segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

ANEDOTA: PAI E FILHO - PASQUIM - COM GABARITO

Anedota: Pai e filho
    
           Pasquim

        De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho:
        -- Acorda, meu filho. Acorda, que está na hora de você ir para o colégio.
        Lá de dentro, estremunhado, o filho respondeu:
        -- Pai, eu hoje não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque eu estou morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu não aguento mais aqueles meninos.
        E o pai respondeu lá de fora:
        -- Você tem que ir. E tem que ir, exatamente, por três razões: primeiro, porque você tem um dever a cumprir; em segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro, porque você é o diretor do colégio.
       Anedotinhas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1981. p. 8.
              Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -2002 – p. 31.
Entendendo a anedota:

01 – Durante a leitura ou a audição da anedota, o leitor ou ouvinte é levado a compreendê-la de determinada forma, até ter uma surpresa.
a)   Em que parágrafo ocorre a surpresa?
No último.

b)   Como o leitor ou ouvinte compreende o texto antes de chegar a esse parágrafo?
Que se trata de uma situação comum, em que um pai acorda o filho (uma criança), que está com sono.

c)   Tal compreensão se deve a duas razões: uma é o comportamento do filho, e a outra é a omissão de uma informação essencial para a compreensão global do texto.
·        Qual é esse comportamento?
De querer dormir, em vez de ir para a escola; de ser chamado pelo pai.

·        Qual é a informação omitida?
A informação de que ele é adulto.

02 – Onde reside o humor da anedota?
      Reside justamente nessa surpresa. Ao termos a informação, achamos graça por causa da duplicidade de sentidos existente no texto.


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