliques;

Se sua risada explode clara,

fico cheio de tremeliques;

Se fica escuro na sua tristeza,

fico cheio de tremeliques;

Se você se afasta de mim,

fico cheio de tremeliques;

Se eu me afasto de você,

fico cheio de tremeliques;

E quando você me abraça,

fico cheio de tremeliques.

 

Estou morrendo de tremeliques.

111 poemas para crianças. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 72.

Fonte: Livro – Português: Linguagem, 8ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 4ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2006. p. 88.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema central do poema?

      O tema central do poema é a vulnerabilidade emocional do eu lírico diante da presença ou ausência da pessoa amada. O poema explora a intensidade dos sentimentos, onde cada interação, seja ela positiva ou negativa, desencadeia uma reação física e emocional intensa, os "tremeliques".

02 – Como a repetição da frase "fico cheio de tremeliques" contribui para o significado do poema?

      A repetição da frase "fico cheio de tremeliques" enfatiza a intensidade e a constância da reação emocional do eu lírico. Essa repetição cria um ritmo que imita a própria natureza dos tremeliques, sugerindo uma sensação de nervosismo e ansiedade que permeia todas as interações com a pessoa amada.

03 – Qual o significado da expressão "Estou morrendo de tremeliques"?

      A expressão "Estou morrendo de tremeliques" intensifica a sensação de vulnerabilidade e fragilidade do eu lírico. Essa hipérbole sugere que a intensidade dos sentimentos está consumindo o eu lírico, levando-o a um estado de exaustão emocional.

04 – Como o poema explora a dualidade das emoções?

      O poema explora a dualidade das emoções ao mostrar que tanto a presença quanto a ausência da pessoa amada desencadeiam a mesma reação física e emocional. Isso sugere que o eu lírico está em um estado de constante tensão, onde cada interação, seja ela positiva ou negativa, é capaz de gerar um turbilhão de sentimentos.

05 – Qual a importância do uso de situações cotidianas no poema?

      O uso de situações cotidianas, como "o telefone toca durante a noite" ou "você esquece o seu olhar nos meus olhos", torna o poema mais acessível e identificável. Essas situações simples e corriqueiras servem para demonstrar que até os momentos mais banais podem ser carregados de emoção quando se trata de um relacionamento intenso.

06 – Que sentimento o poema busca transmitir?

      O poema busca transmitir um sentimento de ansiedade e vulnerabilidade diante da presença e da ausência da pessoa amada. O eu lírico demonstra a fragilidade de suas emoções através dos "tremeliques", que representam um misto de nervosismo, medo, e excitação.

07 – O que podemos entender da pessoa a quem o eu lírico se refere?

      A pessoa a quem o eu lírico se refere, é uma pessoa que causa um forte efeito nele. Pelas reações descritas no poema, ela é alguém que causa muita ansiedade, e que a sua presença ou ausência, é capaz de abalar o estado emocional do eu lírico.

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

POEMA: SOU EU MESMO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: SOU EU MESMO

             Sérgio Capparelli

Eu só queria ser eu mesmo
E assim, querendo,
Ai de mim!

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpp_Ed10VFCQXUxVbZ5TK6NuPqQC4U7S2DvbbHV5Bbh9FH_Jz8kWpiRinsvKWYwH0nLHeQ16DQ-lmaZPoNvTyXvBEuePlZZG0JcQdEEShqrDTDTGjP2zSXFsAsHq0xBJdzJDhh0P5Vh07TN2RxgpUgC2xdZvnaP6hYRl9cF6FdkAj7ebnvsA70jF4BmgE/s1600/CRIAN%C3%87A.png



Você tem
Os olhos da vovó.
Você tem 
A boca da titia.
Você tem
Os cabelos da mamãe.
Você tem 
As mãos de tio Antônio.
Você tem 
O nariz do papai.
Você tem...

Pára, pára, pára, 
Quero ser eu mesmo: 
E não o Frankenstein!

CAPPARELLI, Sérgio. 111 poemas para crianças; Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 75.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 137.

Entendendo o poema:

01 – O que o eu lírico deseja ser?

      O eu lírico deseja ser ele mesmo.

02 – Quais partes do corpo o eu lírico menciona que as outras pessoas associam a familiares?

      Ele menciona os olhos da avó, a boca da tia, os cabelos da mãe, as mãos do tio Antônio e o nariz do pai.

03 – Como o eu lírico reage às comparações com os familiares?

      Ele fica frustrado e pede para que parem, dizendo que quer ser ele mesmo.

04 – Que metáfora o eu lírico usa para expressar a sensação de ser composto pelas características dos outros?

      Ele compara essa sensação ao monstro Frankenstein, sugerindo que se sente "montado" com pedaços de outras pessoas.

05 – Qual é o principal conflito do eu lírico no poema?

      O principal conflito é a luta pela própria identidade, diante das constantes comparações com seus familiares, que fazem com que ele se sinta como uma criação de partes alheias.

 

POEMA: A SEMANA INTEIRA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: A SEMANA INTEIRA 

             Sérgio Capparelli

A segunda foi à feira, 

Precisava de feijão; 

A terça foi à feira, 

Pra comprar um pimentão; 

A quarta foi à feira, 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHCFhVm_B1P1j26buNsprd-vLs0X3niX22XVi2XB-QV3m163yUAPmtlhmSeZbsCdjy5NaeWkpJxqFhhX0iFd5-Uz3VdWVpt1kosmxeJTK_nH71oYm8TZnT7hWvMEZbHrwZXDHwhOh1uYayrdbcBroimfSQ1Nygm5ysX6JIlUhv-PpievI076qjumBHPPw/s320/FEIRA.png


Pra buscar quiabo e pão; 

A quinta foi à feira, 

Pois gostava de agrião; 

A sexta foi à feira, 

Tem banana? Tem mamão? 

Sábado não tem feira 

E domingo também não.

 Capparelli, Sérgio. ​111 poemas para crianças​. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 17. 

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 179.

Entendendo o poema:

01 – Qual alimento a segunda foi buscar na feira?

      A segunda foi à feira para comprar feijão.

02 – Qual foi o motivo da terça ir à feira?

      A terça foi à feira para comprar um pimentão.

03 – O que a quarta comprou na feira?

      A quarta foi à feira para buscar quiabo e pão.

04 – Qual é o alimento mencionado que a quinta gostava?

      A quinta gostava de agrião.

05 – Nos dias de sábado e domingo, há feira?

      Não, no sábado e no domingo não tem feira.

 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

POEMA: MINHA CAMA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Minha cama

             Sérgio Capparelli

Um hipopótamo na banheira

molha sempre a casa inteira.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOOR-1LlIrD6BrEvQ8eq-JoO-iqVa4HoVJ_s9W3sjJnAqB4rt_n9ovwCAp14Ix97MTfGwUQsloNvz_2edT0XNWPVtsICelSC1alLnIGoknMgOMgPd8tmiaAWr2mubf67IepkfEmf4POXYFXSSNuAVWCs3XI8BoB1HYkCtKeK_mkketvPSm3be-vwnyM98/s320/HIPO.jpg
 

A água cai e se espalha

molha o chão e a toalha.

 

E o hipopótamo: nem ligo

estou lavando o umbigo.

 

E lava e nunca sossega,

esfrega, esfrega, esfrega

 

a orelha, o peito, o nariz

as costas das mãos, e diz:

 

Agora vou dormir na lama

pois é lá a minha cama!

Sérgio Capparelli. Minha cama. In: Sérgio Capparelli. Tigres no quintal. São Paulo: Global, 2008. p. 53.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 113.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o animal principal do poema "Minha cama" e onde ele está?

      O animal principal do poema é um hipopótamo, e ele está na banheira.

02 – O que acontece quando o hipopótamo está na banheira?

      Quando o hipopótamo está na banheira, ele molha a casa inteira, espalhando água pelo chão e pela toalha.

03 – Como o hipopótamo reage ao fato de molhar a casa inteira?

      O hipopótamo não se importa com o fato de molhar a casa inteira. Ele diz "nem ligo" porque está ocupado lavando o umbigo.

04 – Quais partes do corpo o hipopótamo esfrega enquanto está na banheira?

      O hipopótamo esfrega a orelha, o peito, o nariz e as costas das mãos.

05 – Onde o hipopótamo decide dormir no final do poema e por quê?

      No final do poema, o hipopótamo decide dormir na lama porque é lá que fica a sua cama.

 

 

domingo, 31 de dezembro de 2023

POEMA: PRIMEIRA VIAGEM SOZINHA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: Primeira viagem sozinha

             Sérgio Capparelli

Mochilas, valises, malas

E risos na manhã fria,

Meu coração batendo no peito

Como há tempos não batia.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_g-cHJvnmfGKlRA994msDSmHq4Jwz8r0CaUADflQn3ZQgWwj9uddttLMn1qEIiRSNQ_eM-snaKhkPDRWFNqiHiVuQmR7caJkQc0C6VawVsD2iwHcTahgt_FBiSYxfFGzRzGu19P2Mo5pTe5PZ7Ad6TiH_XxshnLODQCzjMzXU9r4q5LqfM6xnrYngUSU/s1600/MALAS.jpg

E vou eu, com minha escola,

Solta, na estrada vazia,

Meu coração, maravilhado,

Como há tempos não sentia.

 

A montanha ao longe brilha:

Geou de madrugada

E a grama esbranquiçada

Até parece farinha.

Sérgio Capparelli. 111 poemas para crianças. Porto Alegre: LP&M, 2018.

Fonte: Coleção Desafio Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP243.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o assunto do poema?

      A primeira viagem da menina (sozinha, sem a família).

02 – Complete a frase abaixo com as palavras do quadro.

Título – poema – versos – estrofes – numeral.

        O poema tem rimas e está organizado em quatro versos e três estrofes. O título apresenta o numeral ordinal primeira e o adjetivo feminino sozinha.

03 – Sublinhe no texto os versos que rimam em cada estrofe.

      1ª estrofe: “E risos na manhã fria” / “Como há tempos não batia”.

      2ª estrofe: “Solta, na estrada vazia” / “Como há tempos não sentia”.

      3ª estrofe: “Geou de madrugada” / “E a grama esbranquiçada”.

04 – Na segunda estrofe, aparece uma comparação entre quais elementos? Por que é possível estabelecer essa comparação?

      O poema compara a grama esbranquiçada com farinha. É possível fazer essa comparação porque a grama está coberta de cristais de gelo por causa da geada.

 

 

 


domingo, 17 de dezembro de 2023

POEMA: NOITE ALTA EM TIRADENTES - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Noite Alta em Tiradentes

              Sérgio Capparelli

Noite quieta.

De repente,

na rua, vozes,

e um alvoroço breve.

Silêncio de novo.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-gJfEvScVasY8XLcoBekCInXgIgjrOdqQZG89TaEA1Ovictjc0YXzmvv-IsRd3IccHZV_aO0BfdY7ekvoKm0hec5JIGz3kn-zFOfTZCIYEXCVicQsherC_xdleW7dtaWKclu8zP5aYt4PIBRcWoMUIBKb3yuCOXKUdFenZrNQH68_Zhmeoblj6T91qzA/s320/NOITE.JPG 

A vida simples,

De tantos gostos

Um grilo cricrila

(a essa hora?)

Brisa na cortina:

 

Por entre as dobras

Passeia a lua.

Amanhã cedo,

sem o desejo

de poder algum.

Entendendo o texto

01. O texto faz uma breve narrativa. O que acontece?

O eu poético ouve vozes na rua e contempla a noite pela janela.

02. De que modo é obtido o ritmo e a sonoridade do poema?

Pelo uso de versos curtos, algumas rimas (novo/gosto, cedo/desejo) e a presença de aliteração (um grilo cricrila/brisa na cortina).

03. Qual é a onomatopeia usada?

Cricrila, do verbo cricrilar, formada a partir da imitação do som que o grilo faz.

      04. Como é descrita a noite no início do poema "Noite Alta em Tiradentes" de Sérgio Capparelli?

          a) Agitada.

          b) Quieta.

         c) Iluminada.

     05. O que acontece de repente na rua durante a noite?

          a) Aparecem estrelas no céu.

          b) Ouve-se o canto dos pássaros.

         c) Vozeiros e um breve alvoroço.

    06. Como é caracterizada a vida na noite tranquila descrita no poema?

         a) Complexa.

         b) Barulhenta.

         c) Simples.

   07. O que o grilo está fazendo na noite tranquila?

        a) Dormindo.

        b) Cricrilando.

       c) Cantando alto.

   08. O que a lua está fazendo entre as dobras da cortina na última estrofe?

       a) Dormindo.

       b) Passeando.

       c) Escondendo-se.

 

terça-feira, 26 de julho de 2022

POEMA: OS TRÊS MACACOS - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Os três macacos 

            Sérgio Capparelli

Os três macacos chegaram

E estão na sala sentados.

 

O primeiro macaco não vê

E tem um motivo, é cego.

 

O segundo macaco não escuta,

Não escuta, pois nasceu surdo.

 

Se quer ouvir o terceiro, 

Desista, porque ele é mudo. 

 

Na sala, estão que nem você, 

Que não fala, não ouve e não vê.

Sérgio Capparelli. 111 poemas. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 15.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 275.

Entendendo o poema:

01 – Quem são as personagens do poema?

      Os três macacos.

02 – Do que o poema fala? Explique.

      Fala sobre como se comunicar, dependendo do momento é preferível não ouvir, falar e nem ver.

03 – Releia estes versos:

“Os três macacos chegaram

E estão na sala sentados.”.

a)   Qual é o sujeito dessas orações?

Nos dois versos, o sujeito é o mesmo: “Os três macacos”.

b)   E o predicado? Indique em cada uma das orações.

Na primeira oração, o predicado é “chegaram”; Na segunda, o predicado é “estão na sala sentados”.

c)   Quais foram os verbos usados nesses predicados?

Em I, foi usado o verbo “chegaram”; Em II, foi usado o verbo “estão”.

d)   Qual desses verbos indica ação e qual indica estado?

O verbo chegaram indica ação; o verbo estão indica estado.

 

 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

POEMA: ATENÇÃO! - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Atenção!

              Sérgio Capparelli

 

Essa operação

apagará num lance de dados

o teu destino

Atenção!

Essa operação

apagará

um lance

os dados

e teu destino

os dados

de teu destino

todos os da

todos os

todos

to

 

CAPPARELLI, Sérgio. atenção! in: 33 ciberpoemas e uma fábula virtual. Porto alegre: l&PM, 1996.

 Fonte: Livro - Tecendo Linguagens - Língua Portuguesa: 8º ano/Tania Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo - 5.ed. - Barueri(SP): IBEP, 2018 - p.45/46.

Fonte da imagem: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fjogolaxia.com%2Fartigos%2Ftop-10-jogos-dados-classicos&psig=AOvVaw28WDRL93VRbDkGsgT8hYjg&ust=1617888729941000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPi58a-f7O8CFQAAAAAdAAAAABAD

POR DENTRO DO TEXTO

 1.   No poema “Atenção!”, a primeira estrofe apresenta uma mensagem que soa familiar. Você já ouviu algo parecido? Em que situação você acha que o poeta se inspirou?

Em filmes de ação e ficção ou em desenhos animados, nos quais a personagem recebe uma missão a cumprir e, em seguida, escuta o aviso: “Esta mensagem se autodestruirá em poucos segundos”.

 2.   O que significa apagar o destino “num lance de dados”?

    A expressão “lance de dados” é ambígua. É uma metáfora que diz respeito tanto aos dados de computadores quanto aos dados usados para jogar. Desse modo, os versos indicam que existem a possibilidade constante de o destino ser alterado, podendo mudar de direção.

3.   Em sua opinião, por que os últimos versos aparecem incompletos no poema “Atenção!”?

  Eles representam o apagar de dados mencionados no início do poema – por exemplo, uma falha que ocorreu em uma tela de computador em que se estava trabalhando; ou remetem à alteração no destino de alguém, como a perda da vida.

4.   O significado do poema “Atenção!” é construído não só por meio das palavras, mas também pela forma como esses termos estão distribuídos graficamente. Siga com o olhar o movimento de cada linha e interprete essa estrutura visual do poema.

No poema é relacionado a forma dele a seu significado, percebendo que a imagem construída no papel representa a perda de dados, que vão desaparecendo até sumirem completamente no final do poema. Essa disposição gráfica das palavras pode estar representando a vida que vai se perdendo, esvaindo-se.

 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

POEMA: PALAVRAS DE AMOR - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: PALAVRAS DE AMOR

               Sérgio Capparelli


Se te chamo, baby,
você nem liga;


apaga meus textos,
apaga meus traços,
apaga meus cachos
sem fachos de amor.


Se te chamo, baby,
você nem liga;


Acende meus textos,
Acende meus Beijos,
Acende meus passos
em laços de amor.


Se te chamo, baby,
você me intriga:


Apaga os meus textos,
Apaga os meus medos,
Apaga os meus fachos,
em laços de amor.

 CAPPARELLI, Sérgio. 33 ciberpoemas e uma fábula virtual.6. ed. Porto Alegre:L&PM, 2004.

Fonte: Livro - Tecendo Linguagens - Língua Portuguesa: 8º ano/Tania Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo - 5.ed. - Barueri(SP): IBEP, 2018 - p.62/63.

 POR DENTRO DO TEXTO

 1. No poema “Palavras de amor”, encontramos situações que precisam ser “decifradas”. Alguém chama por outro alguém três vezes e as respostas que obtém são:

a) a pessoa chamada não responde;

b) a pessoa chamada responde;

c) a pessoa chamada intriga.

Que sentimentos descreveriam a situação do eu poético após cada resposta obtida?

a)   Frustação, desânimo;

b)   Alegria ou euforia;

c)   Dúvida ou incompreensão.

 2.A expressão “laços de amor” pode apresentar duplo sentido. Que significados podem ser indicados por essa expressão?

 A palavra “laço” pode indicar prisão, armadilha ou pode indicar união, proximidade, afeto.

 3. O eu poético mostra-se seguro quanto ao amor que recebe? Justifique sua resposta, transcrevendo em seu caderno um verso que a confirme.

Não. A atitude do ser amado é ambígua, inconstante, provocando certa insegurança no eu poético, conforme o verso: “Você me intriga: [...]”.

 4. Na última estrofe, há uma mistura de sentimentos do eu lírico vivenciada nas duas situações anteriores. Relacione os versos dessa estrofe aos sentimentos descritos em a e b a seguir.

a) Sentimento negativo relacionado à frustação, desânimo.

b) Sentimento positivo relacionado à alegria ou euforia.

I. “Apaga os meus textos”  (a)

II. “Apaga os meus medos” (b)

III. “Apaga os meus fachos” (a)

IV. “em laços de amor”. (b)

 

 

domingo, 4 de abril de 2021

POEMA: XADREZ - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Xadrez


   Sérgio Capparelli


CAPPARELLI, Sérgio; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. Poesia visual. São Paulo: Global, 2002.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 63-4.

Entendendo o poema:

01 – A imagem do poema sugere determinado objeto. Qual? Para que ele é utilizado?

      A imagem assemelha-se a um tabuleiro utilizado para jogar xadrez ou damas.

02 – O que esperamos encontrar nesse objeto?

      No tabuleiro, normalmente, são colocadas peças (peões) para jogar.

03 – Em sua opinião, o fato de a palavra amor estar sobre o tabuleiro de jogo tem algum significado? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Nesse contexto, o do jogo, que relação as palavras ardor e dor estabelecem com amor?

      Ardor e dor rimam com amor, o que cria uma relação do amor com essas palavras. Ou o amor pressupõe sentir ardor e dor. Assim como as peças de um jogo, as letras das palavras se movem no poema e constroem o jogo do amor.

05 – A borda vermelha do tabuleiro também possui alguma relação com a palavra amor?

      Sim, pois, geralmente, o amor é representado pela cor vermelha.

06 – Se tirássemos o tabuleiro e deixássemos só as palavras, entenderíamos o poema do mesmo jeito?

      Não, pois é o conjunto, a relação entre as palavras e os elementos visuais que forma o significado do poema.