domingo, 29 de outubro de 2017

TEXTO: A AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL - GABARITO


Texto: A Agricultura Familiar no Brasil

        A agricultura familiar é uma forma de produção em que os agricultores e seus familiares dirigem e realizam a produção. Para isso, baseiam-se no trabalho dos membros da família. Às vezes, contratam trabalhadores assalariados, sobretudo nas colheitas.
        Aproximadamente 85% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. Apenas 20% dessas propriedades agrícolas são de caráter patronal, ou seja, baseadas nas relações típicas entre patrão e empregado. Além das famílias que têm a posse e a propriedade da terra, existem também outras situações envolvendo a agricultura familiar, como a dos ocupantes, arrendatários e parceiros.
        Para se ter uma ideia da importância do setor no Brasil, cerca de 60% de todos os alimentos consumidos pelos brasileiros são produzidos por agricultores familiares. Eles são responsáveis por grande parte da produção nacional de feijão, fumo, mandioca, milho, leite e carne de porco.
        É importante lembrar que, ao contrário, muitas das grandes propriedades ou empresas no campo dedicam-se a produzir ou industrializar bens agrícolas para exportação, como no caso da soja, cana, café e da laranja. Nas últimas décadas, introduziu-se de forma intensa no campo o uso de máquinas agrícolas, fertilizantes químicos, sistemas modernos de irrigação e outras técnicas.
        Mas essa inovações beneficiaram especialmente as culturas de exportação. Embora muito produtivas, em muitos casos elas geram poucos empregos agrícolas, já que as máquinas dispensam mão de obra. De outro lado, há culturas desse tipo que podem gerar empregos em cidades, como fábricas de uniformes e fabricação ou venda de instrumentos agrícolas.
        A agricultura familiar pode ser um importante fator de desenvolvimento das áreas rurais. Com ela, é possível haver grande diversificação das economias, geração de empregos e renda, seja esta agrícola ou não agrícola. É uma forma de evitar que muitos trabalhadores rurais migrem para as cidades. Nos últimos anos, tem havido incentivos à formação de cooperativas de agricultores familiares. Uma das vantagens é a maior possibilidade de conseguir mais facilmente financiamentos para continuar plantando, pois os agricultores passam a atuar de forma coletiva.

Interpretação do texto:
1 – Numere os parágrafos do texto. A seguir, escreva uma frase que mostre qual é a ideia principal de cada um deles.
      --- 1° parágrafo: A agricultura familiar é realizada pelos membros da família.
      --- 2° parágrafo: 85% são propriedades que pertencem ao grupo familiar, e 20% são de caráter patronal, relação típica de patrão e empregados.
      --- 3° parágrafo: Cerca de 60% dos alimentos produzidos no Brasil é da agricultura familiar.
      --- 4° parágrafo: Muitas das grandes propriedade, ou empresas do campo, estão produzindo e exportando. Por isso a inovação das técnicas agrícolas.
      --- 5° parágrafo: Com as inovações das técnicas, veio o desemprego no campo. E ao contrário houve aumento na cidade. No ramo de confecções, fabricação e venda de equipamentos agrícolas.
      --- 6° parágrafo: Nos últimos anos, tem havido incentivos à formação de cooperativas de agricultores familiares, com finalidade de evitar a migração para a cidade.

2 – Segundo o texto, quais são os produtos gerados pela agricultura familiar?
      Feijão, fumo, leite, milho, mandioca e a carne de porco.

3 – Por que o desenvolvimento da agricultura familiar pode colaborar para manter os trabalhadores no campo?
      Porque a família terá condições de produzir, na certeza de que seus produtos serão comercializados.

4 – Cite duas diferenças entre a produção familiar e a produção das grandes empresas rurais.
      --- Na produção familiar existe grande diversificação na produção agrícola e não agrícola.
      --- Nas grandes empresas rurais, são mais voltados para a produção em larga escala para exportações.

5 – Existem muitos casos de agricultores que trabalham parte do ano no campo e outra parte na cidade. Por que você acha que isso acontece?
      Resposta pessoal do aluno.

6 – Quais os produtos plantados pelas grandes propriedades e que servem para a exportação?
      Soja, cana-de-açúcar, café e da laranja.

7 – Qual o lado negativo da produção agrícola em larga escala? Explique.
      É o desemprego no campo. Por causa das máquinas modernas que dispensam a mão de obra.

8 – Qual é o título do texto? E qual a vantagem que traz?
      A agricultura familiar do Brasil. A vantagem é a união da família, não sendo necessário a evasão dos filhos para a cidade.


TEXTO: SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - COM GABARITO


SUS – Sistema Único de Saúde

        O Sistema Único de saúde (SUS) foi criado em 1988, após décadas de pressões e debates de movimentos sociais e profissionais de saúde em favor de um sistema público para todos os brasileiros. Essa foi uma grande conquista porque até essa data o atendimento nos serviços públicos de saúde era restrito a determinados programas – como vacinação, tratamento de doenças transmissíveis – ou a determinadas parcelas da população – como trabalhadores com careira assinada e seus dependentes. São raros os países nos quais a lei estabelece que o sistema público seja responsável pelo atendimento integral da população, desde a prevenção de doenças até o final do tratamento, incluindo o fornecimento gratuito de medicamentos.
        Até 1988 a saúde não era considerada um direito de todos. Quem tinha carteira de trabalho assinada e pagava a Previdência Social tinha direito ao atendimento nos serviços públicos. A população que não podia pagar por atendimento particular e não “tinha INPS” era chamada de indigente ou carente. Parece incrível, mas somente com a promulgação da nova Constituição Federal, chamada de “Constituição Cidadã”, a lei brasileira passou a definir que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado.”
        De 1988 para cá, pouco a pouco, o Sistema Único de Saúde começou a se transformar em realidade, embora ainda precise avançar muito para funcionar como está definido na lei. Os municípios, por exemplo, também passaram a ser responsáveis pelo sistema. Alguns deles avançaram mais, outros menos, de acordo com o compromisso dos governantes em transformar a lei em medidas práticas.
        Existem, por exemplo, municípios brasileiros que já contam com equipes do Programa de Saúde da Família para atender 100% da população. Outros estão apenas começando. Em muitos deles, a população passou a ter voz ativa nas Conferências de Saúde, realizadas a cada quatro anos, em todo o país, assim como no Conselho Municipal de Saúde, no qual os usuários dos serviços têm direito à metade das vagas. Os conselhos podem controlar, cada vez mais, o uso dos recursos públicos depositados no Fundo Municipal de Saúde.
        Os problemas mais graves ainda acontecem nos lugares onde os governantes não empregam corretamente os recursos depositados no Fundo de Saúde. Ou, pior ainda, tentam voltar às práticas anteriores à criação do SUS, entregando os serviços de saúde para a iniciativa privada. O uso de serviços de saúde privados, com fins lucrativos, também é um direito dos brasileiros. Mas isso não diminui o dever do Estado e dos cidadãos de defender o sistema público. Onde o SUS funciona, seus usuários sabem o que têm a defender. Onde não funciona, é preciso melhorá-lo, pois é um direito de todos os brasileiros.
      A lei do SUS garante o atendimento igualitário e universal (a todos os brasileiros), sem distinção de sexo, cor, etnia, renda ou classe social. Esse atendimento no sistema público é gratuito porque já foi pago pelo cidadão por meio de contribuições sociais e impostos.

Interpretação do texto:

1 – Quando foi criado o SUS?
      Foi criado no ano de 1988.

2 – Antes da criação do SUS, quem tinha direito ao atendimento nos serviços públicos de saúde?
      Somente as pessoas que tinham a carteira de trabalho assinada.

3 – Quem paga pelos serviços públicos de saúde?
      Quem paga a Previdência Social.

4 – O texto indica diversas formas de controle do uso dos recursos para o SUS pela população. Quais são elas?
      Conferências de Saúde, Conselho Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Saúde.

5 – O que a população deve fazer quando o poder público não implanta o SUS?
      Devem cobrar, por ser um direito adquirido por lei.

6 – Você já utilizou os serviços do SUS? Em caso afirmativo, escreva sobre essa experiência.

      Resposta pessoal do aluno.

sábado, 28 de outubro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): AMAZÔNIA - ROBERTO CARLOS E ERASMO CARLOS - COM GABARITO

        Música(Atividades): Amazônia 

     Tanto amor perdido no mundo           
     Verdadeira selva de enganos
     A visão cruel e deserta
     De um futuro de poucos anos
     Sangue verde derramado
     O solo manchado
     Feridas na selva

   A lei do machado
   Avalanches de desatinos
   Numa ambição desmedida
   Absurdos contra os destinos
   De tantas fontes de vida
   Quanta falta de juízo
   Tolices fatais

   Quem desmata, mata
   Não sabe o que faz
   Como dormir e sonhar
   Quando a fumaça no ar
   Arde nos olhos de quem pode ver
   Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver

   Amazônia, insônia do mundo
   Amazônia, insônia do mundo
   Todos os gigantes tombados
   Deram suas folhas ao vento
   Folhas são bilhetes deixados
   Aos homens do nosso tempo

   Quantos anjos queridos
   Guerreiros de fato
   De morte feridos
   Caídos no mato
   Como dormir e sonhar
   Quando a fumaça no ar
   Arde nos olhos de quem pode ver
   Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver
   Amazônia, insônia do mundo.

      Interpretação do texto:

      1 – Você acha que o problema retratado nos versos da música é exclusivo                 da Amazônia?
      Não. Praticamente todas as formações vegetais do Brasil e no mundo                  passam pelos mesmos problemas de devastação em virtude ganância 
      e da ocupação humana.

      2 – Que grande problema da Amazônia é retratado nos versos:
            “Como dormir e sonhar / Quando há fumaça no ar”?
          Cite alguns impactos que esse problema causa ao meio ambiente.
       As queimadas. A fumaça aumenta o efeito estufa, a destruição da
    vegetação provoca a desertificação do solo, muitos animais morrem 
    ou são expulsos de seu hábitat natural, etc.

      3 – Dê sua opinião sobre os versos que dizem:
                            “Quanta falta de juízo
                            Tolices fatais
                            Quem desmata, mata
                            Não sabe o que faz”

      Espera-se que os alunos percebam que as pessoas precisam ter consciência
   de que o desmatamento causa a morte de muitas espécies de vida. 
  As devastações são atos daqueles que não têm consciência do grande 
   prejuízo que causam para a vida na Terra.

      4 – Na música, o que significa, sangue verde derramado?
      É a derrubada das árvores.

    5 – Na 2ª estrofe, “A lei do machado / avalanches de desatinos / 
          numa ambição desmedida”. O que o autor quis dizer?
      O machado serve como símbolo da destruição, através da 
       ambição desenfreada do ser humano.

      6 – O que significa o trecho, “Arde nos olhos de quem pode ver”.
      O excesso de fumaça das queimadas, é que provoca a ardência nos olhos
       e causam outras doenças.

      7 – Qual é o bilhete deixados pela natureza, aos homens de hoje, de 
       acordo com a letra da música?
      São as folhas das árvores tombadas.

      8 – “... Amazônia, insônia do mundo”, o que essa frase representa?
      É o socorro que a Amazônia está pedindo ao mundo, proteção.

TEXTO: A APOSTA - LUCIANA M.M.PASSOS - COM GABARITO

01 – Leia o texto abaixo:
       
TEXTO: A APOSTA


    Amélia é uma velhinha muito ativa e trabalhadeira. Um dia ela entrou no ônibus carregando uma cesta. O cobrador ouviu um barulho e perguntou-lhe:
  --- A senhora está levando uma galinha na cesta?
  Amélia pensou, pensou e respondeu:
        --- Hum, galinha? Não... Não há galinha nenhuma na cesta.
      O cobrador insistiu tanto que Amélia resolveu fazer uma aposta:
        --- Senhor cobrador, se for galinha, eu desço agora do ônibus... Se não for, eu viajo de graça.
        --- Muito bem! – Disse o cobrador confiante. – Concordo!
        Amélia, e então, levantou a tampa da cesta e um galo de crista de crista bem vermelhinho cantou satisfeito:
        --- Cocorocó!!...
        --- Viu só? Eu não disse que não era galinha?!
        O cobrador riu e deixou a velhinha viajar de graça.

                         Luciana M. M. Passos. Adaptação de conto popular.

Onde se passou a história?
a)   Em um galinheiro.
b)   Em um ônibus.
c)   Em um quintal.
d)   Em uma escola.

02 – O texto acima, qual a personagem principal?
a)   O cobrador.
b)   O galo.
c)   A galinha.
d)   A velhinha.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

CURRÍCULO - DICAS PARA ENTREVISTA

CURRÍCULO

    Atenção ao elaborar seu currículo.

        Elaborar um currículo de forma adequada pode ser o primeiro passo para ser chamado para uma entrevista, um teste e, talvez até para ser contratado.
        Algumas dicas:
·        Não informe apenas a profissão e a empresa; diga exatamente o que você fazia no emprego.
·        Não escreva mais de uma página, pois quem vai ler tem pouco tempo. Mesmo que você tenha várias experiências profissionais, escolha as mais importantes e escreva: “Experiências profissionais mais relevantes”. Quem ler seu currículo vai saber que você tem outras experiências.
·        Faça uma revisão do texto ou peça ajuda a alguém, pois o texto deve ser claro e sem erros.
·        O currículo deve ser digitado.

Logo depois... Vem a entrevista de emprego

        Se o currículo for selecionado, a empresa pode chamar a pessoa para uma entrevista de emprego ou para um teste. O teste normalmente é prático, ou seja, o candidato deverá demonstrar que sabe realizar o serviço solicitado. Por exemplo, um serralheiro vai fazer algum trabalho com ferro, uma faxineira vai limpar a casa ou algum cômodo, etc.
        Já a entrevista de emprego é feita por quem seleciona os funcionários. Nessa entrevista, as perguntas são feitas para conhecer melhor o candidato, saber informações que não estão no currículo. Muitas vezes, essa entrevista é feita como se fosse uma conversa, mas, na verdade, é uma maneira de a empresa avaliar se vale a pena contratar o candidato.
        Quem vai passar por uma entrevista, muitas vezes, fica tenso porque não imagina quais perguntas serão feitas ou como responder a elas. Discuta com seus colegas:
·        Quais perguntas você imagina que lhe fariam numa entrevista de emprego?
Como você acha que alguém se sai bem numa entrevista de emprego?
·        É melhor dizer a verdade na entrevista, mesmo arriscando o emprego, ou mentir, para tentar conseguir a vaga? Por quê?
·        Que tipo de linguagem você acha que deve ser utilizada nessas situações?
·        Compare o que foi discutido até agora com o que diz o texto do quadro a seguir. Verifique se as opiniões da turma se parecem com as orientações do texto e se vocês mudariam de opinião sobre algum aspecto depois da leitura.

                                    DICAS DE ENTREVISTA

·        Mantenha-se calmo: não adianta ficar nervoso. Se você sabe o que quer, suas chances de conseguir uma vaga aumentam.
·        Avalie o seu perfil profissional para saber exatamente quais são suas chances e pontos fortes.
·        Esteja informado sobre o tipo de trabalho a ser realizado, pois isso é fundamental para uma possível aprovação.
·        Chegue com antecedência na empresa.
·        Seja gentil e discreto na sala de espera.
·        Use roupas discretas, sem cores muito chamativas, e não abuse da maquiagem.
·        Mantenha a barba ou bigode bem aparados.
·        Não demonstre medo, você só está procurando uma nova colocação no mercado.
·        Desligue o celular assim que chegar no local da seleção.
·        Tenha uma boa noite de sono para não ficar com olheiras.
·        Chegue ao encontro de cabeça erguida. A postura é muito importante: demonstre confiança e segurança no que fala.
·        Ao cumprimentar, olhe nos olhos da pessoa. Isso demonstra ao entrevistador que você é uma pessoa confiável.
·        A hora do aperto de mãos é muito importante. Não use força demais ou de menos.
·        Saiba ouvir e limite-se a responder apenas às questões que lhe foram formuladas.
·        A postura do candidato na hora de sentar para conversar é sempre observada pelo selecionador. Não fique esparramado na cadeira ou batucando no descanso do braço.
·        Gesticulação exagerada e repetitiva demonstram nervosismo e insegurança.
·        Não fume e não aceite cigarros durante a entrevista.
·        Cuidado com demonstrações de intimidade excessiva com o entrevistador.

Preste atenção para não:
·        Falar demais.
·        Discordar demais do entrevistador.
·        Mostrar impaciência.
·        Ser emotivo.
·        Ignorar perguntas.
·        Mudar de assunto de repente.
·        Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo.
·        Contar piadas.


                               Ficha: Dados cadastrais

Nome: Simone Almeida dos Santos              N° Cartão SUS: 00012386688765
Data de admissão na empresa: 12/01/2007       Data da última promoção:
Data Nascimento: 30/01/1977                       Naturalidade: Mariana – MG.
Endereço: R. 15 de Novembro, 33                     Bairro: São José.
Município: Mariana                    Estado: MG              CEP: 35421 – 000
Tel. resid. 3345-8798               Celular: 9121-7878          Profissão: Costureira.
RG: 2.218.568 – SSP/MG                   CPF: 027.115.888-91
CTPS: 126.076
Referência profissional: Maurício G. Menezes                   tel. 2542-8787
Tipo sanguíneo: A+
Tem algum tipo de limitação física ou alérgica? Qual? Não.


Interpretação do texto:

1 – Quais as principais informações que deve ser colocada em um currículo?
      - Informar a profissão e a empresa, e o que fazia no emprego.
      - O currículo deve ter apenas uma página com as experiências profissionais mais relevantes.
      - Deve ser claro e sem erros.
      - O currículo deve ser digitado.

2 – Quando o currículo for selecionado, o que acontece com o candidato?
      O candidato será chamado para uma entrevista ou um teste.

3 – Qual é a diferença entre entrevista e o teste?
      - A entrevista é feita por quem seleciona, e as perguntas são feitas para conhecer melhor o candidato.
      - O teste normalmente e prático, o candidato tem que mostrar que saber realizar o serviço a qual está pleiteando.

4 – De acordo com as dicas de entrevista, enumere a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna.
1 – Manter-se calmo.
2 – Perfil Profissional.
3 – Saber sobre o tipo de trabalho.
4 – Horário.
5 – Celular.
6 – Chegar de cabeça erguida.
7 – Olhar nos olhos do entrevistador.
8 – Fumar.

(4) Chegue com antecedência na empresa.
(2) Saber exatamente quais são suas chances e pontos fortes.
(1) Se você sabe o que quer, suas chances de conseguir uma vaga aumentam.
(6) A postura é muito importante, demonstra confiança e segurança.
(3) É fundamental para uma possível aprovação.
(5) Desligue assim que chegar no local da seleção.
(8) Não fume e não aceite cigarros durante a entrevista.
(7) Isso demonstra ao entrevistador que você é confiável.

5 – Cite três coisas que não deve fazer em uma entrevista?
      - Ignorar perguntas.
      - Falar demais.
      - Desviar o olhar do entrevistador por muito tempo.

6 – Há alguma informação que você não saberia preencher numa ficha cadastral?
      Resposta pessoal do aluno.

7 – Que informações a mais a ficha cadastral traz? Alguma informação em relação ao currículo?
      Tipo sanguíneo, limitação física ou alérgica.

8 – Por que ela traz essas informações?
      Porque pode ajudar a empresa contratante com relação ao funcionário.

9 – Agora, de acordo com a ficha cadastral acima, preencha com seus dados cadastrais.
      Resposta pessoal do aluno.


CRÔNICA: O PADEIRO - RUBEM BRAGA - COM GABARITO

CRÔNICA: O PADEIRO
                                                                       RUBEM BRAGA

  Geralmente as crônicas tratam de assuntos do cotidiano. Rubem Braga escreveu diversas crônicas sobre assuntos aparentemente simples, mas sempre com uma visão especial. A crônica a seguir, foi escrita em 1.956, fala de dois tipos de trabalhador, de como eles trabalhavam há sessenta anos. Conheça o olhar do cronista a respeito.
        Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é o lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
        Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
        --- Não é ninguém, é o padeiro!
        Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
        “Então você não é ninguém?”
        Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era: e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém...
        Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas vezes saía levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
        Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”.
        E assobiava pelas escadas.

                                      Rubem Braga. Para gostar de ler – Crônicas. 27. 
                                                                        Ed. São Paulo: Ática, 2002.
Interpretação do texto:
1 – Quem escreveu a crônica? E em que ano foi escrita?
      Foi escrita por Rubem Braga. No ano de 1.956.

2 – Qual o título da crônica? E fala sobre que tipos de trabalho?
      O Padeiro. Fala sobre duas profissão o de padeiro e o jornaleiro.

3 – Qual era o trabalho realizado pelo cronista? Qual o nome dessa profissão?
      Escrever artigos para o jornal. Editor.

4 – O padeiro se chateava se as pessoas diziam “Não é ninguém, é o padeiro!”? Que parte do texto mostra isso?
      Não. Está no 3° parágrafo. – Não é ninguém, é o padeiro!

5 – O cronista diz que sua profissão tem semelhanças com a de padeiro. Quais são elas?
      Edita o jornal durante a noite e distribui ao amanhecer.
      O padeiro fabrica o pão a noite e distribui ao amanhecer.

6 – Segundo o texto, o padeiro gostava de sua profissão? Como você chegou a essa conclusão?
      SIM. Porque ele entregava o pão todo alegre e sorridente.

7 – Para você, o padeiro é “ninguém”? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.

8 – O que significa as palavras abluções e lockout?
      - Abluções: Ação ou efeito de abluir, lavagem do corpo ou parte dele.
      - Lockout: É a paralisação realizada pelo patrão com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores.

9 – O que seria a “greve do pão dormido”?
      É o cancelamento do serviço de entrega do pão bem cedo, nas residências.
       
10 – Assinale a alternativa em que o verbo em destaque está empregado de acordo com a norma padrão:

a)   A modéstia e a alegria do padeiro surpreendia o cronista. 
b)   Fazia dias que os padeiros tinham iniciado “a greve do pão dormindo”.
c)   Era altas horas da madrugada, quando o cronista saia da oficina levando um exemplar do jornal.     
d)   Antigamente haviam padeiros que levavam o pão diretamente à casa dos fregueses.
e)   Para os profissionais que mantém o bom humor, o trabalho torna-se menos desgastante.

11- Em que local acontecem os fatos narrados no texto?
       a. no apartamento do narrador.
       b. na casa da empregada.
       c. na redação do jornal.
       d. na padaria.
12 - No trecho "de resto não é bem uma [...] greve dos patrões que suspenderam o trabalho noturno", o termo em destaque pode ser substituído, sem perder o sentido, por
      a. levaram
      b. ergueram
      c. levantaram
      d. interromperam