EXPRESSÕES POPULARES
Abraço de tamanduá
Sinônimo de traição ou deslealdade. O
tamanduá se deita de barriga para cima e abre seus braços. O inimigo, ao se
aproximar, é recebido por um forte abraço, que o esmaga.
Lágrimas de crocodilo
É uma expressão bastante usada para se
referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte
pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele
“chora” enquanto devora uma vítima.
O canto do cisne
São as últimas realizações de alguém. Antigamente,
dizia-se que o cisne emitia um lindo canto quando estava prestes a morrer.
Memória de elefante
O elefante lembra de tudo o que aprende, motivo por
que é uma das principais atrações do circo. Por isso, dizem que as pessoas que
lembram de tudo (até mesmo as magrinhas) têm a memória do bichão.
Dormir com as galinhas
Nada de levar
o travesseiro e o colchão para o galinheiro. A expressão significa apenas
deitar-se cedo, logo ao anoitecer, como fazem as galinhas.
Olhos de lince
Os filhotes só
abrem os olhos com dez dias de vida. Em compensação, quando crescem, os linces
têm uma visão apurada. Os povos mais antigos acreditam que esses animais
conseguem enxergar através das paredes. Ter olhos de lince significa enxergar
longe.
Estômago de avestruz
Aquele que come qualquer coisa. O estômago do avestruz
é dotado de poderoso suco gástrico que é capaz de dissolver até metais.
Explique o
sentido das três expressões populares a seguir: “mala sem alça”; “unha de fome”; “sem eira nem beira”.
DUARTE, Marcelo. Guia dos Curiosos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.