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domingo, 2 de junho de 2019

FÁBULA: A RAPOSA E O GALO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: A raposa e o galo
           Esopo

        A raposa encontrou o galo e lhe propôs uma aposta:
        -- Compadre, vamos ver quem passa mais tempo com os olhos fechados?
        -- Vamos! – topou o galo.
        Então a raposa fechou os olhos, e o galo fechou um e deixou o outro aberto.
       A raposa, que estava procurando um momento para abocanhar o galo, abriu os olhos e o viu com um olho fechado e outro aberto. Reclamou:
        -- Compadre galo, é pra fechar os dois olhos!
        -- Não, comadre raposa! Com um amigo incerto é um olho fechado e outro aberto! ...

        MORAL: "Com um amigo incerto é um olho fechado e outro aberto! ...".

                                                                     Fábula de ESOPO

Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens dessa fábula?
      A raposa e o galo.

02 – A raposa e o galo sendo animais (aves), são personagens do texto por que:
a)   Antigamente os animais falavam.
b)   Na história, eles agem, falam e raciocinam como se fossem pessoas.
c)   O texto fala sobre eles.

03 – Como o autor caracteriza o galo?
      Como esperto e desconfiado.

04 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Na fábula A raposa e o galo, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      Ao fato da raposa tentar enganar o galo, para devorá-lo.

05 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      O galo ficou com um olho aberto e viu que a comadre raposa estava com os dois olhos abertos pronta para devorá-lo.

06 – Qual a moral da fábula?
      “Com um amigo incerto é um olho fechado e outro aberto!”.


sábado, 1 de junho de 2019

FÁBULA: OS DOIS SAPOS - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: Os dois sapos
               ESOPO

       Numa empresa de laticínios, dois sapos desastradamente saltaram para dentro de um balde de leite cremoso.
        -- É melhor desistir – coaxou um dos sapos, depois de tentar em vão sair do balde. – Vamos morrer!
      

      -- Continua a nadar! – disse o segundo sapo. – Havemos de encontrar maneira de sair deste atoleiro!
        -- Não adianta! – disse o primeiro. – Isto é grosso demais para nadar, mole demais para saltar e escorregadio demais para rastejar. Um dia temos mesmo de morrer, por isso, tanto faz que seja esta noite.
        Afundou-se no balde e acabou por morrer.
        O amigo porém, continuou a nadar, a nadar, a nadar, e quando amanheceu, viu-se encarrapitado num monte de manteiga que ele, sozinho, havia batido.
        Lá estava o sapo, com um sorriso, comendo as moscas que enxameavam, vindas de todas as direções.
        Moral da Estória: Não há conquista sem luta...

                                                                       Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – De que se trata esta fábula?
      De que na vida precisamos perseverar para conquistarmos nossos objetivos.

02 – Para que serve uma fábula?
(   ) Divertimento.
(   ) Informação.
(X) Ensinamento.

03 – Quem são os personagens dessa fábula?
      Os dois sapos.

04 – Em que local se passa a história?
      Numa empresa de laticínios, dentro de um balde de leite cremoso.

05 – As respostas e os argumentos que o primeiro sapo apresentou ao seu amigo:
a)   Eram pessimistas.
b)   Foram respostas e argumentos otimistas.
c)   Foram respostas com fundamento, válidas e justas.

06 – O autor quis sugerir no final da história, que ____________, e que o primeiro sapo afundou-se no balde e acabou por morrer.
a)   Podemos explorar os mais fracos.
b)   Não há conquista sem luta...
c)   É melhor ser pessimista do que otimista.

07 – Explique, com suas palavras, a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

terça-feira, 9 de abril de 2019

FÁBULA: O JABUTI E A FRUTA - ANA MARIA MACHADO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O JABUTI E A FRUTA
              
              Ana Maria Machado

        Uma vez apareceu na floresta uma árvore nova que dava uma fruta que todos os bichos ficaram com vontade de comer, mas só podia comer quem primeiro soubesse o nome da fruta. E, para ficar sabendo, era preciso perguntar a uma mulher que tomava conta da árvore e morava meio longe. Depois, embaixo da árvore, tinha que dizer o nome da fruta bem certinho. Então a fruta amadurecia e caía.
        Um por um, cada bicho ia lá na casa da mulher e perguntava. Ela respondia. Ela não podia enganar ninguém. Tinha que responder direito, o nome certo, como o deus da mata havia mandado.
        Mas era um nome enorme e complicadíssimo. Quando chegava na metade do caminho, o bicho já havia esquecido e não podia voltar lá pra perguntar de novo. Precisava guardar bem direitinho na cabeça para não esquecer.
        Para complicar ainda mais, a mulher fazia uma coisa ruim, só para atrapalhar. Misturava as ideias na cabeça do bicho que perguntava. Quer dizer, depois de falar bem certinho o nome da fruta, quando o bicho já estava indo embora, tentando guardar o nome da fruta, ela chamava:
        – Ei, espera um pouquinho, compadre, que eu acho que me enganei!
        E então começava a dizer várias outras palavras para confundir.
        ... Até que chegou a vez do Jabuti.
        Sabendo do que tinha acontecido com os outros, ele teve uma ideia. Levou sua violinha quando foi se apresentar à mulher:
        – Por favor, a senhora pode me dizer qual é o nome da fruta?
        Ela respondeu:
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        Rapidamente ele inventou uma musiquinha e começou a dedilhar as cordas da viola enquanto cantava:
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        E num instantinho a mulher chamou:
        – Ei, seu Jabuti, não é que eu lhe dei uma informação errada? O nome da fruta não é esse não. É Puçá, Puçá, Puçacambira, Puçuarinha.
        E o Jabuti não parou de cantar.
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        E a mulher vinha atrás dele, falando sem parar.
        – Ou será que eu me enganei? Acho que é Içá, Içá, pega na imbira, solta a farinha ….
        E o Jabuti firme, dedilhando sua viola:
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        A mulher não desistia:
        – Ou será que é Assá, Assá, viu curupira, viu você?
        E o Jabuti não parava um segundo:
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        A mulher ficou furiosa, passou a mão num pedaço de pau e deu uma pancada no Jabuti que rachou seu casco todinho, mas o teimoso não parou:
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        Continuou até que chegou perto da árvore e a mulher teve que voltar para casa. O Jabuti cantou:
        – Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.
        Era o nome certo. A fruta caiu. Ele continuou cantando e foi uma chuva de frutas amadurecendo e caindo. Dava para todos os bichos provarem.
        E, como as frutas tinham um visgo grudento que nem jaca, os outros bichos aproveitaram e usaram o visgo para colar os cacos do casco rachado do Jabuti.
        E ele ficou assim, remendadinho, até hoje !!!

Ana Maria Machado. Histórias à brasileira – O pavão misterioso e outros.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.
Entendendo a fábula:

01 – Qual é o título da história?
      O jabuti e a fruta.

02 – Quais são os personagens da história?
      O jabuti e a mulher.

03 – Em que local se passa a história?
      A história passa na floresta.

04 – Qual é o gênero textual da história?
      É uma fábula.

05 – O que apareceu na floresta que causou tanto alvoroço?
      Apareceu uma árvore nova, que dava frutos que todos os bichos tinham vontade de comer.

06 – Mas, para poder comer a fruta, era preciso falar o nome dela certinho. Qual era o nome?
      “--- Mussá, Mussá, Mussagambira, Mussauê.”

07 – O jabuti, sabendo o que tinha acontecido com os outros bichos, o que fez ele para memorizar o nome da fruta?
      Pegou sua viola e inventou uma musiquinha e começou a cantar, até chegar embaixo da árvore.

08 – O que a mulher fez para impedir o jabuti de chegar até a árvore e falar o nome dela?
      A princípio disse que tinha falado o nome errado, depois ela pegou um pedaço de pau e deu uma pancada nele.

09 – O que aconteceu com o jabuti, por causa da pancada?
      Rachou todinho o seu casco.

10 – Mesmo assim, o jabuti chegou embaixo da árvore e cantou. O que aconteceu?
      As frutas amadureceram e caíram e todos os bichos puderam comer.

11 – A fruta tinha um visgo grudento, o que os bichos fizeram com o visgo?
      Eles usaram para colar os cacos do casco rachado.

12 – Após isso, como o jabuti ficou?
      Ficou todo remendadinho.

13 – Para você, qual é a moral da história?
      Resposta pessoal do aluno.





terça-feira, 2 de abril de 2019

FÁBULA: O BURRO E O GRILO - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Burro e o Grilo
           Esopo
                                          
  Vinha um burro, certa vez, alegremente a trotar quando parou, de repente, pra ouvir um grilo cantar:
        -- Que canto maravilhoso! Cante outra vez para mim! Eu tudo, tudo faria pra poder cantar assim. “Ele canta muito bem, eu só consigo zurrar. Se eu comesse o que ele come, talvez pudesse cantar”. -- Escute aqui, amiguinho, você, quando está com fome, também gosta de capim? Diga-me: o que você come?
        -- Ora – ora, eu como pouco; isso nem me dá trabalho. Minha comida aqui está: eu me alimento de orvalho.
        -- Só de orvalho... Ó, muito bem! Pois vou comê-lo também.
        E desse dia em diante o coitado do burrinho, de tanto beber orvalho, ficou magrinho, magrinho! E depois tentou cantar, mas só conseguiu zurrar. E o grilo que, nesse instante, do seu galho, tudo ouvia, perguntou:
        -- Que foi que houve? Por que essa gritaria?
        -- Ai, amigo, estou tão fraco, estou magro como o quê de tanto comer orvalho pra cantar como você.
        -- Ora essa, que tolice! Não queira igualar-se a mim! Os burros devem zurrar e devem comer capim. Pois que lhe sirva a lição e que aprenda de uma vez: Cada qual com seu destino, cada qual como Deus fez.

        Moral: Devemos ser o que somos, não imitar o outro.

                                                                                             ESOPO
Entendendo a fábula:
01 – Por que o burro parou no meio do caminho de repente?
      Para ouvir um grilo cantar.

02 – O burro queria muito cantar em vez de zurrar. O que ele imaginou que o grilo usava pra cantar tão bem assim?
      Ele achou que era a comida que o grilo comia.

03 – Qual era o alimento do grilo?
      Ele se alimentava de orvalho.

04 – Como o burro ficou após algum tempo se alimentando só de orvalho?
      Ficou muito magrinho.

05 – Ele conseguiu cantar igual ao grilo? Comente.
      Não. O máximo que conseguiu foi continuar a zurrar.

06 – O que o grilo falou para o burro? Justifique com trecho do texto.
      “-- Ora essa, que tolice! Não queira igualar-se a mim! Os burros devem zurrar e devem comer capim.”   

07 – O que você entendeu desta frase: “Cada qual com seu destino, cada qual como Deus fez.”
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Você concorda com a moral da fábula? Qual você acha que deveria ser? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.




segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

FÁBULA: A LEOA E A RAPOSA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: A Leoa e a Raposa


        Todos os animais estavam se vangloriando de suas famílias numerosas. Somente a leoa se mantinha em silêncio. Ela não disse nada, nem mesmo quando a raposa toda orgulhosa, desfilou seus filhotes diante dela.
        -- Olhe! – disse a raposa. – Veja minha ninhada de raposinhas vermelhas; são sete! Diga-nos, quantos filhos você têm?
        -- Somente um – respondeu tranquila a leoa. – Mas é um leão!

        Moral da história: “Eis que o mérito não deve ser medido em razão da quantidade, mas tendo em vista a qualidade”.


Entendendo a fábula:
01 – Que personagens aparecem no texto?
      A raposa e a leoa.

02 – Quem fez a pergunta? Para quem?
      A raposa. Para a leoa.

03 – O que significa a palavra “vangloriando”?
      Tornando-se vaidosa, pretenciosa.

04 – Com as suas palavras, explique a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Pinte, qual palavra, da ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo.
a)   Eles não comeram o sanduíche.
   Modo      Negação.

b)   O atleta correu mais rápido que você.
       Intensidade      Modo.

c)   Antigamente meus pais moravam em Brasília.
      Tempo      lugar.

d)   Falou educadamente com sua avó.
      Intensidade      modo.

06 – Qual frase abaixo contém advérbio com a ideia de dúvida?
a) Provavelmente ela irá chegar amanhã.
b) Com certeza ela irá chegar amanhã.

07 – Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo.
a) A maioria da população ainda não sabe por que está sem TV.
b) Não há por que ser feliz, se não for por um grande amor.
c) A falta de imagens nas TVs é um dos porquês de muitos habitantes de Pinhalzinho dormirem mais cedo.
d) Porque toda razão, toda palavra, vale nada quando chega o amor. (Caetano Veloso)
a) por que – por que - por quê - porque
b) por que – porque - por quê – por que
c) porque – porque - por que – por quê
d) por que – por quê - porquês – porque
e) por que – por que - porquês – porque

08 – Forme novas palavras usando ISAR ou IZAR.
Análise = analisar.
Pesquisa = pesquisar.
Anarquia = anarquizar.
Canal = canalizar.
Civilização = civilizar.
Colônia = colonizar.
Humano = humanizar.
Suave = suavizar.
Revisão = revisar.
Aviso = avisar.

09 – Complete as palavras com S ou Z. A seguir, copie as palavras na forma correta.
Presença = presença.
Colonização = colonização.
Artesanato = artesanato.
Positiva = positiva.
Escravizar = escravizar.
Presente = presente.
Natureza = natureza.
Produzirem = produzirem.
Horizonte = horizonte.
Frase = frase.

10 – Escreva uma palavra em que o Z tenha som de:
S = feliz.
Z = rezar.




domingo, 2 de dezembro de 2018

FÁBULA: O CAVALO E O LEÃO - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Cavalo e o Leão
           Esopo


      Um Leão viu um Cavalo a pastar num outeiro, e pensando numa maneira de o matar para o comer, chegou-se com palavras de amigo, dizendo que era médico e se queria que o curasse.
  O Cavalo, que o conheceu e percebeu a sua intenção, disse com dissimulação:
        — Na verdade, amigo, vens em boa altura, que tenho nesta pata uma dor que muito me faz sofrer.
        O Leão aproximou-se para lhe ver a pata, e o Cavalo levantou-a e assentou-lhe um coice no queixo, que o deixou atordoado.
        Voltando a si, o Leão viu que o Cavalo já ia longe, e disse:
        — Por certo que fez bem em me ferir e ir-se embora, pois eu queria comê-lo e não curá-lo.
        Moral da história: Aos que querem roubar e enganar outros, professando ofícios que nunca aprenderam, muitas vezes lhes sucede ficarem escalavrados como este Leão, e nunca escapam das afrontas e injúrias graves, porque querem vender o que não sabem, o que tudo são maneiras de furtar.
                                                                  Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:
01 – Quais são os personagens da fábula?
      O cavalo e o leão.

02 – O cavalo e o leão sendo animais, são personagens do texto porque:
a)   Antigamente os animais falavam.
b)   Na história, eles agem, falam e raciocinam como se fossem pessoas.
c)   O texto fala sobre eles.

03 – O texto que você acabou de ler é:
a)   Um conto de fadas.
b)   Uma história em quadrinhos.
c)   Uma fábula, isto é, uma pequena história.

04 – Para que serve uma fábula?
a)   Divertimento.
b)   Informação.
c)   Ensinamento moral.

05 – Em que local se passa a história?
      Em um outeiro.

06 – Quantos parágrafos tem a fábula?
      Possui 07 parágrafos.

07 – O autor caracteriza o leão como um animal:
a)   Bondoso, amigo e fiel.
b)   Carnívoro, dissimulado e mentiroso.
c)   Flexível, tímido e muito animado.

08 – As respostas e argumentos que o cavalo apresentou ao leão:
a)   Eram intencional e dissimulada.
b)   Eram sem fundamentos.
c)   Eram respostas que o leão não conseguia entender.

09 – O autor quis sugerir no final da história, quando o cavalo deu o coice no leão, que:
a)   A força sempre vence a razão.
b)   A arte de agradar é a arte de enganar.
c)   Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura.

10 – Explique, com suas palavras, a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.