domingo, 24 de maio de 2020

POEMA: ÚLTIMO ACORDE DO VIOLINO SOLITÁRIO - ULISSES TAVARES - COM GABARITO


Poema: Último acorde do violino solitário
              

Ulisses Tavares

Nada sei sobre a vidinha
do pernilongo
que mato indiferente
na parede.
Mas desconfio que era a única
que ele tinha.

Ulisses Tavares. Caindo na real. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 27.
                      Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -1998 – p.214.
Entendendo o poema:

01 – Você já aprendeu que cada verbo ou locução verbal corresponde a uma oração.
a)   Identifique e destaque os verbos do poema.
Sei, mato, desconfio, era, tinha.

    b)   Conte o número de verbos e responda: quantas orações tem o poema?
Cinco orações.

02 – A 1ª oração liga-se à 2ª por meio da palavra que.
a)   Que conjunções há nesta frase: “mas desconfio que era a única”?
Mas e que.

b)   Mas está no início da frase. Considerando o papel de elemento de coesão que as conjunções têm, qual é o papel da conjunção mas nesse texto?
Seu papel é retomar o assunto da frase anterior.

03 – Os três primeiros versos do poema contêm duas orações. Observe como as separamos:
“Nada sei sobre a vidinha do pernilongo / que mato indiferente na parede”.
        a)  Separe as orações dos dois últimos versos do poema.
        Mas desconfio / que era a única / que ele tinha.

       b)   Faça um círculo em torno das palavras que ligam as orações.
       Mas; que; que.

      c)   Destaque os verbos.
      Desconfio; era; tinha.



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