domingo, 27 de março de 2022

TEXTO: DINÂMICA DO BALÃO - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA -COM QUESTÕES GABARITADAS

 Texto: Dinâmica do balão   

        Nível 1 – Depois que alguém lançar o balão para cima, o desafio é que cada integrante toque apenas uma vez nele, sem haver repetições. Caso o balão caia no chão, recomecem essa etapa, até que todos o tenham tocado uma vez. Portanto, o número total de toques será igual ao número de pessoas presentes. Façam a contagem dos toques em voz alta.

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM3_LBKyVadkkXHlQTovJq1QOCBcF6h62b94k6zMED8hgwnAsBniD6g-g-C4g0Maf0A1pYXzbKghDgLo8NdDnkpnnfF0itXGZaRjg2fvSYlD7vhMFvgJpTDMZlHKZz6O5Nhzg36aBMjc-yGeBESaM2qVUk5tsbb384Jo8AheXn--i0ljcDnW2ixJH8/s245/bola%201.jpg


        Nível 2 O desafio vai ficar mais complicado! Agora, dê a mão a um colega, formando uma dupla com ele. As duas mãos devem ficar sobrepostas, como se vê na foto ao lado, para que a dupla bata ao mesmo tempo no balão uma só vez. Atenção: depois de tocar uma vez no balão, troque de parceiro, formando uma nova dupla com outro colega. Como cada estudante formará duas duplas diferentes, o número total de toques no balão será o mesmo contado no nível anterior, ou seja, deverá ser igual ao número de pessoas da turma.

        Nível 3 – No terceiro nível, a dinâmica evolui para três mãos sobrepostas, como mostra a imagem abaixo. Cada estudante vai tocar no balão três vezes, porém cada vez com pessoas diferentes compondo um trio. Na formação do segundo e do terceiro trio, não é necessário alterá-los totalmente, bastando trocar apenas um integrante. A única regra é que o mesmo trio nunca poderá se repetir. A turma toda tem de bater no balão o mesmo número de vezes contando nos níveis anteriores.

        Nível 4 – Por fim, no quarto e último nível, todos devem tentar tocar no balão ao mesmo tempo e o mesmo número de vezes nos níveis anteriores. Organizem-se da maneira que acharem mais eficaz para tentar completar o desafio, usando a criatividade. Caso o balão caia no chão, recomecem o nível e aproveitem essas oportunidades para testar diferentes estratégias.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 14-5.

Entendendo o texto:

01 – O que foi mais difícil na dinâmica? O que foi mais fácil?

      Provavelmente umas das dificuldades foi encontrar uma estratégia em comum a partir do segundo nível de dificuldade. Isso ocorre quando o grupo não está habituado a trabalhar em equipe e ouvir o outro.

02 – Como foi interagir com pessoas que provavelmente usaram estratégias diferentes das suas?

      No início foi meio complicado, tivemos que aprender com o outro ao trocar opiniões, pontos de vista, etc.

03 – Na opinião de vocês, mesmo com estratégias diferentes, é possível realizar a mesma tarefa? O que essa dinâmica mostrou com relação a isso?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: espera-se que os alunos concluam que diferentes estratégias podem ter a mesma taxa de sucesso.

04 – Vocês se sentiram frustrados ou tiveram que reconstruir suas estratégias em algum momento?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Este é um bom momento para reforçar com os alunos a importância de alterar as estratégias à medida que os fatos se apresentam.

05 – Em que medida vocês acham que ações em equipe, como as da dinâmica do balão, fazem parte do processo de realização de alguma tarefa ou meta?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que os alunos percebam que, para serem atingidas, muitas metas demandam trabalho em equipe, enquanto outras podem ser mais bem realizadas individualmente.

06 – Reflitam sobre como precisamos, continuamente, buscar estratégias para resolver situações na vida.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que os alunos reflitam sobre a importância de perceber que a realidade se altera continuamente, exigindo reformulações dos planejamentos.

07 – Como o diálogo com o outro contribui para a construção desta dinâmica e de outros processos na vida?

      O esperado é que os alunos compreendam que o outro nos ajuda no nosso próprio autoconhecimento e que podemos nos aprimorar com críticas construtivas.

 

A ESCOLA QUE NÓS QUEREMOS - WINKEL, S; NICOLLIELO, B. - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Texto: A escola que nós queremos

     “Junto com meus colegas, luto por melhorias na minha escola”

        Faço parte do grêmio da EE Oswaldo de Oliveira Lima, em Suzano (região metropolitana de São Paulo), há dois anos. Nosso objetivo é levar as reclamações e sugestões de todos à direção e conseguir mudar as coisas. Os outros estudantes nos veem como representantes deles. Cada um tem sua função. Eu respondo pelos documentos e pelas atas de reunião. Tem quem cuide do nosso blog, das ações de sustentabilidade e da revitalização do espaço, por exemplo. Somos 40 integrantes compartilhando uma mesma vontade: melhorar a escola.

        [...] Já revitalizamos alguns ambientes, como um depósito de entulho em que montamos um jardim. Também fizemos uma horta em um lugar que não servia para nada. Temos, ainda, um projeto de reaproveitamento de carteiras e materiais didáticos usados. Além disso, a professora Simone Corsini organizou oficinas de grafite com o apoio dos alunos. Conseguimos autorização da direção para fazê-los utilizando os muros da escola. [...]

        É claro que fazer tudo isso dá trabalho. Ficamos mais tempo depois da aula para colaborar com os projetos que elaboramos, mas vale a pena, pois queremos deixar o ambiente mais acolhedor.

WINKEL, S; NICOLIELO, B. “Junto com meus colegas, luto por melhorias na minha escola”. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/8931/junto-com-meus-colegas-luto-por-melhorias-na-minha-escola#_=_. Acesso em: 22 jan. 2020.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 64-5.

Entendendo o texto:                                                     

01 – Após a leitura do texto, façam grupos de três e pensem nos seguintes pontos:

a)   O que nós gostaríamos de mudar?

b)   Por que essa mudança é importante?

c)   Como ela ajudaria no nosso aprendizado?

d)   O que é necessário para realizar essa mudança?

e)   Como cada um da comunidade escolar poderia contribuir para realiza-la?

Todas são resposta dos alunos.

02 – Quais foram os critérios para elaborar as propostas de melhoria para a escola? Vocês consideram o que e como gostariam de aprender?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que o aluno consiga argumentar a escolha de critérios, justificando sua resposta com dados, análises e experiências.

03 – O que vocês, como turma, podem fazer para buscar implementar uma ou mais dessas propostas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Espera-se que a atividade possa instigar o jovem a pensar em caminhos para colocar suas ideias em prática a partir da realização de parcerias com outros alunos e em diálogo com a direção da escola.

FILME(ATIVIDADES): DIVERTIDA MENTE - ANDRÉ BIERNATH - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Filme: Divertida Mente

        [...] coisas que o filme “Divertida Mente” ensina sobre o cérebro e s emoções

        O filme “Divertida Mente” [...] conta a história de Riley, uma garota de 11 anos que enfrenta uma série de mudanças em sua vida. [...] O enredo se desenrola dentro da cabeça da menina, onde cinco emoções – Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojo – são responsáveis por processar as informações e armazenar as memórias. O desenho foi dirigido pelo americano Pete Docter, que procurou ajuda de psicólogos e neurologistas na preparação do roteiro. Abaixo, listamos [...] conceitos trabalhados nas cenas que encontram respaldo na ciência. [...].

1 – As memórias são fixadas pelas emoções

        Durante o filme, [...] [as cinco emoções] ficam dentro de uma sala, onde acompanham tudo o que acontece com Riley. Os principais eventos do dia são guardados em esferas – a representação de nossas memórias. Cada uma delas tem uma cor e está relacionada com [...] [a emoção] mais forte daquele momento. Pode ser alegria, tristeza, raiva... Já se sabe que as lembranças são fixadas no cérebro junto com um estado de humor. [...]

2 – Não existe [...] [emoção] melhor ou pior

        Apesar de preferimos os momentos alegres de nossa vida, cada emoção tem a sua importância – e é necessário saber usá-las da melhor forma possível diante dos desafios. [...]

3 – A tristeza é necessária                         

        A personagem Alegria tenta, a todo o momento, sufocar e ignorar a Tristeza. “A animação faz uma crítica ao mundo atual, em que precisamos estar felizes o tempo todo, a qualquer custo”, comenta Cleide. Há ocasiões em que um pouco de melancolia é essencial para encarar e lidar com as dificuldades que surgem em nossa vida.

4 – O medo nos faz sobreviver – assim como o nojo

        [...] [Essas duas emoções] nos livram de grandes enrascadas. O medo impede que entremos na jaula do leão durante uma visita ao zoológico. O nojo, por sua vez, não deixa a gente comer um lanche apodrecido. [...]

5 – Muita alegria é ruim

        O exagero na felicidade faz o indivíduo perder a noção das coisas: é como se tudo fosse mais florido do que a realidade. Em Divertida Mente, a personagem Alegria não cansa de ver as coisas com extremo otimismo – mesmo quando a situação exige um pouco de medo, tristeza, nojo ou raiva.

6 – A raiva impede injustiças

        Calma, ninguém está falando que gritar e quebrar tudo são soluções para os problemas. Mas especialistas na área de psicologia concordam que [...] [essa emoção] tem o potencial de indignar e corrigir eventuais injustiças. O segredo, mais uma vez, está no equilíbrio.

[...]

BIERNATH, André. 9 coisas que o filme Divertida Mente ensina sobre o cérebro e as emoções. Saúde, 0 out. 2019. Disponível em: https://saude.abril.com.br/bem-estar/9-coisas-que-o-filme-divertida-mente-nos-ensina-sobre-o-cerebro-e-as-emocoes/. Acesso em: 19 dez. 2019.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 82-3.

Entendendo o filme:

QUIZ

01. Qual é a idade de Riley no início do filme?

      a) 10 anos

      b)  8 anos

      c) 14 anos

      d) 12 anos

02. Qual é o nome do lugar onde as emoções de Riley vivem?

       a) Cérebro Central

       b) Mundo da Imaginação

       c) Zona do Pensamento

       d) Quartel-General

03. Qual é a primeira emoção a surgir em Riley?

       a) Tristeza

       b) Raiva

       c) Nojinho

       d) Alegria

04. Qual é o nome do amigo imaginário de Riley?

       a) Bing Bong

       b) Charlie

       c) Puff

       d) Snicker

05. Qual emoção é responsável pela proteção de Riley?

       a) Tristeza

       b) Medo

       c) Raiva

       d) Alegria

06. Qual é o nome da cidade em que a família de Riley morava antes de se mudar?

     a) Chicago

     b) Los Angeles

     c) Minnessota

     d) Nova York

07. Qual emoção é capaz de controlar o painel de controle do Quartel-General?

      a) Tristeza

      b) Alegria

      c) Nojinho

      d) Raiva

08. Qual é o nome do jogo que os amigos de Riley jogam na escola?

      a) Hockey

      b) Vôlei

      c) Basquete

      d) Futebol

09. Qual é a profissão dos pais de Riley?

      a) Jornalistas

      b) Médicos

      c) Empresários

      d) Advogados

10. Qual é o nome da música que toca nos créditos finais do filme?

      a) Try Everything - Shakira

      b) Immortals - Fall Out Boy

      c) Wrecking Ball - Mile Cyrus

      d) Lava - James Ford Murphy

Questões dissertativas

01 – Como as emoções e a memória estão relacionadas?

      De acordo com o texto, as recordações são fixadas associadas com os sentimentos vividos, logo a memória de uma situação vivida não se limita ao fato ocorrido, mas também ao que sentimos naquele momento.

02 – Por que não podemos dizer que existem emoções melhores e piores?

      Todas essas emoções são naturais aos seres humanos e, apesar de causarem diferentes sensações que podem ser consideradas melhores ou piores, todas são fundamentais para nossa saúde quando estão em equilíbrio.

03 – O que a tristeza, a raiva, o nojo, a alegria e o medo podem nos acrescentar?

      Que cada emoção pode acrescentar algo diferente, dependendo da situação vivida, e que cada uma delas é importante para sabermos lidar com essas diferentes situações.

04 – Quais emoções demonstradas pelos outros você considera mais fáceis de lidar? E as mais difíceis?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Com relação às suas emoções, quais são as mais fáceis e as mais difíceis de lidar?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você acha que tem dificuldade para identificar as suas emoções? Que estratégias você usa para identifica-las?

      Resposta pessoal do aluno.

 

ILUSTRAÇÃO: IGUALDADE E EQUIDADE - VIVÊNCIAS - PROJETO DE VIDA - COM GABARITO

 Ilustração: Igualdade e Equidade

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-sv8Q5sLJAtySdmPe56r_r29Dfwf0IfEGSO5ozfm77bWjW0gqyYdacJKYUvEWiDI7dkuEB_4__-Y8VRpp6OmCa_hX1bbnC6JC-5njh-KqFO34gfh6FlU6oqaxgn1i9HWumtMdbXXeK84sGbrdofqnobF6yk0goMGOvxIFYKL2BcBZm9iqfqk-Its9/s300/igualdade.jpg 

A ilustração representa a diferença entre igualdade e equidade no acesso a uma atividade de lazer e/ou prática esportiva.

Fonte: Vivências – Projeto de vida. Volume único – Ensino médio. Isabella & Sofia. 1ª ed. São Paulo, 2020. Editora Scipione. p. 104.

Entendendo a ilustração:

01 – Por que o título da primeira cena é igualdade e o da segunda é equidade?

      A igualdade garante o acesso a um direito da mesma forma para todas as pessoas; e a Equidade garante o acesso a um direito de acordo com a necessidade de cada pessoa, o que caracteriza a equidade.

02 – Considerando a análise da imagem, o que vocês entendem por equidade?

      Resposta pessoal do aluno.            

03 – Pensem em situações reais que exemplifiquem a aplicação dos conceitos de igualdade e equidade.

      A igualdade, é definida como a garantia de acesso a esses direitos para todas as pessoas.

      A equidade, existe para garantir a igualdade de acesso aos direitos fundamentais para todas as pessoas.

04 – Como você interpretou a imagem dos ciclistas? Sua interpretação está de acordo com as definições apresentadas?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Você concorda com os conceitos de igualdade e equidade? Como você considera que eles estão presentes em seu ambiente?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Compreender os conceitos de igualdade e equidade contribui para a construção do seu projeto de vida? Comente.

      Resposta pessoal do aluno.



sexta-feira, 25 de março de 2022

BIOGRAFIA(FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES - DESCRITORES E GABARITO

 BIOGRAFIA (FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES      

Miguel de Cervantes

Escritor e dramaturgo espanhol


29/09/1547, Alcalá de Henares

22/04/1616, Madrid

 

Miguel de Cervantes Saavedra passou a infância na cidade de Valladolid (Espanha) e estudou em Madrid e Sevilha, mas não chegou a concluir nenhum curso.

Ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo — há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Alguns especialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão.

Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madrid e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe 2o. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicando alguns poemas e a novela “La Galatea” em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano. [...]

Outro fato que marcou a sua formação aconteceu na Itália, quando trabalhou como serviçal para um cardeal. Na época, o país estava em ebulição com a chegada do Renascimento, um movimento artístico que revelou celebridades como Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo.

Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro “Dom Quixote”, Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. A obra narra as aventuras de um fidalgo (Dom Quixote) e seu fiel escudeiro (Sancho Pança). [...]

A história de “Dom Quixote” atravessou os séculos e continua atraindo leitores de todo o mundo. No mesmo ano em que foi lançada, a obra ganhou seis edições, fato muito raro para a época. Além disso, o livro se transformou em fonte de inspiração para outras criações literárias, como filmes, novelas, peças teatrais, óperas, balés e desenhos animados. [...]

 MIGUEL de Cervantes. UOL. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/

biografias/miguel-de-cervantes.htm>. Acesso em: 8 ago. 2019.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 9º Ano -  Editora Moderna; editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p. 34/35.

 Questão 1

D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

 Há divergências sobre o fato de Cervantes ter perdido o braço esquerdo porque

( A ) ele nunca esteve em uma batalha de verdade, apenas lutava contra moinhos de vento.

( B ) ele nunca participou de uma batalha naval, apesar de ter servido o Exército na cidade de Lepanto.

( C ) alguns especialistas acreditam que, na verdade, ele sofreu apenas um ferimento grave no braço.

( D ) historiadores afirmam que ele apenas perdeu os movimentos da mão, enquanto biógrafos negam esse fato.

 

Questão 2

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

 O texto tem a finalidade de

( A ) fazer uma crítica à violência praticada em batalhas espanholas.

( B ) relatar os principais acontecimentos da vida do autor Miguel de

Cervantes.

( C ) noticiar como o livro Dom Quixote se tornou um sucesso de

vendas.

( D ) narrar a história de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança.

 

Questão 3

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,foto etc.).

 Nesse texto há dois sinais gráficos ( e ) comumente utilizados em produções desse gênero. Eles representam, respectivamente, as datas de

( A ) estrelato e morte do autor.

( B ) morte e nascimento do autor.

( C ) auge e declínio do autor.

( D ) nascimento e morte do autor.

 

RAP(ATIVIDADES): A ORDEM NATURAL DAS COISAS - EMICIDA - PROJETOS INTEGRADORES - COM GABARITO

 RAP(ATIVIDADES): A ordem natural das coisas

                 Emicida

A merendeira desce, o ônibus sai
Dona Maria já se foi, só depois é que o Sol nasce
De madruga é que as aranha tece no breu
E amantes ofegantes vão pro mundo de Morfeu

E o Sol só vem depois
O Sol só vem depois
É o astro rei, ok, mas vem depois
O Sol só vem depois

Anunciado no latir dos cães, no cantar dos galos
Na calma das mães, que quer o rebento cem por cento
E diz: Leva o documento, son
Na São Paulo das manhã que tem lá seus Vietnã
Na vela que o vento apaga, afaga quando passa
A brasa dorme fria e só quem dança é a fumaça
Orvalho é o pranto dessas planta no sereno
A Lua já tá no Japão, como esse mundo é pequeno
Farelos de um sonho bobinho que a luz contorna
Dar um tapa no quartinho, esse ano sai a reforma
O som das criança indo pra escola convence
O feijão germina no algodão, a vida sempre vence
As nuvens curiosas, como são
Se vestem de cabelo crespo, ancião
Caminham lento, lá pra cima, o firmamento
Pois no fundo ela se finge de neblina
Pra ver o amor dos dois mundos

[Emicida & MC Tha]
A merendeira desce, o ônibus sai
Dona Maria já se foi, só depois é que o Sol nasce
De madruga é que as aranha tece no breu
E amantes ofegantes vão pro mundo de Morfeu

E o Sol só vem depois
O Sol só vem depois
É o astro rei, ok, mas vem depois
O Sol só vem depois

A merendeira desce, o ônibus sai
Dona Maria já se foi, só depois é que o Sol nasce
De madruga é que as aranha desce no breu
E amantes ofegantes vão pro mundo de Morfeu

E o Sol só vem depois
O Sol só vem depois
É o astro rei, ok, mas vem depois
O Sol só vem depois

A ORDEM natural das coisas. Compositores: Damien Seth / Emicida. Intérpretes: Emicida e MC Tha. In: AmarElo. Intérprete: Emicida. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2019. 1 álbum, faixa 2.

         Fonte: Da escola para o mundo – Projetos Integradores – volume único – Ensino médio – 1ª Edição, São Paulo, 2020, editora Ática. p. 64-6.

Entendendo o Rap:

01 – Que cenas do cotidiano das periferias são destacadas nesse rap?

      O rap destaca cenas corriqueiras desse cotidiano: o trajeto de ônibus antes do nascer do sol (“só depois é que o sol nasce”; “no breu”); a preocupação da mãe com o filho de saída “Na calma das mães, que quer o rebento compor cento / E diz: Leva o documento, son”); as pequenas reformas que se faz nas casas (“Dar um tapa no quartinho, esse ano sai a reforma”).

02 – Na sua opinião, que visão a letra traz dessas cenas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A letra expressa uma visão que destaca a simplicidade dos detalhes da rotina, com um ar de aparente calmaria.

03 – Se você fosse escrever um rap que apresentasse cenas do cotidiano da comunidade em que vive, quais cenas você destacaria? Forme um grupo com mais quatro colegas, discutam as possibilidades que melhor expressem esses contextos e anotem as ideias no caderno de registros.

      Resposta pessoal do aluno.

 

POEMA: A TECELÃ - MAURO MOTA - COM GABARITO

 Poema: A tecelã

             Mauro Mota

Toca a sereia na fábrica

e o apito como um chicote

bate na manhã nascente

e bate na tua cama

no sono da madrugada.

 

Ternuras de áspera lona

pelo corpo adolescente.

É o trabalho que te chama.

Às pressas tomas o banho,

tomas teu café com pão,

tomas teu lugar no bote

no cais do Capibaribe.

 

Deixas chorando na esteira

teu filho de mãe solteira.

Levas ao lado a marmita,

contendo a mesma ração

do meio de todo o dia,

a carne-seca e o feijão.

 

De tudo quanto ele pede

dás só bom dia ao patrão,

e recomeças a luta

na engrenagem da fiação.

 

Teces tecendo a ti mesma

na imensa maquinaria,

como se entrasses inteira

na boca do tear e desses

a cor do rosto e dos olhos

e o teu sangue à estamparia.

 

Vestes as moças da tua

idade e dos teus anseios,

mas livres de maldição

do teu salário mensal,

com o desconto compulsório,

com os infalíveis cortes

de uma teórica assistência,

que não chega na doença

nem chega na tua morte.

 

Com essa policromia

de fazendas, todo dia, 

iluminas os passeios,

brilhas nos corpos alheios.

 

Toca a sereia da fábrica

e o apito como um chicote

bate neste fim de tarde,

bate no rosto da lua.

Vais de novo para o bote.

Navegam fome e cansaço

nas águas negras do rio.

 

Há muita gente na rua, 

parada no meio-fio.

Nem liga importância à tua

blusa rota de operária.

Vestes o Recife e voltas

para casa, quase nua. 

Mauro Mota. Itinerário. Rio de Janeiro, José Olympio, 1975. p. 43-5.

Fonte: Aulas de Redação – Maria Aparecida Negrinho – 6° série – 8ª edição – editora Ática 1999. São Paulo – p. 73-6.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Compulsório: obrigatório.

·        Policromia: multiplicidade de cores.

02 – O texto que você acabou de ler é um poema. Dê três características que comprovem essa afirmação.

      O texto é escrito em versos, que se agrupam em estrofes; alguns versos apresentam rimas; o uso da linguagem conotativa, de imagens: “e o apito como um chicote / bate na manhã nascente / e bate na tua cama / no sono da madrugada”.

03 – Podemos dizer que este é um poma que apresenta um problema social. Justifique a afirmação.

      A vida da tecelã, narrada no poema, representa a vida de muitas operárias(os) do nosso país.

04 – Que fatos do poema demonstram que ele possui um tema social?

      Ser a tecelã mãe solteira e adolescente, sua má alimentação, a má remuneração, o desconto para a assistência médica, que de fato não existe.

05 – Que pode significar o verso “Teces tecendo a ti mesma”?

      É a exploração do trabalho da tecelã. Sua vida é totalmente consumida pelo trabalho, a ponto de a tecelã perder o seu valor enquanto gente e se igualar à matéria com que ela trabalha.

06 – Tente explicar o significado do verso “Brilhas nos corpos alheios”.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O trabalho da tecelã não é valorizado no seu fazer. Ele só “aparece” nas roupas já tecidas nos corpos das pessoas.

07 – A tecelã sempre volta tarde para casa. Justifique esta afirmativa com passagens do texto.

      “E o apito como um chicote / bate neste fim de tarde, / bate no rosto da lua”.

08 – Que palavra usada no poema contrasta com “Vestes o Recife...”?

      “Nua”.

09 – Procure explicar estes versos altamente conotativos: “Navegam fome e cansaço / nas águas negras do rio”.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A fome e o cansaço são tamanhos que se personificam.

 

NOTÍCIA: TÚNEL DO TEMPO, O SONHO SECRETO DOS FÍSICOS - REVISTA SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO

 Notícia: Túnel do tempo, o sonho secreto dos físicos

            Eles não contam para ninguém e não gostam de comentar o assunto em público. Mas muita gente de primeiro time anda atrás da resposta: como é que se faz para viajar no tempo?

Por Flávio Dieguez e Carlos Eduardo Lins da Silva, de Washington, com Cássio Leite Vieira

        Não existe sonho mais fantástico do que viajar através do tempo, voltar ao passado ou avançar pelas décadas à frente. O problema é que, além de fantástico, esse é um sonho comprometedor. Nenhum cientista pode sonhá-lo em público sem correr o risco sério de dar uma de maluco. Mas agora, para surpresa dos próprios físicos, a possibilidade de atravessar os séculos para a frente e para trás não pode ser de forma alguma descartada. Desde o final da década passada o físico americano Kip Thorne, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, trouxe à tona um objeto simplesmente estupendo: o wormhole, que, em inglês, quer dizer buraco de minhoca. Com esse nome nada futurista, até meio invertebrado, o wormhole pode ser a peça-chave de um futuro ônibus do tempo.

        E o que é esse bicho? É uma espécie de túnel que, segundo a teoria, pode existir no Universo. Como se fosse um atalho cósmico, ele ligaria pontos superdistantes de um modo tal que, se alguém pudesse caminhar por ele, chegaria rapidamente à outra extremidade. Ou seja, ganharia um tempo enorme. A ideia de Thorne, então, seria aproveitar esses túneis, deslocando suas extremidades para os pontos desejados e conseguir, com idas e voltas por dentro deles, saltos não apenas no espaço, mas também no tempo.

        Por enquanto, essa máquina do tempo só existe na teoria. Mas, exatamente porque só existe na teoria, tem aquele fascínio dos aviões e helicópteros esboçados nas pranchetas do século XV pelo italiano Leonardo da Vinci. Como o velho gênio italiano, Kip Thorne foi além dos limites do que é possível em sua era. (...)

      Ir para a frente é fácil. Duro é andar para trás

        Você pode não levar a sério, mas viajar no tempo não é apenas possível. É até inevitável, em certas circunstâncias. A ciência sabe disso desde 1905, data em que o alemão Albert Einstein formulou a Teoria da Relatividade. “O princípio é muito simples”, disse à SUPER o americano Michael Morris, da Butler University, em Indianápolis, pesquisador vital nos mais importantes avanços da atualidade. “Basta embarcar numa nave que alcance velocidade bem próxima à da luz, de 300.000 quilômetros por segundo”, explica Morris. “Automaticamente o tempo na nave vai começar a passar mais devagar do que na Terra.” Na volta, portanto, o viajante estará mais jovem do que os que não voaram. Em números, se o relógio da nave, nessa velocidade, marca a passagem de 12 horas, os da Terra marcam muito mais: uma década. Ou seja, em relação a quem ficou aqui, o viajante terá feito uma travessia de dez anos para o futuro.

        Já não há dúvida alguma sobre esse efeito, que foi testado e comprovado exaustivamente nos últimos trinta anos. A precisão dos resultados só não é maior porque, como as velocidades usadas são muito inferiores à da luz, o ritmo do tempo também não se altera muito. Assim, as viagens já feitas ao futuro geralmente são curtas, da ordem de frações de segundo. Mas a possibilidade, hoje, é um consenso tranquilo entre todos os físicos, diz Morris.

        Em 1985, ele embarcou numa investigação muito mais complicada: era a possibilidade de viajar para o passado. (...)

        Como tirar as dúvidas?

        Antes de começar a falar em passeios ao passado, duas coisas precisam ficar claras. Primeiro, a possibilidade é real, existe mesmo. Não é mágica, não é bruxaria. Segundo, essa possibilidade está sendo estudada com extrema cautela, pois os conhecimentos atuais da Física podem não ser suficientes para resolver as dúvidas que ainda existem. Enfim, os meios materiais para construir uma máquina do tempo como a que a teoria sugere estão muito além da tecnologia disponível. Muito, muito além. Como escreveu Thorne em seu livro: “Mesmo se as máquinas do tempo fossem possíveis pelas leis da Física ainda estaríamos mais longe delas do que o homem das cavernas estava das viagens ao espaço”.

        Como cavar um buraco de metrô no espaço vazio

        Para viajar no tempo da maneira como o teórico americano Kip Thorne visualizou é preciso embarcar num paradoxo: abrir um buraco no espaço vazio, bem do tipo que liga nada a lugar nenhum. Para entender melhor, pense por um momento nos buracos negros. Eles nascem quando uma estrela superpesada (pelo menos três vezes e meia maior do que o Sol) se apaga e fica sem energia luminosa. A estrela escurecida desaba sobre si mesma, produzindo uma esfera absolutamente preta, ultracompacta, com uma força gravitacional apavorante. Traga até mesmo os raios de luz. Dentro dela, ninguém sabe direito o que existe. Certamente não é o espaço comum. Será que, entrando lá, alguém iria sair em outro lugar do Universo?

        Passeio num wormhole

        Em 1986, Thorne já sabia que não. Tudo o que cai num buraco negro é esmagado. Propôs então viajar dentro de wormholes, os tais “buracos de minhoca” que já eram descritos em outros estudos de Cosmologia. A grande vantagem dos wormholes (que são conhecidos apenas em teoria) sobre os buracos negros é que, apesar de também ter densidade altíssima, eles não trituram ninguém.

        Mais do que isso: como os wormholes têm duas bocas, situadas em locais diferentes do Universo, seriam os túneis ideais. Só faltava direcioná-los. A partir da Teoria da Relatividade – que ensina que um relógio em movimento marca o tempo mais devagar em relação a um relógio que está imóvel –, Thorne imaginou pôr uma das bocas de um wormhole dentro de uma nave, mandando-a para uma velocíssima viagem. A outra boca ficaria na Terra. Na volta, uma das bocas, a que viajou, estaria atrasada no tempo. É claro! Se essa viagem acontecesse hoje, numa velocidade bem próxima à da luz, bastariam 12 horas de passeio para conseguir um intervalo de dez anos na Terra. Pronto! Sai um túnel do tempo para viagem: uma das bocas estaria em 2006; a outra, em 1996. E quanto tempo levaria para atravessar o túnel do tempo depois de pronto? Menos de 1 segundo! (...).

Revista Superinteressante, set. 1996. p. 46-53.

Fonte: Português – Linguagem & Participação, 6ª Série – MESQUITA, Roberto Melo/Martos, Cloder Rivas – Ed. Saraiva, 1ª edição – 1998, p. 136-140.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Décadas: espaço de dez anos.

·        Comprometedor: prejudicial, que causa problemas.

·        Físicos: aqueles que estudam Física.

·        Trazer à tona: mencionar, lembrar, trazer ao debate.

·        Estupendo: formidável.

·        Fascínio: encanto.

·        Inevitável: que não pode ser evitado.

·        Consenso: unidade de pensamento.

·        Plausível: em que se pode acreditar.

·        Conclusão: ideia final.

·        Paradoxo: afirmação que parece impossível, contrária ao senso comum.

·        Gravitacional: da gravidade; força que atrai os corpos para o centro do planeta.

·        Zeloso: cuidadoso.

·        Temer: ter medo.

·        Estigma: marca, sinal.

02 – Copie a frase em que a palavra em destaque tenha o mesmo sentido do que no texto.´

a)   Chuva, frio e vento, que tempo horrível.

b)   Vivi num tempo difícil, tempo de trabalho e carestia.

c)   Geralmente as crianças pequenas adoram ouvir histórias.

d)   Getúlio Vargas é um vulto importante da nossa história.

e)   Quem pratica esportes geralmente tem um belo físico.

f)    Albert Einstein foi o físico mais importante deste século.

03 – Dê o substantivos correspondentes a estes verbos:

a)   Sonhar – sonho.

b)   Cruzar – cruzamento.

c)   Caminhar – caminhada.

d)   Correr – corrida.

e)   Existir – existência.

f)    Virar – virada.

04 – Qual é o assunto deste texto?

      O texto trata da viagem através do tempo.

05 – Por que os cientistas têm medo de se comprometer com a máquina do tempo?

      Eles sentem medo de serem chamados de malucos.

06 – Qual foi a contribuição do físico Kip Thorne para o assunto máquina do tempo?

      O físico Kip Thorne esboçou a teoria do wormhole (“buraco de minhoca”), uma espécie de túnel que pode existir no Universo.

07 – Como seria possível viajar no tempo?

      Só seria possível com um veículo que estivesse a velocidade da luz.

08 – Por onde seria possível viajar no espaço?

      Seria possível viajar através do wormhole, deslocando-se para os pontos desejados como se fizéssemos uma velocíssima viagem num gigantesco túnel no espaço vazio.

09 – Por que a máquina do tempo ainda não é possível nos dias de hoje?

     Porque não existe tecnologia disponível nem conhecimento teórico suficiente para tal empreitada.

10 – Numere as frases segundo a ordem em que aparecem no texto:

(5) Viagens ao futuro são possíveis.

(2) A explicação do buraco negro.

(8) Viajar nos wormholes – buracos de minhoca.

(1) Um sonho fantástico.

(7) O buraco negro.

(4) Albert Einstein criou a Teoria da Relatividade.

(9) A duração da viagem.

(6) Estamos muito longe da máquina do tempo.

(3) Uma máquina que só existe na teoria.