Livro: Se a memória não me falha (fragmento)
Sylvia Orthof
[...]
Dona Sylvia não adoecia. Tinha a mania
odiosa de, no meio da aula, de repente, me descobrir, sumida, lá na última
carteira... e dizer, com voz meio cantada:
-- Minha xará... ao quadro! (Eu sentava
na última carteira, na aula de matemática.)
Lá ia eu, tremendo. E começava o
desespero: se um trem a tantos quilômetros vai de A a B, e outro, com a
velocidade de xyz, trafega de B a A, em qual ponto da reta eles se encontrarão?
[...].
Sylvia Orthof. Se a
memória não me falha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 53.
Fonte: Língua
Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª
edição – 6° ano. p. 30.
Entendendo o livro:
01 – Para dar mais
vivacidade à narrativa, a narradora transcreve a fala direto da professora.
Explique como isso é feito.
A narradora usa
travessões para indicar que a professora fala diretamente: “-- Minha xará... ao
quadro!”.
02 – Que sinal de pontuação
foi usado na fala da professora? O que essa pontuação indica?
Foi usado o ponto de exclamação. Indica
que a professora deu uma ordem à aluna.
03 – A aula era de que
matéria?
De Matemática.
04 – Que sinal de pontuação
foi usado na pergunta feita pela professora?
Ponto de interrogação.
05 – Imagine que você é a
aluna Sylvia e foi chamada pela professora à lousa para resolver um problema.
Elabore frases para dizer à professora:
a) Que você não sabe a resposta do problema.
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: -- Dona Sylvia, não sei
resolver o problema.
b) Que você sabe a resposta na ponta da língua e está contente por isso.
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: -- Dona Sylvia, eu já sei a
resposta!
c) Que você tem uma dúvida naquele problema. Formule uma pergunta sobre sua dúvida.
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: -- Dona Sylvia, qual era mesmo
a velocidade do segundo trem?