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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

NOTÍCIA: Á LUZ DAS SOMBRAS - SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO

 Notícia: À luz das sombras

        Uma mancha negra gigantesca escureceu e apavorou Nova York. Era o ano de 1915 e acabara de ser erguido o primeiro arranha-céu da cidade, o Equitable Building, com 40 andares. A sombra projetada pelo prédio de 166 metros, na época o mais alto do mundo, engolia quatro quarteirões, escurecia edifícios que o cercavam e deixava sem luz até pequenas fazendas que ainda existiam na região. Os nova-iorquinos se enfureceram, temendo que a cidade fosse devorada pelas sombras caso os construtores de Manhattan decidissem seguir o modelo estabelecido pelo Equitable. O protesto dos moradores resultou numa lei que regulamentou a altura das construções. A partir de 1916, com o surgimento de um plano diretor, edifícios passaram a ser projetados com um recuo à medida que os andares ficavam mais altos, levando-se em consideração as sombras que eles não poderiam fazer nos vizinhos – daí a origem da arquitetura característica da cidade, visível em construções como o Empire State Building, que afina quanto mais alto fica.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8EuDwAtkLeS5vOLV2pVlTpA0w9NiDFD1xFl3a1nBp4MK6TPIY5C7hiXU9OCT-3XHK16Ot-PRfVapbrtWMyK5zstFLi91Yn-31UrBtoaf6NvMshiVrAU6Jlph7ddeh8yFxRZfZYf5NpkmFLZsNj3kB3dmLeVvu1w27XbajKvkIo6ksKuOupVCI9NArj90/s320/NOVA%20yORQUE.png


        O episódio da metrópole apavorada pela penumbra descreve bem a má reputação que as sombras carregam. De um eclipse lunar a uma silhueta se esgueirando sobre uma parede, as sombras sempre foram consideradas entidades estranhas, cercadas de mistério, superstição e medo. Na Guerra do Peloponeso, por exemplo, o general ateniense Nícios permitiu que suas tropas fossem capturadas pelos espartanos após se recusar a bater em retirada durante um eclipse lunar. Para os nativos da ilha de Wetar, na Indonésia, se a silhueta de uma pessoa levar um golpe, ele certamente ficará doente nos dias seguintes. Na África Subsaariana, o povo Songhay acredita que a sombra pode ser atacada, roubada e até devorada em algum macabro ritual de bruxaria.

        Mas o que exatamente são as sombras? Essa é uma pergunta que nos fazemos desde crianças, quando ainda não somos capazes de respondê-la. Um experimento realizado pelo psicólogo suíço Jean Piaget revelou que a maneira como as crianças percebem as sombras varia de acordo com a idade. A partir dos 5 anos, tendem a achar que são feitas do mesmo material que a noite – a escuridão. Depois, entre os 6 e 8 anos, acreditam que sejam objetos materiais. Só mais tarde, a partir dos 9 anos, é que elas percebem que as sombras são fruto da relação entre os objetos e a luz. Já é algo muito próximo do que entendemos quando nos tornamos adultos: sombras são áreas escuras onde a luz foi bloqueada. E, apesar do costume de utilizarmos esse conceito apenas quando vemos uma borda entre o claro e o escuro, essa definição pode ser facilmente aplicada à noite, uma enorme sombra que ocupa o céu por cerca de 12 horas do dia.

Superinteressante, ed. 201, jun. 2004.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 216.

Entendendo a notícia:

01 – A história de Nova York em 1915 demonstra uma preocupação com as sombras que ultrapassa a mera estética. Qual a relação entre o medo das sombras e o desenvolvimento urbano daquela época?

      Essa pergunta incentiva a reflexão sobre como os aspectos culturais e sociais influenciam a percepção e o tratamento de fenômenos naturais, como as sombras, e como isso pode impactar decisões urbanísticas.

02 – A crença de que as sombras podem ser atacadas ou roubadas é comum em diversas culturas. Como você explica a persistência dessas crenças ao longo da história e em diferentes sociedades?

      Respostas pessoal do aluno. Sugestão: A questão busca entender a dimensão simbólica e cultural das sombras, explorando as razões pelas quais elas são associadas a conceitos como medo, mal e o sobrenatural.

03 – O experimento de Jean Piaget revela diferentes estágios na compreensão das sombras pelas crianças. Qual a importância de entender como as crianças percebem o mundo para a educação e o desenvolvimento cognitivo?

      A pergunta direciona o foco para a psicologia do desenvolvimento, explorando a relação entre a percepção das sombras e o desenvolvimento do pensamento abstrato nas crianças.

04 – A notícia menciona a noite como uma "enorme sombra que ocupa o céu". Essa metáfora pode ser estendida para outras áreas do conhecimento? De que forma a noção de sombra pode ser utilizada para representar conceitos abstratos?

      Essa pergunta incentiva a reflexão sobre o caráter metafórico das sombras, explorando suas possíveis aplicações em diversas áreas, como a literatura, a filosofia e a arte.

05 – A arquitetura de Nova York foi influenciada pela preocupação com as sombras. Existem outros exemplos na história da arquitetura onde as sombras desempenharam um papel importante na concepção dos edifícios?

      A pergunta busca explorar a relação entre a arquitetura e a luz, mostrando como as sombras podem influenciar a forma e a função dos espaços construídos.

06 – As sombras são frequentemente associadas ao medo e ao desconhecido. No entanto, elas também podem ser utilizadas para criar efeitos estéticos e expressivos na arte e na fotografia. Como você explica essa dualidade da sombra?

      Essa questão explora a natureza ambígua das sombras, mostrando como elas podem evocar tanto emoções negativas quanto positivas.

07 – A notícia menciona a má reputação das sombras. No entanto, a ciência nos permite compreender a formação das sombras de forma racional. Como você concilia a explicação científica com as crenças e mitos associados às sombras?

      A pergunta busca promover uma reflexão sobre a relação entre a ciência e a cultura, explorando como o conhecimento científico pode coexistir com as crenças e mitos que fazem parte da história da humanidade.

 

 

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

NOTÍCIA: ESTUDANTES LEEM, MAS NÃO ENTENDEM - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Notícia: Estudantes leem, mas não entendem – Fragmento

        Brasília (Agência Estado) – O aluno brasileiro não compreende o que lê, revela o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado esta semana. Entre 32 países submetidos ao teste, o Brasil ficou em último lugar. A prova mediu a capacidade de leitura de estudantes de 15 anos, independentemente da série em que estão matriculados.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpf2gcB018CZ-qAGpu8To-fyYCcZZZ13IwpF-Dywpc6BecUgaFVFCwXG1u2w1wcFs67pll_jgNKm21hMmEJoOlHRwX7dBOjMRj8056i6EyTpgKZT8uJqlwVuMAncVlEVrXrQfSO5vXW0fOKqEiYZ3roP7Jn_QSsxaMWWiGRbyoDXIu2tiTQHNPiLu8SBM/s320/PISA.png


    “Esperava um desastre pior”, disse o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ao anunciar o resultado. Em primeiro lugar ficou a Finlândia. Em penúltimo, à frente do Brasil, o México. Dos 32 países avaliados, 29 fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – entidade que reúne nações desenvolvidas, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, e outras nem tanto, como a Polônia e a República Checa. Os demais países participantes foram Brasil, Letônia e Rússia.

        A prova foi aplicada no ano passado, envolvendo ao todo 265 mil estudantes de escolas públicas e privadas. No Brasil, participaram 4,8 mil alunos de 7ª e 8.ª série do ensino fundamental e do 1º e 2º ano do ensino médio. O objetivo foi verificar o preparo escolar de adolescentes de 15 anos, tendo em vista os desafios que terão pela frente na vida adulta.

        [...]

www.Oliberal.com.br/arquivo/noticias/atualidade/n05122001index4.htm.

Fonte: Português – José De Nicola – Ensino médio – Volume 1 – 1ª edição, São Paulo, 2009. Editora Scipione. p. 177-178.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o principal resultado da avaliação do Pisa em relação à capacidade de leitura dos estudantes brasileiros?

      O principal resultado foi que os estudantes brasileiros, de maneira geral, não compreendem o que leem. O Brasil ficou em último lugar entre os 32 países participantes.

02 – Qual a faixa etária dos estudantes que participaram da avaliação?

      A avaliação foi aplicada em estudantes com 15 anos, independentemente da série em que estivessem matriculados.

03 – Quais os possíveis impactos desse resultado para o futuro dos estudantes brasileiros?

      A falta de compreensão da leitura pode limitar o desempenho dos estudantes em outras disciplinas, dificultar o acesso ao ensino superior e, consequentemente, restringir suas oportunidades no mercado de trabalho.

04 – Quais países obtiveram os melhores resultados na avaliação do Pisa?

      A Finlândia ficou em primeiro lugar, seguida por outros países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como os Estados Unidos e o Reino Unido.

05 – Qual a importância de avaliações como o Pisa para o sistema educacional de um país?

      O Pisa serve como um indicador da qualidade do ensino e permite comparar o desempenho dos estudantes brasileiros com os de outros países. Os resultados podem auxiliar na identificação de áreas que precisam de melhorias no sistema educacional e na formulação de políticas públicas mais eficazes.

 

 

sábado, 26 de outubro de 2024

NOTÍCIA: UNICEF ADVERTE PARA AUMENTO DA MIGRAÇÃO INFANTIL NO MÉXICO EM 2021 - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Notícia: Unicef adverte para aumento da migração infantil no México em 2021 – Fragmento

        O número de crianças migrantes que tentaram chegar nos Estados Unidos em 2021 se multiplicou por nove no México, onde os abrigos para cuidar desses menores estão lotados, alertou nesta segunda-feira (19) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheTddGhrtQP9NcmGeoJjXTFc8FoYQrh090VXptnGmbyjiZHxI3YzO3fGe2mAS0SzAbpXodpfIs_N6JDsHLb87u7RDl2n6hdoHB9EoW9zQO6racu1byPXSVr46Q95JiQn5uuNOOBkRReBpQwp3qTCB3hWlkEYz5Rly6CYnr9mFB3b3c_SOK58-_H2dmPYo/s320/UNICEF.jpg


        "É de partir o coração ver o sofrimento de tantas crianças, incluindo bebês, na fronteira mexicana com os Estados Unidos", declarou Jean Gough, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, com sede no Panamá.

        "A maioria dos centros de acolhimento que visitei no México já estão saturados e não podem acomodar o número crescente de crianças, adolescentes e famílias que migram para o norte", [...] “Estamos profundamente preocupados que as condições de vida de crianças, adolescentes e mães migrantes no México possam se deteriorar ainda mais”, disse Gough.

        O Unicef ressaltou que em muitos abrigos mexicanos, os menores, que vêm em sua maioria de Honduras, Guatemala, El Salvador e México, representam pelo menos 30% dos migrantes.

        [...]

        “As famílias centro-americanas não estão emigrando, estão fugindo de seus países de origem”, disse Gough. "Então, por que voltariam? Frequentemente, não há nada que eles possam fazer", acrescentou. Para aliviar a situação, o Unicef pediu uma rápida expansão das instalações de recepção no México e pediu investimentos nas comunidades mais pobres do México e da América Central para melhorar as condições de vida de seus habitantes e, assim, prevenir a migração irregular.

        [...]

AFP. Unicef adverte para o aumento da migração infantil no México em 2021. Estado de Minas. Belo Horizonte, 19 abr. 2021. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/04/19/interna_internacional,1258462/unicef-adverte-paara-aumento-da-migracao-infantil-no-mexico-em-2021.shtml. Acesso em: 20 maio 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 89.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o principal problema abordado na notícia?

      O principal problema abordado é o aumento significativo do número de crianças migrantes que tentam cruzar a fronteira entre o México e os Estados Unidos, sobrecarregando os abrigos e colocando em risco a vida dessas crianças.

02 – Qual a origem da maioria dessas crianças migrantes?

      A maioria dessas crianças migrantes vem de países da América Central, como Honduras, Guatemala, El Salvador e, em menor proporção, do próprio México.

03 – Quais as principais razões que levam essas famílias a migrar?

      As famílias centro-americanas estão fugindo da violência, pobreza, falta de oportunidades e instabilidade política em seus países de origem. A busca por melhores condições de vida e segurança é o principal motivo para essa migração.

04 – Qual a situação dos abrigos para migrantes no México?

      Os abrigos para migrantes no México estão sobrecarregados e não conseguem atender à demanda crescente. Muitos desses centros já estão saturados e não podem acomodar o grande número de crianças, adolescentes e famílias que chegam ao país.

05 – Quais as medidas propostas pelo UNICEF para enfrentar essa crise?

      O UNICEF propõe duas medidas principais: a expansão rápida das instalações de recepção no México para atender ao crescente número de migrantes e investimentos nas comunidades mais pobres da América Central para melhorar as condições de vida e prevenir a migração irregular. A ideia é oferecer alternativas para que as pessoas não precisem deixar seus países de origem.

 

 

NOTÍCIA: REALISMO NO BRASIL - FRAGMENTO - FERNANDO MARINHO - COM GABARITO

 Notícia: Realismo no Brasil – Fragmento

        O Realismo no Brasil foi um importante movimento literário e teve como principal autor Machado de Assis.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm4k_0vsWbfJAyI_DRk-lsTdjV5Nzcfc-flN93ncNCpjmyJQ1GXqfpC3M2lRvB5ORftkMjnraBWX-DdEMOxF9kvrcLznjtIsjvKzXjw97afgHSFs6L3o85zli-rfi1rBgR2fmhpkxU41LFVfs7XoktcQQ5ptR7FvIFtf3lrAjJ_vCZW9VSMRJSciNGtdM/s1600/o-violeiro-almeida-junior.jpg


        O Realismo um movimento artístico do final do século XIX que se contrapôs ao estilo anterior, o Romantismo. No Brasil, tal estilo teve como marco inicial a publicação do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas [1881], de Machado de Assis.

        [...]

        Características

        O Realismo na literatura brasileira tem algumas características fundamentais, entre as quais:

        Objetividade

        Ao contrário dos românticos, que exaltavam a subjetividade como enfoque ideal para a literatura, os realistas buscavam a maior objetividade possível, ou seja, enquanto os escritores do romantismo representavam o mundo a partir de pontos de vista ultrassentimentais ou muito pessoais, os autores realistas procuravam retratar a realidade tal qual ela era, com a menor influência pessoal possível.

        Crítica social

        Uma das marcas do Realismo é a representação das hipocrisias sociais de modo escancarado. Aqui também o movimento difere-se do Romantismo, que procurou exaltar o estilo de vida burguês. O Realismo, em oposição, critica as contradições e moralismos da elite burguesa.

        Ironia como marca retórica

        Especialmente na obra de Machado de Assis, é possível perceber um claro traço de ironia nas descrições e narrativas. Em geral, essa figura de retórica expõe críticas diversas ao grupo social representado na narrativa."

        [...]

MARINHO, Fernando. Realismo no Brasil. Brasil Escola, c2021. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/realisno-no-brasil.htm. Acesso em: 19 maio 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 85.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a principal diferença entre o Realismo e o Romantismo na literatura brasileira?

      A principal diferença entre o Realismo e o Romantismo reside na forma como cada um aborda a realidade. Enquanto o Romantismo idealiza a realidade, exaltando os sentimentos e a subjetividade, o Realismo busca retratar a realidade de forma objetiva, crítica e realista, expondo as hipocrisias da sociedade.

02 – Quem é considerado o principal autor do Realismo no Brasil e qual sua obra marco?

      Machado de Assis é considerado o principal autor do Realismo no Brasil, e sua obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é considerada o marco inicial do movimento no país.

03 – Quais são as principais características do Realismo na literatura brasileira?

      As principais características do Realismo na literatura brasileira são a objetividade, a crítica social e o uso da ironia como marca retórica. Os autores realistas buscavam retratar a realidade de forma imparcial, denunciando as desigualdades sociais e as hipocrisias da burguesia, utilizando a ironia para criticar e satirizar os costumes da época.

04 – Como o Realismo se opõe ao Romantismo em relação à representação da sociedade?

      Enquanto o Romantismo idealizava a sociedade burguesa, exaltando seus valores e costumes, o Realismo apresenta uma visão crítica e realista dessa mesma sociedade, expondo suas contradições e hipocrisias. O Realismo buscava denunciar as desigualdades sociais e as injustiças, enquanto o Romantismo tendia a romantizar a realidade.

05 – Qual a importância da obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" para a literatura brasileira?

      "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é considerada a obra marco do Realismo no Brasil, pois inaugura um novo estilo literário, rompendo com os padrões românticos e inaugurando uma nova forma de representar a realidade. A obra de Machado de Assis apresenta um narrador irônico e crítico, que reflete sobre a vida e a morte, questionando os valores da sociedade e inaugurando uma nova forma de fazer literatura no Brasil.

 

NOTÍCIA: 12 AÇOES PARA CRIAR MENINOS LONGE DO MACHISMO E QUE RESPEITAM AS MULHERES - FRAGMENTO -KETLYN ARAUJO - COM GABARITO

 Notícia: 12 ações para criar meninos longe do machismo e que respeitem as mulheres – Fragmento

        A desconstrução é um processo longo e trabalhoso que começa na infância e dentro de casa, mas traz benefícios para os homens e mulheres do futuro.

        "Homem não chora", "Meninas usam rosa, meninos usam azul", "Isso não é coisa de homem", "Aja feito homem!", "Ele é o homem da casa". Poderíamos perder um dia inteiro só para listar frases machistas que homens e meninos ouvem por aí desde a primeira infância, e que no fim das contas não contribuem em nada para uma sociedade que deveria ser pautada pela equidade.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfL5lKD87UN4o98vEDhpIFpTBVzEfOw8FDEympSw1aoZnumIW63diEr1_Bnnn3PkWjDzx_JqUfdI56YOBzjQbbxLkfkAbGCNuExPZWGLy94n6TM4MmoPFNYLgOJkd1-GF5-2AapDYOAueYrxM50jejdVsfinjhyphenhyphenZtnpe0An67o3ueWKAZoJMs5UAaIoVw/s320/MENINO.jpg


        O machismo, ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, não prejudica apenas as mulheres, apesar de sermos as mais afetadas. Isso porque um contexto machista acaba fazendo com que homens reprimam suas emoções, sofram em silêncio, usem de violência para resolver conflitos, economizem no afeto e cresçam com problemas psicológicos e emocionais, consequência de uma falsa ideia de superioridade de gênero.

        [...]

ARAUJO, Ketlyn. 12 ações para criar meninos longe do machismo e que respeitem as mulheres. Bebê.com.br, 29 abr. 2021. Disponível em: https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/12-acoes-para-criar-meninos-longe-do-machismo-e-que-respeitem-as-mulheres. Acesso em: 16 maio 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 74.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a principal ideia transmitida no fragmento?

      A principal ideia é que o machismo é um problema social que afeta tanto homens quanto mulheres e que a desconstrução desse comportamento deve começar na infância, dentro de casa. O fragmento destaca a importância de evitar frases e atitudes machistas que reforçam estereótipos de gênero.

02 – Quais são alguns exemplos de frases machistas citadas no texto?

      O texto cita diversas frases machistas como "Homem não chora", "Meninas usam rosa, meninos usam azul", "Isso não é coisa de homem", "Aja feito homem!" e "Ele é o homem da casa". Essas frases contribuem para a construção de papéis de gênero rígidos e limitantes.

03 – Por que o machismo prejudica tanto homens quanto mulheres?

      O machismo prejudica os homens ao impedi-los de expressar suas emoções, buscar ajuda quando necessário e construir relacionamentos mais saudáveis. Por outro lado, as mulheres são as principais vítimas da violência e da discriminação de gênero, sofrendo com desigualdades em diversos âmbitos da vida.

04 – Qual a importância de desconstruir o machismo desde a infância?

      A desconstrução do machismo desde a infância é fundamental porque é nesse período que as crianças estão construindo sua identidade e aprendendo sobre o mundo. Ao evitar reforçar estereótipos de gênero e promover a igualdade, é possível criar uma geração mais justa e igualitária.

05 – Quais são as consequências do machismo para os homens?

      O machismo pode levar os homens a reprimir suas emoções, o que pode resultar em problemas psicológicos como depressão e ansiedade. Além disso, o machismo pode incentivar comportamentos violentos e dificultar a construção de relacionamentos saudáveis e igualitários.

 

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

NOTÍCIA: AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO BRASIL - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Notícia: As histórias em quadrinhos no Brasil – Fragmento

        Nos EUA são conhecidos como comics. Na França, são bandes dessinées. Em Portugal, são bandas desenhadas. No Japão, são mangás. Na Itália, são fumetti.´

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoU3c7l7-gYLSImwzBvpI7MD9nvaAHMLs2pH76-heYhi0c8fnRsjFBE8YjfeBtND3sDeQdVvtZSGXekbX2Q0BtSN4zKGsQsMroBcwImlZP7p0FH5okej8NEau5jGf-N5X5_Sod56yA_eDsfllxmASYtMgEWOC1e9EIqhIjBkNsUIR6__DUz2RgOUuzfFc/s320/hq-nacional2.jpg


        Aqui no Brasil, podem ser gibis, revistas em quadrinhos, quadrinhos, histórias em quadrinhos ou, simplesmente, HQs. Não importa como sejam chamadas, as HQs apresentam uma estética inconfundível, reconhecida em todos os cantos do mundo, por pessoas de todas as idades.

        Ângelo Agostini

        No Brasil, a origem das histórias em quadrinhos (ou HQ) ocorreu da vertente humorística da imprensa (cartuns, charges e caricaturas), ainda no século XIX.

        A primeira HQ criada em terras brasileiras foi publicada na revista Vida Fluminense, em 30 de janeiro de 1869. Essa obra conta a história de Nhô-Quim, um jovem caipira de 20 anos que visita a corte portuguesa no Rio de Janeiro.

        O autor dessa HQ foi o italiano Ângelo Agostini (1843-1910), considerado um dos percursores dos quadrinhos e charges políticas no país. Ao contrário dos outros chargistas da época, seu traço não lembra uma caricatura. Sua linha é dura, com características acadêmicas e pretensões realistas. Os personagens eram desenhados de corpo inteiro e apresentam técnicas de perspectiva e ilusão de profundidade.

        Origem dos gibis

        A primeira revista em quadrinhos brasileira foi O Tico Tico.

        Seu primeiro número circulou em 11 de outubro de 1905. Logo no ano seguinte, tornou-se sucesso nacional de vendas, chegando à impressionante tiragem de 100.000 exemplares por semana. [...]

        Em 1939, era publicada a revista O Gibi, cujo nome virou sinônimo de revista em quadrinhos no Brasil. Chamada de Gibi, em referência a uma gíria para menino (ou moleque), a edição trazia em sua capa o personagem Charlie Chan e, no alto, por trás do logotipo, um garoto convidando o leitor a mergulhar nas aventuras daquele lançamento que era em preto e branco, mas continha algumas páginas impressas em vermelho e amarelo.

        [...] Em 1960, por exemplo, foi lançada A Turma do Pererê, com texto e ilustrações de Ziraldo, também autor de O Menino Maluquinho. [...]

        Turma da Mônica

        No que se refere às HQs voltadas ao público infantil e juvenil brasileiras, não se pode deixar de dar destaque ao trabalho de Maurício de Sousa, cujo repertório de histórias e personagens (encabeçadas pela Turma da Mônica) acabam entretendo e emocionando todas as faixas etárias.

      O primeiro personagem foi o cãozinho Bidu, cuja primeira tira foi publicada em 1959. Aos poucos, o resto da turminha foi aparecendo e tornando-se um sucesso editorial e comercial, com centenas de produtos licenciados.

SÃO PAULO (estado). Biblioteca Virtual. As histórias em quadrinhos no Brasil. São Paulo: Governo do Estado, set. 2019. Disponível em: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/cultura-e-lazer/gibitecas-historia-das-hqs.php. Acesso em: 3 maio 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 30-31.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a primeira história em quadrinhos publicada no Brasil e quem foi seu criador?

      A primeira HQ brasileira foi "As aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma viagem à Corte", criada por Ângelo Agostini em 1869.

02 – Qual a importância de Ângelo Agostini para a história das HQs no Brasil?

      Ângelo Agostini é considerado um dos pioneiros das HQs e charges políticas no Brasil. Seu estilo realista, com traços precisos e personagens detalhados, diferenciava-se das caricaturas comuns da época.

03 – Qual foi a primeira revista em quadrinhos de sucesso no Brasil e qual era sua tiragem média?

      A primeira revista em quadrinhos de sucesso no Brasil foi "O Tico-Tico", lançada em 1905. Em seu auge, chegou a vender 100.000 exemplares por semana.

04 – Qual o significado do termo "gibi" e como ele se tornou sinônimo de revista em quadrinhos no Brasil?

      "Gibi" era uma gíria para menino ou moleque. O termo se popularizou após o lançamento da revista "O Gibi" em 1939, que utilizava o nome em sua capa.

05 – Quem foi o criador da Turma da Mônica e qual o primeiro personagem da turma?

      O criador da Turma da Mônica é Maurício de Sousa. O primeiro personagem da turma foi o cãozinho Bidu, criado em 1959.

06 – Qual a importância da Turma da Mônica para as HQs brasileiras?

      A Turma da Mônica é um dos maiores sucessos das HQs brasileiras, transcendendo as fronteiras do público infantil e juvenil. Os personagens de Maurício de Sousa se tornaram ícones da cultura popular brasileira.

07 – Como os quadrinhos brasileiros se relacionam com as produções de outros países?

      Os quadrinhos brasileiros foram influenciados por produções de outros países, como os Estados Unidos (comics), França (bandes dessinées) e Japão (mangás). No entanto, desenvolveram uma identidade própria, com autores e personagens que marcaram a história da nona arte no Brasil.

 

NOTÍCIA: A INDÚSTRIA DO LIXO: REVENDO NOSSOS CONCEITOS - FRAGMENTO - ANDRÉ MAZZETTO - COM GABARITO

 Notícia: A indústria do lixo: revendo nossos conceitos – Fragmento

        Uma série de textos para quebrar seus paradigmas sobre o lixo

        Em teoria, estamos vivendo no Holoceno, que começou 12.000 anos atrás, caracterizado por um clima estável, com temperaturas ideais para nós, humanos. É o que os americanos costumam chamar de “condições cachinhos dourados” para a expansão dos seres humanos… mas talvez nós tenhamos expandido um pouco demais. Nosso impacto no planeta é visível e fez surgir a possibilidade de uma nova era Geológica: o Antropoceno (há controvérsias sobre essa nomenclatura!). Hoje muitos temas estão sendo debatidos sobre esta “nova era”: mudanças climáticas, erosão, perda de biodiversidade, impactos ambientais entre outros. A indústria cinematográfica já produziu dezenas de filmes e documentários sobre estes assuntos, mas há um deles, em particular, que é pouco falado: o lixo.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXItiVmwlcv68q0VwmJHPMY8YBCItFw4k-cS0BNcSy-Rj1Mmj8OZqTYuoHv8bpcsPTe2NOZAB6rMjW-e-QvvjpSgjhEDUw5SLxl7-zwfSGH9bAkywa3cD6RC3Lu5dikrnTagIt3uJA1bpNGJjG_PyxJ1Gptt58eOIBFpYyygtGlMyezjGc3auQDDWUPkM/s1600/LIXO.jpg


        Para mim, um dos filmes que melhor representa este problema não faz qualquer menção ao WWF, Greenpeace ou tem como protagonista ativistas, atores ou pesquisadores famosos. É uma animação, onde um pequeno robô e sua barata de estimação nos passam uma poderosa mensagem. A Pixar sempre cria personagens interessantes para explorar temas sérios relacionados ao mundo real. Já foi assim em “Procurando Nemo” e também em “Toy Story”, mas nenhum deles supera WALL-E. Nesta animação o problema do lixo é discutido com um personagem principal extremamente simpático e (na minha modesta opinião) o robô mais legal desde R2-D2 (desculpa aí C3PO, mas você é meio chato). WALL-E vive num futuro que olha com saudades para o seu passado, que, na verdade, é o nosso presente.

        No ano de 2805, a humanidade utilizou todos os recursos disponíveis e a Terra tornou-se um “lixão” gigantesco que não pode mais sustentar a vida. Neste futuro pós-apocalíptico, apenas WALL-E habita nosso planeta, com a missão (quase impossível) de “limpá-lo” sozinho. Claramente, o lixo é o antagonista do filme, e WALL-E traz uma lição interessante e simples sobre reciclagem e reutilização. Ele nunca descarta o que ele pode salvar e/ou reutilizar, e vê com curiosidade coisas simples, como colheres de plástico descartáveis. Para se manter funcionando utiliza peças de outros robôs quebrados e inativos e sua bateria é reabastecida por energia solar.

        [...] Hoje temos um “bom” sistema de saneamento e não percebemos o destino de todo o lixo que produzimos… o que nos faz produzir cada vez mais lixo. Não precisa se preocupar, o lixo sumirá “magicamente” e você poderá colocar mais lixo na sua lixeira. Isso é o progresso. Claro que o bom saneamento atual é essencial para aliviar doenças e a miséria, mas ele nos levou a um comportamento que nunca tivemos antes. Pergunte pra sua avó sobre o lixo na época dela. Tudo era reutilizável (já viu um coador de café de tecido?) até o ponto em que realmente fosse impossível. Não havia dinheiro para que as coisas fossem desperdiçadas.

        [...] Nós somos o único animal do planeta a criar resíduos que a natureza não pode processar. Para isso precisamos mudar a escala do nosso pensamento [...]

        Estamos tirando barris de petróleo debaixo do solo, utilizando-os para fazer plástico e… jogando num lixão. É um grande desperdício você pegar uma garrafa plástica, utilizar por dois minutos (ou menos), e jogar fora, para sempre. Esse é o legado que estamos deixando para as futuras gerações. A sociedade descartável não pode ser contida, ela virou global. Nós não podemos mais armazenar e manter ou reciclar toda a nossa tralha. Temos que jogar fora.

        [...]

        Reciclagem e compostagem

        As cidades estão tentando reduzir seus custos gerenciando seus resíduos e esperam começar a ganhar mais dinheiro com a reciclagem e a compostagem. Isso não precisa ser um sistema municipal ou estadual. Eu acho o seguinte: você gera o lixo, você tem que lidar com ele.

        Apesar de ter crescido nos últimos anos, as últimas estatísticas mostram que ainda há muito mais que pode ser reciclado ou reutilizado. Não há nada a perder…ou talvez pode haver pelo menos um pouco. Recentemente emergiu o conceito de “Lixo zero”. É o universo perfeito, onde tudo estaria no ciclo técnico (minerais, rochas, eletrônicos) ou no ciclo biológico (comida, vegetação, coisas que se degradam rapidamente). O universo do lixo zero é o local onde as coisas que caem nestes ciclos (e praticamente tudo cai) estão sempre circulando. Eu não sou tão idealista assim, mas acho que podemos nos aproximar do zero.

        Se dá pra fazer a coisa certa, porque não fazer?

MAZZETTO, André. A indústria do lixo: revendo nossos conceitos. Blog New Order, 3 out. 2017. Disponível em: https://medium.com/newoeder/a-ind%C3%BAstria-do-lixo-revendo-nossos-conceitos-84d6a2512b5d. Acesso em: 13 maio 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 60-61.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o principal problema abordado no texto?

      O texto aborda o problema da produção excessiva de lixo e a necessidade de repensarmos nossos hábitos de consumo e descarte. A animação "WALL-E" é utilizada como exemplo para ilustrar as consequências de um futuro onde o lixo se tornou um problema incontrolável.

02 – Qual a relação entre o filme "WALL-E" e a realidade atual?

      O filme "WALL-E" apresenta uma visão futurista e exagerada do problema do lixo, mas serve como um alerta para a situação atual do planeta. A animação mostra como a produção excessiva de lixo pode levar à degradação ambiental e à escassez de recursos.

03 – Por que o autor considera o lixo um "antagonista" em "WALL-E"?

      O autor considera o lixo um "antagonista" em "WALL-E" porque ele é a força opositora que impede a vida no planeta. O lixo é responsável pela destruição do ambiente e pela impossibilidade de a humanidade continuar a existir na Terra.

04 – Qual a crítica do autor ao sistema de consumo atual?

      O autor critica o sistema de consumo atual por incentivar o descarte de produtos após um único uso. Essa cultura do descarte gera uma grande quantidade de lixo e esgota os recursos naturais.

05 – O que é o conceito de "Lixo Zero" e por que ele é importante?

      O conceito de "Lixo Zero" busca minimizar a produção de resíduos e maximizar a reutilização e reciclagem de materiais. É uma abordagem que visa reduzir o impacto ambiental e promover um consumo mais consciente.

06 – Qual a importância da reciclagem e da compostagem na solução do problema do lixo?

      A reciclagem e a compostagem são práticas essenciais para reduzir a quantidade de lixo enviada para aterros sanitários. Ao reciclar, damos uma nova vida aos materiais, e ao compostar, transformamos resíduos orgânicos em adubo.

07 – Qual a principal mensagem que o texto busca transmitir?

      O texto busca transmitir a mensagem de que é urgente mudarmos nossos hábitos de consumo e produção para evitar um futuro semelhante ao retratado em "WALL-E". A redução do lixo, a reciclagem e a compostagem são medidas essenciais para garantir a sustentabilidade do planeta.

 

 

NOTÍCIA: O QUE SÃO "TROLLS" E O QUE É "TROLLAGEM"? - FRAGMENTO - MARIANA COUTINHO - COM GABARITO

 Notícia: O que são “trolls” e o que é “trollagem”? – Fragmento

        [...]

        A trollagem é uma nova forma de humor muito apreciada nas redes sociais. O termo ganhou até um meme, o Troll Face, utilizado em tirinhas justamente quando a situação descrita se trata de um trote. A imagem foi criada no programa de edição Paint e é propositalmente tosca. Ela foi difundida graças aos sites de compartilhamento de humor e às redes sociais, e hoje é conhecida em todo o mundo e associada diretamente ao conceito de “trollagem”.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgn9oMS9ZQAG3wBwonG-lIolMh-sjeYBRyeBuiMc9CC5de60Zd-NqjdcrE1tDWIxqmb4yH6_zObmCMqOsbIFLteSbUARdNELovlzk5C4fwBeqK-d5rBZSaOl9cEAhoBftW61hGk0j97f55ob2TdRi_AWYORoI249Nei132wyx1B4LlRLMUYPA4ovToNnI/s1600/TROLA.jpg


        No entanto, é preciso destacar que esse tipo de humor não deve ser confundido com cyberbullying. A ideia de “trollar” é fazer graça e passar trote nos amigos, mas no final não passa de uma brincadeira, e a intenção é de que a vítima ria junto ao perceber a zoação.

        [...]

COUTINHO, Mariana. O que são “trolls” e o que é “trollagem”? Techtudo, G1, 5 jul. 2013. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html. Acesso em: 28 abr. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 03.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a origem do termo "troll" e como ele se relaciona com a prática da trollagem online?

      O termo "troll" tem origem na mitologia nórdica, onde trolls são criaturas travessas e maliciosas que adoram pregar peças nos humanos. Na internet, o termo foi adaptado para designar pessoas que provocam e irritam outras online com o objetivo de causar reações.

02 – Qual a diferença entre trollagem e cyberbullying?

      A principal diferença é a intenção. Na trollagem, a ideia é fazer uma brincadeira, mesmo que seja às custas de outra pessoa, mas sem o objetivo de causar danos emocionais duradouros. Já o cyberbullying é uma forma de assédio online com o intuito de intimidar, humilhar ou ameaçar alguém, causando sofrimento psicológico.

03 – Por que a trollagem se tornou tão popular nas redes sociais?

      A trollagem se popularizou nas redes sociais devido a diversos fatores, como a facilidade de se conectar com outras pessoas anonimamente, a busca por atenção e reconhecimento, e a natureza viral da internet, que amplifica rapidamente qualquer conteúdo, seja ele positivo ou negativo.

04 – Quais são os riscos da trollagem?

      Apesar de ser vista como uma brincadeira por muitos, a trollagem pode ter consequências negativas, como:

      Dano emocional: As vítimas de trollagem podem sofrer com ansiedade, depressão e baixa autoestima.

      Conflitos: A trollagem pode gerar conflitos entre pessoas e comunidades online.

      Reputação: A prática da trollagem pode manchar a reputação de uma pessoa ou de uma marca.

      Censura: O excesso de trollagem pode levar à censura de conteúdos e à limitação da liberdade de expressão.

05 – Como podemos lidar com a trollagem nas redes sociais?

      Existem algumas estratégias para lidar com a trollagem, como:

      Ignorar: Muitas vezes, a melhor forma de lidar com um troll é ignorá-lo, pois a atenção é o que ele busca.

      Bloquear: Bloquear o troll é uma forma eficaz de impedir que ele continue te incomodando.

      Denunciar: Denunciar o conteúdo ofensivo para a plataforma pode ajudar a remover o conteúdo e a punir o troll.

      Promover um ambiente positivo: Criar comunidades online positivas e acolhedoras pode ajudar a reduzir a incidência de trollagem.

 

 

NOTÍCIA: RIR, O MELHOR REMÉDIO - FRAGMENTO - LEANDRO SARMATZ - COM GABARITO

 Notícia: Rir, o melhor remédio – Fragmento

        Gargalhadas são contagiosas. Mulheres riem mais que homens. Chimpanzés adoram cócegas. Com você, a divertida história do riso.

        Em janeiro de 1962, um surto de riso num internato para garotas de Kahasha, um pequeno vilarejo na Tanzânia, obrigou o fechamento temporário da escola. A “epidemia” começara da maneira mais simples do mundo. Três alunas desataram a rir – sim, apenas “rá! rá! rá!” – e logo as gargalhadas tomaram conta de outras 95 das 159 meninas do internato. Eram ataques que podiam durar poucos minutos, um par de horas – mas também vários dias. A escola reabriu suas portas quatro meses depois, porém teve que fechá-las novamente em poucas semanas. Tudo porque outras 57 meninas haviam sido contaminadas pelo surto de hilaridade.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE_9XDEGnBFLOWhwxm9jQZsRPOm2pMIxOyAwEls_bdwzp8oZ8P6_SdDkw2rxiW4ETnE6oHP0q6E2J28_KbxiiIbmOW2mhV8x9Yc1yOluHawoMJWm-4DzT54qKEIUJJMeBavS_w70Xu-EkPe5EEsYnjC32OwrLmuzSBFLFwgSbkCNSFywtw9qAKlv9_Oco/s320/rir.jpg


        As risadas não se restringiram aos corredores da escola. Tal como uma versão cômica (e benigna) do vírus ebola, a epidemia espalhou-se rapidamente por alguns grotões do país africano. Como relata Robert R. Provine, professor de Psicologia e Neurociências na Universidade de Maryland, Estados Unidos, e autor de Laughter: A Scientific Investigation (Risada: uma investigação científica), ainda sem tradução no Brasil), logo outras regiões da Tanzânia estavam sofrendo com o surto de gargalhadas espalhado pelas alunas do internato.

        As risadas foram parar em Nshamba, cidade natal de várias garotas. Mais ou menos 200 dos 10 000 habitantes – ou 2% da população – contraíram um riso incontrolável, torrencial. (Imagine apenas por um segundo uma coisa dessas numa cidade como São Paulo, que conta com mais de 12 milhões de habitantes. Nada menos que 240 000 paulistanos estariam se contraindo de tanto rir.) Pelos registros apresentados por Provine, tratava-se de uma epidemia eminentemente feminina: começava com as adolescentes das escolas, depois passava para suas mães e, em seguida, a parentada de saias (tias e primas) também ria à larga. Nenhum homem foi contaminado.

        A epidemia só entregou os pontos dois anos depois, em junho de 1964, deixando um saldo de 1 000 pessoas contaminadas. E só foi possível debelá-la porque as autoridades locais submeteram as cidades a quarentena. Sim: quarentena. Ninguém podia entrar ou sair das regiões atingidas enquanto houvesse alguém gargalhando. Sem achar a menor graça naquilo tudo, investigou-se a possibilidade de um surto de encefalite ou mesmo alguma reação tóxica, sabe-se lá. Todos os resultados foram negativos. A conclusão apelou para a boa e velha psicologia: presumivelmente, o que houve entre as meninas de Kahasha foi um surto de histeria.

        “O riso coletivo desafia a velha hipótese de que somos criaturas racionais, com pleno controle sobre o nosso comportamento”, explica Robert R. Provine. Ele compara a reação das meninas da Tanzânia ao latido dos cães e ao piar dos pássaros, duas reações coletivas incontroláveis no reino animal. O ataque geral de riso até pode ser um traço de união com o resto da natureza, mas o riso – a gargalha, o humor, a graça – é um poderoso fenômeno de socialização entre seres humanos.

        [...]

SARMATZ, Leandro. Rir, o melhor remédio. Superinteressante, 13 nov. 2016. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/rir-o-melhor-remedio/. Acesso em: 27 abr. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 03-04.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a principal característica da epidemia de riso em Kahasha?

      A principal característica foi a sua natureza contagiosa e incontrolável. O riso se espalhou rapidamente entre as meninas do internato e, posteriormente, pela comunidade, causando um verdadeiro surto de hilaridade.

02 – Por que a epidemia afetou principalmente mulheres?

      A razão exata ainda não é totalmente compreendida, mas algumas teorias sugerem que fatores socioculturais, como a maior expressividade emocional atribuída às mulheres em algumas culturas, podem ter contribuído para a maior susceptibilidade delas ao riso contagioso.

03 – Quais foram as implicações sociais da epidemia?

      A epidemia causou grande perturbação na vida da comunidade, levando ao fechamento temporário da escola e à imposição de quarentenas. Além disso, gerou curiosidade e preocupação entre as autoridades locais e a comunidade científica.

04 – Qual foi a explicação mais aceita para a epidemia?

      A explicação mais aceita foi a de que se tratou de um caso de histeria coletiva, um fenômeno psicológico em que um grupo de pessoas experimenta sintomas físicos ou emocionais semelhantes sem causa médica aparente.

05 – Como o riso pode ser considerado um fenômeno social?

      O riso é um fenômeno social porque ele conecta as pessoas, fortalece laços e cria um senso de comunidade. O caso da Tanzânia demonstra como o riso pode se espalhar rapidamente entre um grupo e unir as pessoas em uma experiência compartilhada.

06 – Qual a importância do estudo do riso contagioso?

      O estudo do riso contagioso pode nos ajudar a entender melhor a natureza da comunicação humana, a importância das emoções em nossas vidas sociais e os mecanismos que subjazem a fenômenos como a histeria coletiva.

07 – Quais são as possíveis implicações do estudo do riso contagioso para outras áreas do conhecimento?

      O estudo do riso contagioso pode ter implicações para diversas áreas, como a psicologia, a sociologia, a antropologia e a neurociência. Por exemplo, pode ajudar a desenvolver novas abordagens para o tratamento de doenças mentais, como a depressão, e para a promoção do bem-estar social.