domingo, 9 de junho de 2024

CRÔNICA: A HISTÓRIA DO HÍFEN - FRAGMENTO - GABRIEL PERISSÉ - COM GABARITO

 Crônica: A história do hífen – Fragmento  

               Gabriel Perissé

        [...]

        Seria interessante alguém fazer a história do hífen, comparando-a com a história do apóstrofo, do til, ou do ponto de interrogação. Certamente há coisas mais urgentes na vida, mas é como dizia Ortega y Gasset: o ser humano não quer apenas sobreviver, quer viver. E a nossa existência tem milhões de coisas assim, que parecem supérfluas [...].

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdtyWcf9dkScQOQqfd6Q-JqP_7_pp1elGND8-UQ5UgSQM_DPl8e_CyTj5oXTNhm7xT6_reKj2uYjsLOpzWBVwC8TGHwn02AVvB8dnzbw-sdyRkA1-7vgeosdtXvVcbZj6VtM4X2R-WXSJPmn60WPFNFQphP66LcLkpbxFkZ1SRNwjxoyPp0B2Z70OdvTE/s320/HIFEN.jpg


        Ontem, uma pessoa me enviou a seguinte pergunta: “Trabalho em uma empresa de brinquedos educativos e gostaria de saber sobre o uso de hífen na palavra quebra-cabeça”.

        Aliás, quer melhor quebra-cabeça do que o próprio hífen? Sim, o tracinho trapalhão continuará na palavra “quebra-cabeça”.

        Uma curiosidade. O hífen também se chama traço-de-união, ou melhor, traço de união, sem hifens a partir de agora, segundo o Acordo.

        [...].

PERISSÉ, Gabriel. Publicado em: 19 mar. 2009. Disponível em: http://novaortografia.blogspot.com.br/2009/03/historia-do-hifen.html. Acesso em: 3 maio 2016. (Fragmento).

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 348.

Entendendo a crônica:

01 – As novas regras para uso do hífen provocaram reações diversas. O cronista parece ter aprovado mudanças nesse aspecto gramatical? Por quê?

      Não. Ele associa o uso do hífen a um “quebra-cabeça”, portanto a algo de difícil solução, e o chama de “tracinho trapalhão”.

02 – Que informação do texto revela que a reação do cronista não é um fato isolado?

      O cronista cita a pergunta de uma pessoa que passou a ter dúvidas sobre uma palavra que sempre utilizou.

03 – Releia a “curiosidade” citada pelo cronista. Por que ele destacou o outro nome do hífen?

      Porque parece haver uma ironia nesse nome, já que deixou de ser um vocábulo composto unido por hífen, embora expresse a ideia de união.

04 – Veja dois exemplos de palavras alteradas após a reforma ortográfica: ultra-romântico = ultrarromântico; pé-de-moleque = pé de moleque. Na sua opinião, por que muitas pessoas reclamam de alterações desse tipo?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: As alterações parecem não ter uma razão, apenas contribuindo para confundir quem escreve.

 

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