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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

NOTÍCIA: COMO O LANCE VIRTUAL PODE SE TORNAR REAL - FRAGMENTO - REVISTA TODATEEN - COM GABARITO

 Notícia: Como o lance virtual pode se tornar real – Fragmento

        Dicas para o bate-papo das redes sociais ter futuro na vida real

        No bate-papo, vocês se dão superbem. Nas redes sociais, então, parece que nasceram um para o outro. Mas cara a cara, o lance não sai do lugar. A gente te dá algumas dicas para não perder mais tempo e garantir que esse lance do mundo virtual pode, sim, virar algo concreto.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG9qgxZt_St123rvp8tBvoVXQrnNFHYJl0RzmsDJJtJVnoicK_PbqU-3uucNxhcgxBqpQG2G9pqf3E16894uC-utFz0upYQAVRm5zVv9aVEHd0bWjhsOz-2GZP05fLICyRx3eUTay1i9USbLCqkBh-fp5IiSUxQdEZTWdL-FyjP4gEVZR4_RmgbLCH_QQ/s320/content_hands-1851218_1920.jpg


        Nunca o vi pessoalmente

        Aquela história: ele é amigo de um amigo, você sabe que ele existe, mas vocês nunca se viram na vida! E agora? Se o seu lance rola exclusivamente pela internet e você ainda não viu o boy, o cuidado deve ser redobrado! Antes de investir nesse lance, vale suuuper a pena saber tudinho sobre esse tal príncipe: ele é mesmo quem diz ser? Se ele for mesmo o lindo que você está imaginando, é hora de ele descobrir que tanta afinidade também pode dar certo no dia a dia.

        Se você for mestra em segurança, vale a pena abrir o coração e mandar logo a real. Agora se pintar insegurança, dá para pedir uma ajudinha para os amigos dele, já que vocês se conhecem. [...]

Revista Todateen. Disponível em: http://todateen.uol.com.br/papo-bff/como-o-lance-virtual-pode-se-tornar-real/. Acesso em: 20 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – 9º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Ensino Fundamental – Anos finais. São Paulo, 3ª edição, 2015. p. 253-254.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal desafio abordado no texto sobre relacionamentos virtuais?

      O texto aborda o desafio de fazer com que um relacionamento que funciona bem no ambiente virtual, como em redes sociais, se torne algo concreto e funcione também na vida real, no contato cara a cara.

02 – Por que o texto sugere "cuidado redobrado" quando se trata de um "lance" que rola exclusivamente pela internet e a pessoa nunca foi vista pessoalmente?

      O texto sugere esse cuidado porque é importante verificar se a pessoa é realmente quem ela diz ser. A internet pode criar uma falsa impressão, e é essencial ter certeza da identidade e das intenções antes de aprofundar a relação.

03 – Qual é a primeira etapa recomendada pelo texto para quem está em um relacionamento exclusivamente virtual e ainda não conheceu a pessoa?

      A primeira etapa recomendada é saber tudo sobre o "príncipe", ou seja, investigar e ter certeza de que ele é quem afirma ser.

04 – O que o texto sugere para quem sente insegurança em se abrir e "mandar a real" para a pessoa virtual?

      Para quem sente insegurança, o texto sugere pedir ajuda aos amigos em comum para se aproximar da pessoa, já que, no cenário do texto, os dois se conhecem por meio de amigos.

05 – Qual é o objetivo final das dicas apresentadas no texto?

      O objetivo final das dicas é ajudar o leitor a fazer com que um relacionamento que existe apenas no mundo virtual se torne algo concreto e com futuro na vida real.

 

NOTÍCIA: SAIBA QUAIS AS COXINHAS MAIS GOSTOSAS DE SP; VEJA O RANKING DO GUIA - FRAGMENTO -SAULO YASSUDA - COM GABARITO

 Notícia: Saiba quais as coxinhas mais gostosas de SP; veja o ranking do Guia – Fragmento

        Uma dentada rompe a casquinha crocante. Um naco tenro de massa chega ao paladar. O bocado de frango desfiado e bem temperado aparece junto. Deleite na certa.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGQL6KLUgoYzivwgxb4Q2a_of58-U1wfs14KR4Rxak8DMjq_hdAe2qXSVuxSVzPoFyFiE9Bjck1rRnvbaE8qt63NoyOEP4sfGv95DhP31N_-WEwrXMkDzAt-Gb0bB7Dj53SRnsg9UK8UI2wrqey2ghSvTTZUraJNL7NPtc_aS_Fm2HWgKluPVfU9OYDqw/s320/COXINHA-FIT.jpg


        Essa profusão de sabores e texturas revela a coxinha perfeita.

        Completam os requisitos um modelado uniforme e uma fritura que não encharca o guardanapo.

        Apesar de aparentemente simples, acertar no salgado não é fácil. É por isso que, munido de bloquinho e caneta na mão –, o Guia saiu à caça das melhores coxinhas de São Paulo.

        Para a escolha dos locais testados (bares, lanchonetes e confeitarias), coletamos dicas de leigos e especialistas no assunto. A coxinha tinha de estar na boca do povo. [...]

        20º) [...] – Ruim.

        Ao contrário do salgado servido com Catupiry, a versão sem o queijo (R$ 3,90) estava dourada demais, com gosto de queimado na casca, ofuscando o sabor da massa. Vem com uma charmosa pontinha, que imita um osso de galinha. [...]

Saulo Yassuda. Guia Folha, 10 fev. 2012. Disponível em: http://guia.folha.com.br/guloseimas/1046653-saiba-quais-as-coxinhasmais-gostosas-de-sp-veja-o-ranking-do-guia.shtml. Acesso em: 20 abr. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – 9º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Ensino Fundamental – Anos finais. São Paulo, 3ª edição, 2015. p. 252.

Entendendo a notícia:

01 – Quais são as três principais características de uma coxinha perfeita, segundo o texto?

      De acordo com o texto, a coxinha perfeita deve ter uma casquinha crocante, uma massa tenra e um recheio de frango desfiado e bem temperado.

02 – Além das características de sabor e textura, quais outros dois requisitos são mencionados para uma coxinha ideal?

      O texto também cita que uma coxinha ideal deve ter um modelado uniforme e uma fritura que não encharca o guardanapo.

03 – Qual foi a metodologia usada pelo Guia para encontrar os melhores lugares para comer coxinha?

      O Guia coletou dicas de leigos e especialistas para escolher os bares, lanchonetes e confeitarias que teriam as coxinhas mais populares e "na boca do povo".

04 – Descreva a coxinha que ficou em 20º lugar no ranking, segundo a crítica do Guia.

      A coxinha do 20º lugar foi considerada ruim. O texto diz que ela estava dourada demais, com gosto de queimado na casca, o que ofuscou o sabor da massa.

05 – Qual é a diferença entre as duas versões da coxinha do 20º lugar, e qual delas foi avaliada de forma negativa?

      Uma versão da coxinha vinha com Catupiry, enquanto a outra não. A versão sem o queijo foi a que recebeu a crítica negativa e foi classificada como ruim no ranking.

 

NOTÍCIA: O MENOR MOTOR DO MUNDO - REVISTA SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO

 Notícia: O menor motor do mundo

        Com a mesma técnica usada para produzir os microscópicos chips eletrônicos de silício, engenheiros da Universidade da Califórnia criaram motores de diâmetro inferior a um fio de cabelo, movidos a eletricidade estática. Os dentes das engrenagens desses motores são tão pequenos que seria preciso enfileirar 7 mil deles para ocupar 1 milímetro. Assim, acaba de surgir uma nova categoria, a das micromáquinas. As possíveis aplicações estão abertas à imaginação, mas ninguém ainda é capaz de prever quais serão esses usos.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht86JXQ0Ml0JSBQAgCYL83ItbRJtoIntmBrkMco9BC9AMAdl-vH1uFRlmBAhyUVJaDYNHHHYWbccPUoF3dHTbKR4FDl4PvvqhwrG8hsliry_mPTnNoAjcKAJSds5OTZ70RL4lXrM8VGsGvR6ptN6mJnddm6bpK12mwaNu9bMzOch4OuFLooh2_SSYw3ZA/s320/GRAO.jpeg


        Supõe-se que as micromáquinas poderiam, por exemplo, viajar por uma artéria para remover depósitos de colesterol. Ou monitorar a taxa de glicose no sangue dos diabéticos e, quando necessário, acionar uma minibomba de insulina. Embora o silício seja um material bem conhecido na eletrônica, os engenheiros ignoram suas propriedades mecânicas em escala tão ínfima. Nos primeiros testes, o material tem se mostrado tão resistente quanto o aço. Com tais atributos, os cientistas admitem que a micromecânica poderá ser no futuro um gigantesco ramo da indústria.

Revista Superinteressante, ano 2, nº 12. São Paulo, Abril. 1988.

Fonte: Português – 1º grau – Descobrindo a gramática 8. Gilio Giacomozzi; Gildete Valério; Cláudia Reda Fenga. São Paulo. FTD, 1992. p. 28.

Entendendo a notícia:

01 – Quem e onde foram criados os menores motores do mundo?

      Os motores microscópicos foram criados por engenheiros da Universidade da Califórnia.

02 – Qual técnica foi utilizada para produzir esses motores e como eles são movidos?

      Eles foram produzidos com a mesma técnica usada para fabricar chips eletrônicos de silício e são movidos a eletricidade estática.

03 – Qual o tamanho dos dentes das engrenagens desses motores, em comparação a um milímetro?

      Os dentes das engrenagens são tão pequenos que seria necessário enfileirar 7 mil deles para ocupar apenas 1 milímetro.

04 – O texto menciona algumas aplicações possíveis para as micromáquinas. Quais são elas?

      As possíveis aplicações incluem a capacidade de viajar por uma artéria para remover colesterol e a de monitorar a taxa de glicose e acionar uma minibomba de insulina em diabéticos.

05 – Por que os cientistas acreditam que a micromecânica pode se tornar um ramo gigantesco da indústria no futuro?

      Eles acreditam nisso por causa da resistência do silício em escala ínfima, que se mostrou tão robusta quanto o aço nos primeiros testes, indicando um grande potencial para o futuro.

 

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

NOTÍCIA: CASAMENTO DE PRINCESA NO NEPAL É FESTEJADO NAS RUAS - FRAGMENTO -JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - COM GABARITO

 Notícia: Casamento de princesa no Nepal é festejado nas ruas – Fragmento

        Milhares de pessoas encheram as ruas da capital do Nepal hoje para aclamar a filha do rei Gyanendra, a princesa Prerna, 24, recém-casada, e seu marido, Raj Bahadur Singh.

        Os dois desfilaram pelas ruas da cidade em uma carruagem puxada por quatro cavalos brancos e enfeitada com flores, acompanhados por flautistas que entoavam canções tradicionais nepalesas. O casamento acontecera um dia antes, no palácio de Narayanhity.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxoaLiyhl4pl-GUk0ill0bwYfxlpwCaunjC2EekISZIxL9RPDI1C9PiBsxjXSdWu0yAJLsdfR6KCNoz36IayupFmInd9Lxb5Y0YHiE7D6n4vAdds6da_2yXqfw4hmEjYpwdjyPs_V_f1B7A2Bn_yFUP-sl8brW8xz9m_K89-sHUw9pJ1liF1rm5vGZHY/s320/Courtney-e-Sarah-realizaram-um-casamento-hindu-tradicional-em-Katmandu-capital-do-Nepal.jpg


        [...]

        A princesa, que tem diploma de administração, casou-se com Singh por meio de arranjo feito por seus pais. A realeza do Nepal geralmente casa seus filhos com descendentes das antigas famílias reais da Índia, mas também os casa com membros de famílias locais abastados.

        [...]

Jornal do Commercio Online, Recife, 23 jan. 2003.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 6º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 276-277.

Entendendo a notícia:

01 – Quem eram os protagonistas do casamento festejado nas ruas da capital do Nepal?

      Os protagonistas eram a princesa Prerna, filha do rei Gyanendra, de 24 anos, e seu marido, Raj Bahadur Singh.

02 – Como os recém-casados desfilaram pelas ruas e quem os acompanhava?

      Os recém-casados desfilaram em uma carruagem enfeitada com flores e puxada por quatro cavalos brancos, acompanhados por flautistas que entoavam canções tradicionais nepalesas.

03 – Onde e quando ocorreu a cerimônia de casamento da princesa Prerna?

      A cerimônia de casamento ocorreu um dia antes do desfile, no palácio de Narayanhity.

04 – Qual era a formação acadêmica da princesa Prerna?

      A princesa Prerna possuía diploma de administração.

05 – Como é a tradição da realeza do Nepal em relação aos casamentos de seus filhos?

      A realeza do Nepal tradicionalmente arranja os casamentos de seus filhos, unindo-os com descendentes das antigas famílias reais da Índia ou com membros de famílias locais abastadas.

 

NOTÍCIA: AMBIÇÃO E ÉTICA - STEPHEN KANITZ - COM GABARITO

 Notícia: Ambição e Ética

             Stephen Kanitz

        Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida.

        São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkU1v1I390qjQM7Sfz2Lqdiwk_Ls3nLtnN1_WhFOQgWSdDtzEMW4_aJAUlVShln5U-xOAtIogul1bUmnmIk7j_n20IqI9YNw5kY_-CgImBDk8uqbNMi61YmeYMG9SZDfhBPEVEEUPwxsr7J0viyhXUub5NIdwPDKXZ0bM-MGgdYV6YQ9wX9pKl6ZAvIWM/s320/ETICA-e1360865670414.jpeg


        As pessoas mais infelizes que eu conheço são as mais ricas. Quanto mais rico, mais infeliz. Nunca me esqueço de um comentário de uma copeira, na casa de um empresário arquimilionário, que cochichava para a cozinheira: “Todas as festas de rico são tão chatas como esta?” “Sim, todas, sem exceção”, foi a resposta da cozinheira.

        De fato, ninguém estava cantando em volta de um violão. Os homens estavam em pé numa roda falando de dinheiro, e as mulheres numa outra roda conversavam sobre não sei o quê, porque eu sempre fico preso na roda dos homens falando de dinheiro.

        Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontos com que querem fazer um IPO (sigla de oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são projetos ambiciosos.

        Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.

        Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética. Não conheço ninguém que tenha sido expulso da faculdade por ter colado do colega. “Ajudar” os outros, e nossos colegas, faz parte de nossa “ética”. Não colar dos outros, infelizmente, não faz.

        O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição. Monica Levinski, uma insignificante estagiária na Casa Branca, colocou a ambição na frente da ética, e tirou o Partido Democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, pelo enorme sucesso da economia na sua gestão.

        Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se você pretende ser um estagiário. Nunca me esqueço de um almoço, há 25 anos, com um importante empresário do setor eletrônico. Ele começou a chorar no meio do almoço, algo incomum entre empresários, e eu não conseguia imaginar o que eu havia dito de errado. O caso, na realidade, era pessoal: sua filha se casaria no dia seguinte, e ele se dera conta de que não a conhecia, praticamente. Aquele choro me marcou profundamente e se tornou logo cedo parte da ética na minha vida: nunca colocar minha ambição na frente da minha família.

        Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.

Stephen Kanitz.  Veja (seção “Ponto de vista”), 24 de janeiro de 2001.

Entendendo a notícia:

01 – Como o autor define ambição no texto?

      O autor define ambição como "tudo o que você pretende fazer na vida", ou seja, seus objetivos, sonhos e resoluções.

02 – Segundo Kanitz, qual é a ambição mais pobre e por quê?

      A ambição mais pobre, de acordo com Kanitz, é querer ganhar muito dinheiro, porque o dinheiro por si só não é um objetivo, mas um meio para alcançar a verdadeira ambição (como viajar pelo mundo).

03 – Que tipo de pessoas o autor considera as mais ambiciosas?

      As pessoas mais ambiciosas, segundo o autor, não são aquelas que buscam sucesso financeiro como um IPO em Nova York, mas sim os líderes de entidades beneficentes no Brasil que almejam "acabar com a pobreza do mundo" ou "eliminar a corrupção do Brasil".

04 – Como o autor define ética no contexto do texto?

      O autor define ética como os limites que uma pessoa se impõe na busca de sua ambição, ou seja, tudo que ela não quer fazer para alcançar seus objetivos (como não roubar, mentir ou pisar nos outros).

05 – Qual é a crítica que Kanitz faz à forma como algumas escolas ensinam ética?

      Kanitz critica o fato de algumas escolas ensinarem que ética é "ajudar os outros". Para ele, ajudar os outros não é ética, mas sim uma ambição ou um objetivo de vida. Ele lamenta que não se ensine sobre não colar dos colegas, por exemplo, o que ele considera uma falha na formação ética.

06 – Qual é o principal problema que o autor identifica em relação à ordem de definição de ambição e ética?

      O principal problema, segundo o autor, é que as pessoas normalmente decidem sua ambição antes de sua ética, quando o correto seria o contrário. Ele argumenta que, se a ética for definida primeiro, evita-se a tendência de reduzir o rigor ético para alcançar objetivos ambiciosos.

07 – Que lição pessoal o autor aprendeu sobre a relação entre ambição e ética, e como isso o marcou?

      O autor aprendeu a lição de nunca colocar sua ambição na frente de sua família. Ele foi marcado por um almoço onde um empresário chorou ao perceber que não conhecia a própria filha, que se casaria no dia seguinte. Esse evento se tornou parte de sua ética pessoal, priorizando a família sobre a ambição.

 

 

NOTÍCIA: ADIVINHE QUEM VEM PARA JANTAR - PASQUALE CIPRO NETO - COM GABARITO

 Notícia: Adivinhe quem vem para jantar

              Pasquale Cipro Neto

        Dia desses, no metrô de São Paulo, vi um cartaz do Senai, legítimo baluarte do (bom) ensino profissionalizante deste país. Na foto, três jovens que se submeteram a entrevistas de seleção. Dois exibem escoriações no rosto; o terceiro está incólume. Embaixo das fotos, lê-se esta frase: "Adivinhe quem fez Senai?".

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4CILqGE_P6c9B9Bz-FqF7qmx1NqZegPPHZZU8PfaqCUj3MwBtd8GbYEKSqOEmg4gckQaZxvooBeYs2-L53cZayaz9gGckF9kq7gdIFQ3AFhXQ-0g6UEH3BnKAwMeG2hcxxGOdXhLBquy64CxtwjwUYE_HK-pUeN0h9r7LI1GWCNGrbBIZa8vQzcHlprs/s320/f6b1cc91-24a8-484f-81e2-f5a69eec8670.png.400x400_q75_box-0,0,3000,3000_crop_detail.jpg


        Que lhe parece o ponto de interrogação empregado no cartaz? Como se sabe, o ponto de interrogação – o próprio nome já diz – assinala o fim de uma pergunta. Para ser mais preciso, o fim de uma pergunta direta, o que não ocorre na mensagem do Senai.

        Na frase do cartaz, há uma interrogação indireta, já que a pergunta propriamente dita ("Quem fez Senai?") é apenas parte do enunciado. Ocorreria o mesmo se a frase fosse "Pergunte quem fez Senai" ou "Adivinhe quem vem para jantar". Não haveria ponto de interrogação, já que não se trataria de perguntas diretas.

        É inegável, no entanto, o forte tom interrogativo desse tipo de frase, fortíssimo quando se emprega o verbo "adivinhar". Esse tom é tão intenso que se torna muito difícil resistir à tentação de encerrar esses enunciados com o sinal de interrogação, que, convém repetir, só deve ser empregado nas perguntas diretas.

        Bem, já que falamos de "adivinhar", é bom frisar que há "i" depois do "d", no verbo e nas demais palavras da família ("adivinhação", "adivinho", "adivinhão", "adivinhador", "adivinhona" etc). "Adivinhar", por sinal, vem do latim "addivinare", que resulta de "ad divinare". Qualquer semelhança com a ideia de poderes divinos não é mera coincidência.

        Também é bom aproveitar a ocasião para lembrar por que nas perguntas indiretas se escreve "por que" e não "porque". Quando se diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta", não há ponto de interrogação, já que não se trata de pergunta direta. O fato de não haver ponto de interrogação, no entanto, não significa que não haja pergunta nessa frase. Afinal, quem diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta" indiretamente faz uma pergunta ("Por que ela não aceitou nossa proposta?"). E perguntas (diretas ou indiretas) são introduzidas com "por que" ("separado", como diz o povo).

        Esse "por que" equivale a "por qual razão", "por que razão" ("Quero saber por qual razão ela não aceitou nossa proposta").

        É bom tomar cuidado com armadilhas. Veja esta frase: "Será que ela não aceitou nossa proposta porque não incluímos nela as despesas com hospedagem?".

        A pergunta é direta, diretíssima, termina com ponto de interrogação, mas não se escreve "por que". Por que? Porque não se pergunta o que nos levou a não incluir na proposta as despesas com hospedagem; pergunta-se se esse é o motivo de ela não aceitar nossa proposta. Esse "porque" não introduz pergunta (direta ou indireta); introduz o possível motivo ou explicação da atitude dela.

        Como se vê, nem toda frase que se encerra com ponto de interrogação tem "por que" (separado) e nem toda frase que não se encerra com ponto de interrogação tem "porque" (junto). Devagar com o andor, pois. É isso.

Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, 17 maio 2001.

Fonte: Letra e Vida. Programa de Formação de Professores Alfabetizadores – Coletânea de textos – Módulo 3 – CENP – São Paulo – 2005. p. 248.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a principal crítica do autor em relação ao cartaz do Senai?

      O autor critica o uso do ponto de interrogação no final da frase "Adivinhe quem fez Senai?", pois, gramaticalmente, trata-se de uma pergunta indireta e, nesse caso, o ponto de interrogação não deve ser empregado.

02 – O que são perguntas diretas e indiretas, segundo o texto?

      Perguntas diretas são aquelas que terminam com ponto de interrogação, como "Quem fez Senai?". Já as perguntas indiretas são parte de um enunciado maior e não terminam com ponto de interrogação, como "Adivinhe quem fez Senai?" ou "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta".

03 – Por que, mesmo com um forte tom interrogativo, frases como "Adivinhe quem vem para jantar" não devem usar ponto de interrogação?

      Embora possuam um forte tom de pergunta, especialmente com verbos como "adivinhar", essas frases configuram interrogações indiretas. O ponto de interrogação, conforme o autor, é reservado exclusivamente para perguntas diretas.

04 – Qual a origem e o significado da palavra "adivinhar", conforme explicado no texto?

      A palavra "adivinhar" vem do latim "addivinare", que por sua vez deriva de "ad divinare". O autor destaca a conexão da palavra com a ideia de poderes divinos, mostrando que a semelhança não é mera coincidência.

05 – Quando se deve usar "por que" (separado) em perguntas indiretas?

      Dê um exemplo do texto. Em perguntas indiretas, utiliza-se "por que" (separado) quando ele equivale a "por qual razão" ou "por que razão". Um exemplo do texto é: "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta."

06 – O texto apresenta uma "armadilha" sobre o uso de "por que" e "porque". Qual é ela e como o autor a explica?

      A "armadilha" está na frase: "Será que ela não aceitou nossa proposta porque não incluímos nela as despesas com hospedagem?". Mesmo sendo uma pergunta direta (com interrogação), usa-se "porque" (junto) e não "por que". O autor explica que, nesse caso, não se pergunta a razão de algo, mas sim se a razão apresentada (não incluir despesas) é o motivo da recusa, introduzindo uma possível explicação.

07 – Qual a principal conclusão do autor sobre o uso do ponto de interrogação e das formas "por que" e "porque"?

        A principal conclusão é que nem toda frase que termina com ponto de interrogação usa "por que" (separado), e nem toda frase sem ponto de interrogação usa "porque" (junto). É preciso cautela e atenção à função sintática da pergunta ou da explicação na frase.

 

NOTÍCIA: DEPOIS DE SP, O BOL FOI A BH PARA CONHECER A MUSICALIDADE MINEIRA. O QUE SE OUVE NA CAPITAL? FRAGMENTO - DANIEL SANTOS E FERNANDA FADEL - COM GABARITO

 Notícia: Depois de SP, o BOL foi a BH para conhecer a musicalidade mineira. O que se ouve na capital? – Fragmento

Daniel Santos e Fernanda Fadel Do BOL, em Belo Horizonte 19/12/2014 06h00

        Minas Gerais é terra de grandes nomes da música brasileira. Clara Nunes (1942-1983), Milton Nascimento e João Bosco são exemplos de talentos revelados no estado mineiro para o mundo. Entre os mais novos destacam-se Paula Fernandes, Lucas Lucco e Eduardo Costa.´

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhktjM-8tGWDNB7k8FF7gEo_aKgO6DkITXLzN8mztNA96sDPvDYTCV40hTHLShoe-uIeXWHeQY-KOw3zBe-o-oUWwD7v_JGjYBxsp-zUvdF9wvGDtPjQMPKiHqRikNxQ-Y8vVgCsx_cd0aVcVhlzcUjonGqDJKJxkRD75mbg8VpCjfQ5iA_lwDF5IubH24/s320/maxresdefault.jpg


        De olho na musicalidade mineira, o BOL saiu de São Paulo – onde realizou duas ações com o público nos meses de setembro e novembro – e foi às ruas de Belo Horizonte para conhecer um pouco do estilo musical que embala os arredores de alguns dos endereços mais badalados da região.

        A preferência musical da capital mineira foi marcada pelo rock nacional, sertanejo, pagode, rap e indie. Mas também mostrou traços de música clássica e influências de ritmos jamaicanos.

        Entre os dias 8 e 10 de dezembro, a reportagem do BOL entrevistou 86 pessoas que usavam fones de ouvido durante passagem pela lagoa da Pampulha, rodoviária de Belo Horizonte, Mercado Central, praças da Liberdade e Sete de Setembro, e Barreiro – bairro que é considerado a segunda região mais movimentada de BH, após o centro comercial da capital.

        Em um bate-papo descontraído, os entrevistados responderam o que estavam ouvindo, qual era o estilo musical de que mais gostavam e elegeram um cantor ou uma banda favorita. [...]

        A partir dos depoimentos das pessoas abordadas, o BOL fez um mapa do estilo musical de cada local, porém lembra que a divisão não tem valor de amostragem científica, pois não se trata de uma pesquisa, e sim de uma ação editorial que identificou pontos em comum entre os entrevistados, de acordo com o local em que estavam no momento da abordagem.

        Feriado santo com rock na Lagoa da Pampulha

        O BOL esteve na Lagoa da Pampulha no dia do feriado da Imaculada Conceição, também conhecida como "Virgem sem Pecado Concebida", e encontrou mineiros de outras cidades e também outros turistas pelo local. O rock nacional era a trilha que animava o passeio da maioria dos entrevistados. Legião Urbana, Charlie Brown Jr. e CPM 22 foram algumas das bandas citadas. William Santos de Oliveira, 38, que mora em São Paulo e estava em Minas Gerais a trabalho, corria ao redor da lagoa ao som de “Pais e Filhos”, clássico eternizado na voz de Renato Russo (1960-1996). Outras vertentes do rock’n’roll, como o indie, também tocavam nos fones das pessoas abordadas.

        Henrique e Juliano lideram os hits sertanejos da rodoviária de BH

        Os sucessos da dupla sertaneja Henrique e Juliano sempre tocam nos fones de Higor Dias Borges, 19 Imagem: Daniel Santos Henrique e Juliano, dupla sertaneja mais citada pelos entrevistados na Rodoviária de BH, disputaram os fones com outros ídolos do gênero, como Jorge e Mateus, Zezé Di Camargo e Luciano e Victor e Leo.  A agente de saúde Vanessa Neves de Sousa, 35, contou ao BOL que ouvia "Cuida Bem Dela", hit de maior sucesso da dupla Henrique e Juliano, oriunda de Palmeirópolis, no Estado do Tocantins. De passagem pelo local, a telefonista Lisliê Dias, 51, estava ouvindo "De Lá Pra Cá", dos irmãos Chico Rey e Paraná. Ela contou que gosta mais de representantes de raiz, mas também aprecia sucessos do chamado “Sertanejo Universitário”.

        No Mercado Central tem pagode e sertanejo

        O passeio do BOL pelos arredores do Mercado Central de Belo Horizonte foi animado por dois estilos musicais: pagode e sertanejo. Os entrevistados citaram de Marcos e Belutti ao grupo Revelação. Em um bate-papo com a reportagem na Praça Raul Soares, que fica em frente à famosa região comercial de BH, o percussionista Pedro Gonçalves Machado, 21, contou que estava ouvindo "Chega Pra Sambar", do Fundo de Quintal, grupo que elegeu como favorito do gênero. Já a atendente Franciele Coelho, 21, escolheu "Domingo de Manhã", de Marcos e Belutti, para curtir o horário de almoço no local.

        O rap e o indie fazem o som da Praça da Liberdade

        A Praça da Liberdade, que fica na região do bairro Savassi, é um dos cartões postais de Belo Horizonte. O local reúne belezas arquitetônicas, como o Edifício Niemeyer – também conhecido como "Copanzinho" por ser uma réplica do Copan, prédio projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012) em São Paulo. O complexo paisagístico chama atenção de todos os públicos, que se juntam no final da tarde, principalmente, para aproveitar o clima de natureza e também para ouvir música. De passagem pela praça, a estudante Letícia Lauar Hollerbach Furtado, 18, ouvia "The Canals Of Our City", da banda norte-americana de indie Beirut, a sua favorita do gênero musical que mais aprecia. Já Isabelli Cristina F. Santos, 20, disse ao BOL que está curtindo "muito" o novo álbum do rapper Criolo, "Convoque seu Buda".  A música "Casa de Papelão", segundo a assistente administrativa, é a sua favorita do disco.

        A Praça Sete de Setembro é o reduto do rap

        A noite da Praça Sete de Setembro é uma das mais badaladas e agitadas de Belo Horizonte. Além dos bares com música ao vivo, o local reúne grupos de skatistas que se aventuram em manobras acompanhados também de seus fones de ouvido. O rap foi o gênero mais citado pelos entrevistados. Hugo Blender, 18, contou que estava ouvindo "Finado Neguin", do disco "Cores & Valores", lançamento dos Racionais Mc's. Fã do estilo musical, o skatista elegeu o grupo liderado por Mano Brown como seu favorito do gênero. Outros ritmos influenciados pelo rap, como street jazz, reggae e trap, também tocavam nos fones das pessoas abordadas.

        A música sertaneja é hit no bairro Barreiro

        A música sertaneja embala o bairro Barreiro, que é marcado pela diversidade comercial na capital de Minas Gerais. Durante passagem pela avenida Afonso Vaz de Melo, o BOL conversou com o público que não dispensa sucessos de cantores como Marcos e Belutti, Cristiano Araújo e outros astros do gênero. A babá Ana Paula Soares contou que estava ouvindo "Duas Metades", de Jorge e Mateus. Amante do estilo musical, a jovem elencou a dupla como a mais querida dentre os representantes sertanejos. Dos 15 entrevistados na região, apenas dois citaram preferências musicais diferentes, como ragga (música jamaicana) e hardcore.

Disponível em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/12/19/depoois-de-sp-bol-vai-a-bh-para-conhecer-a-musicalidade-mineira.htm. Acesso em: 5 fev. 2015.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 67-69.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o principal objetivo da ação do BOL em Belo Horizonte, descrita na notícia?

      O principal objetivo da ação do BOL em Belo Horizonte foi conhecer a musicalidade mineira e identificar o estilo musical que embala os arredores de alguns dos endereços mais badalados da região.

02 – Quais os estilos musicais de preferência mais marcantes encontrados na capital mineira, de acordo com a reportagem?

      A preferência musical da capital mineira foi marcada por rock nacional, sertanejo, pagode, rap e indie, além de traços de música clássica e influências de ritmos jamaicanos.

03 – Quantas pessoas foram entrevistadas e em quais locais a reportagem do BOL realizou as abordagens em Belo Horizonte?

      A reportagem do BOL entrevistou 86 pessoas nos seguintes locais: Lagoa da Pampulha, rodoviária de Belo Horizonte, Mercado Central, praças da Liberdade e Sete de Setembro, e o bairro Barreiro.

04 – Por que o BOL lembra que a divisão dos estilos musicais por local não tem valor de amostragem científica?

      O BOL lembra que a divisão não tem valor de amostragem científica porque não se trata de uma pesquisa formal, e sim de uma ação editorial que identificou pontos em comum entre os entrevistados de acordo com o local da abordagem.

05 – Qual o gênero musical predominante encontrado na Lagoa da Pampulha e quais bandas foram citadas pelos entrevistados lá?

     O gênero musical predominante na Lagoa da Pampulha foi o rock nacional, com bandas como Legião Urbana, Charlie Brown Jr. e CPM 22 sendo citadas.

06 – Que dupla sertaneja foi a mais citada na Rodoviária de BH e qual foi a música mencionada por uma das entrevistadas?

      A dupla sertaneja mais citada na Rodoviária de BH foi Henrique e Juliano. A agente de saúde Vanessa Neves de Sousa mencionou que ouvia o hit "Cuida Bem Dela" da dupla.

07 – Quais os gêneros musicais que se destacaram no Mercado Central e nas Praças da Liberdade e Sete de Setembro, respectivamente?

      No Mercado Central, destacaram-se pagode e sertanejo. Na Praça da Liberdade, os gêneros foram rap e indie. Já na Praça Sete de Setembro, o rap foi o gênero mais citado.

 

NOTÍCIA: INTERNET É A PRIMEIRA FONTE DE INFORMAÇÕES PARA 47% DOS BRASILEIROS, APONTA ESTUDO - IBOPE - COM GABARITO

 Notícia: Internet é a primeira fonte de informações para 47% dos brasileiros, aponta estudo

        No restaurante do mundo, essa média é de 45%

        O Brasil está acima da média mundial quando o assunto é busca por informações na internet. Para 47% da população brasileira, a web é a primeira fonte procurada, enquanto que para o restante do mundo, esse percentual registra uma média de 45%.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX7zK71mEUTVvzxUTpZlAkdxqLe1VB-9d4NF83wA9fh6kcI9JTaD2RQYPZDSqPq9amsfVvZ5MN453GRaOZy2376XrhSOxCa2klHbWkqgh4ULEp1JiLm1jAY2xDD0KmF-FLdjzrIGLb1VN2uhq4guGaminh-vV68LFf78XVfX7E-jJgkzwqfQYFtcj3DRY/s1600/images.jpg

        Esse apontamento faz parte do estudo global “O que motiva os consumidores do mundo” que tem com base a pesquisa Target Group Index, desenvolvida pela Kantar Media e difundida pelo IBOPE Media no Brasil e na América Latina.

        A partir do levantamento regular do TGIndex, mais de 20 mil pessoas foram entrevistas em nove regiões metropolitanas do país e, para esse estudo especial, mais de 800 mil pessoas no mundo.

IBOPE. Publicado em: 15 abr. 2014. Disponível em: http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Internet-e-a-primeira-fonte-de-informacoes-para-47-dos-brasileiros-aponta-estudo.aspx. Acesso em: 20 mar. 2015.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 83.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal dado revelado pelo estudo em relação ao uso da internet como fonte de informação no Brasil?

      Para 47% da população brasileira, a internet é a primeira fonte de informações procurada.

02 – Como o percentual brasileiro se compara à média mundial no uso da internet como principal fonte de informação?

      O Brasil está acima da média mundial, que registra 45% para a internet como primeira fonte de informação.

03 – Qual é o nome do estudo global que gerou esses dados e quem o desenvolveu?

      O estudo global é intitulado “O que motiva os consumidores do mundo” e foi desenvolvido pela Kantar Media, sendo difundido pelo IBOPE Media no Brasil e na América Latina.

04 – Qual a base da pesquisa utilizada para o levantamento regular do TGIndex, mencionado no texto?

      A base da pesquisa é o levantamento regular do Target Group Index (TGIndex).

05 – Quantas pessoas foram entrevistadas para este estudo específico no Brasil e no mundo, respectivamente?

      Para o levantamento regular do TGIndex, mais de 20 mil pessoas foram entrevistadas em nove regiões metropolitanas do Brasil. Para este estudo especial, foram entrevistadas mais de 800 mil pessoas no mundo.

 

NOTÍCIA: A ORIGEM DO SAMBA - ARTE EM INTERAÇÃO - COM GABARITO

 Notícia: A origem do Samba

        O Samba é a manifestação artística de origem popular mais conhecida como tipicamente brasileira. Hoje em dia existem vários gêneros e subgêneros relacionados a ele, que variam de acordo com a instrumentação, temas das letras, entre outros fatores. É muito associado ao carnaval e ao Rio de Janeiro, de onde muitos estudiosos acreditam que tenha nascido, da mistura de vários gêneros de caráter popular, entre eles o Samba de Roda. Essa prática, originária da Bahia, teria sido levada para o Rio de Janeiro. Há registros dessa prática desde metade do século XIX no Recôncavo Baiano, onde ainda é praticado. O samba de roda, que mistura música e dança, possui relações com outras manifestações de influência africana, como o candomblé, a capoeira e o maculelê, e pode acontecer em datas comemorativas ou simplesmente como um evento de diversão e lazer da vida cotidiana.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8iOq0Dfv1LDxQgay6Rq9yJxI7XgEOk4CqeTSI62lw9EoIlCrDQThE8e0M9Co7_VU8pvfD4bviH1840ar9yuSqneiLijgYIaj2CuOhbVfD-Xd0hOVHUVG6WgHEuNdBsLtvXlAsZ0WRxCWasYHadx4uiig0vvGUO41Ik8uxq2zKkok03NBWQAJicudVnl0/s320/img_tira_duvidas_5621_1.jpg


        A organização em roda remete às celebrações comuns em vários locais de origem dos africanos que vieram para o Brasil. Mesmo escravizados, eles encontraram formas de se divertir e relembrar sua terra natal, misturando assim influências africanas com as europeias, tais como o uso da viola e do pandeiro, ou da língua portuguesa nas canções.

        No samba de roda, quem costuma tocar os instrumentos são os homens, e as mulheres dançam e acompanham com palmas. Mas elas também podem cantar e tocar instrumentos, e os homens podem sambar, não é uma regra rígida. Os instrumentos mais comuns utilizados são: atabaque, ganzá, pandeiro, viola e o “prato e faca”, que é um prato tocado com uma faca como um reco-reco, raspando o objeto na borda do prato. Muitas das canções do samba de roda são de domínio público (de livre uso comercial), e várias delas de autoria desconhecida.

        Em alguns tipos de samba de roda, várias pessoas dançam no centro ao mesmo tempo, em outros, uma só samba, e depois passa a vez outra pessoa. As sambadeiras costumam usar a vestimenta tradicional de baiana, originária dos terreiros de candomblé. Elas dançam o passo miudinho, em que movem os pés com passos curtos e, consequentemente, requebram o quadril.

        O samba de roda foi registrado pelo IPHAN como patrimônio cultural imaterial, em 2004, e como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, em 2005.

Fonte: Arte em Interação – Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – volume único – Ensino médio – IBEP – 1ª edição – São Paulo, 2013. p. 71-72.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, qual é a origem mais aceita para o Samba e com o que ele é frequentemente associado?

A. São Paulo, com forte influência do chorinho.

B. Bahia, com raízes no frevo.

C. O Rio de Janeiro, associado ao futebol.

D. O Rio de Janeiro, da mistura de vários gêneros de caráter popular, incluindo o Samba de Roda.

02 – O Samba de Roda, que teria sido levado para o Rio de Janeiro, é originário de qual estado brasileiro e desde quando há registros de sua prática?

A. Rio de Janeiro, levada por imigrantes europeus.

B. Minas Gerais, no início do século XX.

C. Pernambuco, no século XVIII.

D. Bahia (Recôncavo Baiano), com registros desde metade do século XIX.

03 – Com quais outras manifestações culturais o samba de roda possui relações, conforme o texto?

A. Com outras manifestações de influência africana, como o candomblé, a capoeira e o maculelê.

B. Com festas juninas e quadrilhas.

C. Apenas com eventos de lazer e diversão da vida cotidiana.

D. Com manifestações indígenas, como a dança da chuva.

04 – Como as influências africanas e europeias se misturaram na cultura do samba, segundo o texto?

 A. Somente com elementos nativos brasileiros, como o uso do berimbau.

B. Apenas com influências europeias, sem mistura.

C. Exclusivamente com tradições africanas, sem elementos externos.

D. Com influências africanas e europeias, como o uso da viola e do pandeiro, ou da língua portuguesa nas canções.

05 – Quais são os instrumentos mais comuns utilizados no samba de roda, de acordo com o texto?

A. Cavaquinho e bandolim.

B. Atabaque, ganzá, pandeiro, viola e o “prato e faca”.

C. Flauta e violino.

D. Guitarra e bateria.

06 – Como as "sambadeiras" costumam se vestir e qual é o estilo de dança que elas praticam no samba de roda?

A. Usam fantasias de carnaval e dançam em coreografias ensaiadas.

B. Usam a vestimenta tradicional de baiana e dançam o passo miudinho, requebrando o quadril.

C. Vestem roupas de gala e dançam passos complexos de salão.

D. Vestem roupas esportivas e dançam acrobaticamente.

07 – De que forma o samba de roda foi reconhecido como patrimônio cultural, e por quais organizações e em que anos?

A. Foi registrado apenas como patrimônio cultural imaterial pela UNESCO em 2004.

B. Foi reconhecido apenas como patrimônio material pelo IPHAN em 2005.

C. Não possui nenhum registro oficial de patrimônio cultural.

D. Foi registrado pelo IPHAN como patrimônio cultural imaterial em 2004 e como Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005.