AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE
LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
01)
D1- (SPAECE). Leia o texto abaixo.
Quadrilha
João
amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava
Lili que não amava ninguém.
João
foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de
desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes que não tinha entrado na história.
ANDRADE,
Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html>
De
acordo com esse texto, a personagem Lili
A)
casou-se
com Joaquim.
B)
B) casou-se com J. Pinto.
C)
C)
foi para o convento.
D)
D)
morreu de desastre.
02)
D1- Leia o texto abaixo.
RONDÓ
DO CAPITÃO
BÃO BALALÃO,
Senhor capitão,
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só de esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança ...
Aérea, pois não!
– Peso mais pesado
Não existe não.
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!
BANDEIRA, Manuel.
Leia novamente o terceiro verso. O peso que deverá ser tirado
é
A)
a alegria.
B)
B) a aflição.
C)
C) a tristeza.
D)
D) a esperança.
03)
D1 - (SIMAVE). Leia o texto abaixo e responda.
A
reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os
meninos não chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso
muita conversa (e até alguns beliscões) para que a maioria se conformasse com a
distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o
direito de segurar o esqueleto. A Ique caberia a tarefa de mover os ossos do
braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a fala de Valfrido. E a
voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã.
Apesar
dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na
casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse
um imprevisto.
–
E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel
bra bim?
KLEIN,
Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento Educacional, 2001. p. 57.
A
frase “Dão tem babel bra bim?” permite afirmar que
A)
Cisco está resfriado.
B)
B)
Biel está rouco.
C)
C)
Bola apareceu.
D)
D)
Valfrido falou.
04) D4 - (SAEMS). Leia o texto abaixo.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor
FILHO, Aires da MM.
(Org.). Camões: lírico. Rio de Janeiro: Agir, 1992, p.19.
A visão de amor do autor se constrói a partir de
A)
definições.
B)
B) negações.
C)
C) oposições.
D)
D) repetições.
05)
D6- (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
COMO
SE PRODUZEM FRUTAS FORA DE ÉPOCA?
Você
se lembra do tempo em que era preciso esperar o outono para comer morango e o
inverno para chupar laranjas? Se não, é porque faz muito tempo mesmo: hoje em
dia, essas frutas estão no supermercado o ano inteiro. Poda e irrigação se
juntaram à genética e à química e permitem que os agricultores acelerem ou
retardem o ciclo natural das plantas. Hoje, as frutas são de todas as épocas.
A
manga, por exemplo, graças a substâncias químicas como paiobutazol e ethefon,
tem uma produção uniforme ao longo do ano. O produtor pode até adequar a
colheita ao período mais propício para o mercado interno ou externo. Além do
calendário, a agricultura moderna também ignora a geografia: a maçã, fã do
frio, já dá na Bahia. Fruto de cruzamentos genéticos, a variedade Eva suporta
trocadilhos e o calor nordestino desde 2004.
“Os
produtores aprenderam a explorar nossos climas e solos e passaram a produzir a
mesma fruta em várias regiões”, explica Anita Gutierrez, engenheira agrônoma da
Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a CEAGESP. O que não
significa que não exista sazonalidade: ainda há variação no volume de algumas
frutas e verduras por culpa de estiagem excesso de chuvas ou frio fora do
comum. Ainda falta podar o clima.
SILVA, Michele. Revista Superinteressante.Ed.
264. Abril: abr. 2009. p. 46.
Esse
texto trata
A) da agricultura moderna, que produz frutas o ano inteiro.
B)
dos morangos, que devem ser cultivados no outono.
C) do calendário agrícola, que determina a
produção.
D) das ações do clima, que interferem na
produção.
06) D6- ESSA Leia o texto para responder a questão a seguir:
EPITÁFIO (Sérgio Britto)
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
[...]
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
[...]
http://letras.terra.com.br/titas/48968/
O tema central da letra da música é
A) a eternização do amor como solução para os problemas da
vida.
B) o arrependimento por não aproveitar mais as coisas da vida.
C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas
situações de vida.
D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações
da vida.
07)
D14- Leia o texto para responder a questão abaixo:
OS
LIVROS E SUAS VOZES
Sempre
gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias
infantis, e os de adultos: mas estes não me pareciam tão interessantes, a não
ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental, muito
ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca;
e acho que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário,
uma das invenções mais simples e formidáveis e também achei que era um livro
maravilhoso, por muitas razões.
(...)
quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de
vozes, contando o mundo.
MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio
de janeiro: Aguillar, 1997.
O
trecho em que se identifica a opinião da autora é
A)
“Sempre gostei muito de livros...”
B)
“(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)”
C) ”(...) achei que era um livro
maravilhoso,
(...)”
D) “quando eu ainda não sabia ler, brincava
com os livros (...)”
08)
D14- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
O
pai telefona para casa:
–
Alô?
–
...
Reconhece
o silêncio da tipinha. Você liga? Quem fala é você.
–
Alô, fofinha.
Nem
um som. Criança não é para ser chamada fofinha. Cinco anos, já viu.
–
Oi, filha. Sabe que eu te amo?
–
Eu também.
“Puxa,
ela nunca disse que me amava”.
–
Também o quê?
–
Eu também amo eu.
Crianças (seleção). Curitiba,
2001. p. 31. Disponível em:
<http://www.releituras.com/daltontrevisan_crianca.asp>.
Em
qual dos trechos desse texto está expressa a opinião do narrador?
A)
“Reconhece o silêncio da tipinha.”.
B) “Criança não é para ser chamada de fofinha.”.
C) “– Oi filha. Sabe que eu te amo?”.
D) “Puxa, ela nunca disse que me amava”.
09)
D14- (Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
CAPA
A
inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões,
mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de
personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem
estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base
psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida
adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom
alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada
idade. (José Elias)
Alex
Neto, Foz do Iguaçu – PR
A
palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é:
A) Consenso.
B) B) Importante.
C) C)
Inspiradora.
D) D) Seguramente
10)
D14- Leia o texto abaixo e responda.
EDUCAÇÃO
DE HOJE ADIA O FIM DA ADOLESCÊNCIA
Há
pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O
interessante é que não foi o conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua
primeira linha, em que os remetentes se identificavam. Para ser clara, vou
reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha
primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se
estende até, pelo menos, aos 23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais
importante dessa história: que a criança pode ser criança quando é tratada como
tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens adultos se veem como
adolescentes, porque, de alguma maneira, contribuímos para tanto.
A
adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a
puberdade, época das grandes mudanças físicas. E terminar também: era quando o
adolescente, finalmente, assumia total responsabilidade sobre sua vida e
tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se sentir
como adolescentes muito tempo antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito,
continuam se comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela
de responsabilidade dos adultos e educadores?
Fonte: Disponível em:
http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_reforco_lp_9anos.pdf.
A
opinião da autora em relação ao fato de que a educação de hoje adia o fim da
adolescência é que
A) os adultos contribuem para que isso aconteça.
B)
a adolescência é uma fase que vai até 23 anos.
C) os adolescentes têm muitas
responsabilidades.
D) os adultos devem ensinar a criança a se
calçar sozinha.
11)
D12- Leia o texto para responder a questão abaixo:
STRESS
ANCESTRAL
Conhecido
como um dos males do nosso tempo, o stress não é exclusividade deste século nem
do anterior. Muito antes da era do trânsito caótico, e até mesmo da Revolução
Industrial, a civilização inca, que viveu entre 550 e 1532, já sofria desse
mal. A conclusão é de uma equipe de arqueólogos da Universidade de Ontário Ocidental,
no Canadá, que analisaram amostras de cabelo de restos mortais de dez
indivíduos, provenientes de cinco diferentes sítios arqueológicos no Peru. Os
pesquisadores encontraram cortisol – hormônio responsável pelo stress – em
níveis superiores aos verificados em pessoas que passaram por estudos clínicos
recentes. “O cortisol estava mais alto naqueles que, depois de alcançar tais
níveis, morreram. Esses indivíduos podem ter desenvolvido uma doença que levou
algum tempo para matá-los e essa talvez tenha sido a causa do stress”, diz a
arqueóloga Emily Webb, que conduziu a pesquisa.
Fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/35451_STRESS+ANCESTRAL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
A
finalidade do texto é
A)
relatar as consequências negativas do stress.
B) informar que o stress já existe há mais de 400 anos.
C) comparar o stress do homem moderno ao dos
Incas.
D) identificar a doença que causou o stress
na civilização Inca.
12)
D12- (Prova da cidade 2012). Leia o texto abaixo.
AS
DUAS NOIVAS
O
ônibus parou e ela subiu. Ele se encolheu, separando-se da outra, as mãos
enfiadas entre os joelhos e olhando para o lado – como se adiantasse, já tinha
sido visto. A noiva sorriu, agradavelmente surpreendida:
Mas
que coincidência!
E
sentou-se a seu lado. Você ainda não viu nada – pensou ele, sentindo-se
perdido, ali entre as duas. Queria sumir, evaporar-se no ar. Num gesto meio
vago, que se dirigia tanto a uma como a outra, fez a apresentação com voz
sumida:
-
Esta é minha noiva...
-
Muito prazer – disseram ambas.
Fonte: Sabino, Fernando. Obra Reunida.
Volume III, Editora Nova Aguilar S.A. – Rio de Janeiro, 1996, p. 148.Com
cortes.
No
texto, a ironia está no fato de que as moças
A)
se conheciam.
B)
se cumprimentaram.
C) falaram ao mesmo tempo.
D) noivaram com o mesmo rapaz.
13)
D7 - (Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
RECEITAS
DA VOVÓ
Lembra
aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de
gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os
cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas
tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se
falava em determinada região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para
alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se
lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou
falando).
A
tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias:
A)
Fazem com que lembremos a nossa infância.
B)
Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
C) São as que só nossas mães ou avós
conhecem.
D) São uma parte importante da
cultura brasileira.
14)
D8 - (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
O
QUE É SER ADOTADO
Os
alunos do primeiro ano, da professora Débora, discutiam a fotografia de uma
família. Um menino na foto tinha os cabelos de cor diferente dos outros membros
da família.
Um
aluno sugeriu que ele talvez fosse adotado e uma garotinha disse:
–
Sei tudo de filhos adotados porque sou adotada.
–
O que é ser adotado? – outra criança perguntou.
–
Quer dizer que você cresce no coração da mãe, em vez de crescer na barriga.
DOLAN,
George. Você Não Está Só. Ediouro
O
aluno sugeriu que a criança da foto tinha sido adotada por que:
A) os cabelos dela eram diferentes.
B)
estava na foto da família.
C) pertencia a uma família.
D) cresceu na barriga da mãe.
15)
D8 - Essa Leia o texto para responder a questão abaixo:
O
NAMORO NA ADOLESCÊNCIA
Um
namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a
começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores,
seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de
comportamento. O adolescente preciso disto, para se sentir seguro. O outro
aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que
determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes,
que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê
pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação
harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu
namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise é, de
saída, dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de
todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro
parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de
adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender
dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências, e não ter
medo de se entregar é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa
este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda.
SUPLICY, Marta. A condição da
mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984
Para
um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da
família. O argumento que defende essa ideia é
A)
a família é o anteparo das frustrações.
B)
a família tem uma relação harmoniosa.
C) o adolescente segue o exemplo da família.
D) o apoio da família dá segurança
ao jovem.
16)
D8 - (SAERS). Leia o texto abaixo.
PORTUGUÊS
POPULAR
O
Brasil anda mesmo em alta no mundo, e a Língua Portuguesa não fica atrás em
popularidade.
Segundo
a coluna do jornalista Anselmo Góis, no jornal O Globo, o Comitê
Olímpico Internacional (COI) ofereceu aos seus 300 funcionários duas opções
“linguísticas”: a chance de aprender a língua russa – por causa dos Jogos de
Inverno em Sogi, que serão realizados em 2014 – e o português – haja vista a
proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016 com sede no Rio de Janeiro. Resultado:
apenas 5 pessoas, em meio aos 300 funcionários do COI, escolheram estudar
russo. Em contrapartida, os outros 200 preferiram estudar a língua falada no
Brasil.
Nosso
idioma vai muito bem, obrigado.
Língua Portuguesa, ano 4, n. 53, mar.
2010, p. 11.
Nesse
texto, qual é o argumento utilizado pelo autor para sustentar sua tese?
A)
“O Brasil anda mesmo em alta no mundo, e a Língua Portuguesa não fica atrás em
popularidade.”.
B)
“... o Comitê Olímpico Internacional (COI) ofereceu aos seus 300 funcionários
duas opções ‘linguísticas’:...”.
C)
“... haja vista a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016 com sede no Rio de
Janeiro.”.
D) “... apenas 5 pessoas, em meio
aos 300 funcionários do COI, escolheram estudar russo.”.
17)
D9 - (SAEPI). Leia o texto abaixo.
NOVA
LEI ORTOGRÁFICA CHEGA À ESCRITA BRAILE
Todas
as mudanças promovidas pelo acordo ortográfico serão adotadas pelo português
convertido em braile, sistema criado pelo francês Louis Braille para pessoas
com deficiência visual. O acordo influencia o braile, pois, nesse sistema, as
palavras são escritas letra a letra, e cada vocábulo tem até seis pontos em relevo.
Um cego treinado é capaz de detectar a ausência ou a presença do trema em
determinadas palavras, assim como hífens, acentos e pontuações. Com isso, o
Ministério da Educação já prevê a adaptação de livros didáticos em braile à
nova grafia.
Língua Portuguesa. nº 41. São Paulo:
Segmento, mar. 2009, p. 9.
A
informação principal desse texto é:
A) o sistema braile adotará todas as mudanças ortográficas.
B)
o sistema braile foi criado pelo francês Louis Braille.
C) o MEC está atento ao problema da leitura
dos cegos.
D) o cego treinado pode detectar a presença
do trema.
18)
D9 - (PROEB). Leia o texto abaixo.
ENCONTRO
DE ANSIEDADES
O
pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram
uma experiência bastante inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do
Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os alunos da Escola
Atuação em Curitiba.
Foi
um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com
tanta gente para recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos
e inquietos com a presença de novos visitantes.
No
fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas
receberam toda a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com
muitas cestas de frutas e outros presentes. A turminha da escola adorou a
experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de ansiedades
acabou se tornando troca de carinhos.
Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr.
2000. Gazetinha, p.5.
A
principal informação desse texto está expressa
A)
na iniciativa de uma família de Curitiba.
B) no resultado do encontro dos dois grupos.
C) no grau de ansiedade dos dois grupos.
D) na aceitação do convite pela família guarani.
19)
D9 - (AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
POPULAÇÃO
MUNDIAL A CAMINHO DO EMPATE
[...]
Muito em breve – provavelmente ainda nos próximos anos –, a metade da
humanidade terá apenas filhos suficientes para repor o seu tamanho. Isto é,
grande parte dos casais terá entre dois e três filhos, no máximo, o que
permitirá apenas a reposição e não o crescimento da população do mundo daquele
momento. Traduzindo em linguagem demográfica, a taxa de fertilidade da metade
do mundo será de 2,1 ou menos. [...]
Segundo
a ONU, 2,9 bilhões de pessoas, quase a metade do total mundial de 6,5 bilhões,
vivem em países com 2,1 ou menos de taxa de fertilidade. Para o início da
década de 2010, a população mundial está estimada em 7 bilhões e a quantidade
de pessoas com esta taxa de fertilidade será de 3,4 bilhões.
A
queda da taxa de fertilidade em nível de reposição significa uma das mais
radicais mudanças na história da humanidade. Isso tem implicações na estrutura
e na vida familiar, mudando o cotidiano das pessoas, mas também em relação às
políticas públicas em níveis global e local, a serem implementadas pelos
diferentes países ou sugeridas por instituições como a ONU.
FRANCESCONE, Léa; SANTOS, Regina Célia
Bega dos. Carta na escola: fevereiro de 2010. Fragmento.
Qual
é a ideia principal desse texto?
A) “Muito em breve [...] a metade da humanidade terá apenas filhos
suficientes para repor o seu tamanho.”. (ℓ. 1-2)
B)
“...em linguagem demográfica, a taxa de fertilidade da metade do mundo será de
2,1 ou menos.”. (ℓ. 3-4)
C)
“...2,9 bilhões de pessoas [...] vivem em países com 2,1 ou menos de taxa de
fertilidade.”. (ℓ. 5)
D)
“Para o início da década de 2010, a população mundial está estimada em 7 bilhões...”.
(ℓ. 6)
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20)
D9 - (SAERS). Leia o texto abaixo.
A
TARTARUGA E A LEBRE (Esopo)
A
lebre estava caçoando da lerdeza da tartaruga. A tartaruga se abespinhou e
desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. A
raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser muito sabida e correta. A
tartaruga não perdeu tempo e começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a
adversária e, vendo que ia ganhar fácil, resolveu dar um cochilo. Acordou
assustada e correu como louca. Na linha de chegada, a tartaruga esperava a
lebre toda contente.
Devagar
se vai ao longe.
BENNET, William J. (Org.); MACHADO,
Luiz Raul (Trad.). O livro das virtudes.
O
principal objetivo desse texto é
A) descrever um local.
B) B)
evidenciar uma moral.
C) C) falar sobre uma
aposta.
D) D) relatar um fato
científico.
21)
Leia o texto para responder a questão a seguir:
CONVERSA
FIADA
Era
uma vez um homem muito velho que, por não ter muito o que fazer, ficava
pescando num lago.
Era
uma vez um menino muito novo que também não tinha muito o que fazer e ficava
pescando no mesmo lago.
Um
dia, os dois se encontraram, lado a lado, na pescaria, e no mesmo momento,
exatamente no mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que indica que o peixe
mordeu a isca. [...] Quando apareceram os respectivos peixes, porém, decepção:
o peixe do menino era muito velho e o peixe do velho era muito novo!
O
velho disse para o menino:
–
Você não pode pescar esse peixe tão velho! Deixe que ele viva o pouco da vida
que lhe resta.
O
menino respondeu:
–
E o que você vai fazer com este peixe tão novo? Ele é tão pequeno... deixe que
ele viva mais um pouco!
O
velho e o menino olharam um para o outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes
no lago.
Ficaram
amigos e agora, quando não têm muito o que fazer, vão até o lago, cumprimentam
os peixes e matam o tempo jogando conversa fora.
FRATE, Diléa. Histórias para Acordar.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996.
O
fato responsável pelo desenrolar da história é
A) o encontro e a pescaria do menino com o velho no lago.
B)
o peixe do velho ser muito velho.
C) o peixe do menino ser novo e pequeno.
D) o retorno dos peixes ao lago.
22)
D11- ESSA (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
A
FUNÇÃO DA ARTE
Diego
não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o
mar.
Viajaram
para o Sul.
Ele,
o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando
o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito
caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar,
e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E
quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
–
Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços.
Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.
O
menino ficou tremendo, gaguejando por que
A)
a viagem foi longa.
B)
as dunas eram muito altas.
C) o mar era imenso e belo.
D) o pai não o ajudou a ver o mar.
23)
D16- (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
O
CABO E O SOLDADO
Um
cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a
multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se
tratava.
Não
conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
—
Eu sou irmão da vítima.
Todos
olharam e logo o deixaram passar.
Quando
chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado
de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
—
Ora essa, o parente é seu.
Revista Seleções. Rir é o melhor
remédio. 12/98, p.91.
No
texto, o traço de humor está no fato de:
A)
o cabo e um soldado terem dobrado a esquina.
B)
o cabo ter ido verificar do que se tratava.
C) todos terem olhado para o cabo.
D) ter sido um burro a vítima do
atropelamento.
24)
D17- (Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
EU
SOU CLARA
Sabe,
toda a vez que me olho no espelho, ultimamente, vejo o quanto eu mudei por
fora. Tudo cresceu: minha altura, meus cabelos lisos e pretos, meus seios. Meu
corpo tomou novas formas: cintura, coxas, bumbum. Meus olhos (grandes e pretos)
estão com um ar mais ousado. Um brilho diferente. Eu gosto dos meus olhos. São
bonitos. Também gosto dos meus dentes, da minha franja... Meu grande problema
são as orelhas. Acho orelha uma coisa horrorosa, não sei por que (nunca vi
ninguém com uma orelha bonitona, bem-feita). Ainda bem que cabelo cobre orelha!
Chego
à conclusão de que tenho mais coisas que gosto do que desgosto em mim. Isso é
bom, muito bom. Se a gente não gostar da gente, quem é que vai gostar? (Ouvi
isso em algum lugar...) Pra eu me gostar assim, tenho que me esforçar um monte.
Tomo
o maior cuidado com a pele por causa das malditas espinhas (babo quando vejo um
chocolate!). Não como gordura (é claro que maionese não falta no meu sanduíche
com batata frita, mas tudo light...) nem tomo muito refri (celulite!!!).
Procuro manter a forma. Às vezes sinto vontade de fazer tudo ao contrário:
comer, comer, comer... Sair da aula de ginástica, suando, e tomar três garrafas
de refrigerante geladinho. Pedir cheese bacon com um mundo de maionese.
Engraçado
isso. As pessoas exigem que a gente faça um tipo e o pior é que a gente acaba
fazendo. Que droga! Será que o mundo feminino inteiro tem que ser igual?
Parecer com a Luíza Brunet ou com a Bruna Lombardi ou sei lá com quem? Será que
tem que ser assim mesmo?
Por
que um monte de garotas que eu conheço vivem cheias de complexos? Umas porque
são mais gordinhas. Outras porque os cabelos são crespos ou porque são um
pouquinho narigudas.
Eu
não sei como me sentiria se fosse gorda, ou magricela, ou nariguda, ou dentuça,
ou tudo junto. Talvez sofresse, odiasse comprar roupas, não fosse a festas...
Não mesmo! Bobagem! Minha mãe sempre diz que beleza é “um conceito muito
relativo”. O que pode ser bonito pra uns, pode não ser pra outros. Ela também
fala sempre que existem coisas muito mais importantes que tornam uma mulher
atraente: inteligência e charme, por exemplo. Acho que minha mãe está coberta
de razão!
Pois
bem, eu sou Clara. Com um pouco de tudo e muito de nada.
RODRIGUES, Juciara. Difícil decisão. São
Paulo: Atual, 1996.
No
trecho “...nem tomo muito refri (celulite!!!).”, a repetição do “ponto de
exclamação” sugere que a personagem tem
A)
incerteza quanto às causas da celulite.
B)
medo da ação do refrigerante.
C) horror ao aparecimento da
celulite.
D) preconceito contra os efeitos da celulite.
25)
D17- Leia o texto para responder a questão abaixo:
BOA
AÇÃO
(...)
De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço
direito que nem onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três
sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido.
Como
limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia,
meter-se de ponta cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro
edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da casa: “Me
salve desta imundície!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação.
In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
O
uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela
A)
a revolta pela situação vivida.
B) a intenção de fala do personagem.
C) o destaque dado a palavras do texto.
D) o estranhamento da personagem diante do
fato.
26)
D18- Essa Leia o texto abaixo.
PAISAGEM
URBANA
São
cinco horas da manhã e a garoa fina cai branca como leite, fria como gelo. Milhões
de gotinhas d’água brilham em trilhos de ferro.
“Bom
dia”, diz Um Homem para o Outro Homem. “Bom dia, por quê?”, pensa o Outro,
olhando para o Um. Um Homem quieto e parado é um poste, que espera o trem na
estação quase vazia. [...]
A
máquina aparece na curva e vem lenta, grave, forte, grande, imensa. Para a
máquina, desce um branco, uma mulata, o gordo e o magro, dois meninos
maluquinhos. Chegada de uns, partida de outros. No meio de um cheiro áspero de
fumaça e óleo diesel, o Outro Homem entra no trem.
Um
homem continua um poste. Rígido. Concreto. E é só quando uma moça desce a
escada do vagão carregando uma mala, cabelo preso com fita e olhar de busca,
que o homem-poste tem um sobressalto. Os olhares se encontram. O trem vai e os
olhares vêm. O mundo é assim... Outro Homem se foi. Um Homem está feliz.
FERNANDES, Maria; HAILER, Marco
Antônio. Alp novo: Análise, Linguagem e Pensamento. V. 4. São Paulo:
FTD, 2000. p. 152.
Ao
usar a expressão “homem-poste”, o autor sugere que o homem está
A)
cansado de esperar o trem.
B) desligado da realidade.
C) observando o movimento.
D) preocupado com a vida.
27)
D18- (SAVEAL).Leia o texto e responda.
CAMELÔ
CAPRICHADO
“Senhoras,
senhoritas, cavalheiros! — estudantes, professores, jornalistas, escritores,
poetas, juízes — todos os que vivem da pena, para a pena, pela pena! – esta é a
caneta ideal, a melhor caneta do mundo (marca Ciclone!), do maior contrabando
jamais apreendido pela Guardamoria! (E custa apenas 100 cruzeiros!).
“Esta
é uma caneta especial que escreve de baixo para cima, de cima para baixo, de
trás para diante e de diante para trás! — (Observem!) Escreve em qualquer
idioma, sem o menor erro de gramática! (E apenas por 100 cruzeiros!).
“Esta
caneta não congela com o frio nem ferve com o calor; resiste à umidade e
pressão; pode ir à Lua e ao fundo do mar, sendo a caneta preferida pelos
cosmonautas e escafandristas. Uma caneta para as grandes ocasiões: inalterável
ao salto, à carreira, ao mergulho e ao vôo! A caneta dos craques! Nas cores
mais modernas e elegantes: verde, vermelha, roxa... (apreciem) para combinar
com o seu automóvel! Com a sua gravata! Com os seus olhos!... (Por 100
cruzeiros!)
“Esta
caneta privilegiada: a caneta marca Ciclone, munida de um curioso estratagema,
permite mudar a cor da escrita, com o uso de duas tintas, o que facilita a
indicação de grifos, títulos, citações de frases latinas, versos e pensamento
inseridos nos textos em apreço! A um simples toque, uma pressão invisível
(assim!) a caneta passa a escrever em vermelho ou azul, roxo ou cor-de-abóbora,
conforme a fantasia do seu portador. (E custa apenas 100 cruzeiros!).
“Adquirindo-se
uma destas maravilhosas canetas, pode-se dominar qualquer hesitação da escrita:
a caneta Ciclone escreve por si! Acabaram-se as dúvidas sobre crase, o lugar
dos pronomes, as vírgulas e o acento circunflexo! Diante do erro, a caneta
pára, emperra – pois não é uma caneta vulgar, de bomba ou pistão, mas uma
caneta atômica, sensível, radioativa, (E custa apenas 100 cruzeiros: a melhor
caneta, do maior contrabando).
(MEIRELES, Cecília. Escolha o seu
sonho. 2ª ed. Rio de Janeiro. Record, 1996. p.22-23)
A
expressão “todos os que vivem da pena, para pena, pela pena”, refere-se a:
A)
todos aqueles que querem uma caneta colorida.
B)
todos aqueles que têm o sentimento de pena.
C) todos aqueles que têm a escrita como ofício.
D) todos aqueles que compram em camelôs
28)
D18- (SALTO – TO/2011). LEIA O TEXTO
A
PRINCESA E A RÃ
Era
uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia
de auto-estima.
Ela
se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o
maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou
para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo
teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos
casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A
tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as
minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela
noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho
acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo
mesma:
—
Eu, hein?... nem morta!
Luis Fernando Veríssimo
Na
frase “— Eu, hein?... nem morta”!, a expressão destacada sugere que a princesa
A)
pensará sobre a proposta da rã.
B) nunca aceitará a proposta da rã.
C) depois do jantar aceitará a proposta da
rã.
D) um dia casará com a rã.
29) D13 - (PROMOVER). Leia o texto abaixo.
SAUDOSA MALOCA
Se o senhô num tá lembrado,
dá licença de contá,
é que onde agora está
esse edifício arto,
era uma casa veia,
um palacete assobradado.
Foi aqui, seu moço,
que eu, Mato Grosso e o Joca
construímo nossa maloca.
Mas um dia, nóis nem pode se alembrá,
veio os home co’ as ferramenta:
o dono mando derrubá.
Peguemo toda as nossas coisas
e fumos pro meio da rua apreciá a demolição...
Que tristeza que nóis sentia,
cada tauba que caía [...]
Barbosa, A. Disco Adoniran Barbosa. Odeon, 1974.
Os versos “Peguemo toda as nossas coisa/ e fumos pro meio da
rua/ apreciá a demolição...”, na linguagem formal, estariam adequados se fossem
escritos:
A) “Peguemos toda as nossas coisas e fumos pro meio da rua
apreciá a demolição...”.
B) “Peguemos toda as nossas coisa e fumos para o meio da rua
apreciá a demolição...”.
C) “Pegamos todas as nossas coisas e fomos para o meio da rua
apreciar a demolição...”.
D) “Pegamos toda as nossas
coisa e fomos pro meio da rua apreciá a demolição...”.
30)
D13 - ((Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
Prezado
senhor,
A
primeira coisa que me vem à cabeça para lhe dizer hoje não é muito original...
No
entanto, se estas palavras pecam pela falta de originalidade, não pecam pela
falta de sinceridade: Feliz Aniversário!
O
meu sentimento mais puro é para que você possa realizar, nos anos vindouros,
todos os seus projetos mais caros e preciosos, pois isso é o mínimo que uma
pessoa justa e honesta como você merece.
Saiba
que eu me sinto muito privilegiada por ser subordinada a alguém tão bom e
sensível, que não se vale de hierarquia para humilhar ou ser arrogante com os
outros profissionais.
Por
tudo isso que você é, receba os meus mais sinceros votos de felicidade e o meu
desejo de que o seu dia de aniversário transcorra em paz e alegria.
Um
Abraço.
Rosângela
Nesse
texto, os interlocutores são:
A) Chefe e funcionária.
B)
Namorado e namorada.
C) Pai e filho.
D) Professor e aluno.
31)
D19- (PAEBES). Leia o texto abaixo.
PORQUINHO-DA-ÍNDIA
Quando
eu tinha seis anos
Ganhei
um porquinho-da-índia.
Que
dor de cabeça me dava
Porque
o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava
ele pra sala
Pra
os lugares mais limpinhos
Ele
não gostava:
Queria
era estar debaixo do fogão.
Não
fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
–
O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem
& Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
No
poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos”
(v. 6) e “ternurinhas” (v. 9) indica
A) afetividade.
B) deboche.
C) desconsideração.
D) insatisfação.