Poema: País do açúcar
              Carlos
Drummond de Andrade
Começar pelo canudo,
passar ao branco pastel
de nata,
doçura em prata
e terminar no pudim?
Pois sim.
E o que boia na esmeralda
da compoteira:
molengos figos em calda,
e o que é cristal em laranja,
pêssego, cidra vidrados?
A gula, faz tanto tempo,
cristalizada. 
Entendendo o texto
01. Tendo como base o poema de Drummond, pode-se afirmar
que está  INCORRETO. 
 a) Na primeira
estrofe, os verbos estão em uma forma nominal. 
 b) Na
primeira estrofe, o verbo “terminar” é transitivo indireto, por ter complemento
com preposição. 
 c) Durante todo o
poema, há apenas um verbo de ligação. 
   d) Na última estrofe, há um jogo com a
palavra “cristalizada”, que se refere às frutas e à gula que perpetua. 
02. Quem é o eu lírico no poema
"País do açúcar" de Carlos Drummond de Andrade?
    a) O poeta.
    b) Um personagem fictício.
    c) Um narrador objetivo.
    d) O próprio açúcar.
03. Qual figura de linguagem é
utilizada na expressão "doçura em prata" na segunda estrofe?
     a) Metáfora.
     b) Hipérbole.
     c) Antítese.
    d) Prosopopeia.
04. Na terceira estrofe, qual é
o efeito criado pela expressão "o que boia na esmeralda da
compoteira"?
    a) Personificação.
    b) Hipérbole.
    c) Onomatopeia.
    d) Eufemismo.
05. Quando o eu lírico se refere
à gula como "cristalizada", qual figura de linguagem está sendo
empregada?
    a) Antítese.
    b) Metonímia.
    c) Metáfora.
 
  d) Anáfora.
06. O que representa
simbolicamente o ato de "terminar no pudim" na primeira estrofe do
poema?
    a) A decadência da alimentação.
    b) Ó ápice da doçura.
    c) O início de uma refeição.
 
  d) Uma necessidade de variedade.

 
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