sexta-feira, 1 de setembro de 2017

SIMULADO - PARNASIANISMO - COM GABARITO

EXERCÍCIOS E TESTES DE VESTIBULARESPARNASIANISMO.


1 – (FEI-SP) São características do Parnasianismo, do qual Olavo Bilac é legítimo representante:
A – Predomínio da razão, individualismo.
B – Determinismo biológico, retorno à Idade Média.
C – Culto da forma, arte pela arte.
D – Objetividade, sentimentalismo exagerado.
E – N. D. A.

2 – (FESP) A designação “arte pela arte” aplica-se a que tipo de tendência?
A – Concepção.
B – Cultista.
C – Parnasiana.
D – Simbolista.
E – Modernista.

3 – (CENTEC – BA) Todos os itens apresentam características do Parnasianismo, exceto:
A – Prevalência de formas fixas de composição poética.
B – Anseio de liberdade criadora.
C – Preocupação com a perfeição formal.
D – Gosto pela precisão descritiva.
E – Ideal de objetividade no tratamento dos temas.


4 – (PUC-SP):
             Texto 1
                          Os sapos
              O sapo tanoeiro,
              Parnasiano aguado,
              Diz: - “Meu cancioneiro
              É bem martelado”
              (...)
              Brada em um assomo
              O sapo tanoeiro:
               --- “A grande arte é como
               Lavor de joalheiro”
                                                                      Manuel Bandeira.

               Texto 2


                             Profissão de fé
          Invejo o ourives quando escrevo
                             Imito o amor
      Com que ele, em ouro, o alto-relevo
                             Faz de uma flor.
               (...)
               Torce, aprimora, alteia, lima
                             A frase; e, enfim,
          No verso de ouro engasta a rima,
                             Como um rubim.
                                                                       Olavo Bilac.

            a)Compare os dois trechos acima e, a partir daí, caracterize a estética literária a que pertence o texto 2, de acordo com as duas afirmações do texto 1
            “Meu cancioneiro é bem martelado” = os parnasianos davam especial atenção à métrica.
            “A grande arte é como o lavor do joalheiro” = os parnasianos realçavam as palavras raras e as rimas ricas.
b)O texto 1 reforça ou nega os procedimentos estéticos apontados no texto 2? Justifique sua resposta.
O texto 1 nega os procedimentos estéticos apontados no texto 2: “parnasiano aguado”, “brada em assomo” são expressões pejorativas.

5 – (PUC-RS) Alberto de Oliveira é considerado o mais característico poeta parnasiano, pois suas obras evidenciam:
A – Erudição linguística, descrição subjetiva e alusão à mitologia geco-latina.
B – Culto à forma, descritivismo e retorno aos motivos clássicos.
C – Preciosismo linguístico, recuperação dos moldes clássicos e devaneio sentimentalismo.
D – Lirismo comedido, sentimento nacionalismo e apuro vocabular.
E – Descrição pormenorizada, ruptura com os motivos clássicos e busca da palavra exata.

6 – (UFRS):
                  É na confluência de ideais anti-românticos, como a objetividade no trato dos temas e o culto da forma, que se situa a poética do parnasianismo. O nome da escola vinha de Paris e remontava a antologias publicadas (...) sob o título de Parnasse Contemporain, que incluíram poemas de Gautier, Banville e Leconte de Lisle. Seus traços de relevo: o gosto da descrição nítida, concepções tradicionalistas sobre metro, ritmo e rima e, no fundo, o ideal de impessoalidade que partilhavam com os realistas do tempo.
                                                                                    Alfredo Bosi.

Com base no texto acima, referente ao Parnasianismo brasileiro, são feitas as seguintes inferências.
I – O Parnasianismo opôs-se a princípios românticos como a subjetividade e a relativa liberdade do verso.
II – Tendo seu nome calcado num termo criado na França, O Parnasianismo brasileiro seguiu um caminho estético próprio, independente e original.
III – Parnasianismo e Realismo são correntes literárias com ideias e princípios estéticos totalmente diferenciados.
Quais estão corretas?
a – Apenas I.
b – Apenas II.
c – Apenas I e II.
d – Apenas II e III.
e – I, II e III.


7 – (PUC-RS):
 Calma entre os ventos, em lufadas cheias
  De um vago sussurrar de ladainhas
  Sacerdotisa em prece, o vulto alteias
  Do vale, quando a noite se avizinha.

   Rezas sobre os desertos e as areias,
 Sobre as florestas e a amplidão marinha:
    E ajoelhadas, rodeiam-te as aldeias,
    Musas servas aos pés de uma rainha.

A expressão marcada pela descrição objetiva, a disciplina formal, a técnica do encavalgamento são caracteristicamente.
       a) Românticas.
       b) Parnasianas.
       c) Simbolistas.
       d) Impressionistas.
       e) Modernistas.

8 – (PUC-RS):
                 Fulge em nuvens, no poente, o Olimpo. O céu delira
                 Os deuses rugem. Entre incêndios de ouro e gemas
                 Há torrentes de sangue, hecatombes supremas
                 Heróis rojando ao chão, troféus em pira.
O estilo do texto é caracteristicamente:
a) Romântico.
b) Parnasiano.
c) Simbolista.
d) Pré-modernista.
e) Modernista.

9 – (PUCCAMP-SP):
                 Enquanto, com gentil descortesia,
                 O ar, que fresco Adônis te enamora,
                 Te espalha a rica trança voadora
                 Da madeixa que mais primor te envia:

                 Goza, goza da flor da mocidade,
                 Que o tempo troca, e a toda a ligeireza
                 E imprime a cada flor uma pisada.

Os versos acima, numa linguagem que abusa das intercalações e carrega a construção com referência mitológica, ilustram a consciência aguda que tinham da transitoriedade da vida os poetas:
a) Simbolistas.
b) Barrocos.
c) Românticos.
d) Árcades.
e) Parnasianos.

(IBERO-AMERICANA-SP – adaptada) Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões 10, 11 e 12:
                               DUALISMO
Não és bom, nem és mau: és triste e humano...
Vives ansiando, em maldições e preces,
 Como se, a arder, no coração tivesses
O tumulto e o clamor de largo oceano. 

  Pobre, no bem como no mal, padeces;
  E, rolando num vórtice vesano,
  Oscilas entre a crença e o desengano,
  Entre esperanças e desinteresses.

          Capaz de horrores e de ações sublimes,
          Não ficas das virtudes satisfeito,
          Nem te arrependes, infeliz, dos crimes:

          E, no perpétuo ideal que te devora,
          Residem juntamente no teu peito
          Um demônio que ruge e um Deus que chora.

10 – Esse soneto de Olavo Bilac é a descrição de uma pessoa. Pode-se dizer, a esse respeito, que:
a) O poeta se dirige a si mesmo, recriminando-se por um caso de amor mal sucedido.
b) O poete descreve um interlocutor, a quem se dirige, como indicam os tempos verbais na segunda pessoa do singular.
c) O poeta é, simultaneamente, o emissor e o receptor do poema, conservando-se numa postura objetiva e distanciada, sem se envolver.
d) A partir do título, a característica maior do soneto é a sua pieguice.
e) N.D.A.

11 – Levando-se em consideração a postura do poeta nesse soneto, é possível afirmar que:
a) Se trata de uma postura romântica.
b) A partir do título, a postura poética em relação ao ser humano é contraditória.
c) O homem é visto como um ser ambíguo, contraditório, marcado pelo “dualismo”.
d) Não há definição para o ser humano.
e) N.D.A.

12 – Considerando-se a primeira estrofe do soneto, nota-se nela a ocorrência de associação de termos, unidos pelas conjunções “nem” e “e”. Essas construções simétricas ocorrem também nas outras estrofes (a crença e desengano / horrores e ações sublimes). Esse tipo de recurso que aproxima opostos provoca:
a) Uma visão simbolista do ser humano.
b) Uma sequência preciosista, quase gongórica, da situação enfocada.
c) Uma visão paradoxal do ser humano, caracterizado ora por sua força positiva, ora por uma negativa.
d) Uma tradução inequívoca e inequivocada do ser humano.
e) N.D.A.

13 – (FUVEST-SP) Leia com atenção e responda às questões I e II:
          Torce, aprimora, alteia, lima
                      A frase; e, enfim,
          No verso de ouro engasta a rima,
                     Como um rubim.
          Quero que a estrofe cristalina,
                     Dobrada ao jeito
          Do ourives, saia da oficina
                     Sem um defeito.
                                                                               Bilac, Olavo. Profissão de fé.

I – Nos versos acima, a atividade poética é comparada ao lavor do ourives porque, para o autor:

a) A poesia é preciosa como um rubi
b) O poeta é um burilador.
c) Na poesia não pode faltar a rima.
d) O poeta não se assemelha a um artesão.
e) O poeta emprega a chave de ouro.
II – Pode-se inferir do texto que, para Olavo Bilac, o ideal da forma literária é:
a) A libertação.
b) A isometria.
c) A estrofação.
d) A rima.
e) A perfeição.

14 – (PUC-SP) A respeito de Via-láctea, de Olavo Bilac, é lícito dizer que:
a) Contém poemas onde o autor compara o trabalho do poeta com o lavor do ourives.
b) Há uma profunda influência da Ilíada, mas também da Odisséia, ainda que em pequena escala.
c) É uma coletânea de poemas, cujos tema é o amor sensual, vazado em versos de ritmos neoclássicos em que se observa muitas vezes uma estruturação intencional com vistas à chave de ouro do soneto.
d) É uma coletânea onde o principal tema é o céu noturno.
e) N.D.A.


15 – (PUC-RS)
Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia
 Assim! de um sol assim!
 Tu, desgrenhada e fria,
 Fria! postos nos meus os teus olhos molhados,
 E apertando nos teus os meus dedos gelados...

A poesia parnasiana de Olavo Bilac, como demonstram os versos acima, vera sobre o amor quase sempre de forma:
a) Sentimental.
b) Mística.
c) Religiosa.
d) Lírica.
e) Sensual.

16 – (FEI-SP) Rejeitando os ideais românticos, retomam a tradição clássica, defendem o princípio da “arte pela arte” e supervalorizam a linguagem preciosa.
O texto acima refere-se a poetas:
a) Parnasianos.
b) Naturalistas.
c) Simbolistas.
d) Modernistas.
e) Árcades.

17 – (FEI-SP) Qual a alternativa falsa?
a) O movimento literário denominado parnasianismo deriva seu nome da publicação Le Parnasse Contemporain.
b) A sentimentalidade plangente dos românticos era menosprezada pelos parnasianos.
c) O parnasiano preconiza o culto da forma.
d) O parnasianismo foi precedido pelo simbolismo.
e) Entre os parnasianos podemos mencionar: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.

18 – (MACK-SP) Qual alternativa caracteriza adequadamente o Parnasianismo?
a) Objetivo e impassível.
b) Subjetivo e sentimental.
c) Realista e enigmático.
d) Cotidiano e apoético.
e) Simples e espontâneo.

19 – (PUC-PR) Marque a alternativa que se refere à estética parnasiana:
a) O movimento não aceita os limites da realidade sensível, nem os da palavra que a registra. Pretende ir além, para um mundo idealizado, infinito, que lhe serve de refúgio contra os aspectos contingenciais, passageiros e finitos da realidade.
b) O autor volta-se para a observação do mundo objetivo. Considera possível a sua representação artística. Procura fazer arte marcada por uma preocupação com a composição, com a técnica do poema, busca a perfeição formal com a seleção vocabular.
c) O movimento exprime o desgosto das soluções racionalistas e mecânicas, recusa limitar a arte ao objetivo, à técnica, ao seu aspecto palpável. Espera ir além do espírito e tocar, com a sonda da poesia, o absoluto.
d) Movimento que busca, na verdade, a antiarte. Representa a subversão dos valores, cria uma arte em que a tônica dominante é o sarcasmo, o descrédito humano, defende a anarquia social e o suicídio individual.
e) Movimento que busca a arte que traduz uma correspondência entre o mundo material e o mundo espiritual. Revela preocupação com o homem, a partir de sua dívida pessoal.

20 – (MACK-SP) Não caracteriza a estética parnasiana:
a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas.
b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma.
c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica.
d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos.
e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.





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