Música(Atividades): ABC
do Sertão
Luiz
Gonzaga
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, i o ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto ê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, i o ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto ê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê
A, bê, cê, dê
Fê, guê, lê, mê
Nê, pê, quê, rê
Tê, vê e zê
Atenção que eu vou ensinar o ABC
A, bê, cê, dê, e
Fê, guê, agâ, i, ji
ka, lê, mê, nê, o
pê, quê, rê, ci
Tê, u, vê, xis, pissilone e zê
Composição: Luiz Gonzaga
Entendendo a canção:
01 – A variação linguística
é um fato decorrente da língua e existe desde a sua formação. Através de
estudos, foi observado que, embora exista uma linguagem denominada “padrão” que
rege o processo linguístico de um país, ocorre variações na maneira de falar,
percebidos nos dialetos, na pronúncia, gírias, enfim, nas diferentes abordagens
linguísticas provenientes de diversos fatores. A partir da leitura da letra de
Luiz Gonzaga, pode-se afirmar que:
a)
Em sua sequência, é feita a soletração do
alfabeto, registrando as particularidades e diferenças nas formas de uso do
alfabeto que os habitantes de sua região estão adaptados e mostrando que essas
diferenças são bem aceitas e vistas pelas demais regiões do Brasil.
b)
As diversas manifestações da linguagem
são motivo de preconceito para àqueles que não compreendem o caráter homogêneo
da língua.
c)
O artista, como um porta voz de seu povo,
deseja demonstrar para os habitantes de outros estados que os seus conterrâneos
têm uma forma genuína e própria de falar.
d)
O dialeto nordestino, os sotaques, as gírias,
a maneira livre de se expressar é motivo de escárnio apenas para a região Sul
do Brasil.
e)
As concordâncias verbal e nominal foram
feitas de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
02 – Esta canção se encaixa
em qual tipo textual?
Tipo textual é
narrativo, pois conta uma história e está situado em um tempo e espaço.
03 – Qual tipo de linguagem o
personagem usou para se expressar, linguagem culta ou coloquial?
Usou a linguagem coloquial.
04
– Esse jeito como a personagem falou na canção com o ouvinte / leitor é melhor
para compreender?
Sim. Porque dá
maior fluidez na comunicação oral.
05
– Essa linguagem usada pelo eu lírico é considerada “correta” ou “errada”? Por
quê?
Segundo Marcos
Bagno, não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua e que é
considerado preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única
língua correta (baseada na gramática normativa) e colabora com a prática da
exclusão social.
06
– O eu lírico conta algo que:
a) Está acontecendo no presente.
b) Aconteceu em um passado bem próximo.
c) Aconteceu num passado distante.
d) Acontecerá num futuro bem próximo.
07
– De acordo com a letra da canção, onde acontece essa história? Comprove com um
verso.
“Lá no meu sertão pros
caboclo lê...”