sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

SIMULADO- LITERATURA INFORMATIVA - COM GABARITO


SIMULADO LITERATURA INFORMATIVA


01 – As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a:
a)   Literatura informativa sobre o Brasil (cronistas) e literatura didática, catequética (obra dos jesuítas).
b)   Romances e contos dos primeiros colonizadores.
c)   Poesia épica e prosa de ficção.
d)   Obras de estilo clássico, renascentista.
e)   Poemas românticos indianistas.

02 – A literatura de informação corresponde às obras:
a)   Barrocas.
b)   Arcádicas.
c)   De jesuítas, cronistas e viajantes.
d)   Do Período Colonial em geral.
e)   N.D.A.

03 – (UNIV. FED. DE SANTA MARIA) – Sobre a literatura produzida no primeiro século da vida colonial brasileira, é correto afirmar que:
a)   É formada principalmente de poemas narrativos e textos dramáticos que visavam à catequese.
b)   Inicia com Prosopopeia, de Bento Teixeira.
c)   É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura jesuítica.
d)   Os textos que a constituem apresentam evidente preocupação artística e pedagógica.
e)   Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as condições encontradas no Novo Mundo.

04 – “BRANDÔNIO: ...começando, digo que as riquezas do Brasil consistem em seis coisas, com as quais seus povoadores se fazem ricos, que são estas: a primeira, a lavoura de açúcar; a segunda, a mercancia; a terceira, o pau a que chamam do Brasil; a quarta, os algodões e madeiras; a quinta, a lavoura de mantimentos; a sexta e última, a criação de gados. De todas estas coisas, o principal nervo e substância de riqueza da terra é a lavoura dos açúcares.”
Vocábulo = mercancia: comércio.
Este trecho, de Ambrósio Rodrigues Brandão, foi extraído de uma obra pertencente ao Quinhentismo, isto é, às primeiras manifestações literárias. Pelo tom, pode-se dizer que o texto é:
a)   Informativo.
b)   Catequético.
c)   De viajantes estrangeiros.
d)   Propagandístico.

05 – Qual das afirmações NÃO corresponde à Carta de Caminha?
a)   Observação do índio como um ser disposto à catequização.
b)   Deslumbramento diante da exuberância da natureza tropical.
c)   Mistura de ingenuidade e malícia na descrição dos índios e seus costumes.
d)   Composição sob forma de diário de bordo.
e)   Aproximações barrocas no tratamento literário e no lirismo das descrições.

06 – (UNISA) – A “literatura jesuítica”, nos primórdios de nossa história:
a)   Tem grande valor informativo.
b)   Marca nossa maturação clássica.
c)   Visa à catequese do índio, à instrução do colono e sua assistência religiosa e moral.
d)   Está a serviço do poder real.
e)   Tem fortes doses nacionalistas.

07 – A importância das obras realizadas pelos cronistas portugueses dos séculos XVI e XVII é:
a)   Determinada exclusivamente pelo seu caráter literário.
b)   Sobretudo documental.
c)   Caracterizar a influência dos autores renascentistas europeus.
d)   A de terem sido escritas no Brasil e para brasileiros.

08 – São características da poesia do Padre José de Anchieta:
a)   As temáticas indianista e propagandística, visando a ensinar os jovens jesuítas chegados ao Brasil.
b)   Linguagem cômica, visando a divertir os índios; expressão em versos decassílabos, como a dos poetas clássicos do século XVI.
c)   Temas vários, desenvolvidos sem qualquer preocupação pedagógica ou catequética.
d)   Função pedagógica; temática religiosa; expressão em redondilhas, o que permitia que fossem cantadas ou recitadas facilmente.

09 – Anchieta só NÃO escreveu:
a)   Um dicionário ou gramática da língua tupi.
b)   Sonetos clássicos, à maneira de Camões, seu contemporâneo.
c)   Poesias em latim, português, espanhol e tupi.
d)   Autos religiosos, à maneira do teatro medieval.
e)   Cartas, sermões, fragmentos históricos e informações.

10 – (CESMAZON) – O culto à natureza, característica da Literatura Brasileira, tem sua origem nos textos da literatura de informação.
Assinale o fragmento da Carta de Caminha que já revela a mencionada característica.
a)   “Viu um deles umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço.”
b)   “Assim, quando o batel chegou à foz do rio, estavam ali dezoito ou vinte homens pardos, todos nus, sem nenhuma roupa que lhes cobrisse suas vergonhas.”
c)   “Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem”.
d)   “Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.”
e)   “Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como quem diz que os havia ali.”

11 – Assinale com E nas erradas e C nas corretas:
(E) A literatura dos viajantes é ocorrência exclusivamente brasileira, não tendo nenhum similar em nenhuma outra parte do mundo.
(E) A literatura brasileira da fase colonial é autônoma em relação à Metrópole.
(E) A poesia de Anchieta está presa aos modelos renascentistas e reflete, em seus sonetos, uma transparente influência de Camões.
(E) Toda a literatura colonial é basicamente advinda dos membros da Companhia de Jesus, sem nenhuma contribuição dos colonos.
(C) A literatura de informação ressalta a importância do trabalho com o estilo, com a forma.
(C) A Carta de Pero Vaz de Caminha é considerado como nossa “certidão de nascimento”.
(E) A atitude de Caminha em frente à terra recém-descoberta é de decepção e de repulsa pelo índio.
(C) A literatura dos cronistas é basicamente informativa, geográfica e curiosa das coisas locais.
(C) A produção informativa do Quinhentismo tem maior valor histórico-documental que literário.
(C) Autores românticos e modernistas valeram-se de sugestões temáticas e formais das crônicas de viagem.
(C) A exaltação das virtudes da terra prestava-se, também, ao incentivo à imigração e aos investimentos da Europa na Colônia.

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