terça-feira, 31 de dezembro de 2024

NOTÍCIA: POR QUE SE USA ALIANÇA DE CASAMENTO NA MÃO ESQUERDA? COM GABARITO

 Notícia: Por que se usa aliança de casamento na mão esquerda?

        A criação do anel de casamento vem dos egípcios e aconteceu há cerca de cinco mil anos. A estrutura do objeto (circular, sem um começo e sem um fim) indicava a eternidade da união matrimonial. Não havia, dentre os egípcios, uma regra sobre em qual das duas mãos o anel deveria ser colocado.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKIq8obMLKNBC0RLCJSHh5re7mO45idu4PWQL3yTC47wPTbSTmJ5ESYy9dw4h_9w1OUzcEpEZK-XB31VR1eY8sNZ8cqv5ze04MkPXwYE9r3MqlrE7I_tl3hyphenhyphenJhdi6PstfHY-kE0CNKAGwmDjwyiVkMjPh4_B7D7aGUHveMM1eGbWtVsZU6swEkbsFHqKU/s320/ALIAN%C3%87A.jpg


        A importância de se perpetuar as relações matrimoniais entre duas pessoas com o anel na mão esquerda é herança grega e surgiu cerca de dois mil anos mais tarde. Na Grécia acreditava-se que no dedo esquerdo havia uma veia que tinha uma ligação direta com o coração, o que por si só carregava um simbolismo claro.

        Mas a tradição foi além: mais ou menos na mesma época os gregos começaram a descobrir o magnetismo. Por isso, os anéis passaram a ser feitos com ímãs, pois assim a tal veia seria atraída para o anel e os dois corações seriam unidos eternamente. A tradição se manteve entre os romanos e a Igreja perpetuou. 

Disponível em: www.guiadoscuriosos.com.br/curiosidades/perguntas-curiosas/costumes/casamento/por-que-se-usa-alianca-de-casamento-na-mão-esquerda. Acesso em: 28 fev. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 92.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a origem do uso de alianças de casamento?

      A origem do uso de alianças de casamento remonta aos egípcios, há cerca de cinco mil anos.

02 – Qual o significado da forma circular da aliança de casamento para os egípcios?

      Para os egípcios, a forma circular da aliança representava a eternidade da união matrimonial, pois não possui começo nem fim.

03 – Em qual civilização surgiu a crença de que a aliança deveria ser usada na mão esquerda?

      Foi na Grécia Antiga que surgiu a crença de que a aliança deveria ser usada na mão esquerda, devido à crença de que uma veia nesse dedo se conectava diretamente ao coração.

04 – Qual o papel do magnetismo na tradição de usar aliança na mão esquerda?

      Os gregos acreditavam que o magnetismo poderia unir os corações dos amantes eternamente, por isso os anéis eram feitos com ímãs, atraindo a veia do coração para o anel.

05 – Qual instituição foi responsável por perpetuar a tradição de usar aliança de casamento na mão esquerda?

      A Igreja foi responsável por perpetuar a tradição de usar aliança de casamento na mão esquerda, iniciada pelos romanos e herdada dos gregos.

 

 

CONTO: A NOITE DAS BRUXAS - (FRAGMENTO) - HELOISA PRIETO - COM GABARITO

 Conto: A noite das bruxas – Fragmento

           Heloisa Prieto

        Certa noite, bateram à porta e uma tranquila dona de casa a abriu, deparando-se com um bando de bruxas chifrudas, que entraram, uma atrás da outra. Quando a última delas entrou, a dona de casa as contou e viu que, em sua sala, havia doze bruxinhas rindo e conversando sem parar. Tentou falar, mas percebeu que estava muda: havia sido enfeitiçada.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxU0nOX-Z6zLp7mINUuJT2XLhJ-bF8PuoPoX01-og9Kd_YAtwjKyl1llbcVBmlkYGl9uPK0pTIXNiAfGvDVO2FV9DJN-HSxfDSn3SGGpI4QXWF5Hgu-YTMlC8k72WwWTQ4eLx2KUWNc-wu7MJT7BMNabYSUJBH2rreYCw0A0GjdPB7fMPuQ-z6d2lWzvo/s320/BRUXAS.jpg


        Nisso, uma bruxa lhe deu uma ordem:

        — Estou com fome, prepare um bolo.

        A dona de casa obedeceu.

        Outra lhe disse:

        — Estou com sede, mulher, traga-me água do poço.

        A dona de casa foi até o poço carregando um balde. Quando se debruçou para apanhar água, ouviu uma voz chamá-la. Era uma noite sem luar e ela não via ninguém.

        A voz lhe disse:

        — Vá até o lado de sua casa que aponta para o Norte e grite três vezes: “A montanha das bruxas pegou fogo!”

        Ela cumpriu a ordem. Quando as bruxas ouviram seus gritos, começaram a guinchar e rodopiar.

        Apanharam as vassouras e sumiram no céu. Então, a dona de casa lembrou-se da voz misteriosa.

        Quem a teria ajudado? [...]

PRIETO, Heloisa. Lá vem história: contos do folclore mundial. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 62.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 78.

Entendendo o conto:

01 – O que acontece quando a dona de casa abre a porta?

      Uma surpresa inesperada a aguarda: um bando de doze bruxas invade sua casa, transformando sua noite tranquila em uma aventura mágica.

02 – Qual o efeito do feitiço das bruxas sobre a dona de casa?

      A dona de casa é enfeitiçada e perde a capacidade de falar, tornando-se submissa aos comandos das bruxas.

03 – Qual a tarefa que as bruxas impõem à dona de casa?

      As bruxas ordenam que a dona de casa prepare um bolo e traga água do poço, demonstrando seu poder sobre ela e explorando sua hospitalidade.

04 – Quem ajuda a dona de casa a se livrar das bruxas?

      Uma voz misteriosa, que a dona de casa não consegue identificar, a orienta a gritar uma frase mágica que afasta as bruxas.

05 – Qual o final da história (até onde o fragmento nos permite saber)?

      As bruxas, assustadas com os gritos da dona de casa, fogem em suas vassouras. A dona de casa é libertada do feitiço e fica intrigada com a identidade da voz misteriosa que a salvou.

 

NOTÍCIA: ADMIRÁVEL MUNDO SOLIDÁRIO: A RESPONSABILIDADE SOCIAL POR MEIO DO VOLUNTÁRIO - (FRAGMENTO) - FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ - COM GABARITO

 Notícia: Admirável mundo solidário: a responsabilidade social por meio do voluntariado – Fragmento

          Estudantes e professores da Universidade de Fortaleza se dedicam à responsabilidade social por meio de iniciativas de voluntariado

        Em meio à pandemia global do novo coronavírus, as máscaras que encobrem os sorrisos não são capazes de esconder ou apagar as múltiplas formas de sorrir para o mundo. Na Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, as ações solidárias e de voluntariado dizem sobre atitudes e valores que prometem se tornar hegemônicos quando as sociedades voltarem a interagir plenamente: empatia, união, generosidade, comunhão, cuidado. Tudo isso, junto e misturado, está na base do trabalho de alunos e professores que se dedicam à responsabilidade social e à formação humanística na Unifor. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUbLAnriUtC4U0MUDsy2hgG3f4FiWqIfBLG4NS79EEyoWQpOGm9d__yzZ3g6UyyDAUp6akU0TRyhFfAFdEDgtmuqcVUO-etN4fJcvEnxVe6jU_QbSu1DpGA4zbm9nUx2kQJMJrQq6NumTTvXqSoj0tUslO-AKuLv6gYjOzcdCYoHElKt6YBfEt-33-wz0/s1600/SOLIDARIO.jpg


        Ninguém é uma ilha

        Um vírus fatal fez trincar o espelho de uma sociedade narcísica e individualista ao extremo. Paradoxal, a pandemia da Covid-19 expôs o ser humano à dor e ao isolamento, mas também lembrou ao mundo globalizado que nenhum homem é uma ilha. Assim, olhar para além do próprio umbigo se tornou questão de ordem, ou melhor, de sobrevivência, já que, ao cair doente, o “eu” narcísico perdeu espaço para o senso de coletividade, aquele que diz “nós” e   tem como lema a empatia, concentrando todos os seus esforços na busca pelo bem-estar comum. 

        [...]

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ. Admirável mundo solidário... 12 jun. 2020. Disponível em: www.unifor.br/-/admiravel-mundo-solidario. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 05.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o impacto da pandemia na percepção das pessoas sobre a importância do trabalho voluntário?

      A pandemia do COVID-19 intensificou a necessidade de solidariedade e colaboração entre as pessoas, evidenciando a importância do trabalho voluntário. A crise sanitária expôs a fragilidade individual e a necessidade de união para enfrentar desafios comuns.

02 – Quais valores são destacados como fundamentais para o trabalho voluntário na Universidade de Fortaleza?

      A Unifor destaca valores como empatia, união, generosidade, comunhão e cuidado como pilares do trabalho voluntário. Esses valores demonstram a importância de se conectar com o próximo e de contribuir para o bem-estar da comunidade.

03 – Como a pandemia desafiou a visão individualista da sociedade?

      A pandemia desafiou a visão individualista ao mostrar que os problemas globais afetam a todos, independentemente de suas diferenças. A necessidade de isolamento social e a busca por soluções coletivas para a crise evidenciaram a importância da interdependência entre as pessoas.

04 – Qual a relação entre o trabalho voluntário e a formação humanística?

      O trabalho voluntário está diretamente ligado à formação humanística, pois promove o desenvolvimento de habilidades sociais, o senso de comunidade e a consciência cidadã. Ao se dedicar a causas sociais, os voluntários contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

05 – Qual a importância de olhar para além do próprio umbigo, segundo o texto?

      Olhar para além do próprio umbigo significa desenvolver um senso de comunidade e se preocupar com o bem-estar dos outros. Essa atitude é fundamental para construir um mundo mais solidário e humano, onde as pessoas se ajudam mutuamente.

 

 

CONTO: A MULHER DE PRETO - CAP.V - (FRAGMENTO) - MACHADO DE ASSIS - COM GABARITO

 Conto: A mulher de preto cap. V – Fragmento

            Machado de Assis

        [...]

        Quando saíram, o deputado disse ao médico: 

        -- Meu amigo, você é desleal comigo... 

        -- Por quê? perguntou Estêvão meio sério e meio risonho, não compreendendo a observação do deputado. 

        -- Sim, continuou Meneses; você esconde-me um segredo... 

        -- Eu? 

        -- É verdade: e um segredo de amor. 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg268Lj8fGGVRqmY6TXfhfUJwMyx94WvXztbNOcU2qhyphenhyphensiNVdzFMmKGGrHNfTuif9XpRPMK4ycvh7tJ8dPEfjsEY0EbwM8TTG4exFoSXOuNqmuxMff5AZBClOtxritrSZzylEotluQxrqKho2IcVRxgVzp9HmJEJXArzZ9s_b7l9NrcQPeR2303e_XabiM/s320/PRETO.jpg


        -- Ah!... disse Estêvão; por que diz isso? 

        -- Reparei há pouco que, ao passo que os mais conversavam em política, você pensava em uma mulher, e mulher... lindíssima...

        Estêvão compreendeu que estava descoberto; não negou. 

        -- É verdade, pensava em uma mulher. 

        -- E eu serei o último a saber? 

        -- Mas saber o quê? Não há amor, não há nada. Encontrei uma mulher que me impressionou e ainda agora me preocupa; mas é bem possível que não passe disto. Aí está. É um capítulo interrompido; um romance que fica na primeira página. Eu lhe digo: há de me ser difícil amar. 

        -- Por quê? 

        -- Eu sei? custa-me a crer no amor. 

        [...]

Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000170.pdf. Acesso em: 28 fev. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 94.

Entendendo o conto:

01 – Qual a relação entre o deputado Meneses e o médico Estêvão?

      Meneses e Estêvão são amigos. A conversa entre eles revela uma relação de proximidade, permitindo que Meneses observe e comente sobre os pensamentos de Estêvão.

02 – Qual a acusação feita por Meneses a Estêvão?

      Meneses acusa Estêvão de ser desleal ao esconder um segredo de amor. Ele observa que Estêvão estava distraído durante a conversa, pensando em uma mulher.

03 – Qual a reação de Estêvão à acusação de Meneses?

      Inicialmente, Estêvão demonstra surpresa com a acusação. No entanto, ele logo confirma que estava pensando em uma mulher, mas nega que haja um envolvimento amoroso mais profundo.

04 – Qual o sentimento de Estêvão em relação ao amor?

      Estêvão demonstra certa dificuldade em acreditar no amor. Ele afirma que lhe custa crer nesse sentimento e que já teve experiências amorosas que não deram certo.

05 – Qual o significado da frase "É um capítulo interrompido; um romance que fica na primeira página"?

      Essa frase sugere que o interesse de Estêvão pela mulher em questão é algo passageiro e superficial. Ele compara a situação a um livro que não passa da primeira página, indicando que o romance não se desenvolverá.

 

 

CONTO: SERÕES DE DONA BENTA - CAP. XVI - NA IMENSIDÃO DO ESPAÇO - (FRAGMENTO) - MONTEIRO LOBATO -COM GABARITO

 Conto: Serões de dona Benta cap. XVI – Na imensidão do espaço – Fragmento

        [...] Dona Benta saiu com os meninos para ver as estrelas. E a conversa recaiu sobre a astronomia.

        — Se os grandes conquistadores ou os insolentes ditadores de hoje — começou a boa senhora, tivessem tempo de contemplar e meditar este céu estrelado, fatalmente abaixariam a crista do orgulho e se recolheriam às suas respectivas insignificâncias.

        [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDG8ika88uYuCZzCLadXa5_YJhAMtP74Xm07bZcF2KPwUnSwLCYwqZcPoWMCv3tqsHrb-RDl7WcaN8No7-t1b2LBEO_ExXA2i8-h1F547KT56yNl_ll1bN1GGTEUyFhZY7CEk4akzEKe746aho8RGASaX4_6HGoRIWijFLpZfrnqRiwSnXBHS1DB3kIKg/s320/SEROES.jpg


        Os começos da astronomia estão no velho Egito, na velha Babilônia, entre os caldeus e outros povos da Antiguidade. Muitos séculos antes de Cristo já eles tinham ideias certas sobre os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, como também já haviam batizado as constelações mais importantes. Mas os sábios da Grécia foram os primeiros a dar forma científica a esses conhecimentos. Os gregos eram eminentemente poéticos, de modo que reduziam todos os fenômenos da natureza a mitos lindos. As constelações não escaparam à "mistificação."

        Existem no céu duas estrelas de primeira grandeza, chamadas Betelgeuse e Rigel, que fazem parte da constelação da Grande Ursa, lá perto da estrela Polar. Os gregos as explicavam por meio de um mito. Júpiter, o deus dos deuses, e também um grande pândego, apaixonara-se por Calisto, uma bela ninfa. Mas Júpiter era marido de Juno, deusa ciumenta como qualquer mulher de hoje — e Juno deliberou dar cabo de Calisto. Percebendo as más intenções da esposa e querendo defender Calisto, Júpiter transformou-a em ursa.

        — Ah! — exclamou Emília — então o negócio de virar uma coisa noutra, que as fadas tanto gostam, é invenção velha —de Júpiter ...

        — Sim, Júpiter virou Calisto em ursa: mas Juno veio a saber e encarregou Diana, a caçadora, de matá-la em uma de suas caçadas. Vai Júpiter e descobre a combinação (porque os deuses eram danados para adivinhar o pensamento uns dos outros) e virou a ursa em estrela. Nasceu assim a Grande Ursa.

        — E a Pequena Ursa?

        — Um filhinho de Calisto, de nome Arcas, ficou sendo a, Pequena Ursa, ao lado de sua mãe. Mas Juno percebeu a tramoia e, furiosíssima, foi ter com Oceano, o rei dos mares, ao qual pediu que nunca deixasse as duas Ursas "deitarem-se" no oceano, como fazem as outras estrelas que não ficam no rumo do polo. Por esse motivo ficaram as duas coitadinhas perpetuamente grudadas no céu, sem poderem nunca regalar-se com os banhos de mar que refrescam suas companheiras.

        — Então os gregos, tão inteligentes, acreditavam que as estrelas se deitam no mar?

        — Poeticamente era assim. Como a terra está sempre girando, as estrelas dão a impressão de desaparecerem no oceano para reaparecerem na noite seguinte — como quem todas as noites vai para a cama. Juno condenou as Ursas a não repousarem nunca...

        — Interessante o mito, vovó. Um dia precisamos estudar a tal mitologia grega. Pelo que sei dela, é das coisas mais lindas que os poetas inventaram.

        — Os mitos não foram inventados pelos poetas e sim pelo povo; os poetas apenas lhes deram forma literária. Os gregos batizaram as principais estrelas e constelações. Por isso há tantas trazendo nomes de deuses e heróis gregos. Mas os gregos não podiam ir longe no estudo do céu por falta de instrumentos. O telescópio só foi inventado há uns 300 anos, e o espetroscópio é dos nossos dias.

        [...].

LOBATO, Monteiro. Serões de dona Benta. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1997. Disponível em: http://icesp.br/baixe-20-obras-de-monteiro-lobato. Acesso em: 8 jun. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 03-04.

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

Mistificação: explicação irracional, sobrenatural, para coisas naturais.

Ninfa: entidade feminina que habitava fontes, rios, bosques e prados.

Pândego: sujeito dado à bebedeira, inconsequente.

Diana: Deusa romana da caça. (equivalente a Ártemis, deusa grega da caça).

Foi ter: expressão que tem sentido de “foi encontrar com alguém para conversas”.

Polo: extremo do planeta (Polo Norte ou Polo Sul).

02 – Qual foi a primeira civilização a dar forma científica aos conhecimentos astronômicos, segundo o texto?

a) Egito.

b) Babilônia.

c) Grécia.

d) Caldeus.

03 – Por que Juno transformou Calisto e seu filho em ursos?

a) Por inveja da beleza de Calisto.

b) Por raiva de Júpiter.

c) Porque queria protegê-los de Diana.

d) Porque desejava puni-los por um erro cometido.

04 – Qual o motivo da punição imposta por Juno às Ursas?

a) Porque elas se recusaram a servir aos deuses.

b) Para impedir que elas se banhassem no mar.

c) Por terem traído a confiança de Diana.

d) Porque elas representavam uma ameaça ao poder de Júpiter.

05 – Qual a principal diferença entre a explicação mitológica e a científica para os fenômenos celestes?

a) A mitologia busca explicações racionais, enquanto a ciência utiliza mitos.

b) A mitologia baseia-se em histórias e crenças, enquanto a ciência busca evidências empíricas.

c) A mitologia é mais precisa, enquanto a ciência é mais poética.

d) Não há diferença, ambas buscam explicar o universo.

06 – Qual o papel dos poetas na criação dos mitos gregos?

a) Os poetas inventaram os mitos.

b) Os poetas apenas registraram os mitos criados pelo povo.

c) Os poetas transformaram os mitos em leis.

d) Os poetas utilizaram os mitos para criticar os deuses.

NOTÍCIA: COMO A ABELHA PRODUZ O MEL? - RENATO LAMANNA - COM GABARITO

 Notícia: Como a abelha produz o mel?

          Existe um curioso processo nas colmeias. Entenda!

            Renato Lamanna. Publicado em 30/03/2021, às 17h10 – Atualizado às 17h12

        Não existe um só um mel na natureza. Ele pode variar de acordo com a planta de onde a abelha recolheu o néctar e a espécie do inseto. Esses fatores fazem com que a cor e a composição do mel mudem: os mais claros possuem menor concentração de minerais.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzVtzVxb_wPEf_gH2ZRFmK-3qTn1zcSU7PNKQ6MfujDabRv9u5IfXriKAnEGja5Rv3fuQgQejQkAyVwWsxvrKhZBcwSzDeHV5YC0JEwcAApKbyuHCAGTDfwP9joka4ahbkrRXr6McivrfgEN2rVrQAEXw3bviHZCNlEk9VGocks00xkH3AiSp9XxFbiCg/s1600/MEL.jpg


        As abelhas produzem o mel usando o néctar das flores: essa substância é processada por enzimas digestivas dos insetos. Então, o mel é armazenado em favos dentro da colmeia para que as abelhas se alimentem dele.

        A secagem do mel também fica por conta das abelhas: quando a substância vai para os favos, elas ficam batendo as asas para secá-lo o máximo o possível.

        O mel é uma ótima alternativa ao açúcar! O mel não passa por processos químicos de produção e conservação. Além disso, o açúcar presente no mel é absorvido rapidamente pelo organismo, dando energia quase instantânea! O mel das abelhas também é rico em substâncias antibióticas, aromáticas e sais minerais, que combatem infecções e reforçam o sistema imunológico, que defende seu corpo.

        Além das abelhas e dos marimbondos, existe outro animal capaz de produzir essa substância: a formiga-pote-de-mel, que vive nos desertos da África, América do Norte e Austrália. Diferentemente das abelhas, que guardam o mel nos favos da colmeia, essas formigas contem com integrantes especiais do formigueiro, que ficam presas no teto e guardam o líquido doce no abdômen. Ele serve de alimento nos momentos em que falta comida.

        Se for armazenado de forma correta, o mel pode durar séculos! Esse alimento tem pouca água e é bastante ácido, o que cria um ambiente desfavorável para o surgimento de bactérias.

LAMANNA, Renato. “Como a abelha produz o mel?” Recreio. 30 mar. 2021. Disponível em: https://recreio.uol.com.br/zoo/como-a-abelha-produz-o-mel.phtml. Acesso em: 8 jun. 2021.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 2. Língua Portuguesa – 6º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 38.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a principal matéria-prima utilizada pelas abelhas para produzir o mel?

      O néctar das flores é a principal matéria-prima utilizada pelas abelhas para a produção de mel.

02 – Por que o mel possui diferentes cores e sabores?

      A variedade de cores e sabores do mel se deve principalmente à diversidade de flores das quais as abelhas coletam o néctar. Cada tipo de flor possui uma composição química diferente, o que influencia o sabor e a cor do mel resultante.

03 – Qual o papel das enzimas na produção do mel?

      As enzimas produzidas pelas abelhas transformam o néctar em mel, alterando sua composição química e tornando-o mais fácil de ser digerido e armazenado.

04 – Como as abelhas conseguem conservar o mel por longos períodos?

      O mel é conservado por longos períodos devido à sua baixa umidade e alta acidez, que criam um ambiente desfavorável para o crescimento de bactérias e outros microrganismos.

05 – Além das abelhas, qual outro animal é capaz de produzir uma substância semelhante ao mel?

      A formiga-pote-de-mel é capaz de produzir uma substância semelhante ao mel, armazenando-a em seu abdômen como reserva de alimento.

 

 

 

NOTÍCIA: O QUE SÃO AS FAKE NEWS? CONSEQUÊNCIAS DAS FAKE NEWS - (FRAGMENTO) - SIGNIFICADOS.COM - COM GABARITO

 Notícia: O que são as fake News? Consequências das fake News – Fragmento

        Fake New ou Boatos significa “notícias falsas”. São as informações noticiosas que não representam a realidade, mas que são compartilhadas na internet como se fossem verídicas, principalmente através das redes sociais.

        Normalmente, o objetivo de uma fake News é criar uma polêmica em torno de uma situação ou de uma pessoa, contribuindo para o denegrimento da sua imagem. Por ter um teor extremamente dramático, apelativo e polêmico, as fake News costumam atrair muita atenção das massas, principalmente quando estão desprovidas de senso crítico.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUR3WsKIGmIYr7uA272pSz2LX1tXa-pUBIPCUIw73FIuRxdHZwLRnxobSRcNWAzRI6gKZcXkHIJM5F-2hWpgFXosDxh-8GS5nt-j6SFWdzd1QsbWScyyRR4J6XK-N_vNAQWUkOpzdR4TrdlA6JH0tDUP-426SXO_nZTNoTBkG6zYzSZddsvi-BeccGp5o/s320/noticia-falsificada-86251077.jpg


        Assim, os conteúdos falsos podem agir como uma “arma” ilegal contra algo. No âmbito político, por exemplo, as notícias falsas são usadas com o intuito de “manchar” a reputação de determinado candidato, fazendo com que perca potenciais eleitores. [...]

        A disseminação das fake News pode acarretar consequências desastrosas e trágicas. Pessoas podem ser injustamente punidas por atos que não cometeram e até guerras podem ser declaradas devido à disseminação de notícias falsas, por exemplo.

        Para evitar que as fake News continuem a provocar grandes estragos sociais e políticos, algumas medidas preventivas e de punição estão sendo aplicadas pelas principais plataformas digitais, como o Facebook, Twitter e Google. Além disso, intensificam-se os projetos de lei que visam garantir um controle contra a propagação de informações falsas nas redes sociais.

SIGNIFICADOS. Fake News. Disponível em: www.significados.com.br/fake-news. Acesso em: 31 mar. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 53.

Entendendo a notícia:

01 – O que são Fake News?

      Fake News são informações falsas que são compartilhadas nas redes sociais como se fossem verdadeiras, com o objetivo de criar polêmica ou denegrir a imagem de alguém ou algo.

02 – Por que as Fake News se espalham tão rapidamente?

      As Fake News se espalham rapidamente por serem geralmente dramáticas, apelativas e polêmicas, capturando a atenção de pessoas que muitas vezes não possuem senso crítico.

03 – Quais são as consequências da disseminação de Fake News?

      As consequências podem ser graves, como a punição injusta de pessoas, a manipulação de eleições e até mesmo o início de conflitos.

04 – Qual o objetivo principal de quem cria e dissemina Fake News?

      O objetivo principal é manipular a opinião pública, influenciar decisões e causar danos à reputação de pessoas ou instituições.

05 – Quais medidas estão sendo tomadas para combater a disseminação de Fake News?

      Plataformas digitais como Facebook, Twitter e Google estão implementando medidas para combater a disseminação de Fake News, e diversos países estão propondo leis para regular a informação online.

 

CONTO: A CASA - TUCA PINA - COM GABARITO

 Conto: A casa

           Tuca Pina

        Abrir a porta da velha casa foi como abrir as portas da memória. Descerrar as cortinas e deixar entrar a luz das lembranças.

        As crianças correndo pela sala, orquestrando o barulho das tábuas do assoalho. O cheiro doce do manjericão colhido saltando no molho vermelho no antigo tacho.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjszl-rGW4_VQAMUuQ9c3X5qwTKEtwki_nBaeUSQK9WCoCR-wU7478BfT8jN0zWXrVjkkQXxLbh97M1N3hqhlUFh8n-XaWeI0XHOZSW5pFWYAgFsYiy_7VPpCGWEhUqWH-Qh_5owuly670xIRIM-HiAkG8u7G_WuBUhzEHTgKwL6bNlvEBRlEuOprmyhR0/s1600/MEMORIAS.jpg


        Sorrisos fartos em volta da mesa regados ao bom vinho de garrafão e velhas histórias de terras distantes. A generosa mesa onde sempre havia lugar para mais um, enquanto a família crescia.

        Os batizados, as comemorações, tudo registrado nos empoeirados álbuns de família. hoje, são imagens amareladas com o tempo, sem som, sem alegria, que folheio, com um misto de sensações e de sentimentos.

        Restaram apenas a mesa, algumas poucas louças e pratos vazios. A mesa imóvel, coberta de um algodão branco, muito desigual ao linho bordado da toalha domingueira com passarinhos e flores.

        Silêncio.

        As crianças já não correm pela sala, os velhos já não contam histórias, o tacho está vazio. Hão há cheiro, os sons se perderam. Somente a casa, a mesa coberta, algumas louças, os álbuns de família que serão retirados amanhã, antes da demolição.

        Cerro as cortinas.

        Dou alguns passos em direção à porta.

        Olho, pela última vez, o cenário vazio.

        Encosto suavemente o portão, antes de seguir pela rua movimentada.

Tuca Pina.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 105.

Entendendo o conto:

01 – Qual é o significado da casa para o narrador?

      A casa representa um lugar de memórias afetivas, onde a família se reunia e criava laços. É um símbolo do passado e da história familiar.

02 – Que sensações o narrador experimenta ao retornar à casa?

      O narrador sente uma mistura de sensações ao retornar à casa: nostalgia pelas lembranças felizes, tristeza pela ausência da família e angústia diante da iminente demolição.

03 – Quais elementos da casa evocam as memórias do narrador?

      Elementos como a mesa, o tacho, os álbuns de família e o cheiro do manjericão evocam as memórias do narrador, transportando-o para momentos de alegria e união familiar.

04 – Qual é o significado do silêncio presente na casa?

        O silêncio representa a ausência da vida e da alegria que antes existiam na casa. Ele simboliza o fim de um ciclo e a passagem do tempo.

05 – Qual é o sentimento predominante do narrador ao final do conto?

      O sentimento predominante é a melancolia, marcada pela saudade do passado e pela inevitabilidade da mudança. O narrador se despede da casa com tristeza, mas também com um senso de aceitação da passagem do tempo.

 

 

CRÔNICA: ATRIBULAÇÕES DE PAPAI NOEL - (FRAGMENTO) - GRACILIANO RAMOS - COM GABARITO

 Crônica: Atribulações de Papai Noel – Fragmento

             Graciliano Ramos

        [...]

        Papai Noel pisou na calçada, andou em muitos bairros, entrou em muitas moradas, distribuindo convenientemente os objetos que levava. Às crianças ricas ofereceu bicicletas, álbuns de figurinhas, cavalos de rodas, bonecas falantes, automóveis e estradas de ferro em miniatura; às pobres deu espingardas de folha, apitos, balõezinhos, cornetas, bolas de borracha e outras miudezas da casa de Cr$ 4,40. E todas as crianças ficaram satisfeitas: porque as primeiras não sabiam brincar com espingardas e cornetas, as segundas teriam receio de sujar os cavalos e os livros de figuras. A distribuição era razoável: não prejudicava hábitos adquiridos, não atentava contra a natural diferença que há entre os meninos, não estabelecia confuso no espírito delas.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZkPxK5jaqo_EImV-kmAwefQdAAxGFak5J8SeQ1819NzYX7vpiKcpv3NWi_mPg27VQzE9WlTT-QcdYjkTt89MWEDBVNuHMPD9gu70rAgz-RtL47A7nAyKC8ZRl6ogy1y_idJxBMuRivs3q2v-gk91APr_lFDK1d4uYOLDG_b18x0Slq8EfTrq4IYrdh98/s1600/PAPAI.jpg 


        -- Porque enfim, refletia Papai Noel, apitos e gaitas valem uma fortuna para o garoto que não possui nada; automóveis e estradas de ferro pouco interesse despertam no pequeno que tem um quarto cheio de trapalhadas semelhantes. Assim, o que devemos fazer é dar coisas preciosas aos indivíduos que não precisam delas e deixar trastes sem valor aos necessitados. Acho que há muita sabedoria nisso.

        Infelizmente o saco esvaziou antes que o ótimo velho percorresse toda a cidade. Por isso não foram visitadas as casas cobertas de lata e remendadas com tábuas. Na ladeira de um morro vagabundo os últimos presentes desapareceram. [...].

        Ergueu-se repentinamente e descobriu ali perto vários moleques do morro que iam encher as vasilhas no chafariz.

        -- Que desordem é essa? – bradou com indignação, agarrando o cajado. Isso lá são modos? Debanda, canalha.

        Os rapazes continuavam a rir. E um deles adiantou-se:

        -- Parece um tipo de carnaval. Donde vem o senhor?

        -- Donde venho? Exclamou o ancião quase engasgado. Ora aí está a consequência do livre exame. Então vocês não me conhecem?

        -- Diga logo quem é, ganiu um pirralho.

        -- Era o que faltava, eu descer a dar explicações a essa poeira. Vejo que aqui não há polícia. Vão-se embora, patifes, vão encher os potes no chafariz.

        Ameaçou-os com o bordão, mas os bichinhos importunos conservaram-se por ali rondando, sem se afastar muito. Um mais afoito, aproximou-se e perguntou baixinho:

        -- Mas por que é que o senhor não diz o seu nome?

        -- Está bem, murmurou o funcionário. Com bons modos tudo se arranja. Você se comporta direito, meu filho. Continue assim. A maioria das virtudes é o respeito às pessoas e às coisas antigas, percebe? Eu sou uma criatura muito antiga.

        -- Diga o nome, gritou um rapazinho.

        -- Santo Deus! Resmungou o velho, enjoado. Será possível que ainda não saibam? Que falta de inteligência! Então preciso explicar a vocês que sou Papai Noel?

        As risadas dos moleques rebentaram outra vez no morro.

        -- Que pilhéria!

        -- Pilhéria não, safadinho. Tu mereces cadeia, para não rires das antiguidades respeitáveis. Estão aí os frutos da democracia.

        O cajado ergueu-se, mas, como a algazarra não diminuiu, o digno homem voltou às boas.

        -- Vamos deixar de barulho. Assim não se compreende nada. Com franqueza, nunca ouviram falar de mim?

        -- Ouvimos, respondeu um sujeitinho quando a bulha serenou. Mas é tapeação, ninguém acredita nisso. [...]

        O Cruzeiro, 23 de dezembro de 1939.

RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 287-292.

Fonte: Maxi: Séries Finais. Caderno 1. Língua Portuguesa – 7º ano. 1.ed. São Paulo: Somos Sistemas de Ensino, 2021. Ensino Fundamental 2. p. 52-53.

Entendendo a crônica:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

Cr$ 4,40: valor simbólico, equivalente às lojinhas de um real.

Espingarda de folha: brinquedo de lata.

Ganiu: falou.

Pilhéria: piada.

02 – Qual a principal crítica social presente na crônica?

      A crônica de Graciliano Ramos critica a desigualdade social e a hipocrisia da sociedade, especialmente em relação ao Natal. O autor demonstra como a distribuição de presentes reforça as diferenças sociais, privilegiando as crianças ricas em detrimento das mais pobres.

03 – Como a figura do Papai Noel é retratada na crônica?

      Papai Noel é retratado de forma irônica e crítica. Ele aparece como um personagem que reforça as desigualdades sociais, distribuindo presentes de acordo com a classe social das crianças. Além disso, sua reação aos meninos pobres demonstra um certo autoritarismo e falta de empatia.

04 – Qual a importância da descrição dos presentes para a compreensão da crítica social?

      A descrição detalhada dos presentes distribuídos por Papai Noel revela a desigualdade social existente. Os presentes mais caros e sofisticados são destinados às crianças ricas, enquanto as crianças pobres recebem brinquedos simples e baratos. Essa diferença evidencia a divisão social e a falta de oportunidades para as crianças mais carentes.

05 – Qual a reação dos meninos pobres ao encontro com Papai Noel?

      Os meninos pobres reagem com desconfiança e ironia ao encontro com Papai Noel. Eles questionam a existência do personagem e demonstram um certo cinismo em relação à figura do bom velhinho. Essa reação revela a falta de esperança e a desilusão das crianças mais pobres.

06 – Qual o significado da frase "A distribuição era razoável: não prejudicava hábitos adquiridos, não atentava contra a natural diferença que há entre os meninos, não estabelecia confuso no espírito delas"?

      Essa frase ironiza a ideia de que a desigualdade social é natural e inevitável. O autor sugere que a distribuição desigual de presentes reforça as diferenças sociais existentes, perpetuando um ciclo de desigualdade.

07 – Qual a relação entre a crônica e o contexto histórico da época em que foi escrita?

      A crônica foi escrita em 1939, um período marcado por grandes desigualdades sociais no Brasil. A crítica de Graciliano Ramos à desigualdade social e à figura do Papai Noel reflete as preocupações da época e a busca por uma sociedade mais justa e igualitária.

08 – Qual a mensagem principal da crônica?

      A mensagem principal da crônica é uma crítica à desigualdade social e à hipocrisia da sociedade. Graciliano Ramos nos convida a refletir sobre o significado do Natal e a importância de construir um mundo mais justo e igualitário para todas as crianças.