sábado, 10 de maio de 2025

POEMA: FOLHAS CAÍDAS - CAP. XVI - OS CINCO SENTIDOS - ALMEIDA GARRETT - COM GABARITO

 Poema: Folhas Caídas Cap. XVI – Os cinco sentidos

            Almeida Garrett

São belas – bem o sei, essas estrelas,

Mil cores – divinais têm essas flores;

Mas eu não tenho, amor, olhos para elas:

          Em toda a natureza

          Não vejo outra beleza

          Senão a ti – a ti!

Fonte:  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVhEVds8X-voIzO9lIhj5i7QQdarsjZfFFDWt9cl5g5-1BNNO-9BE1Pb8t_ZE2OV2vwa4ILU4R78QZC6wtwTLS3SOI_iKBCTxGh50w7B3KTyIxRpKGYG1hvn-8cnIluAkzuToSCtdA2V2Pvu5cFRWhhyphenhyphenZSvYhkC3oY15jl9Zevpzj-7s_MDpXhWphYXzQ/s320/desenhar-Estrelas-passo-5-2.png


Divina – ai! sim, será a voz que afina

Saudosa – na ramagem densa, umbrosa.

Será; mas eu do rouxinol que trina

          Não oiço a melodia,

          Nem sinto outra harmonia

          Senão a ti – a ti!

Respira – n’aura que entre as flores gira,

Celeste – incenso de perfume agreste.

Sei... não sinto: minha alma não aspira,

          Não percebe, não toma

          Senão o doce aroma

          Que vem de ti – de ti!

Formosos – são os pomos saborosos,

É um mimo – de néctar o racimo:

E eu tenho fome e sede ... sequiosos,

          Famintos meus desejos

          Estão... mas é de beijos,

          É só de ti – de ti!

Macia – deve a relva luzidia

Do leito – ser por certo em que me deito.

Mas quem, ao pé de ti, quem poderia

          Sentir outras carícias,

          Tocar noutras delícias

          Senão em ti – em ti!

A ti!, ai, a ti só os meus sentidos,

          Todos num confundidos,

          Sentem, ouvem, respiram;

          Em ti, por ti deliram.

          Em ti a minha sorte,

          A minha vida em ti;

          E quando venha a morte,

          Será morrer por ti.

Almeida Garrett. In: Alexandre Pinheiro Torres, org. Antologia da poesia portuguesa. Porto: Lello & Irmão, 1997. v. 2. p. 755-756.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 38.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema central do poema e como ele se relaciona com o título "Os cinco sentidos"?

        O tema central do poema é a intensa paixão e a completa absorção do eu lírico pela pessoa amada, a ponto de seus sentidos se tornarem indiferentes a todas as outras belezas e estímulos do mundo exterior. O título "Os cinco sentidos" ironicamente destaca como esses sentidos, normalmente voltados para diversas experiências, estão agora unicamente focados na amada.

02 – Identifique e explique dois exemplos de elementos da natureza mencionados no poema que o eu lírico afirma não perceber ou apreciar.

      Dois exemplos são:

      -- As estrelas e as flores: O eu lírico reconhece a beleza e as cores divinas das estrelas e das flores ("São belas – bem o sei, essas estrelas, / Mil cores – divinais têm essas flores;"), mas declara não ter olhos para elas, pois sua atenção está totalmente voltada para a amada.

      -- O canto do rouxinol: O eu lírico admite a melodia saudosa do rouxinol ("Divina – ai! sim, será a voz que afina / Saudosa – na ramagem densa, umbrosa. / Será; mas eu do rouxinol que trina"), mas afirma não ouvi-la, pois a única harmonia que sente é a presença da amada.

03 – Como o sentido do olfato é apresentado no poema e qual a sua relação com a amada?

      O sentido do olfato é apresentado através da imagem do "celeste incenso de perfume agreste" que emana da aura que gira entre as flores. No entanto, o eu lírico afirma não sentir esse perfume, pois sua alma só aspira e percebe o "doce aroma / Que vem de ti – de ti!". A amada se torna a única fonte de um perfume que realmente o atrai.

04 – De que "fome e sede" o eu lírico se declara sequioso e faminto? Qual sentido está associado a essa metáfora?

      O eu lírico se declara sequioso e faminto de "beijos". Essa metáfora está associada ao sentido do paladar, embora transcenda o alimento físico. O desejo de contato íntimo e afetuoso com a amada é apresentado como uma necessidade vital, superior a fome e à sede literais.

05 – Como o sentido do tato é abordado no poema e qual a comparação estabelecida pelo eu lírico?

      O sentido do tato é abordado através da imagem da relva macia como um possível leito confortável ("Macia – deve a relva luzidia / Do leito – ser por certo em que me deito."). No entanto, o eu lírico questiona quem poderia sentir outras carícias ou tocar em outras delícias estando perto da amada, indicando que o toque dela é a única experiência tátil que lhe importa.

06 – Qual a intensidade da paixão expressa no poema no que se refere à união dos sentidos na amada?

      A paixão expressa é de uma intensidade avassaladora. O eu lírico afirma que todos os seus sentidos se confundem e se unem na amada ("A ti! ai, a ti só os meus sentidos, / Todos num confundidos, / Sentem, ouvem, respiram; / Em ti, por ti deliram."). Isso demonstra uma completa obsessão e dependência emocional da presença da pessoa amada.

07 – Como o poema conclui em relação à vida e à morte do eu lírico e qual a importância da amada nesse contexto?

      O poema conclui com a afirmação de que a sorte e a vida do eu lírico estão inteiramente na amada ("Em ti a minha sorte, / A minha vida em ti;"). Ele chega ao ponto de declarar que, se a morte vier, será "morrer por ti", elevando a amada à condição de razão de sua existência e até mesmo de seu último suspiro. Isso reforça a ideia de uma paixão totalizante e incondicional.

 

POEMA: CANÇÃO DO VIOLEIRO - FRAGMENTO - CASTRO ALVES - COM GABARITO

 Poema: Canção do Violeiro – Fragmento

             Castro Alves

Passa, ó vento das campinas,
Leva a canção do tropeiro.
Meu coração 'stá deserto,
'Stá deserto o mundo inteiro.
Quem viu a minha senhora
Dona do meu coração?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnM5-aEACIkUJY8WeeU1q3yjJRDaJuTx3MAEJ7DNYn1FG-YD_EJD8KnRb6X8FgTmFNme_jGGKPj9lwt3L-ASB3U-_GnGzaNIxomN3ms5nWJfhyphenhyphenjTfS8aBzCg-Hcl1yJPoBozzkcUIkhdDsliLx-8FghoZ9_qdR-GxtFJJemU4F3tTYwabKBojz4_7Tgf8/s1600/images.jpg



Chora, chora na viola,
Violeiro do sertão.

Ela foi-se ao pôr da tarde
Como as gaivotas do rio.
Como os orvalhos que descem
Da noite num beijo frio,
O cauã canta bem triste,
Mais triste é meu coração.

Chora, chora na viola,
Violeiro do sertão.

[...]

Não quero mais esta vida,
Não quero mais esta terra.
Vou procurá-la bem longe,
Lá para as bandas da serra.
Ai! triste que eu sou escravo!
Que vale ter coração?

Chora, chora na viola,
Violeiro do sertão.

Castro Alves. O navio negreiro e outros poemas. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 66-67.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 11.

Entendendo o poema:

01 – Qual é o tema central do fragmento do poema?

      O tema central do fragmento é a profunda tristeza e o desespero do eu lírico devido à ausência da sua amada. Ele expressa um sentimento de solidão e um desejo de deixar sua vida atual para procurá-la.

02 – Quais elementos da natureza são mencionados no poema e qual a relação deles com o estado emocional do eu lírico?

      São mencionados o vento das campinas, as gaivotas do rio, os orvalhos da noite e o canto triste do cauã. Esses elementos da natureza são usados para intensificar o sentimento de melancolia do eu lírico. A partida da amada é comparada ao voo das gaivotas e ao desaparecimento dos orvalhos, ambos associados a algo fugaz e passageiro. O canto triste do cauã espelha a tristeza do seu coração.

03 – Qual a função do verso "Chora, chora na viola, / Violeiro do sertão" que se repete ao longo do fragmento?

      A repetição do verso "Chora, chora na viola, / Violeiro do sertão" funciona como um refrão, enfatizando a dor e a lamentação do eu lírico. A viola, instrumento tradicional do sertão, torna-se uma extensão de seus sentimentos, e o violeiro é a figura que expressa essa tristeza através da música.

04 – Como o eu lírico descreve o seu estado emocional e o mundo ao seu redor?

      O eu lírico descreve seu coração como "deserto" e afirma que "o mundo inteiro" também está deserto para ele. Essa descrição revela um profundo sentimento de vazio e solidão causado pela ausência da amada.

05 – Para onde o eu lírico expressa o desejo de ir e qual a razão dessa decisão?

      O eu lírico expressa o desejo de ir "lá para as bandas da serra" para procurar sua amada. Ele não quer mais a vida que tem e a terra onde está, indicando uma busca desesperada por reencontrar sua felicidade.

06 – Qual a crítica social presente no verso "Ai! triste que eu sou escravo! / Que vale ter coração?"?

      O verso revela uma crítica social à condição de escravidão. O eu lírico, ao se declarar "escravo", questiona o valor de seus sentimentos ("Que vale ter coração?") em uma situação de opressão e falta de liberdade. A dor da perda amorosa se soma à dor da servidão.

07 – Qual a imagem que se forma da amada a partir das comparações feitas pelo eu lírico?

      A amada é idealizada e associada a elementos da natureza que evocam beleza e delicadeza, mas também transitoriedade. Ela se foi "como as gaivotas do rio" e "como os orvalhos que descem", sugerindo uma partida suave, porém definitiva, deixando o eu lírico em um estado de profunda saudade.

 

 

NOTÍCIA: A MARATONA DO HERÓI - MARCELO DUARTE - COM GABARITO

 Notícia: A MARATONA DO HERÓI

             Marcelo Duarte

        A maratona é a mais longa, difícil e emocionante prova olímpica. Desde 1908, seu percurso é de 42.195 m. Tudo começou no ano de 490 a.C., quando soldados gregos e persas travaram uma batalha que se desenrolou entre a cidade de Maratona e o mar Egeu. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbL7EBA3Sq545QOhoS7jp5j1VDks3nxRi3gq91WfRYZ0NxogZN6s9irsuFtmNgHpTFqbvB1Sx2ctbnXB4EbRJjOAJ55De7ZNud3Dz_CD9WPZkOIQhU6T3V68MFTx9my6bA6wfah0e5tVXljNZuqKlivfVJkmaVgkNYFGpaA_qI1k_LriZ7dwnJ-CjvEGo/s320/istockphoto-2148029987-612x612.jpg


        A luta estava difícil para os gregos. Comandados por Dario, os persas avançaram seu exército em direção a Maratona. Milcíades, o comandante grego, resolveu pedir reforço. Chamou Fidípides, um de seus valentes soldados. Ótimo corredor, ele levou o apelo de cidade em cidade até chegar em Atenas, 40 km distante. Voltou com 10 mil soldados e os gregos venceram a batalha, matando 6.400 persas.

        Entusiasmado com a vitória, Milcíades ordenou que Fidípides fosse correndo até Atenas outra vez para informar que eles tinham vencido a batalha. Fidípides foi de novo, sem parar.

        Quando chegou ao seu destino, só teve forças para dizer uma palavra: "Vencemos!". E caiu morto. Em 1896, durante os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Fidípides foi homenageado com a criação da prova. No início, a distância a ser percorrida era de 40 km, a mesma que separava Maratona de Atenas. 

Marcelo Duarte. O 9uia dos curiosos. 3. ed. São Paulo: Panda Books. 2005. p. 245.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 46.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a origem histórica da prova de maratona e qual evento específico a inspirou?

      A origem histórica da prova de maratona remonta ao ano de 490 a.C., durante a batalha entre gregos e persas que ocorreu perto da cidade de Maratona. O evento específico que a inspirou foi a corrida do soldado grego Fidípides, que correu de Maratona até Atenas para anunciar a vitória dos gregos sobre os persas.

02 – Quem foi Fidípides e qual o seu papel nos eventos narrados na notícia?

      Fidípides foi um valente soldado grego e um ótimo corredor. Ele desempenhou dois papéis cruciais: primeiro, correu cerca de 40 km de Maratona até Atenas para pedir reforços, o que contribuiu para a vitória grega. Segundo, após a batalha, foi novamente enviado correndo até Atenas para anunciar a vitória, feito que o levou à morte ao chegar ao seu destino.

03 – Qual a distância percorrida na prova de maratona moderna e por que essa distância foi estabelecida em 1908?

      A distância percorrida na prova de maratona moderna é de 42.195 metros. A notícia informa que essa distância foi estabelecida desde 1908, mas não detalha o motivo específico dessa mudança em relação aos 40 km originais.

04 – Como Fidípides foi homenageado nos Jogos Olímpicos da era moderna?

      Fidípides foi homenageado nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, com a criação da prova de maratona. Inicialmente, a distância da prova era de 40 km, a mesma distância que Fidípides percorreu entre Maratona e Atenas em sua primeira corrida.

05 – Qual a mensagem principal que a notícia busca transmitir ao intitular a prova de "A Maratona do Herói"?

      A mensagem principal é exaltar o feito de Fidípides como um ato de heroísmo e sacrifício. Ao correr duas vezes seguidas uma longa distância para servir seu povo, primeiro buscando ajuda e depois anunciando a vitória, ele demonstrou grande bravura e resistência, culminando em sua morte após cumprir sua missão. O título busca perpetuar sua memória e associar a extenuante prova da maratona ao seu espírito heroico.

 

CRÔNICA: DO QUE SÃO FEITOS OS MENINOS? BANANAS - REVISTA DA SEMANA - COM GABARITO

 Crônica: Do que são feitos os meninos? Bananas

        Dieta da mãe durante a gravidez – mais ou menos calórica – pode definir sexo do bebê

        A dieta da mãe pode determinar o nascimento de meninos ou meninas. Cientistas das universidades de Oxford e Exeter, na Inglaterra, entrevistaram 740 mulheres que engravidaram pela primeira vez. Queriam conhecer seus hábitos alimentares no ano anterior ao da concepção. Elas foram divididas em grupos de “altas, médias e baixas calorias”, informa o Guardian. As descobertas: 56% das mulheres do grupo de refeições calóricas que ingeriam com frequência cereais e banana no café da manhã tiveram bebê do sexo masculino – ante 45% da turma de dieta mais frugal, menos rica. “Pela primeira vez mostramos uma associação clara entre os hábitos alimentares da mãe e o sexo do filho”, disse Fiona Mathews, líder do estudo.


Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMkUBoaKdCQZx7IJBQGmnY4xBkhqN77lSa1NAWAlvWWFLslcW9CUiiQKkvq7zucv1qQ8r7k9mbb2NlHEGrJz07-MfCWivVrVjXkYDMmhHCBjFXofS9JEBQCRk-949a3fvTy7GsS_Nk4glXcb6XKV5WtjWOXctfGBNuw7I0iJz-8bLwVJbX6tnqCXzLGE/s1600/MENINO.jpg

        Mais que uma questão de saúde, é uma consequência das mudanças de comportamento. Os pesquisadores afirmam que a tendência moderna de optar por dieta de baixas calorias pode explicar a queda no nascimento de meninos em países desenvolvidos, diz a BBC. As estatísticas acompanham o raciocínio. Nos últimos 40 anos houve um pequeno, mas constante, declínio do nascimento de meninos em países desenvolvidos como a Inglaterra.

Revista da Semana, ano 2, n° 17.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 60.

Entendendo a crônica:

01 – Qual a principal descoberta da pesquisa realizada pelas universidades de Oxford e Exeter sobre a dieta materna e o sexo do bebê?

      A principal descoberta da pesquisa foi que existe uma associação clara entre os hábitos alimentares da mãe antes da concepção e o sexo do bebê. Especificamente, mulheres que consumiam dietas mais calóricas, incluindo cereais e banana no café da manhã com frequência, tinham uma probabilidade maior de dar à luz meninos (56%) em comparação com aquelas que seguiam dietas mais frugais (45%).

02 – Qual o método utilizado pelos cientistas para chegar à conclusão sobre a influência da dieta no sexo do bebê?

      Os cientistas entrevistaram 740 mulheres que estavam grávidas pela primeira vez e coletaram informações sobre seus hábitos alimentares no ano anterior à concepção. As mulheres foram então divididas em três grupos com base na ingestão calórica de suas dietas: altas, médias e baixas calorias. Ao analisar a proporção de meninos e meninas nascidos em cada grupo, os pesquisadores puderam identificar a associação entre a dieta e o sexo do bebê.

03 – Segundo os pesquisadores, qual a possível explicação para a queda no nascimento de meninos em países desenvolvidos?

      Os pesquisadores afirmam que a tendência moderna de optar por dietas de baixas calorias pode ser uma das explicações para o pequeno, mas constante, declínio no nascimento de meninos observado nos últimos 40 anos em países desenvolvidos como a Inglaterra. A menor ingestão calórica pelas mulheres antes da gravidez poderia estar influenciando a proporção de sexos dos bebês.

04 – Além da saúde, qual outra consequência é apontada na crônica como resultado das mudanças nos hábitos alimentares das mulheres?

      Além das questões de saúde, a crônica aponta como consequência das mudanças nos hábitos alimentares das mulheres uma possível alteração na proporção de nascimentos entre meninos e meninas, com uma tendência de queda no nascimento de meninos em países desenvolvidos.

05 – Qual a importância da banana e dos cereais mencionados na crônica em relação à probabilidade de ter um menino?

      A banana e os cereais são mencionados como alimentos consumidos com frequência pelas mulheres do grupo de alta ingestão calórica que tiveram uma maior proporção de filhos do sexo masculino (56%). Embora a crônica não detalhe os mecanismos específicos, a presença desses alimentos em uma dieta mais calórica parece estar associada a uma maior probabilidade de conceber um menino.

 

REPORTAGEM: O HOMEM NUNCA PISOU NA LUA? FRAGMENTO - ALEXANDRE PETILLO - COM GABARITO

 Reportagem: O homem nunca pisou na Lua? – Fragmento

        Há quem afirme de pés juntos que a conquista do nosso satélite foi mais uma farsa do governo americano – e dirigida por ninguém menos que o cineasta Stanley Kubrick

Por Alexandre Petillo

        Esqueça tudo o que lhe ensinaram na escola: o homem nunca pisou na Lua. A célebre imagem da nave americana pousando em nosso satélite no dia 20 de julho de 1969, o passo em câmera lenta de Neil Armstrong, a bandeira do Tio Sam fincada no solo lunar… Tudo isso foi encenado em um estúdio de TV no Estado de Nevada, nos Estados Unidos. Para ganhar contornos ainda mais espetaculares, as filmagens foram dirigidas por ninguém menos que o cineasta Stanley Kubrick.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3hv3YaJhnXa3V0y9eUjWcD-L-rABmM8xwrnp24GDfWUssFlqRTHXL6K8P14oy0XP6Wr2B3bl_5UN6oyhnmUVAU3S8LaH_pH8WRioWK8xTWzl0DwIoyoIF-RNbn1eTlXCAWAtMZWSQXruYFIz4Q7w3hzOwSBW-2mIRy94HIGrTh-oXLvxGv7uuNiGFx8/s320/brpqbzvj5ym1zlo2pk6j3impj.jpg

        (...)

        Essa tese (...) é defendida pelo escritor Bill Kaysing em seu livro We Never Went to the Moon (“Nunca Fomos à Lua”). Segundo Kaysing, a Nasa, agência espacial americana, não tinha tecnologia para colocar o homem na Lua em 1969.

        Mas precisava fazer isso de qualquer maneira. Tudo porque, em abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin conseguira entrar para a história como o primeiro homem a viajar pelo espaço. Para não ficar atrás, o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, fez uma promessa: até o final da década, o país mandaria astronautas para a Lua. Mas a década de 60 chegou ao fim e os americanos ainda não tinham tecnologia para chegar lá. Por isso, a Apollo 11 realmente foi lançada – mas pousou no Polo Sul. Os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins foram levados secretamente a um estúdio de TV e encenaram a conquista da Lua.

Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/homem-nunca-pisou-lua-445113.shtml. Acesso em: 18/4/2012.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 68.

Entendendo a reportagem:

01 – Qual a principal alegação daqueles que defendem a teoria da conspiração sobre o pouso na Lua?

      A principal alegação é que o pouso da nave americana na Lua em 20 de julho de 1969, incluindo as imagens icônicas de Neil Armstrong e da bandeira americana, foi uma farsa encenada em um estúdio de televisão no estado de Nevada, nos Estados Unidos. A teoria ainda afirma que as filmagens foram dirigidas pelo cineasta Stanley Kubrick.

02 – Quem é Bill Kaysing e qual o argumento central de seu livro "We Never Went to the Moon"?

      Bill Kaysing é um escritor que defende a teoria da conspiração de que o homem nunca pisou na Lua. O argumento central de seu livro "We Never Went to the Moon" ("Nunca Fomos à Lua") é que a NASA (agência espacial americana) não possuía a tecnologia necessária para levar seres humanos à Lua em 1969.

03 – Qual o contexto da Guerra Fria e da corrida espacial que é apresentado na reportagem como possível motivação para a suposta farsa?

      A reportagem menciona que, em abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a viajar pelo espaço. Para não ficar atrás na corrida espacial, o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, fez uma promessa de que o país enviaria astronautas à Lua até o final da década de 1960. A pressão para cumprir essa promessa, mesmo sem a tecnologia totalmente desenvolvida, é apontada como uma possível motivação para encenar o pouso lunar.

04 – Segundo a teoria da conspiração apresentada na reportagem, o que realmente aconteceu com a missão Apollo 11?

      De acordo com a teoria da conspiração, a missão Apollo 11 realmente foi lançada, mas não pousou na Lua. Em vez disso, a nave teria pousado no Polo Sul, e os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins teriam sido secretamente levados a um estúdio de televisão para encenar a conquista da Lua.

05 – Qual figura do cinema é mencionada na reportagem como suposto diretor da encenação do pouso lunar?

      A reportagem menciona o cineasta Stanley Kubrick como o suposto diretor das filmagens que teriam simulado o pouso na Lua.

 

POEMA: IDEIAS ÍNTIMAS - FRAGMENTO - ÁLVARES DE AZEVEDO - COM GABARITO

 Poema: Ideias íntimas – Fragmento

             Álvares de Azevedo

I

Ossian o bardo é triste como a sombra

Que seus cantos povoa. O Lamartine

É monótono e belo como a noite,

Como a lua no mar e o som das ondas...


Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq0Jkehpwnc9hCEi1tUtsQwyYzsJoMb_Z3pN9qMAcSv8Lr9qr3z3GU2uh_mNIfZZ5uqf4_9680KbOmbhPrDAXdcjKOKeke1q4-kZxuMPTYaWWdfEul5b90SMUEgRNSczl1bNWopKWpQj1jgF-iS9w-ErzcrwVSgRX6VGyNTRGilkYomMJvN8sVBiRIGaI/s1600/images.jpg

[...]

Parece-me que vou perdendo o gosto,

Vou ficando blasé: passeio os dias

Pelo meu corredor, sem companheiro,

Sem ler, nem poetar. Vivo fumando.

Minha casa não tem menores névoas

Que as deste céu d’inverno... Solitário

Passo as noites aqui e os dias longos.

Dei-me agora ao charuto em corpo e alma:

[...]

X

Meu pobre leito! eu amo-te contudo!

Aqui levei sonhando noites belas;

As longas horas olvidei libando

Ardentes gotas de licor dourado,

Esqueci-as no fumo, na leitura

Das páginas lascivas do romance...

 

Meu leito juvenil, da minha vida

És a página d’oiro. Em teu asilo

Eu sonho-me poeta e sou ditoso,

E a mente errante devaneia em mundos

Que esmalta a fantasia! Oh! quantas vezes

 

Do levante no sol entre odaliscas

Momentos não passei que valem vidas!

Quanta música ouvi que me encantava!

Quantas virgens amei! que Margaridas,

Que Elviras saudosas e Clarissas,

Mais trêmulo que Faust, eu não beijava,

Mais feliz que Don Juan e Lovelace

Não apertei ao peito desmaiando!

Ó meus sonhos de amor e mocidade,

Porque ser tão formosos, se devíeis

Me abandonar tão cedo... e eu acordava

Arquejando a beijar meu travesseiro?

XII

Aqui sobre esta mesa junto ao leito

Em caixa negra dois retratos guardo.

Não os profanem indiscretas vistas.

Eu beijo-os cada noite: neste exílio

Venero-os juntos e os prefiro unidos

— Meu pai e minha mãe! Se acaso um dia

Na minha solidão me acharem morto,

Não os abra ninguém. Sobre meu peito

Lancem-os em meu túmulo. Mais doce

Será certo o dormir da noite negra

Tendo no peito essas imagens puras.

XIV

Parece que chorei... Sinto na face

Uma perdida lágrima rolando...

Satã leve a tristeza! Olá, meu pagem,

Derrama no meu copo as gotas últimas

Dessa garrafa negra...

Eia! bebamos!

És o sangue do gênio, o puro néctar

Que as almas do poeta diviniza,

O condão que abre o mundo das magias!

Vem. Fogoso Cognac! É só contigo

Que sinto-me viver. Inda palpito,

Quando os eflúvios dessas gotas áureas

Filtram no sangue meu correndo a vida,

Vibram-me os nervos e as artérias queimam,

Os meus olhos ardentes se escurecem

E no cérebro passam delirosos

Assomos de poesia... Dentre a sombra

Vejo num leito d’ouro a imagem dela

Palpitante, que dorme e que suspira,

Que seus braços me estende...

Eu me esquecia:

Faz-se noite; traz fogo e dois charutos

E na mesa do estudo acende a lâmpada...

In: Álvares de Azevedo, cit., p. 31-38.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 88.

Entendendo o poema:

01 – Qual a principal atmosfera emocional que se depreende dos versos iniciais do poema, comparando Ossian e Lamartine?

      A principal atmosfera emocional é de melancolia e introspecção. Ossian é comparado à sombra triste que povoa seus cantos, enquanto Lamartine evoca uma beleza melancólica, como a noite, a lua no mar e o som das ondas, sugerindo um estado de espírito contemplativo e talvez um tanto sombrio do eu lírico.

02 – Descreva o estado de espírito do eu lírico na segunda estrofe (versos 6-15). Quais são seus hábitos e a que ele compara sua casa?

      O eu lírico demonstra um sentimento de tédio e apatia ("vou ficando blasé", "sem companheiro, sem ler, nem poetar"). Seu hábito principal é fumar. Ele compara sua casa a um céu de inverno, sugerindo um ambiente frio, sombrio e solitário, tanto física quanto emocionalmente.

03 – No fragmento da décima estrofe, qual a relação do eu lírico com seu "pobre leito"? Que tipo de memórias e experiências ele associa a esse lugar?

      Apesar de chamá-lo de "pobre leito", o eu lírico o ama e o considera a "página d’oiro" de sua vida juvenil. Ele associa a ele memórias de sonhos belos, noites de esquecimento através da bebida e da leitura de romances lascivos. É um espaço de fantasia onde ele se sente poeta e feliz, imaginando encontros amorosos idealizados com diversas figuras femininas.

04 – O que representam os dois retratos guardados em uma caixa negra junto ao leito? Qual o pedido do eu lírico em relação a eles caso o encontrem morto?

      Os dois retratos representam o pai e a mãe do eu lírico. Ele os venera e os prefere unidos, beijando-os todas as noites em seu exílio (provavelmente um exílio emocional ou de solidão). Seu pedido é que, caso o encontrem morto, ninguém abra a caixa, mas que os retratos sejam lançados sobre seu peito no túmulo, pois acredita que isso tornará seu sono na noite da morte mais doce.

05 – Na décima quarta estrofe, qual a mudança de humor expressa pelo eu lírico? A que ele atribui o poder de divinizar a alma do poeta e abrir o mundo das magias?

      Há uma mudança de humor da melancolia ("Parece que chorei...") para uma tentativa de euforia e escape. Ele atribui ao "fogoso Cognac" o poder de divinizar a alma do poeta e abrir o mundo das magias, vendo-o como o "sangue do gênio" e o "puro néctar".

06 – Que visão ou delírio o eu lírico experimenta sob o efeito da bebida? Qual a sua reação imediata após essa visão?

      Sob o efeito da bebida, o eu lírico tem a visão delirante de uma mulher em um leito de ouro, palpitante, dormindo e suspirando, estendendo-lhe os braços. Sua reação imediata é de esquecimento do contexto presente ("Eu me esquecia:") e um pedido para que tragam fogo e dois charutos e acendam a lâmpada na mesa de estudo, indicando um retorno à realidade e a seus hábitos.

07 – Identifique elementos característicos da segunda geração do Romantismo (Ultra-Romantismo ou Byronismo) presentes neste fragmento do poema.

      Vários elementos característicos do Ultra-Romantismo estão presentes:

      Melancolia e Pessimismo: O tom geral do poema é de tristeza, tédio e solidão.

      Idealização da Morte: O desejo de ser enterrado com os retratos dos pais sugere uma idealização da morte como um refúgio.

      Fuga da Realidade: A busca por escapismo através da bebida, do fumo e das fantasias amorosas no leito.

      Subjetivismo e Egocentrismo: O foco intenso nos sentimentos e experiências do eu lírico.

      Exaltação do Eu e do Gênio: A crença no poder "divinizador" da bebida para o poeta.

      Amor Idealizado e Sofrido: As memórias dos amores juvenis idealizados, contrastando com a solidão presente.

      Linguagem Exacerbada e Sensual: O uso de expressões como "páginas lascivas", "ardentes gotas de licor dourado" e a descrição da visão da mulher.

      Referências a Figuras Românticas: A menção a Ossian e Lamartine, poetas importantes do Romantismo.

 

NOTÍCIA: VERDE OU MADURO? - FRAGMENTO - MYLTON SEVERIANO - COM GABARITO

 Notícia: Verde ou maduro? – Fragmento

             Mylton Severiano

        Sempre me perguntei se a água que gostosamente mata a sede vem do mesmo coco que se rala. Explica meu consultor para assuntos baianos, José Frazão [...]: a água vendida vem mais do que coqueiro-anão, aqui introduzido na primeira metade do século 20. Chega aos quatro metros e seu coco verde fornece a água e a fina polpa que se come de colher. Quando amadurece, diz Frazão, o pé em geral não segura a penca. Os cocos caem, inaproveitáveis.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVLXT8Gv4QUK3eojAtnbXXz_cIYBEMempCBvO1XWMKZVlw5SSDGwTvsKUGh6O4BnZf9gDCfYY2NZFSBe4ZXkTRqQugJhgm3HMzaRz_enCmZBh1v3WkPakBcCLz2a17lRlwjHrXmWQ0NjYaPVRSj_BTQ7s8nDBKWmzOAhWqWjVwG_liFVqjxAmVs6othF8/s1600/images.jpg

        Já o coqueiro-da-baía, com cinco séculos de Brasil, que sobe a 30 metros, além da água do fruto verde, dá o coco maduro, da casca marrom. Com este é que preparamos delícias como moqueca, arroz de coco, cuscuz. Frazão ensina: pela cor da palha em cima da penca, o nordestino é capaz de distinguir o coco pururuca, maduro, mas ainda tenro, com o qual se faz a cocada mais tenra. [...]

In: Mylton Severiano. Brasil: Almanaque de cultura popular, nº 109.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 108.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a principal dúvida que motiva o autor da notícia e como ela é esclarecida por José Frazão?

      A principal dúvida do autor é se a água de coco que bebemos e o coco ralado vêm do mesmo tipo de coco. José Frazão esclarece que a água de coco vendida geralmente provém do coqueiro-anão, introduzido no Brasil no século XX, cujo coco verde fornece a água e uma polpa fina.

02 – Quais são as principais características do coqueiro-anão e qual a destinação de seus cocos verdes e maduros, segundo a notícia?

      O coqueiro-anão atinge até quatro metros de altura e foi introduzido no Brasil no século XX. Seus cocos verdes são utilizados para extrair água e possuem uma polpa fina que pode ser consumida com colher. Quando amadurecem, os cocos geralmente caem do pé e se tornam inaproveitáveis.

03 – Quais são as principais características do coqueiro-da-baía e qual a destinação de seus cocos verdes e maduros, de acordo com a notícia?

      O coqueiro-da-baía é nativo do Brasil, com cerca de cinco séculos de existência, e pode atingir até 30 metros de altura. Seus cocos verdes fornecem água, e os cocos maduros, de casca marrom, são utilizados na preparação de pratos típicos como moqueca, arroz de coco e cuscuz.

04 – Segundo José Frazão, como o nordestino consegue distinguir o "coco pururuca" e qual a sua principal utilização?

      Segundo Frazão, o nordestino consegue distinguir o coco pururuca pela cor da palha que se encontra em cima da penca. Esse tipo de coco é maduro, mas ainda tenro, e é utilizado para fazer a cocada mais tenra.

05 – Qual a principal diferença destacada na notícia entre o coqueiro-anão e o coqueiro-da-baía em relação à utilização de seus frutos em diferentes estágios de maturação?

      A principal diferença é que o coqueiro-anão é mais valorizado por seus cocos verdes (para água e polpa), enquanto seus cocos maduros geralmente não são aproveitados. Já o coqueiro-da-baía é valorizado tanto por seus cocos verdes (para água) quanto por seus cocos maduros (para culinária), demonstrando uma versatilidade maior em seus usos dependendo do estágio de maturação.

 

 

NOTÍCIA: MAIS DISTANTE PLANETA DO SISTEMA SOLAR, NETUNO FAZ 165 ANOS - FOLHA DE SÃO PAULO - COM GABARITO

 Notícia: Mais distante planeta do Sistema Solar, Netuno faz 165 anos

        O mais distante planeta do Sistema Solar, Netuno fez aniversário de descobrimento na terça-feira (12).

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLow1GUUCE1QLTdEkYDqgjE0NSaTPwdxOXWL19kt5XyZROAHs6pDp5we47VZGc9GJfNtrG-tPYf2K7MEVXykMRE93t_F36oWiCPlPwaSFCq5fsLvMrroy9K-hBHy_pSOeJvPJWpt4QIMkO_fHzuNUgXQV4MAFQIZXFceD2tiz92xZnS2yZtRvSMtYvJF4/s320/luas-de-netuno.jpg


        Para comemorar a data, a Nasa e ESA (as agências espaciais americana e europeia) divulgaram fotos do planeta gasoso que foram tiradas pelo telescópio espacial Hubble.

        Como Netuno leva quase 165 anos para completar uma volta em torno do Sol, só agora se passou um ano netuniano desde que foi localizado, em 1846.

Folha de São Paulo. 13/7/2011. www1.folha.uol.com.br/ciencia/942958-mais-distante-planeta-do-sistema-solar-netuno-faz-165-anos.shtml.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2ª Série – Ensino Médio – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª ed. – São Paulo: Saraiva Editora, 2013. p. 119.

Entendendo a notícia:

01 – Qual planeta do Sistema Solar é o tema principal da notícia e qual evento está sendo comemorado?

      O planeta principal da notícia é Netuno. O evento que está sendo comemorado é o aniversário de 165 anos de sua descoberta.

02 – Quais agências espaciais divulgaram fotos de Netuno para celebrar a data e qual instrumento foi utilizado para capturar essas imagens?

      A Nasa (agência espacial americana) e a ESA (agência espacial europeia) divulgaram fotos de Netuno. As imagens foram tiradas pelo telescópio espacial Hubble.

03 – Quanto tempo Netuno leva para completar uma órbita ao redor do Sol e qual a relação desse período com o aniversário mencionado na notícia?

      Netuno leva quase 165 anos terrestres para completar uma volta em torno do Sol. Devido a esse longo período orbital, apenas agora se completou um ano netuniano desde que o planeta foi descoberto em 1846.

04 – Qual a característica principal de Netuno mencionada na primeira frase da notícia em relação à sua posição no Sistema Solar?

      A característica principal mencionada é que Netuno é o planeta mais distante do Sistema Solar.

05 – Em que data da semana e do mês ocorreu o aniversário de descobrimento de Netuno mencionado na notícia?

      O aniversário de descobrimento de Netuno ocorreu na terça-feira, dia 12 (sem especificação do mês na notícia, mas o contexto indica que é o mês da publicação da notícia).