Poema: Medo
Elias José
Medo é uma
palavra
que arrepia o corpo,
arregala os olhos,
ergue os fios do cabelo,
bate queixo e dentes,
bambeia as pernas
e molha as calças.

Medo é uma
palavra
que tem a cara fria da morte,
olhos de mulas sem cabeça,
transparência de fantasmas
e corpo de alma
do outro mundo.
Elias José. Medo. In:
_________. O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996. p. 9.
Fonte: Português.
Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição –
São Paulo – 2012. FTD. p. 115.
Entendendo o poema:
01 – Quais são as reações
físicas que o medo provoca no corpo, de acordo com o poema?
O medo, segundo o
poema, arrepia o corpo, arregala os olhos, ergue os fios do cabelo, bate queixo
e dentes, bambeia as pernas e molha as calças.
02 – Quais imagens o poeta
utiliza para descrever o medo na segunda estrofe?
O poeta compara o
medo à cara fria da morte, olhos de mulas sem cabeça, transparência de
fantasmas e corpo de alma do outro mundo.
03 – Qual é a figura de
linguagem predominante na segunda estrofe do poema?
A figura de
linguagem predominante é a metáfora, onde o medo é comparado a diversas imagens
assustadoras para intensificar a sensação que ele provoca.
04 – Como o poema define o
medo em sua primeira estrofe?
O poema define o
medo como uma palavra que causa reações físicas intensas no corpo, como
arrepios, tremores e até mesmo a perda do controle físico.
05 – Qual o efeito da
repetição da frase "Medo é uma palavra" no início de cada estrofe?
A repetição da
frase "Medo é uma palavra" no início de cada estrofe serve para
enfatizar a ideia central do poema, que é a força e o impacto que essa palavra
e o sentimento que ela representa têm sobre as pessoas.
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