sábado, 12 de fevereiro de 2022

NOTÍCIA: PRIMEIRO PASSO COM MACACÃO ESPACIAL - ANGÉLICA FAVRETTO- COM GABARITO

 Notícia: Primeiro passo com macacão espacial

          Menina de 5 anos, com dificuldades motoras, consegue caminhar graças à ajuda do equipamento que foi doado recentemente ao Hospital Pequeno Príncipe

Por Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo – 29/06/2012 21:05

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        Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade". A conhecida frase do astronauta americano Neil Armstrong facilmente se encaixaria na história da Maria Clara Xavier, de 5 anos. A menina, devido à prematuridade no nascimento, acabou tendo o sistema neurológico comprometido. A irmã gêmea, Maria Eduarda, não teve o mesmo problema. O processo cognitivo de Maria Clara funciona normalmente: ela fala, conhece os números e mexe no computador. Tem dificuldades, porém, em se manter de pé (ereta) sem o auxílio de alguém, e não caminha. Ou melhor, não caminhava.

        Graças a um macacão desenvolvido pela agência espacial russa, e depois adaptado para fins terapêuticos nos EUA, Maria Clara conseguiu dar, na última quarta-feira, seus primeiros passos sozinha. O pediasuit (nome do macacão) funciona assim: são quatro peças (blusa, bermuda, joelheira e sapato), que ligadas por elásticos fixados a garrotes, são presas a uma gaiola de sustentação. Ali, é possível trabalhar as habilidades motoras e o alongamento do paciente, de acordo com a necessidade. "O tratamento é feito por quatro horas, em cinco dias da semana, durante um mês. Depois desse período, o paciente descansa e volta para fazer manutenções e a fisioterapia em si", explica a fisioterapeuta do Hospital Pequeno Príncipe Adriana Maria Barreto Domingues.

        Os pais de Maria Clara souberam do método por um artigo de internet. No Brasil, o pediasuit existe nas cidades de Cascavel, Blumenau, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Curitiba, há um no Centro Universitário Campos de Andrade. Ao saber dessa possibilidade de tratamento para a filha, o empresário Cassiano Xavier, de 45 anos, e a médica especialista em arritmia cardíaca infantil Lania Romanzin Xavier, de 43, procuraram patrocínio para conseguir um aparelho e instalá-lo no Hospital Pequeno Príncipe. Dessa forma, beneficiariam a filha que faria o tratamento no hospital a que já estava habituada e, futuramente, outras crianças poderiam se tratar ali. Era necessário trazer a gaiola com os elásticos dos Estados Unidos. A ajuda para isso veio da Turquia.

        Foi Alex, ex-jogador do Curitiba que atualmente está no Fenerbahçe, quem doou o dinheiro. Ele soube do caso de Maria Clara por meio de Jean, um amigo dele e também do pai da menina. Após algumas ligações de Jean, o jogador, que já faz trabalhos sociais, decidiu ajudar a família e o hospital. Com o dinheiro recebido, o Pequeno Príncipe pode, ainda, reformar uma das salas da fisioterapia para acomodar o pediasuit.

        [...]

Gazeta do Povo, 29 jun. 2012.

Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vida ecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1270085&tit=primeiro-passo-com-macacao-especial. Acesso em: 29 jun. 2012.

                Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 59-60.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, agora, responda com sim ou não a estas perguntas referentes ao texto lido.

a)   À época, esse texto tratou de um fato atual? Sim.

b)   É interessante para os leitores da região onde foi publicado? Sim.

c)   Deu destaque a um fato importante? Sim.

d)   Apresentou dados que comprovam os fatos revelados? Sim.

e)   O jornalista apresentou a opinião dele sobre os fatos? Não.

02 – O que deu origem a essa notícia?

      Doação ao hospital de um equipamento para ajudar uma criança com dificuldades motoras.

03 – Quando ocorreu a doação?

      Próxima à data de publicação desta notícia.

04 – Quem está envolvido no fato?

      Maria Clara (menina), seus pais, o hospital e o jogador.

05 – Onde o fato ocorreu?

      Em Curitiba.

06 – Por que esse fato é importante?

      Porque ajudará muitas crianças com dificuldades motoras.

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