Fábula: O
Corvo e o jarro
ESOPO
Um corvo, quase morto de sede, foi a um
jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro,
verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcança-la com o bico,
pois o jarro era muito alto.
Depois de várias tentativas, precisou
desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia em seu cérebro. Apanhou um
seixo e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros.
Com alegria verificou que a água vinha,
aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar
a sede, salvando a vida.
Água mole em pedra dura, tanto dá até
que fura.
ESOPO. O Corvo e o
jarro. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Contos tradicionais, fábulas, lendas e
mitos. p. 99. Disponível em: <goo.gl/kdZaSW>. Acesso em: 4 maio 2018.
Entendendo a fábula:
01 – O texto lido é uma
narrativa? Justifique sua resposta.
Sim, pois é
narrado um fato, que ocorreu em determinado tempo e lugar, envolvendo um
personagem.
02 – O texto lido pode ser
considerado um apólogo? Justifique sua resposta.
Não, embora o
desfecho transmita um ensinamento, assim como o apólogo, o personagem principal
da narrativa não é um objeto ou um ser inanimado que ganhou vida, mas sim um
animal, o que faz o texto ser considerado uma fábula.
03 – O personagem retratado na
fábula trata-se:
(X)
Do corvo.
( ) Do jarro.
( ) Da água.
( ) Da pedra.
04 – Podemos identificar
características do comportamento humano quando o corvo teve:
( ) Que desistir de tomar água.
(X)
Uma ideia em seu cérebro.
( ) Que jogar pedras no jarro.
( ) Uma tremenda sede.
05 – Copie dois períodos do
texto em que aparecem conjunções que expressam valor semântico de adição entre
as orações.
“Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do
jarro” e “Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário