AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Mas é difícil de crer.
Já que ele também não fala
como é que se vai saber?
A verdade é que o Gatinho,
quando mija na almofada,
vai depressa se esconder:
sabe que fez coisa errada.
E se a comida está quente,
ele, antes de comer,
muito calculadamente,
toca com a pata pra ver.
Só quando a temperatura
da comida está normal,
vem ele e come afinal.
E você pode explicar
como é que ele sabia
que ela ia esfriar?
Fonte: “Gato
Pensa?”, Ferreira Gullar. Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/ferreira_gullar.htm.Acesso
em:10 de abril de 2020.
QUESTÃO 01 -
No verso “E você pode explicar”, o poeta conversa com
(A) o gato.
(B) o leitor.
(C) a almofada.
(D) a comida.
Leia o texto para responder a questão 02.
Texto: Pedro
Malazarte
Pararam, discutiram e perguntaram
se Malazarte queria vender por um bom dinheiro. O sabidão fez-se de muito
rogado, dizendo ter adquirido aquele objeto em terras distantes, mas terminou
vendendo a panelinha. Os comboieiros seguiram jornada, muito satisfeitos da
compra que no outro dia verificaram ser mais um logro do rapaz. [...]
CASCUDO,
Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 12. ed. São Paulo: Global, 2003.
p.126.
QUESTÃO 02 - A
intenção de Pedro Malazarte ao esconder o fogo que fazia a panelinha ferver era
(A) agradar os comboieiros.
(B) conservar a comida quente.
(C) esconder a comida dos outros.
(D) impressionar os viajantes.
Leia
atenciosamente o texto abaixo e depois responda a questão 03.
Ela mora na cidade, encostada na calçada. E a
única coisa que engole, é água da enxurrada.
O problema é que aqui, onde mora a
boca-de-lobo, moram também mil porquinhos que jogam lixo no chão. Os porquinhos
jogam lata, garrafa, papel e jornal. E a pobre boca-de-lobo, que já tem que
engolir tanta água, engole também esse lixo e começa a passar mal.
Então, quando a chuva aumenta e cai, cai sem
parar, a boca-de-lobo, aqui embaixo, já começa a reclamar: “Alto lá! Eu não
quero mais nada, nem mesmo um golinho d’água. Os porquinhos me deram lixo,
agora eu estou lotada.”
E com boca-de-lobo fechada, a água não tem
para onde ir, vai entrando pelas casas e começa a destruir. Pra história não
terminar com todo mundo nadando, o jeito é contar pros porquinhos que cidade
não é chiqueiro. Lugar de lixo é na lixeira, não é entupindo bueiro. Porque
água na rua, minha gente, acaba virando enchente!
QUESTÃO 03 - Quem são os mil
porquinhos dessa história?
(A) As pessoas que jogam lixo no chão.
(B)
As pessoas que vivem em chiqueiros.
(C)
Personagens que engolem vovozinhas.
(D) Personagens que têm boca enorme.
Leia
o texto abaixo para responder a questão 04.
Gênero: Carta
Ana
Carla:
Que
saudades!!!
Há quanto tempo não nos vemos... Fiquei muito
feliz com seu telefonema na semana passada!!! Você se mostrou radiante por
estar lecionando para crianças do primeiro ciclo!!! Tenho certeza de que seus
alunos também devem adorar seu jeito meigo de ser.
Pensando em você e nos seus alunos, envio
junto com esta carta um livro. É um presente. Gostaria que lesse O curumim que
virou gigante, de Joel Rufino dos Santos. As ilustrações, de Lúcia Lacourt,
enriquecem o texto e são simplesmente maravilhosas!!! Que livro sensível!!!
É uma lenda. Com uma narrativa leve,
explica-se o surgimento do Corcovado no Rio de Janeiro. O Curumim que virou
gigante nos fala do desejo do indiozinho Turamã de ter uma irmã. E de tanto
querer, ele passa a viver como se realmente tivesse uma irmã. Em tudo o que
faz, ele se lembra dela e traz presentes para agradá-la. Até que um dia,
acontece algo que faz Turamã sair de sua aldeia mundo afora... O final é
surpreendente.
Espero que você goste do livro e o use em
suas aulas com as crianças.
Com carinho,
Luciana Cassimiro
Livros e cartas como
um presente. Kit de literatura afro-brasileira. 2007, p. 116.
(A)
criança.
(B)
escritora.
(C)
indiazinha.
(D) professora.
Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.
A mãe avisou:
— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.
Pouco depois o menino voltou com a roupa suja
de lama. A mãe, zangada, falou:
— Mas você não sabia que a roupa estava
limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que você não sabe que menino educado
não fica deste jeito?
— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que
o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.
QUESTÃO 05 - O menino ficou
sujo de lama porque
(A)
a mãe ficou zangada.
(B)
era desobediente.
(C)
era mal educado.
(D) o carro jogou lama nele.
PIMENTEL, Luís. Novas
ideias. São Paulo: Brasil.
QUESTÃO 06 - O porquinho não
pode dar um abraço apertado porque ele
(A)
corre no mato.
(B)
dá susto nos outros.
(C)
tem namorada.
(D) tem espinho.
Leia
o texto abaixo para responder a questão 07.
Amanhã
vai casar-se o velho crocodilo.
Pensa
e pensa sentado na margem do Nilo;
Pra
noiva crocodila, o que dar de presente?
Talvez uma escova, uma fita ou um pente.
Pras pestanas? Pulseiras? Ou talvez um anel?
Finalmente decide: será um chapéu.
E
sentado assim, lá na margem do Nilo,
Pensa em quem convidar o Senhor crocodilo.
Pensa: doce ou salgado será o banquete?
E quanto à sobremesa: quem sabe sorvete?
Ou quem sabe salame? Ou arenque do mar?
Pensa velho crocó: como é duro casar!
QUESTÃO 07 -
Segundo esse texto, o velho crocodilo
(A) desistiu de casar.
(B) estava indeciso.
(C) fez a lista de compras.
(D) foi convidar um amigo.
Já estou aproveitando um texto para a atividade diagnóstica do sexto ano.
ResponderExcluirMuito boa.
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