Fábula: A assembleia dos ratos
Ivana Arruda Leite
Certa vez os ratos reuniram-se em
assembleia para encontrar um jeito de se livrar das garras do gato que morava
na vizinhança. Foram muitas as propostas, mas nenhuma parecia resolver o
problema. Até que uma ratazana esperta teve a ideia:
– E se nós amarrássemos um sino no
pescoço do gato? Quando ele estiver se aproximando, nós ouviremos o sino e
fugiremos a tempo.

A proposta foi aplaudidíssima por todos
os presentes.
– Muito bem, agora só resta escolher
quem dentre nós vai amarrar o sino no pescoço do gato.
Os ratos foram saindo de fininho, com
as desculpas mais esfarrapadas:
– Eu não sei dar laço.
– Eu sou canhoto.
– Eu não enxergo muito bem.
Até que não sobrou nenhum na sala.
Moral: Falar é fácil, fazer é
que são elas.
LEITE, Ivana Arruda. Fábulas de Esopo. São Paulo: Escola Educacional,
2004. p. 22.
Fonte: Português.
Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição –
São Paulo – 2012. FTD. p. 74.
Entendendo a fábula:
01
– Qual era o problema que os ratos enfrentavam?
Os ratos estavam
sendo ameaçados por um gato que morava na vizinhança.
02
– Qual foi a solução proposta pela ratazana esperta?
A ratazana propôs
amarrar um sino no pescoço do gato para que os ratos pudessem ouvi-lo se
aproximando e fugir a tempo.
03
– Como os ratos reagiram à proposta da ratazana?
Os ratos aplaudiram a proposta da ratazana,
achando-a uma ótima ideia.
04
– Por que nenhum dos ratos se ofereceu para amarrar o sino no pescoço do gato?
Os ratos deram
diversas desculpas para não realizar a tarefa, como não saber dar laço, ser canhoto
ou não enxergar bem, mostrando que, na prática, ninguém queria se arriscar.
05
– Qual a moral da fábula?
A moral da fábula é que é
fácil falar, mas difícil agir, ou seja, é mais fácil ter ideias do que
colocá-las em prática.
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