quinta-feira, 29 de abril de 2021

POEMA: NO CAMINHO, COM MAIAÓVSKY (FRAGMENTO) - EDUARDO ALVES DA COSTA - COM GABARITO

 Poema: No caminho, com Maiakóvsky (fragmento)

            Eduardo Alves da Costa

[...]

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

[...]

COSTA, Eduardo Alves da. No caminho, com Maiakóvsky. São Paulo: Geração, 2003.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 44-5.

Entendendo o poema:

01 – O poema critica o comportamento humano. Que crítica ele faz?

      O poema faz uma crítica à omissão, à falta de reação do ser humano em relação aos acontecimentos que o ferem.

02 – Indique as ações sofridas pelo eu poético nos seguintes trechos:

a)   Versos 1 a 4;

O eu poético sofre o furto de uma flor de seu jardim.

b)   Versos 5 a 8;

As flores do seu jardim são pisadas e seu cão é morto.

c)   Versos 9 a 15.

O eu poético tem a luz roubada e a voz da garganta arrancada.

03 – É possível afirmar que o eu poético faz uma crítica social e, ao mesmo tempo, sensibiliza e emociona o leitor. Justifique essa afirmativa com exemplos retiradas do poema.

      O eu poético compõe cenas utilizando elementos com os quais nos relacionamos emocionalmente, como em: “pisam as flores” (do nosso jardim) e “Matam nosso cão” – até chegar diretamente em nós – “arranca-nos a voz da garganta”. Faz isso para nos alertar sobre como tudo o que temos e somos vai sendo destruído quando não reagimos, até que não possamos fazer mais nada. Daí a importância de sabermos usar as palavras certas nos momentos certos.

04 – A interpretação desse poema pode ser variada e aplica-se a diferentes situações da vida. Dê um exemplo de uma situação do cotidiano que esteja relacionada àquilo que o poema critica.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Compare estes trechos do poema:

I – Na primeira noite eles se aproximam / e roubam uma flor

II – Na segunda noite, já não se escondem; / pisam as flores / matam nosso cão / e não dizemos nada.

a)   Em qual dos dois trechos há uma identificação explicita do sujeito na frase? Indique qual é o sujeito.

No trecho I. O sujeito é eles (sujeito simples).

b)   No trecho II, a que pronome se referem as expressões “já não se escondem” e “não dizemos nada”?

A primeira expressão se refere ao pronome eles e a segunda, ao pronome nós.

c)   Que pronome implícito no trecho II indica que o leitor também pode ser incluído no problema apresentado?

O pronome nós.

d)   De que forma foi possível identificar esse pronome?

Pela terminação, pela desinência verbal.

06 – Identifique e transcreva os adjuntos adnominais do substantivo destacados nos versos abaixo:

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.

      Noite: na (preposição em+a) e primeira;

      Flor: uma;

      Jardim: do (preposição de+o) e nosso.

07 – Agora, identifique e transcreva o complemento nominal presente nesta parte do poema e indique o substantivo ao qual ele completa o sentido:

“Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.”

      Voz da garganta – substantivo: voz; complemento nominal: da garganta.

 

CAMPANHA: OLHA OS FOGOS, É VERDADE! SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DA MÃO -COM GABARITO

 Campanha: Olha os fogos, é verdade!



Campanha “Olha os fogos, é verdade!”. Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM). 1° jun. 2017. Disponível em:
http://bit.ly/2OYZCjO. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 239-240.

Entendendo a campanha:

01 – Uma campanha pode divulgar um produto ou uma ideia. A campanha acima, da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão), divulga um produto ou uma ideia? Explique.

      A campanha divulga uma ideia, ou seja, uma recomendação para que as pessoas tenham cuidado ao lidar com fogos de artifício, como forma de evitar queimaduras principalmente nas mãos.

02 – Considerando os elementos não verbais que compõem a campanha, a que tradição cultural brasileira a expressão “Olha os fogos, é verdade!” faz referência?

      A expressão remete às frases ditas durante a dança das quadrilhas (por exemplo: “Olha a cobra, é mentira!”) durante as festas juninas, que ocorrem em várias regiões do Brasil, ocasião em que as pessoas costumam soltar fogos.

03 – Na cidade em que você mora, é comum a queima de fogos em festas populares?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Você concorda com a ideia divulgada pela campanha? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Escreva a frase da campanha, destacada abaixo, usando o tempo futuro do pretérito do modo indicativo.

Os fogos de artifício podem causar queimaduras graves se não forem usados corretamente.

      Os fogos de artifício poderiam causar queimaduras graves se não fossem usados corretamente.

06 – Agora, reescreva essa mesma frase empregando o tempo futuro do presente do modo indicativo.

      Os fogos de artifício poderão causar queimaduras graves se não forem usados corretamente.





REPORTAGEM: O QUE É QUE AS MOQUECAS TÊM? - FLÁVIA SCHIOCHET - COM GABARITO

 Reportagem: O que é que as moquecas têm? Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba

          A resposta depende do estado em que se estiver. Para os baianos, leite de coco e azeite de dendê. No Espírito Santo, óleo de urucum e caldo de peixe bem temperado

Por Flávia Schiochet – Publicado em 11/06/2017 às 09hs

        A decisão para a rixa de quem mantém a receita da verdadeira moqueca passa por uma posição geográfica: estando na Bahia, faça como os baianos. Se for ao Espírito Santo, concorde com os capixabas. Apesar de serem ensopados de peixe cozidos rapidamente em panela de barro e finalizados com coentro, a composição das moquecas muda bastante.

        “Para o capixaba, se colocar leite de coco vira peixada”, diz Alexandre Bressaneli, professor do Centro Europeu. Na receita do Espírito Santo, o peixe é cortado preferencialmente em postas e os temperos são refogados em óleo com urucum, que dá a cor vermelha característica da moqueca. De líquido, apenas caldo de peixe. “Para as moquecas é preciso que seja peixe de carne firme e branca, como garoupa, cação, robalo ou pescada amarela”, cita Ivan Lopes, chef do Mukeka Restaurante.

        Com forte influência africana, a Bahia acrescentou leite de coco e azeite de dendê, dois ingredientes que contribuem com sabor marcante, além de levar pimentões verde e amarelo e pimentão dedo-de-moça. “A baiana preza pelo conjunto dos ingredientes, enquanto a capixaba quer o sabor do peixe”, define Bressaneli.

        A escolha da panela é importante: A de barro mantém o calor e o caldo continua borbulhante depois de sair do fogo. A origem da caçarola é indígena e o ofício das paneleiras de Goiabeiras Velha, bairro de Vitória, é reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil.

        Caso não dê para ir até o Espírito Santo comprar suas panelas, o chef Ivan indica Paranaguá e Florianópolis. “Dá para usar outros tipos de panela, o tempo de cocção é o mesmo e o sabor não vai mudar muito”, explica o chef do Mukeka. “Mas sem panela de barro não pode chamar de moqueca”, brinca.

        Para evitar que a panela de barro rache, o chef Ivan Lopes indica fazer a cura com óleo e água todos os meses ou a cada seis meses, caso a panela não seja usada frequentemente. O mesmo processo vale para o primeiro uso: besunta-se com óleo vegetal toda a superfície interna da panela, até as bordas, e coloca-se de dois a três dedos de água. Deixe no fogo até a água secar e a panela “queimar”.

SCHIOCHET, Flávia. O que é que as moquecas têm? Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba. Gazeta do Povo, Curitiba, 11 jun. 2017. Disponível em: http://bit.ly/2DzDf2R. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 232-5.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Cocção: ato de cozer alimentos; cozimento; cozedura.

·        Curar: deixar secar.

·        Rixa: disputa.

02 – Que fato originou a reportagem?

      Uma “rixa” sobre quem mantém a receita da verdadeira moqueca: baianos ou capixaba.

03 – Releia o título da reportagem:

        “O que é que as moquecas têm? Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba”.

a)   Em sua opinião, por que a autora da reportagem criou uma pergunta para abrir o título?

Resposta pessoal do aluno.

b)   A frase imperativa “Veja as diferenças entre a baiana e a capixaba”, após a pergunta, pode produzir qual efeito de sentido?

A frase imperativa indica que o leitor terá no texto a resposta à pergunta que a antecede.

c)   Qual situação é enfatizada no título da reportagem?

As diferenças entre os dois tipos de moquecas.

04 – Quais ingredientes são iguais e são diferentes nas moquecas capixaba e baiana?

      Em ambas as moquecas, o peixe adequado é o de carne firme e branca, como garoupa, cação, robalo ou pescada amarela, e finaliza-se o preparo com coentro. Na capixaba, usa-se óleo de urucum e caldo de peixe. Na baiana, usa-se leite de coco, azeite de dendê, pimentões verde e amarelo e pimenta dedo-de-moça.

05 – Para apresentar as diferenças entre as moquecas baiana e capixaba, a repórter Flávia Schiochet ouviu dois especialistas. Responda:

a)   Quem são esses especialistas?

O professor Alexandre Bressanelli e o chef Ivan Lopes.

b)   Por que eles foram entrevistados para a reportagem?

Porque ambos são especialistas em moquecas.

06 – Para Bressanelli, qual é a diferença entre as duas moquecas?

      De acordo com Bressanelli, a moqueca baiana preza pelo conjunto dos ingredientes, enquanto a capixaba ressalta o sabor do peixe.

07 – Leia o quadro a seguir sobre a origem da palavra moqueca.

        Segundo o Dicionário Priberam on-line, a palavra moqueca tem a sua origem em “mukeka” da língua quimbundo, falada pelos africanos que foram escravizados no Brasil até o século XIX, cujo significado é “cozido de peixe ou marisco”. No entanto, Câmara Cascudo apresenta outra versão de origem indígena tupi-guarani desse prato, afirmando que os peixes eram embrulhados em folhas e assados em forno subterrâneo, e os indígenas davam o nome de “pokeka” a esse assado, que deu origem à moqueca, cujo significado é “embrulhado, apinhado, enrolado”.

       Fontes pesquisadas: Dicionário Priberam. Disponível em: https://www.priberam.pt/dipo/moqueca. Acesso em: 16 set. 2018. Câmara Cascudo, Luís da. Folclore do Brasil. São Paulo: Global, 2002.

Responda:

a)   Em sua opinião, qual das duas origens apresentadas se parece mais com a versão atual das moquecas de peixe baiana e capixaba?

Resposta pessoal do aluno.

b)   De acordo com a reportagem, qual item seria de origem indígena no preparo de ambas as moquecas?

A panela de barro (caçarola).

c)   Em sua opinião, como as pessoas costumam fazer cozido ou caldeirada de peixe? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

08 – De acordo com a reportagem, quais ingredientes revelam a influência da cultura africana na moqueca baiana?

      O leite de coco e o azeite de dendê, que conferem um sabor marcante à moqueca baiana.

09 – Releia os trechos abaixo, que fazem referência ao uso da panela de barro na preparação da moqueca.

        A escolha da panela é importante: a de barro mantém o calor e o caldo continua borbulhante depois de sair do fogo [...]

        “Dá para usar outros tipos de panela, o tempo de cocção é o mesmo e o sabor não vai mudar muito [...]”. “Mas sem panela de barro não pode chamar de moqueca”, brinca (chef Ivan Lopes).

a)   Qual é a opinião do chef Ivan Lopes sobre o uso da panela de barro no preparo da moqueca?

Segundo o chef, o cozimento é o mesmo e o sabor muda pouco, porém, se não dor cozida na panela de barro, não é uma moqueca.

b)   O que a opinião do chef Ivan Lopes sobre o uso da panela de barro pode revelar em relação ao seu valor cultural?

A produção de um alimento consiste em preservar costumes e rituais de modo a remeter às culturas que deram origem àquele prato.

10 – Releia o primeiro parágrafo da reportagem.

       A decisão para a rixa de quem mantém a receita da verdadeira moqueca passa por uma posição geográfica: estando na Bahia, faça como os baianos. Se for ao Espírito Santo, concorde com os capixabas. Apesar de serem ensopados de peixe cozidos rapidamente em panela de barro e finalizados com coentro, a composição das moquecas muda bastante.

a)   A repórter apresenta um fato ou uma opinião para a resolução da “rixa” sobre a receita da verdadeira moqueca? Explique com elementos do texto.

Ela apresenta uma opinião para resolver a “rixa” entre baianos e capixabas sobre a receita da verdadeira moqueca. De acordo com a repórter, a resposta depende de uma posição geográfica, ou seja, concorde com os baianos, se estiver na Bahia; e com o capixabas, se estiver no Espirito Santo.

b)   Segundo a repórter, o que tem de semelhante nas duas moquecas?

Ambas são ensopados de peixe cozidos rapidamente em panela de barro e finalizados com coentro.

c)   Em qual critério as moquecas são diferentes, de acordo com ela?

De acordo com a repórter, a diferença está na composição das moquecas.

 

NOTÍCIA: FÃS DO FESTIVAL DE PARINTINS FAZEM FILA DESDE ONTEM PARA ENTRAR NO BUMBÓDROMO - BIANCA PAIVA - COM GABARITO

 Notícia: Fãs do Festival de Parintins fazem fila desde ontem para entrar no bumbódromo

         Publicado em 30/06/2017 – 17:48 Por Bianca Paiva – Correspondente da Agência Brasil – Manaus

        As filas das galeras, como são chamados os torcedores dos bois Caprichoso e Garantido, já estão dando a volta hoje (30) no bumbódromo de Parintins, no Amazonas. O festival folclórico só começa à noite, mas muita gente chegou bem antes para garantir um bom lugar para assistir às apresentações. A torcida organizada Mancha Vermelha O Louco Torcedor, do Garantido, está acampada desde as 6h de ontem. A funcionária pública Gorete dos Santos integra o grupo. Ela é parintinense e, mesmo morando atualmente em Manaus, não perde um só festival.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1082412&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1082412&o=node

        “A gente acampa um dia antes para mostrar o amor pelo nosso boi, pelo nosso brinquedo de São João que é o Garantido. É uma expressão de amor”, disse a torcedora.

        Já a paraense Auricélia Amaral, torcedora do Garantido, vai assistir pela primeira vez ao festival. “Esse ano para mim é especial. Deu para conciliar o trabalho e eu estou aqui na emoção e expectativa”, contou Auricélia.

        Os torcedores dos bois sempre enfrentam muito sol e, às vezes, chuva, aguardando o momento de entrar no bumbódromo. Neste ano, a organização do festival providenciou uma longa cobertura de lona para aliviar o calor. A novidade agradou a parintinense Cristiane Rodrigues Ferreira, de 37 anos, que há três anos consecutivos é a primeira da fila do Caprichoso.

        “Esse ano está uma energia tão frenética desde o início dos ensaios. Parece que a vitória está no nosso colo faz tempo. Tá todo mundo cheio de esperança que esse ano não tem como dar errado. O Caprichoso esse ano vai ser campeão. É só olhar para as alegorias”, afirmou a parintinense.

        Para o torcedor do Caprichoso Emanuel de Jesus, vale qualquer sacrifício por amor ao boi azul. “É o terceiro ano consecutivo. É um amor que não tem explicação. A gente já aprende a gostar desde criança”, afirmou.

        A capacidade do bumbódromo de Parintins é de 30 mil pessoas. Segundo o prefeito Bi Garcia, a cidade está cheia de turistas. “Eu tô com medo da ilha ir pro fundo. Ela tá muito lotada. A cidade está cheia realmente. Muitos turistas chegando no aeroporto. Muitos barcos chegando na ilha. Eu não tenho dúvida de que a gente vai lotar o bumbódromo e muita gente vai ficar de fora porque a capacidade do bumbódromo é restrita e, portanto, controlada pelo Corpo de Bombeiros por uma questão de segurança”, ressaltou o prefeito.

        A primeira noite de apresentações do 52º Festival Folclórico de Parintins está marcada para começar às 21h30 com o Garantido. O Caprichoso vai entrar na arena do Bumbódromo por volta de meia-noite e meia, encerrando às 3h da madrugada. Cada boi tem duas horas e meia para se apresentar.

PAIVA, Bianca. Fonte: Fãs do Festival de Parintins fazem fila desde ontem para entrar no bumbódromo. Agência Brasil, Manaus, 30 jun. 2017. Disponível em: http://bit.ly/2lnn87p. Acesso em: 14 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. P. 227-9.

Entendendo a notícia:

01 – Que fato originou a notícia?

      As grandes filas que se formaram no bumbódromo de Parintins (AM), na 52° edição do Festival de Parintins, em 2017.

02 – Releia o título da notícia:

        “Fãs do festival de Parintins fazem fila desde ontem para entrar no bumbódromo”.´

a)   Qual fato chama mais atenção no título?

O fato de as pessoas fazerem fila um dia antes para entrar no bumbódromo.

b)   O que seria o bumbódromo? Se precisar, consulte um dicionário ou a internet.

Local onde ocorre o Festival de Parintins. Bumbódromo é um tipo de estádio com o formato de uma cabeça de boi estilizada, construído em 1988 em Parintins (AM) com capacidade para 30 mil expectadores. O nome é bumbódromo porque, nesse local, se realiza a maior festa folclórica da região Norte: a disputa entre os bois Garantido e Caprichoso.

c)   Por que foi usada a palavra fãs e não pessoas para designar os frequentadores desse festival?

Porque as pessoas se tornam fãs ou torcedores de um grupo ou outro, assim como ocorre com times de futebol ou escolas de samba. A palavra fã reforça a afeição e o interesse demonstrado pelas torcidas dos bois Garantido e Caprichoso.

d)   Que pessoa do discurso e tempo verbal são usados no título da notícia? Por que é feito esse uso?

A terceira pessoa do discurso e o presente do indicativo. Optou-se por esse uso para dar efeito de atualidade e de objetividade à informação.

e)   Em sua opinião, qual é a razão desse festival atrair tantos fãs?

Resposta pessoal do aluno.

03 – O festival de Parintins é uma das festas populares do Boi-Bumbá, que ocorrem em diferentes lugares no Brasil. Leia este trecho de outra notícia sobre o assunto.

        Câmara homenageia dia do Bumba Meu Boi

      04/06/2018 – 18hs522

        O festejo Bumba Meu Boi nasceu no Maranhão há mais de três séculos e depois disseminou-se por diversos outros estados brasileiros, incorporando novos elementos de dança, música e figurino. Ao migrar do litoral para o interior do Nordeste e para as regiões do país, recebeu diversas denominações de acordo com o local.

        É o Boi-Bumbá no Amazonas e no Pará; Bumba de Reis ou Reis de Boi no Espirito Santo; Boi Pintadinho no Rio de Janeiro; e Boizinho no Rio Grande do Sul, por exemplo. Nas regiões onde essa tradição está mais arraigada, a festa do Bumba Meu Boi ocorre o ano inteiro, porém, as comemorações se concentram durante os festejos juninos.

GALLI, Larissa; CHALUB, Ana. Câmara homenageia dia do Bumba Meu Boi. Agência Câmara de Notícias, Brasília, 4 jun. 2018. Disponível em: http://bit.ly/2R4qQH2. Acesso em: 27 set. 2018.

a)   Com qual dos nomes você conhece esse festejo?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Na sua cidade há festejos de Boi-Bumbá? Em caso afirmativo, como e quando ocorre esse festejo?

Resposta pessoal do aluno.

c)   Explique o que você sabe sobre a lenda que originou os festejos do Boi-Bumbá. Se necessário, pesquise na internet.

Resposta pessoal do aluno.

04 – Releia os trechos a seguir, extraídos da notícia “Fãs do festival de Parintins fazem fila desde ontem para entrar no bumbódromo” e marque O para opinião e F para fato.

a)   As filas das galeras, como são chamados os torcedores dos bois Caprichoso e Garantido, já estão dando a volta hoje (30) no bumbódromo de Parintins, no Amazonas. F

b)   “A gente acampa um dia antes para mostrar o amor pelo nosso boi, pelo nosso brinquedo de São João que é o Garantido. É uma expressão de amor” [...]. O

c)   Os torcedores dos bois sempre enfrentam muito sol e, às vezes, chuva, aguardando o momento de entrar no bumbódromo. Neste ano, a organização do festival providenciou uma longa cobertura de lona para aliviar o calor. F

d)   “Eu não tenho dúvida de que a gente vai lotar o bumbódromo [...]”. O

e)   A primeira noite de apresentações do 52° Festival Folclórico de Parintins está marcada para começar às 21h30 com o Garantido. F

f)    “O Caprichoso esse ano vai ser campeão. É só olhar para as alegorias” [...]. O

g)   Cada boi tem duas horas e meia para se apresentar. F

F – O – F – O – F – O – F.

05 – Numa notícia, são ouvidos depoimentos de pessoas sobre o fato e esses são apresentados no texto. Nessa notícia sobre o Festival de Parintins, foram ouvidas algumas pessoas. Responda:

a)   Quem são as pessoas ouvidas na notícia?

Torcedores/fãs do Boi Garantido (Gorete e Auricélia), do Boi Caprichoso (Cristiane e Emanuel) e o prefeito da cidade de Parintins, AM (Bi Garcia).

b)   Explique a opinião apresentada por cada uma dessas pessoas sobre o evento.

Gorete: acampa um dia antes para aguardar a abertura dos portões por amor ao Boi Garantido.

Auricélia: conseguiu conciliar a festa com o trabalho e aguarda emocionada o festival, ao qual está participando pela primeira vez.

Cristiane: acredita que o Boi Caprichoso será o campeão.

Emanuel: afirma que não tem explicação o amor que sente pelo Boi Caprichoso.

Prefeito Bi Garcia: ressalta que, devido à lotação da cidade, muitas pessoas ficarão do lado de fora do bumbódromo, que tem capacidade limitada.

c)   Foram ouvidos, igualmente, torcedores dos dois grupos? Explique.

Sim. Foram ouvidas duas torcidas do Boi Garantido e dois do Boi Caprichoso.

06 – Os fatos aparecem na notícia do mais importante ao menos importante, segundo a abordagem do repórter ou da editoria.

a)   Numere os fatos pela ordem em que aparecem na notícia:

(4) A primeira noite da 52° edição começou no dia 30 de junho de 2017, às 21h30, com o Boi Garantido. O Boi Caprichoso entrou por volta da meia-noite e meia.

(1) Fãs dos grupos do Festival de Parintins fazem fila um dia antes do início do evento, para garantir um bom lugar.

(2) Torcedores falam do amor que sentem pelo seu grupo e apresentam expectativas sobre a vitória.

(3) Prefeito fala sobre a chegada de muita gente à ilha e que muitos ficarão do lado de fora, porque a capacidade dbumbódromo é restrita a 30 mil pessoas.

b)   Observe a ordem dos fatos que você numerou. Por que a autora do texto apresentou os fatos nessa ordem de importância?

Porque o enfoque da notícia é tratar sobre a fila formada um dia antes da abertura dos portões do festival. Depois, fala sobre as expectativas dos torcedores, apresenta o depoimento do prefeito e informações sobre as apresentações.

c)   O que o critério utilizado para estabelecer essa ordem pode revelar sobre a parcialidade da autora ao apresentar as informações da notícia?

A ordem dos fatos pode mostrar que houve uma escolha consciente e deliberada da repórter em não entrar no clima de disputa das torcidas, mas focar no amor pelo boi que leva as pessoas a acamparem um dia antes da abertura dos portões.

 

 

NOTÍCIA: FLORIANÓPOLIS REALIZA 1ª SEMANA DE CONTADOR DE HISTÓRIAS - DAYANE BAZZO - COM GABARITO

 Notícia: Florianópolis realiza 1ª Semana de Contador de Histórias

     Narradores debatem sobre a linguagem e a profissionalização do contador. Evento segue até quinta-feira, 22, e é aberto ao público

Arte e Cultura

19/03/2018 – 16h49

        A figura da avó sentada com os netos ao seu redor é uma das imagens mais recorrentes quando falamos em contação de histórias. Está arte é tão antiga quanto o desenvolvimento da humanidade. Qualquer pessoa pode contar uma história, mas há quem faça da narrativa um instrumento profissional. A atuação do contador é tão importante que desde 2001 ganhou uma data comemorativa. Esta terça-feira, 20, é celebrado o dia internacional do contador de histórias e em Florianópolis a recém criada sensorial da arte da contação de histórias do conselho de política cultural promove até quinta-feira, 22, a primeira semana contador de histórias, no teatro da Ubro. A programação é aberta ao público é gratuita.

        -- A contação de histórias tem a função de manter vivas algumas tradições, ensinamentos que vem de séculos atrás, as histórias populares. A contação, tanto para criança quanto para o adulto, ativa a imaginação. É uma arte da imaginação. Por mais que você usa objetos, ela é uma arte da narrativa e cumpre o mesmo papel da leitura. Cada leitor, Ao ler, imagina a cena, na contação de histórias acontece a mesma coisa. A voz é o principal instrumento do contador para manter a tradição viva – explica Lieza Neves, contadora de histórias há 10 anos.

        [...]

BAZZO, Dayane. Florianópolis realiza 1ª Semana do Contador de Histórias. Hora de Santa Catarina, 19 mar. 2018. Disponível em: http://bit.ly/2xTLhhc. Acesso em: 27 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 212-214.

Entendendo a notícia:

01 – Considerando as informações que esse trecho traz, responda:

a)   Qual e o assunto central da notícia em questão?

A realização de um evento em Florianópolis para falar sobre a profissionalização do contador de histórias.

b)   Em que data se comemora o Dia Internacional do Contador de Histórias?

No dia 20 de março.

c)   Como você entende a afirmação: “Qualquer pessoa pode contar uma história, mas há quem faça da narrativa um instrumento profissional”?

Resposta pessoal do aluno.

02 – Leia o seguinte trecho, extraído do texto:

        “-- A contação de histórias tem a função de manter vivas algumas tradições, ensinamentos que vem de séculos atrás, as histórias populares. A contação, tanto para criança quanto para o adulto, ativa a imaginação. É uma arte da imaginação.”

a)   Esse trecho traz um fato ou uma opinião da contadora de histórias Lieza Neves?

O trecho traz uma opinião da contadora de histórias.

b)   Você concorda com ela? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

03 – Observe a oração destacada abaixo.

        “Esta arte é tão antiga quanto o desenvolvimento da humanidade.”

a)   Identifique nessa oração o sujeito e o núcleo do sujeito.

Sujeito: Esta arte; núcleo do sujeito: arte.

b)   Reescreva a oração, substituindo o núcleo do sujeito pela palavra histórias.

Estas histórias são tão antigas quando o desenvolvimento da humanidade.

c)   Ao substituir o núcleo do sujeito pela palavra histórias foi necessário alterar outras palavras na oração? Explique.

Sim. Foi necessário alterar todas as palavras que fazem referência ao sujeito (esta, é e antiga) para que concordassem com ele.

04 – Na oração “A voz é o principal instrumento do contador [...]”, por que o verbo está flexionado na terceira pessoa do discurso?

      O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Desse modo, a forma verbal é está flexionada na 3ª pessoa do singular em concordância com o sujeito “a voz” (3ª pessoa do singular).