Mostrando postagens com marcador SÉRGIO CAPPARELLI. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SÉRGIO CAPPARELLI. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

POEMA: SOU EU MESMO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: SOU EU MESMO

             Sérgio Capparelli

Eu só queria ser eu mesmo
E assim, querendo,
Ai de mim!

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpp_Ed10VFCQXUxVbZ5TK6NuPqQC4U7S2DvbbHV5Bbh9FH_Jz8kWpiRinsvKWYwH0nLHeQ16DQ-lmaZPoNvTyXvBEuePlZZG0JcQdEEShqrDTDTGjP2zSXFsAsHq0xBJdzJDhh0P5Vh07TN2RxgpUgC2xdZvnaP6hYRl9cF6FdkAj7ebnvsA70jF4BmgE/s1600/CRIAN%C3%87A.png



Você tem
Os olhos da vovó.
Você tem 
A boca da titia.
Você tem
Os cabelos da mamãe.
Você tem 
As mãos de tio Antônio.
Você tem 
O nariz do papai.
Você tem...

Pára, pára, pára, 
Quero ser eu mesmo: 
E não o Frankenstein!

CAPPARELLI, Sérgio. 111 poemas para crianças; Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 75.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 137.

Entendendo o poema:

01 – O que o eu lírico deseja ser?

      O eu lírico deseja ser ele mesmo.

02 – Quais partes do corpo o eu lírico menciona que as outras pessoas associam a familiares?

      Ele menciona os olhos da avó, a boca da tia, os cabelos da mãe, as mãos do tio Antônio e o nariz do pai.

03 – Como o eu lírico reage às comparações com os familiares?

      Ele fica frustrado e pede para que parem, dizendo que quer ser ele mesmo.

04 – Que metáfora o eu lírico usa para expressar a sensação de ser composto pelas características dos outros?

      Ele compara essa sensação ao monstro Frankenstein, sugerindo que se sente "montado" com pedaços de outras pessoas.

05 – Qual é o principal conflito do eu lírico no poema?

      O principal conflito é a luta pela própria identidade, diante das constantes comparações com seus familiares, que fazem com que ele se sinta como uma criação de partes alheias.

 

POEMA: A SEMANA INTEIRA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: A SEMANA INTEIRA 

             Sérgio Capparelli

A segunda foi à feira, 

Precisava de feijão; 

A terça foi à feira, 

Pra comprar um pimentão; 

A quarta foi à feira, 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHCFhVm_B1P1j26buNsprd-vLs0X3niX22XVi2XB-QV3m163yUAPmtlhmSeZbsCdjy5NaeWkpJxqFhhX0iFd5-Uz3VdWVpt1kosmxeJTK_nH71oYm8TZnT7hWvMEZbHrwZXDHwhOh1uYayrdbcBroimfSQ1Nygm5ysX6JIlUhv-PpievI076qjumBHPPw/s320/FEIRA.png


Pra buscar quiabo e pão; 

A quinta foi à feira, 

Pois gostava de agrião; 

A sexta foi à feira, 

Tem banana? Tem mamão? 

Sábado não tem feira 

E domingo também não.

 Capparelli, Sérgio. ​111 poemas para crianças​. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 17. 

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 6º ano. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 7ª edição reformulada – São Paulo: ed. Saraiva, 2012. p. 179.

Entendendo o poema:

01 – Qual alimento a segunda foi buscar na feira?

      A segunda foi à feira para comprar feijão.

02 – Qual foi o motivo da terça ir à feira?

      A terça foi à feira para comprar um pimentão.

03 – O que a quarta comprou na feira?

      A quarta foi à feira para buscar quiabo e pão.

04 – Qual é o alimento mencionado que a quinta gostava?

      A quinta gostava de agrião.

05 – Nos dias de sábado e domingo, há feira?

      Não, no sábado e no domingo não tem feira.

 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

POEMA: MINHA CAMA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Minha cama

             Sérgio Capparelli

Um hipopótamo na banheira

molha sempre a casa inteira.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOOR-1LlIrD6BrEvQ8eq-JoO-iqVa4HoVJ_s9W3sjJnAqB4rt_n9ovwCAp14Ix97MTfGwUQsloNvz_2edT0XNWPVtsICelSC1alLnIGoknMgOMgPd8tmiaAWr2mubf67IepkfEmf4POXYFXSSNuAVWCs3XI8BoB1HYkCtKeK_mkketvPSm3be-vwnyM98/s320/HIPO.jpg
 

A água cai e se espalha

molha o chão e a toalha.

 

E o hipopótamo: nem ligo

estou lavando o umbigo.

 

E lava e nunca sossega,

esfrega, esfrega, esfrega

 

a orelha, o peito, o nariz

as costas das mãos, e diz:

 

Agora vou dormir na lama

pois é lá a minha cama!

Sérgio Capparelli. Minha cama. In: Sérgio Capparelli. Tigres no quintal. São Paulo: Global, 2008. p. 53.

Fonte: Encontros – Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 113.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o animal principal do poema "Minha cama" e onde ele está?

      O animal principal do poema é um hipopótamo, e ele está na banheira.

02 – O que acontece quando o hipopótamo está na banheira?

      Quando o hipopótamo está na banheira, ele molha a casa inteira, espalhando água pelo chão e pela toalha.

03 – Como o hipopótamo reage ao fato de molhar a casa inteira?

      O hipopótamo não se importa com o fato de molhar a casa inteira. Ele diz "nem ligo" porque está ocupado lavando o umbigo.

04 – Quais partes do corpo o hipopótamo esfrega enquanto está na banheira?

      O hipopótamo esfrega a orelha, o peito, o nariz e as costas das mãos.

05 – Onde o hipopótamo decide dormir no final do poema e por quê?

      No final do poema, o hipopótamo decide dormir na lama porque é lá que fica a sua cama.

 

 

domingo, 31 de dezembro de 2023

POEMA: PRIMEIRA VIAGEM SOZINHA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: Primeira viagem sozinha

             Sérgio Capparelli

Mochilas, valises, malas

E risos na manhã fria,

Meu coração batendo no peito

Como há tempos não batia.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_g-cHJvnmfGKlRA994msDSmHq4Jwz8r0CaUADflQn3ZQgWwj9uddttLMn1qEIiRSNQ_eM-snaKhkPDRWFNqiHiVuQmR7caJkQc0C6VawVsD2iwHcTahgt_FBiSYxfFGzRzGu19P2Mo5pTe5PZ7Ad6TiH_XxshnLODQCzjMzXU9r4q5LqfM6xnrYngUSU/s1600/MALAS.jpg

E vou eu, com minha escola,

Solta, na estrada vazia,

Meu coração, maravilhado,

Como há tempos não sentia.

 

A montanha ao longe brilha:

Geou de madrugada

E a grama esbranquiçada

Até parece farinha.

Sérgio Capparelli. 111 poemas para crianças. Porto Alegre: LP&M, 2018.

Fonte: Coleção Desafio Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP243.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o assunto do poema?

      A primeira viagem da menina (sozinha, sem a família).

02 – Complete a frase abaixo com as palavras do quadro.

Título – poema – versos – estrofes – numeral.

        O poema tem rimas e está organizado em quatro versos e três estrofes. O título apresenta o numeral ordinal primeira e o adjetivo feminino sozinha.

03 – Sublinhe no texto os versos que rimam em cada estrofe.

      1ª estrofe: “E risos na manhã fria” / “Como há tempos não batia”.

      2ª estrofe: “Solta, na estrada vazia” / “Como há tempos não sentia”.

      3ª estrofe: “Geou de madrugada” / “E a grama esbranquiçada”.

04 – Na segunda estrofe, aparece uma comparação entre quais elementos? Por que é possível estabelecer essa comparação?

      O poema compara a grama esbranquiçada com farinha. É possível fazer essa comparação porque a grama está coberta de cristais de gelo por causa da geada.

 

 

 


domingo, 17 de dezembro de 2023

POEMA: NOITE ALTA EM TIRADENTES - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Noite Alta em Tiradentes

              Sérgio Capparelli

Noite quieta.

De repente,

na rua, vozes,

e um alvoroço breve.

Silêncio de novo.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-gJfEvScVasY8XLcoBekCInXgIgjrOdqQZG89TaEA1Ovictjc0YXzmvv-IsRd3IccHZV_aO0BfdY7ekvoKm0hec5JIGz3kn-zFOfTZCIYEXCVicQsherC_xdleW7dtaWKclu8zP5aYt4PIBRcWoMUIBKb3yuCOXKUdFenZrNQH68_Zhmeoblj6T91qzA/s320/NOITE.JPG 

A vida simples,

De tantos gostos

Um grilo cricrila

(a essa hora?)

Brisa na cortina:

 

Por entre as dobras

Passeia a lua.

Amanhã cedo,

sem o desejo

de poder algum.

Entendendo o texto

01. O texto faz uma breve narrativa. O que acontece?

O eu poético ouve vozes na rua e contempla a noite pela janela.

02. De que modo é obtido o ritmo e a sonoridade do poema?

Pelo uso de versos curtos, algumas rimas (novo/gosto, cedo/desejo) e a presença de aliteração (um grilo cricrila/brisa na cortina).

03. Qual é a onomatopeia usada?

Cricrila, do verbo cricrilar, formada a partir da imitação do som que o grilo faz.

      04. Como é descrita a noite no início do poema "Noite Alta em Tiradentes" de Sérgio Capparelli?

          a) Agitada.

          b) Quieta.

         c) Iluminada.

     05. O que acontece de repente na rua durante a noite?

          a) Aparecem estrelas no céu.

          b) Ouve-se o canto dos pássaros.

         c) Vozeiros e um breve alvoroço.

    06. Como é caracterizada a vida na noite tranquila descrita no poema?

         a) Complexa.

         b) Barulhenta.

         c) Simples.

   07. O que o grilo está fazendo na noite tranquila?

        a) Dormindo.

        b) Cricrilando.

       c) Cantando alto.

   08. O que a lua está fazendo entre as dobras da cortina na última estrofe?

       a) Dormindo.

       b) Passeando.

       c) Escondendo-se.

 

terça-feira, 26 de julho de 2022

POEMA: OS TRÊS MACACOS - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Os três macacos 

            Sérgio Capparelli

Os três macacos chegaram

E estão na sala sentados.

 

O primeiro macaco não vê

E tem um motivo, é cego.

 

O segundo macaco não escuta,

Não escuta, pois nasceu surdo.

 

Se quer ouvir o terceiro, 

Desista, porque ele é mudo. 

 

Na sala, estão que nem você, 

Que não fala, não ouve e não vê.

Sérgio Capparelli. 111 poemas. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 15.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 275.

Entendendo o poema:

01 – Quem são as personagens do poema?

      Os três macacos.

02 – Do que o poema fala? Explique.

      Fala sobre como se comunicar, dependendo do momento é preferível não ouvir, falar e nem ver.

03 – Releia estes versos:

“Os três macacos chegaram

E estão na sala sentados.”.

a)   Qual é o sujeito dessas orações?

Nos dois versos, o sujeito é o mesmo: “Os três macacos”.

b)   E o predicado? Indique em cada uma das orações.

Na primeira oração, o predicado é “chegaram”; Na segunda, o predicado é “estão na sala sentados”.

c)   Quais foram os verbos usados nesses predicados?

Em I, foi usado o verbo “chegaram”; Em II, foi usado o verbo “estão”.

d)   Qual desses verbos indica ação e qual indica estado?

O verbo chegaram indica ação; o verbo estão indica estado.

 

 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

POEMA: ATENÇÃO! - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Atenção!

              Sérgio Capparelli

 

Essa operação

apagará num lance de dados

o teu destino

Atenção!

Essa operação

apagará

um lance

os dados

e teu destino

os dados

de teu destino

todos os da

todos os

todos

to

 

CAPPARELLI, Sérgio. atenção! in: 33 ciberpoemas e uma fábula virtual. Porto alegre: l&PM, 1996.

 Fonte: Livro - Tecendo Linguagens - Língua Portuguesa: 8º ano/Tania Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo - 5.ed. - Barueri(SP): IBEP, 2018 - p.45/46.

Fonte da imagem: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fjogolaxia.com%2Fartigos%2Ftop-10-jogos-dados-classicos&psig=AOvVaw28WDRL93VRbDkGsgT8hYjg&ust=1617888729941000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPi58a-f7O8CFQAAAAAdAAAAABAD

POR DENTRO DO TEXTO

 1.   No poema “Atenção!”, a primeira estrofe apresenta uma mensagem que soa familiar. Você já ouviu algo parecido? Em que situação você acha que o poeta se inspirou?

Em filmes de ação e ficção ou em desenhos animados, nos quais a personagem recebe uma missão a cumprir e, em seguida, escuta o aviso: “Esta mensagem se autodestruirá em poucos segundos”.

 2.   O que significa apagar o destino “num lance de dados”?

    A expressão “lance de dados” é ambígua. É uma metáfora que diz respeito tanto aos dados de computadores quanto aos dados usados para jogar. Desse modo, os versos indicam que existem a possibilidade constante de o destino ser alterado, podendo mudar de direção.

3.   Em sua opinião, por que os últimos versos aparecem incompletos no poema “Atenção!”?

  Eles representam o apagar de dados mencionados no início do poema – por exemplo, uma falha que ocorreu em uma tela de computador em que se estava trabalhando; ou remetem à alteração no destino de alguém, como a perda da vida.

4.   O significado do poema “Atenção!” é construído não só por meio das palavras, mas também pela forma como esses termos estão distribuídos graficamente. Siga com o olhar o movimento de cada linha e interprete essa estrutura visual do poema.

No poema é relacionado a forma dele a seu significado, percebendo que a imagem construída no papel representa a perda de dados, que vão desaparecendo até sumirem completamente no final do poema. Essa disposição gráfica das palavras pode estar representando a vida que vai se perdendo, esvaindo-se.

 

segunda-feira, 5 de abril de 2021

POEMA: PALAVRAS DE AMOR - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: PALAVRAS DE AMOR

               Sérgio Capparelli


Se te chamo, baby,
você nem liga;


apaga meus textos,
apaga meus traços,
apaga meus cachos
sem fachos de amor.


Se te chamo, baby,
você nem liga;


Acende meus textos,
Acende meus Beijos,
Acende meus passos
em laços de amor.


Se te chamo, baby,
você me intriga:


Apaga os meus textos,
Apaga os meus medos,
Apaga os meus fachos,
em laços de amor.

 CAPPARELLI, Sérgio. 33 ciberpoemas e uma fábula virtual.6. ed. Porto Alegre:L&PM, 2004.

Fonte: Livro - Tecendo Linguagens - Língua Portuguesa: 8º ano/Tania Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo - 5.ed. - Barueri(SP): IBEP, 2018 - p.62/63.

 POR DENTRO DO TEXTO

 1. No poema “Palavras de amor”, encontramos situações que precisam ser “decifradas”. Alguém chama por outro alguém três vezes e as respostas que obtém são:

a) a pessoa chamada não responde;

b) a pessoa chamada responde;

c) a pessoa chamada intriga.

Que sentimentos descreveriam a situação do eu poético após cada resposta obtida?

a)   Frustação, desânimo;

b)   Alegria ou euforia;

c)   Dúvida ou incompreensão.

 2.A expressão “laços de amor” pode apresentar duplo sentido. Que significados podem ser indicados por essa expressão?

 A palavra “laço” pode indicar prisão, armadilha ou pode indicar união, proximidade, afeto.

 3. O eu poético mostra-se seguro quanto ao amor que recebe? Justifique sua resposta, transcrevendo em seu caderno um verso que a confirme.

Não. A atitude do ser amado é ambígua, inconstante, provocando certa insegurança no eu poético, conforme o verso: “Você me intriga: [...]”.

 4. Na última estrofe, há uma mistura de sentimentos do eu lírico vivenciada nas duas situações anteriores. Relacione os versos dessa estrofe aos sentimentos descritos em a e b a seguir.

a) Sentimento negativo relacionado à frustação, desânimo.

b) Sentimento positivo relacionado à alegria ou euforia.

I. “Apaga os meus textos”  (a)

II. “Apaga os meus medos” (b)

III. “Apaga os meus fachos” (a)

IV. “em laços de amor”. (b)

 

 

domingo, 4 de abril de 2021

POEMA: XADREZ - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Xadrez


   Sérgio Capparelli


CAPPARELLI, Sérgio; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. Poesia visual. São Paulo: Global, 2002.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 63-4.

Entendendo o poema:

01 – A imagem do poema sugere determinado objeto. Qual? Para que ele é utilizado?

      A imagem assemelha-se a um tabuleiro utilizado para jogar xadrez ou damas.

02 – O que esperamos encontrar nesse objeto?

      No tabuleiro, normalmente, são colocadas peças (peões) para jogar.

03 – Em sua opinião, o fato de a palavra amor estar sobre o tabuleiro de jogo tem algum significado? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Nesse contexto, o do jogo, que relação as palavras ardor e dor estabelecem com amor?

      Ardor e dor rimam com amor, o que cria uma relação do amor com essas palavras. Ou o amor pressupõe sentir ardor e dor. Assim como as peças de um jogo, as letras das palavras se movem no poema e constroem o jogo do amor.

05 – A borda vermelha do tabuleiro também possui alguma relação com a palavra amor?

      Sim, pois, geralmente, o amor é representado pela cor vermelha.

06 – Se tirássemos o tabuleiro e deixássemos só as palavras, entenderíamos o poema do mesmo jeito?

      Não, pois é o conjunto, a relação entre as palavras e os elementos visuais que forma o significado do poema.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

POEMA: DROME, MINININHA - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: "Drome, minininha”
       
                             Sérgio Capparelli
Drome, menininha,
Que logo vem o dia,
Cachorro tá latindo
No sonho da cotia.

Fecha o zóio e drome,
Minina,minininha,
A noite assa  bolo
No forno da cozinha

Drome, minininha,
Papai num tá aqui,
Enfeita a noite preta
Com zóio de rubi.

Drome, minininha,
Mamãe foi trabaiá,
Lavá a noite suja
Com as  águas do luá.

Fecha os zóio e drome,
Minina, minininha,
Que noite mais escura!
Que noite mais daninha!

Sossega, minininha,
Sossega tá na hora,
Logo vão se abri
Os zóio da Orora."
(111 poemas para crianças. Porto Alegre: L&PM, 2003. p.49)
Fonte: Português Linguagens- 6º Ano – Atual Editora – p.48
Entendendo o poema

1)   O poema lembra uma conhecida canção de ninar.
a)   Qual é essa canção? Se você a conhece cante um trecho dela para a classe.
A canção é Dorme nenê/ Que a cuca vem pegar/ Papai foi na roça/ Mamãe já vai chegar.

b)   As cantigas de ninar fazem parte das lembranças de infância de muitas pessoas. Geralmente, com que finalidade essas cantigas são cantadas?
Para embalar crianças, ou seja, fazê-las dormir.

2)   Tomando como base a linguagem do texto “Drome menininha!”, responda:
a)   É empregada no poema a variedade padrão da língua ou uma variedade não padrão?
É empregada uma variedade não padrão.

b)   Como você imagina que seja o eu lírico do poema?
Provavelmente alguém simples, com pouca ou nenhuma escolaridade, talvez um habitante de uma região rural.

3)   Há, no poema, várias palavras que não correspondem à variedade padrão escrita. Identifique essas formas e indique quais seriam as formas correspondentes a elas na variedade padrão escrita.
drome/dorme, menininha/menininha, tá/está, zóio/olho(s), num/não, trabaiá/trabalhar, lavá/lavar, luá/luar, abri/abrir, Orora/Aurora.



terça-feira, 6 de agosto de 2019

POEMA: EU E OS BOMBONS - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: EU E OS BOMBONS
        
     Sergio Capparelli

Mariana passa sempre pela praça
só hoje é que não passa
e eu, aflito, com essa caixa de bombons!
Oh, Mariana, aparece, vê se passa,
dê o ar de sua graça
pois já se derretem os bombons
melam, viram pasta,
que desgraça!
E eu de guarda
com a caixa,
olho a esquina
e tu não passas, Mariana,
e gentes me olham
refletido na água
quem o bobo?
O palhaço com a caixa?
e eu não ligo
e vejo se tu passas, Mariana,
mas nada, ela não passa,
só de pirraça.
          
Entendendo o poema:

01 – O eu lírico do poema se sente aflito. O verso que mais acentua essa aflição é:
a)   “E vejo se tu passas, Mariana”.
b)   “Pois já se derretem os bombons”.
c)   “E eu não ligo”.
d)   “E eu de guarda”.

02 – Em um dos versos do poema, o eu lírico revela toda a sua decepção diante da situação. O verso que mais acentua essa decepção é:
a)   “Que desgraça!”.
b)   “Dê o ar de sua graça”.
c)   “Quem o bobo?”.
d)   “E eu não ligo”.

03 – Considerando as informações do poema, assinale (V) para a alternativa VERDADEIRA e (F) para a FALSA.
I. (V) O eu lírico não se importam para o que os outros pensam sobre ele.
II. (F) O eu lírico conta a história de um amor correspondido.
III. (V) O poema ilustra uma decepção amorosa, contada por um eu lírico masculino.

04 – Informe o NÚMERO e a PESSOA dos seguintes verbos retirados do poema.
a)   Passa: 3ª pessoa do singular.
b)   Derretem: 3ª pessoa do plural.
c)   Ligo: 1ª pessoa do singular.
d)   Passas: 2ª pessoa do singular.

05 – Que termo identifica o eu lírico do poema?
      O termo “Eu”.

06 – A voz que fala nesse poema é masculina ou feminina? Quais marcas linguísticas, isto é, quais palavras presentes no poema comprovam sua resposta?
      A voz é masculina: “Aflito”; “bobo”; “palhaço”.

07 – O eu lírico diz estar “aflito” e justifica o motivo dessa aflição com o verso “Pois já se derretem os bombons”. Podemos afirmar que esse verso explica o motivo real da aflição sentida pelo eu lírico? Por que?
      Não. O eu lírico está aflito também porque deseja ver Mariana.

08 – No poema, em um dos versos, o eu lírico revela toda a sua decepção diante da situação. Qual é esse verso?
      “Que desgraça”.

09 – As pessoas que passam pela praça, de acordo com o eu lírico, acham-no “bobo” e “palhaço”. O que podemos afirmar sobre o jeito de o eu lírico lidar com essa situação?
      O eu lírico evita olhá-las ou encará-las, talvez por vergonha, medo de o acharem ridículo, bobo.

10 – Que inferências podem ser feitas sobre o sentimento do eu lírico?
a)   O eu lírico está aflito, sente-se apaixonado e enamorado.
b)   O eu lírico está revoltado porque morre de paixão.
c)   O eu lírico está amargurado e enciumado.
d)   O eu lírico sente-se solitário e revoltado.
e)   Não há sentimento algum que represente o eu lírico.

11 – A palavra pirraça pode ser substituída sem alteração de sentido por:
a)   Ciúmes.
b)   Raiva.
c)   Teimosia.
d)   Pavor.
e)   Orgulho.

12 – Em: “Mariana passa sempre pela praça e só hoje é que não passa”. A repetição de um mesmo som consonantal em uma sequência de palavras em versos, chama-se:
a)   Metáfora.
b)   Prosopopeia.
c)   Hipérbole.
d)   Aliteração.
e)   Antítese.