Mostrando postagens com marcador GULLAR FERREIRA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GULLAR FERREIRA. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 28 de março de 2018

POEMA: DIGO SIM - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO

POEMA: – DIGO SIM
                      FERREIRA GULLAR
 

Poderia dizer
Que a vida é bela, e muito,
E que a revolução caminha com os pés de flor
Nos campos de meu país,
Com pés de borracha
Nas grandes cidades brasileiras
                               E que meu coração
É um sol de esperanças entre pulmões
                               E nuvens.
 Poderia dizer que meu povo
É uma festa só na voz
De Clara Nunes
                               No rodar
Das cabrochas no carnaval
Da avenida.
                              Mas não. O poeta mente.

A vida nós a amassamos em sangue
                              E samba
Enquanto gira inteira a noite
Sobre a pátria desigual. A vida
Nós a fazemos nossa
Alegre e triste, cantando
                             Em meio à fome
                             E dizendo sim
- em meio à violência e a solidão dizendo
Sim –
Pelo espanto da beleza
Pela flama de Tereza
                              Pelo meu filho perdido
Neste vasto continente
                              Por Vianinha ferido
                              Pelo nosso irmão caído
Pelo amor e o que ele nega
Pelo que dá e que cega
                              Pelo que virá enfim,
                              Não digo que a vida é bela
                              Tampouco me nego a ela:
                              - digo sim.

                                                   Ferreira Gullar. Na vertigem do dia.
                                                   Rio de Janeiro: José Olímpio, 2004.
Entendendo o poema:

01 – Nas três estrofes do poema, podemos encontrar muitas pistas de como o eu poético percebe a vida. Releia atentamente cada uma e responda o que se pede sobre elas.
     a) Na primeira estrofe, o eu poético fala sobre como a vida é ou como poderia ser? Justifique sua resposta.
      Ele fala de como a vida poderia sem em seu país. Podemos perceber isso pelo uso da locução verbal “poderia dizer”.

     b) Na segunda estrofe:
--- Qual a visão apresentada sobre o povo brasileiro?
      A visão de que o povo vive em festa.

--- O eu poético concorda com essa visão? Que frases do texto confirmam a sua resposta? Transcreva-as.
      O eu poético não concorda com essa visão. No final da estrofe, o eu poético diz que isso não é verdade, usando as expressões “Mas não” e “O poeta mente”.

     c) Na terceira estrofe:
--- O eu poético faz afirmações sobre o seu país. Como esse país é caracterizado?
      É uma pátria desigual, alegre e triste, que tem fome, violência e solidão, mas também beleza.

--- Escolha cinco adjetivos que representam a visão de mundo do eu poético sobre o seu país e sua gente.
      Desigual, alegre, triste, perdido, ferido, bela.

     d) Releia os seguintes versos do poema:
                               Não digo que a vida é bela
                               Tampouco me nego a ela:
                               --- Digo sim
Qual é a possível compreensão sobre esses versos, considerando o poema como um todo?
      O eu poético afirma que a vida não é bela, mas que também não se nega a vive-la.

     e) De acordo com os versos acima, deduza para o que o eu poético diz sim?
      O eu poético diz sim à vida.

      f) É só o eu poético que diz sim? Comprove sua resposta.
      NÃO. O povo também diz sim nos versos: “[...] A vida / nós a fazemos nossa / alegre e triste, cantando / em meio à fome / e dizendo sim”.

02 – Que outro título você daria ao poema?
     Resposta pessoal.

03 – Após a discussão oral, em dupla, elabore em seu caderno um parágrafo-síntese, isto é, um texto breve organizado em um parágrafo. Esse parágrafo deve apresentar, desenvolver e concluir uma ideia específica sobre a visão do eu poético a respeito da vida. Em seguida, leia o texto produzido para a classe.
     Resposta pessoal.

04 – Podemos dizer que há ideias divergentes no poema? Comente.
     SIM. Nas duas primeiras estrofes, há a ideia de um país diferente da ideia apresentada na última estrofe.




segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

POEMA: O GOL - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO


POEMA: O GOL
                                  Ferreira Gullar
"A esfera desce
do espaço
veloz
ele a apara
no peito
e a pára
no ar
depois
com o joelho
a dispõe a meia altura
onde
iluminada
a esfera
espera
o chute que
num relâmpago
a dispara
na direção
do nosso
coração".
 Entendendo o Poema:
01 – O poema “O Gol” do escritor Ferreira Gullar, vai narrar de uma forma poética a trajetória que um jogador faz até poder realizar o seu objetivo: o gol. Quando o autor diz “A esfera desce do espaço veloz.” Qual o significado de espaço neste texto?
      O espaço significa que a bola está flutuando no ar, até chegar no jogador.

02 – Como o eu poético denomina a bola de futebol? Por quê?
      O eu poético denomina como sendo uma esfera. Porque ela é redonda igual a esfera.

03 – Quando lemos o poema podemos visualizar a ação descrita pelo eu jogada descrita neste poema?
      No poema, podemos perceber que o jogador vai receber a bola e chutá-la até atingir o objetivo, que é fazer o gol.

04 – “Depois com o joelho a dispõe a meia altura onde iluminada a esfera espera”. Por que a esfera está iluminada?
      Porque ela está na posição perfeita para o chute a gol.

05 – A poesia utiliza a linguagem figurada. Neste poema o eu poético diz: “O chute que num relâmpago a dispara na direção do nosso coração.” O que o chute esta disparando nessa frase? Volte ao texto para responder essa questão, se necessário.
      O chute esta disparando a bola.

06 – Como o disparo está sendo feito? Explique com suas palavras.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – A bola no jogo de futebol é sempre jogada em direção ao gol. Neste texto a bola é disparada em direção do coração. Qual a finalidade do uso da palavra coração? Quem ele está representando?
      A finalidade é demonstrar o espaço, o tamanho. E está representando o gol.

08 – No trecho: “Ele a apara no peito”, o pronome ele está se referindo a quem?
      Refere-se ao eu poético.

09 – Quando seu time faz um gol, ou vários gols como o seu coração fica? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.




terça-feira, 2 de janeiro de 2018

CRÔNICA: VISITA - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO

CRÔNICA: VISITA
                      Ferreira Gullar

  Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
  Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
       Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
        Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele. 

GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas.


ENTENDENDO O TEXTO:

01 – Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem:
a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.
e) não lhe deu muita importância.

02 – O homem interessou-se pelo inseto porque:
a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
e) era um inseto perigoso e contagioso.

03 – A mudança na rotina do homem deu-se:
a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.
e) devido ao cansaço do dia.

04 – Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de:
a) maldade
b) crueldade
c) desprezo
d) esperança
e) afeição.

05 – A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem:
a) curiosidade científica.
b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma doença.
d) lembranças da infância.
e) preocupação com o próximo.





sexta-feira, 17 de novembro de 2017

POEMA : TRADUZIR-SE - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO

Poema: Traduzir-se
              Ferreira Gullar

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
Linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?

                                GULLAR, Ferreira. Poemas escolhidos. São Paulo: Ediouro, 1989. p. 96

1. De que trata o poema de Ferreira Gullar?
      O poema trata das contradições do ser humano.    

2. Como o título se relaciona com o conteúdo do poema?
      O título aponta a tentativa do eu lírico de traduzir
 suas próprias contradições.

3. Releia a última estrofe do poema. Nela, o eu lírico apresenta 
uma hipótese do que poderia ser a arte. Que hipótese é essa?
      O eu lírico se pergunta se arte não é a tentativa de tradução
 de si mesmo por meio dos contrários que o compõem, 
ou seja, as várias partes (faces) de que cada um é feito. 




POEMA: O AÇÚCAR - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO

POEMA: O açúcar
Ferreira Gullar

O branco açúcar que adoçará meu café

nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.

Vejo-o puro

e afável ao paladar
como beijo de moça,
água na pele,
flor que se dissolve na boca.
Mas este açúcar
não foi feito por mim.

Este açúcar veio

da mercearia da esquina
e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana

e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há

hospital nem escola,
homens que não sabem ler e morrem
aos vinte e sete anos
plantaram e colheram a cana
que viria a ser o açúcar.

Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura

produziram este açúcar branco e puro
com que adoço meu café esta manha em Ipanema.
                       Ferreira Gullar

ATIVIDADES

1) Assinale os sinônimos do verbo dissolver no verso: “flor que se dissolve na boca”:
(X) se desmancha
(   ) se esparrama
(   ) se acaba
(   ) se dilui

2) Marque a alternativa em que a palavra amarga possui o mesmo significado do texto:
(  ) Aquela sobremesa estava amarga.
(  ) Vivia de mau humor; era uma pessoa muito amarga.
(X) Passamos por uma fase muito amarga, mas agora estamos bem.

3) Marque a alternativa em que a palavra dura possui o mesmo significado do texto:
(X) Realizamos uma dura tarefa.
(  ) O móvel era feito de madeira muito dura.
(  ) O seu jeito duro afasta as pessoas.

4) Reescreva a frase “homens de vida amarga e dura produziram este açúcar”, substituindo as palavras destacadas por um sinônimo.
      “Homens de vida sofrida e penosa produziram este açúcar.”

5) A que tipo de açúcar o eu-lírico está se referindo?
      (   ) ao açúcar mascavo     
      (X) ao açúcar refinado   
      (   ) a qualquer tipo de açúcar

6) A que elementos o açúcar é comparado?
      Beijo de moça, água na pele, flor.

7) Descreva o retrospecto que é feito sobre o açúcar.
      Canaviais extensos, usinas, mercearia do Oliveira, Ipanema.

8) Na última estrofe, o que se opõe à doçura do açúcar?
      Usinas escuras, homens de vida amarga e dura.

9) Por que os homens que trabalham nas usinas fabricando o açúcar têm a vida amarga?
      Porque esses homens levam uma vida muito sofrida, com pouca instrução pouco estudo, pouco dinheiro; miséria e condições de trabalho muito ruins.

10) Escreva com as suas palavras a mensagem que o poeta deseja transmitir.
      Resposta pessoal do aluno.


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

CRÔNICA: O MENINO E O ARCO-IRIS - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO

CRÔNICA:  O MENINO E O ARCO-IRIS 
                       Ferreira Gullar

        Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?

        Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
        Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
        Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse.
        “Não faça isso com o coitado!”
        “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.”

        Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.

(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)

ENTENDENDO O TEXTO

D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

01. (SARESP/2010) Na expressão “Mas logo se acostumou a todos eles”, o termo destacado refere se a

(A) animais no quintal.

(B) cadeiras e mesas.

(C) sapatos e copos.

(D) jogos de azar.

D6 - Identificar o tema de um texto.

02. (SARESP/2010) O tema do texto é

(A) a curiosidade.

(B) a insatisfação.

(C) a natureza.

(D) a saudade.

D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

03. (SARESP/2010) De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por

(A) alguma coisa surpreendente.

(B) galinhas e plantas interessantes.

(C) um arco-íris.

(D) banhos de mar.

D10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

04. (SARESP/2010) “E daí?” A frase final do texto demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de

(A) pena e desespero.

(B) simpatia e aprovação.

(C) indiferença e conformismo.

(D) esperança e simpatia.

D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

05. (SARESP/2010) No trecho “Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!”, o ponto de exclamação indica

(A) o tédio do menino.

(B) a surpresa do menino.

(C) a dúvida do narrador.

(D) o comentário do narrador.

D22 - Identificar o gênero de diferentes textos

06. (SARESP/2010) O texto acima é

(A) uma crônica.

(B) uma notícia.

(C) um informativo.

(D) uma fábula.

 07 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem:

a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.
e) não lhe deu muita importância.

08 - O homem interessou-se pelo inseto porque:

a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
e) era um inseto perigoso e contagioso.

09 - A mudança na rotina do homem deu-se:

a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.
e) devido ao cansaço do dia.

10 - Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de:

a) maldade
b) crueldade
c) desprezo
d) esperança
e) afeição.

11 - A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem:

a) curiosidade científica.
b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma doença.
d) lembranças da infância.
e) preocupação com o próximo.

12 - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a questão central é:

a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.
b) a saudade dos amigos de infância
c) a vida pacifica da grande cidade.
d) a preocupação com a proteção aos animais.
e) o cuidado que se deve ter com todos os insetos.

13 – Não se deu destaque a uma oração coordenada na opção:

A) Censura teus amigos em particular e elogia-os em público
B) O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.
C) Prega bem quem vive bem.
D) Me empenhei muito, pois queria vencer na competição.
E) Comprei vários quadros e artesanatos também.

14 - Assinale a alternativa em que a associação está correta:

I. Deus fez a luz; depois criou a natureza e, finalmente, formou o homem.
II. Se quiseres vencer na vida, cultiva a paciência e segue a lei do Amor. 
III. Conheci um grande amigo!

A - Período composto por coordenação. 

B - Período simples. 

A) I-A; II-B; III-A

B) I-B; II-A; III-B
C) I-A; II-A; III-B
D) I-B; II-B; III-A
E) I-A; II-A; III-A


15 - Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido:


1. Correu demais, _______ caiu. 

2. Dormiu mal, _______ os sonhos não o deixaram em paz. 
3. A matéria perece, _______ a alma é imortal. 
4. Leu o livro, _______ é capaz de descrever as personagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, _______ podem servir mais tarde.

A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto

B) por isso, porque, mas, portanto, que
C) logo, porém, pois, porque, mas
D) por isso, porque, e, porém, mas
E) pois, porém, pois, porém, contudo


16 - Analise sintaticamente a oração em destaque:

“Bem-aventurados os que ficam, porque eles serão recompensados.”(Machado de Assis)

A) oração coordenada assindética

B) oração coordenada sindética adversativa
C) oração coordenada sindética aditiva
D) oração coordenada sindética conclusiva
E) oração coordenada sindética explicativa.