Texto: Escolas
quilombolas
Cultivando
raízes
Em 1988 - ano da Comemoração dos Cem
Anos da Abolição da Escravatura - o governo brasileiro reconheceu os direitos
das propriedades quilombolas (terras que foram ocupadas pelos escravos
africanos).
Atualmente, existem no Brasil cerca de
cinco mil quilombos, que é como são chamadas essas propriedades. Neles, os
afrodescendentes cultivam a terra, cuidam de animais e estudam. Isso mesmo:
estudam!
Na grande maioria dos quilombos,
escolas são responsáveis por perpetuar a educação quilombola, cujo objetivo,
além da alfabetização, é ensinar traços e características da cultura africana,
a relação entre o Brasil e a África, a origem dos quilombos, a história dos
grandes heróis negros da luta contra a escravidão etc. Essas escolas são
mantidas por meio de um programa do Governo Federal, que instituiu também uma
série de leis que visam proteger esses territórios contra invasões,
desmatamentos e desrespeito à cultura africana e afro- brasileira.
Fonte: Yabeta,
Daniela. Na escola quilombola.
Ciência Hoje das
Crianças, Rio de Janeiro.
Entendendo o texto:
01 – O que você achou das informações trazidas pelo
texto?
Resposta pessoal do aluno.
02 – Você já tinha ouvido falar em escola quilombola?
Resposta pessoal do aluno.
03 – De acordo com o texto,
o que são as propriedades quilombolas?
São as terras que
foram ocupadas pelos escravos africanos.
04 – O que os afrodescendentes fazem nos quilombos?
Cultivam a terra, cuidam de animais e estudam.
05 – Qual a diferença entre
a escola quilombola e as demais escolas?
Na escola
quilombola, além da alfabetização, são ensinados os traços, a cultura e a
história africana.
06 – Em sua opinião, por que
o título do texto é "Escolas quilombolas: cultivando raízes"?
Resposta pessoal.
Ajude os alunos a perceber que as escolas quilombolas auxiliam no cultivo da
cultura afro-brasileira, além de resgatar as raízes (origens) dos quilombolas.
Resposta pessoal.
Comente com os alunos que, ao estudar em uma escola quilombola, os
afrodescendentes aprendem mais sobre sua própria história e cultura. Aceite a
opinião dos alunos, mas peça que justifiquem por que pensam de tal forma.
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