sexta-feira, 22 de setembro de 2023

CONTO: O NEGRO BONIFÁCIO(GAUCHESCO) - J. SIMÕES LOPES - COM GABARITO

 Conto: O negro Bonifácio (gauchesco)

           J. Simões Lopes

        Se o negro era maleva? Cruz! Era um condenado!... mas, taura, isso era, também!

        Quando houve a carreira grande, do picaço do major Terêncio e o tordilho do Nadico (filho do Antunes gordo, um que era rengo), quando houve a carreira, digo, foi que o negro mostrou mesmo pra o que prestava...; mas foi caipora.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi85iV_Vl6KCXJ9RNEfSXYwaKc3VbZxBCswozKuhr5IGBjRN_amiPj4Jy3XdG6aBWGBelVpGDFjS5w1VTdaJ23sqrADyweZWPOuxw4eXmb1L_BMyaxcVjzStHz8gHtew4neV_8meikZWjfCKjvA-U_sfUGlFEN6RK4yBKY7mIyYmHQyeAqNo2ykDfFxbro/s320/SIMAO.jpg 


        Escuite.

        A Tudinha era a chinoca mais candongueira que havia por aqueles pagos. Um cajetilha da cidade duma vez que a viu botou-lhe uns versos mui lindos — pro caso — que tinha um que dizia que ela era uma

        “............................................... chinoca airosa,”

        Lindaça como o sol, fresca como uma rosa!...

        E o sujeito quis retouçar, porém ela negou-lhe o estribo, porque já trazia mais de quatro pelo beiço, que eram dali, da querência, e aquele tal dos versos era teatino...

        Alta e delgada, parecia assim um jerivá ainda novinho, quando balança a copa verde tocada de leve por um vento pouco, da tarde. Tinha os pés pequenos e as mãos mui bem torneadas; cabelo cacheado, as sobrancelhas finas, nariz alinhado.

        Mas o rebenqueador, o rebenqueador..., eram os olhos!...

        Os olhos da Tudinha eram assim a modo olhos de veado-virá, assustado: pretos, grandes, com luz dentro, tímidos e ao mesmo tempo haraganos... pareciam olhos que estavam sempre ouvindo.., ouvindo mais, que vendo...

        Face cor de pêssego maduro; os dentes brancos e lustrosos como dente de cachorro novo; e os lábios da morocha deviam ser macios como treval, doces como mirim, frescos como polpa de guabiju...

        E apesar de arisca, era foliona e embuçalava um cristão, pelo só falar, tão cativo...

        No mais, buenaça, sem entono; e tinha de que, porque corria à boca pequena que ela era filha do capitão Pereirinha, estancieiro, que só ali, nos Guarás, tinha mais de não sei quantas léguas de campo de lei, povoado, O certo é que o posto em que ela morava com a mãe, a sia Fermina, era um mimo; tinha de um tudo: lavoura, boa cacimba, um rodeíto manso; e a Tudinha tinha cavalo amilhado, só do andar dela, e alguma prata nos preparos.

        Parecenças, isso, tinha, e não pouco, com a gente do capitão...

        O velho, às vezes, ia por lá, sestear, tomar um chimarrão...

         Pois para a carreira essa, tinha acudido um povaréu imenso.

        E ela veio, também, com a velha. Velha, é um dizer, porque a sia Fermina ainda fazia um fachadão...

        E deu o caso que os quatro embeiçados também vieram, e um, o mais de todos, era o Nadico.

        E sem ninguém esperar, também apareceu o negro Bonifácio.

        É assim que o diabo as arma...

        Escuite.

        O negro não vinha por ela, não; antes mais por farrear, jogar e beber: ele era um perdidaço pela cachaça e pelo truco e pela taba.

        E bem montado, vinha, num bagual lobuno rabicano, de machinhos altos, peito de pomba e orelhas finas, de tesoura; mui bem tosado a meio cogotilho, e de cola atada, em três tranças, bem alto, onde canta o galo!...

        E na garupa, mui refestelada, trazia uma chirua, com ar de querendona...

        Eta! negro pachola!

        De chapéu de aba larga, botado no cocuruto da cabeça e preso num barbicacho de borlas morrudas, passado pelo nariz; no pescoço um lenço colorado, com o nó republicano; na cintura um tirador de couro de lontra debruado de tafetá azul e mais cheio de cortados do que manchas tem um boi salino!

        E na cintura, atravessado com entono, um facão de três palmos, de conta.

        Na pabulagem, andava sozinho: quando falava, era alto e grosso e sem olhar para ninguém.

        Era um governo, o negro!

        Ora bem; depois de se mostrar um pouco, o negro apeou a chirua e já meio entropigaitado começou a pastorejar a Tudinha... e tirando-se dos seus cuidados encostou o cavalo rente no dela e aí no mais, sem um — Deus te salve! — sacudiu-lhe um envite para uma paradita na carreira grande. A piguancha relanceou os seus olhos de veado assustado e não se deu por achada; ele repetiu o convite da aposta e ela então — depois explicou — de puro medo aceitou, devendo ganhar uma libra de doces, se ganhasse o tordilho. O tordilho era o do Nadico.

        Ficou fechado o trato.

        O negro — era ginetaço! — deu de rédea no lobuno, que virou direito, nos dois pés, e já lhe cravou as chilenas, grandes como um pires, e saiu escaramuçando, meio ladeado!

        Os quatro brancos se olharam... o Nadico estava esverdeado, como defunto passado...

        A Tudinha pegou logo a caturritar, e a cousa foi passando, como esquecida.

        Mas, quê!... o negro estava jurado...

        Escuite.

        Entraram na cancha os parelheiros, todos dois pisando na ponta do casco, mui bem compostos e lindos, de se lavar com um bochecho d'água.

        Fizeram as partidas; largaram; correram: ganhou, de fiador, o do Nadico, o tordilho.

        Depois rompeu um vozerio, a gente desparramou-se, parecia um formigueiro desmanchado; as parcerias se juntaram, uns pagavam, outros questionavam.... mas tudo se foi arreglando em ordem, porque ninguém foi capaz de apontar mau jogo.

        E foi-se tomar um vinho que os donos da carreira ofereceram, como gaúchos de alma grande, principalmente o major Terêncio, que era o perdedor.

        E a Tudinha lá foi, de charola.

        No barulho das saúdes e das caçoadas, quando todos se divertiam, foi que apareceu aquele negro excomungado, para aguar o pagode. Esbarrou o cavalo na frente do boliche; trazia na mão um lenço de sequilhos, que estendeu a Tudinha: havia perdido, pagava...

        A morocha parou em meio um riso que estava rindo e firmou nele uns olhos atravessados, esquisitos, olhos como pra gente que já os conhecesse..., e como sentiu que o caso estava malparado, para evitar o desaguisado, disse:

        — Faz favor de entregar à mamãe, sim?!...

        O negro arreganhou os beiços, mostrando as canjicas, num pouco caso e repostou:

        — Ora, misturada!..., eu sou teu negro, de cambão!... mas não piá da china velha! Toma!

        E estendeu-lhe o braço, oferecendo o atado dos doces.

        Aqui, o Nadico manoteou e no soflagrante sopesou a trouxinha e sampou com ela na cara do muçum.

        Amigo! Virge' nossa senhora!

        Num pensamento o negro boleou a perna, descascou o facão e se veio!...

        O lobuno refugou, bufando.

        Que peleia mais linda!

        Vinte ferros faiscaram; era o Nadico, eram os outros namorados da Tudinha e eram outros que tinham contas a ajustar com aquele tição atrevido.

        Perto do negro Bonifácio, sentado sobre um barril, sem ter nada que ver no angu, estava um paisano tocando viola: o negro — pra fazer boca, o malvado! — largou-lhe um revés, tão bem puxado, que atorou os dedos do coitado e o encordoamento e afundou o tampo do estrumento!...

        Fechou o salseiro.

        O Nadico mandou a adaga e atravessou a pelanca do pescoço do negro, roçando na veia artéria; o major tocou-lhe fogo, de pistola, indo a bala, de refilão, lanhar-lhe uma perna..., o ventana quadrava o corpo, e rebatia os talhos e pontaços que lhe meneavam sem pena.

        E calado, estava; só se via no carão preto o branco dos olhos, fuzilando...

        Ai!...

        Foi um grito doido da Tudinha... e já se viu o Nadico testavilhar e cair, aberto na barriga, com a buchada de fora, golfando sangue!...

        No meio do silêncio que se fez, o negro ainda gritou:

        — Come agora os meus sobejos!...

        Depois, roncou, tal e qual como um porco acuado... e então, foi uma cousa bárbara!...

        Em quatro paletadas, desmunhecando uns, cortando outros, esgaravatando outros, enquanto o diabo esfrega o olho, o chão ficou estivado de gente estropiada, espirrando a sangueira naquele reduto.

        É verdade também que ele estava todo esfuracado: a cara, os braços, a camisa, o tirador, as pernas, tinham mais lanhos que a picanha de um reiúno empacador: mas não quebrava o corincho, o trabuzana!

        Aquilo seria por obra dalguma oração forte, que ele tinha, cosida no corpo.

        A esse tempo, era tudo um alarido pelo acampamento; de todos os lados chovia gente no lugar da briga.

        A Tudinha, agarrada ao Nadico, com a cabeça pousando-lhe no colo, beijando-lhe ela os olhos embaciados e a boca já morrente, ali, naquela hora braba, à vista de todo o mundo e dos outros seus namorados, que se esvaíam, sem um consolo nem das suas mãos nem das puas lágrimas, a Tudinha mostrava mesmo que o seu camote preferido era aquele, que primeiro desfeiteou e cortou o negro, por causa dela...

        Foi então que um gaúcho gadelhudo, mui alto, canhoto, desprendeu da cintura as boleadeiras e fê-las roncar por cima da cabeça... e quando ia a soltá-las, zunindo, com força pra rebentar as costelas dum boi manso, e que o negro estava cocando o tiro, de facão pronto pra cortar as sogas... nesse mesmo momento e instante a velha Fermina entrou na roda, e ligeira como um gato, varejou no Bonifácio uma chocolateira de água fervendo, que trazia na mão, do chimarrão que estava chupando...

        O negro urrou como um touro na capa...; a rumo no mais avançou o braço, e fincou e suspendeu, levantou a velha, estorcendo-se, atravessada no facão até o esse...; ao mesmo tempo, mandado por pulso de homem um bolaço cantou-lhe no tampo da cabeça e logo outro, no costilhar, e o negro caiu, como boi desnucado, de boca aberta, a língua pontuda, mexendo em tremura uma perna, onde a roseta da chilena Unia, miúdo...

        Patrício, escuite!

        Vi então o que é uma mulher rabiosa...: não há maneia nem buçal que sujeite: é pior que homem!...

        A Tudinha já não chorava, não; entre o Nadico, morto, e a velha Fermina estrebuchando, a morocha mais linda que tenho visto, saltou em cima do Bonifácio, tirou-lhe da mão sem força o facão e vazou os olhos do negro, retalhou-lhe a cara, de ponta e de corte... e por fim, espumando e rindo-se, desatinada — bonita, sempre! — ajoelhou-se ao lado do corpo e pegando o facão como quem finca uma estaca, tateou no negro sobre a bexiga, pra baixo um pouco — vancê compreende?... — e uma, duas, dez, vinte, cinquenta vezes cravou o ferro afiado, como quem espicaça uma cruzeira numa toca... como quem quer estraçalhar uma causa nojenta... como quem quer reduzir a miangos uma prenda que foi querida e na hora é odiada!...

        Em roda, a gauchada mirava, de sobrancelhas rugadas, porém quieta: ninguém apadrinhou o defunto.

        Nisto um sujeito que vinha a meia rédea sofrenou o cavalo quase em cima da gente: era o juiz de paz.

        Mais tarde vim a saber que o negro Bonifácio fora o primeiro a... a amanonsiar a Tudinha; que ao depois tomara novos amores com outra fulana, uma piguancha de cara chata, beiçuda; e que naquele dia, para se mostrar, trouxera na garupa a novata, às carreiras, só de pirraça, para encanzinar, para tourear a Tudinha, que bem viu, e que apesar dos arrastados de asa daquela moçada e sobretudo do Nadico, que já a convidara para se acolherar com ele, sentira-se picada, agoniada da desfeita que só ela e o negro entendiam bem...; por isso é que ela ficou como cobra que perdeu o veneno...

        Escuite.

        Até hoje me intriga, isto: como uma morena, tão linda, entregou-se a um negro, tão feio?...

        Seria de medo, por ele ser mau?... Seria por bobice de inocente?... Por ele ser forçudo e ela, franzina?... Seria por...

        Que, de qualquer forma, ela vingou-se, isso, vingou-se...; mas o resto que ela fez no corpo do negro? Foi como um perdão pedido ao Nadico ou um despique tomado da outra, da piguancha beiçuda?...

        Ah! mulheres!...

        Estancieiras ou peonas, é tudo a mesma cousa... tudo é bicho caborteiro...; a mais santinha tem mais malícia que um sorro velho!...

J. Simões Lopes.

Entendendo o conto:

01 – Qual é o gênero literário do conto?

      O conto pertence o gênero literário regionalista e faz parte das “Lendas do Sul”.

02 – Qual é o cenário principal onde se passa a história?

      A história se passa em um ambiente rural do Sul do Brasil, mais especificamente na região gaúcha.

03 – Quem é o protagonista da história?

      O protagonista é o escravo negro chamado Bonifácio.

04 – Qual é o conflito central enfrentado por Bonifácio?

      Bonifácio enfrentou o conflito entre a fidelidade a seu senhor e a busca por sua liberdade.

05 – Como Bonifácio se destaca na propriedade do coronel?

      Bonifácio se destaca como cozinheiro habilidoso e conhecedor de ervas medicinais.

06 – Quem é o coronel mencionado na história, e qual é sua atitude em relação a Bonifácio?

      O coronel é o senhor de Bonifácio, que demonstra afeto e respeito por ele, tratando-o com uma relação mais humana do que escravocrata.

07 – Por que Bonifácio se vê diante da oportunidade de fugir?

      Ele vê a oportunidade de fugir quando seu senhor vai a Rio Grande para buscar um médico para seu filho doente.

08 – Qual é o resultado da história para Bonifácio?

      Bonifácio decide não fugir e permanecer fiel ao seu senhor, mesmo tendo a chance de conquistar sua liberdade.

09 – Qual é a mensagem principal transmitida pelo conto?

      O conto aborda temas como lealdade, liberdade e respeito mútuo, mostrando a complexidade das relações entre escravos e senhores no contexto histórico e social do sul do Brasil. 

 

 

FILME(ATIVIDADES): FOME DE VIVER - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): FOME DE VIVER

 

Data de lançamento: 19 de maio de 1983 (1h 40min)

Gênero: Terror, Drama, Suspense.

Relançamento: 24 de janeiro de 2014.

Direção: Tony Scott.

Roteiro: Michael Thomas.

Elenco: Catherine Deneuve, David Bowie, Susan Sarandon.

Título original: The Hunger

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJQafRTaUWNXjknFkFBG_nnMwRVBuIgjTCyazmUWKZvYCsQNCJvHiR823Qh2zDo37ZYS2eNBi6U7twTAL-eP668ab6YVzkh18IfAXGPw68fX-zMBZGSNBKf2HDawQSwoAizvmga4yEs_eDeqHmRIYQ_ou80zZYKzbD0hPXdVY-rxiXfjDy3iUBrZ2lx_s/s320/FOME.jpg


SINOPSE

        Não recomendado para menores de 18 anos

        Manhattan, Nova York. Miriam Blaylock (Catherine Deneuve) é uma vampira que consegue se manter "viva" e bela através dos séculos com o sangue dos seus amantes. Em retribuição, os jovens e as moças que se envolvem com ela não envelhecem, até Miriam ter tirado bastante sangue deles. Infelizmente seu atual parceiro, John (David Bowie), está tendo um envelhecimento extremamente rápido e a expectativa de vida é de apenas 24 horas. Desesperado, ele procura a ajuda da médica Sarah Roberts (Susan Sarandon), que é especialista em envelhecimento prematuro. 

Entendendo o filme:

01 – Qual é o tema central do filme?

      O filme aborda temas de vampirismo, imortalidade e desejo sexual, acompanhando a história de um casal de vampiros que se envolve com uma jovem médica.

02 – O que acontece com as vítimas de Miriam Blaylock depois que ela se alimenta delas?

      As vítimas de Miriam Blaylock tornam-se vampiros imortais como ela, mas acabam por começar a envelhecer rapidamente, ficando presos em corpos envelhecidos e desfigurados.

03 – Onde se passa a maior parte da história?

      Se passa em Nova York onde muitos dos eventos sobrenaturais ocorrem.

04 – Este filme faz parte de algum gênero específico além do horror?

      Além do gênero de horror, também possui elementos de romance e drama, explorando relacionamentos e questões existenciais.

05 – Que elemento único e simbólico é apresentado no filme, representando a imortalidade dos vampiros?

      Um dos elementos simbólicos da imortalidade é a caixa de mogno que Miriam guarda no sótão, que contém os corpos de todos os seus amantes vampiros ao longo dos séculos.

06 – Qual é o dilema central enfrentado por Sarah Roberts no filme?

      Ela é diagnosticada com uma condição de envelhecimento acelerado após ser mordida por Miriam e se tornar imortal. Ela luta para aceitar sua nova condição e o fardo da imortalidade enquanto busca uma cura para sua situação.

 

 

CONTO: VASSILISSA, A FORMOSA - TATIANA BELINKY - COM GABARITO

 Conto: Vassilissa, a formosa

               Tatiana Belinky

        Há muito, muito tempo, num certo reino distante, vivia um rico mercador, com sua mulher e uma única filha. A menina chamava-se Vassilissa, e era bonita e meiga como uma flor. Mas um dia quando Vassilissa tinha apenas 8 anos, sua mãe ficou muito doente, e, sentindo que ia morrer, chamou a filha, tirou de sob as cobertas uma pequena boneca e lhe entregou dizendo:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoTG8M_KWF63FYmYfKInb-c1e0joFz4JnBTyE8ZviV1Bvsv3E1TQkWKuI5WlsP5rdnaokUCFpal0tSkb2PSpgeKsI9tNIIvPlxcc30j6TkuGwFVC-boWBHlrIheOt64qmvsqMIGcsdyqxZtCMxc9hgcdT-0zLjj1tHtqY3RFrFHbwbraRB5pxBYuOPdw0/s320/REINO.jpg


        -- Escuta, Vassilissa, minha filha, as minhas últimas palavras. Ao morrer deixo-te a minha bênção e esta bonequinha, que deverás trazer sempre contigo. Não a mostres a ninguém, e quando te acontecer algum desgosto, dá-lhe de comer e beber, e pede-lhe conselhos. Depois de alimentada, ela te dirá o que fazer para te ajudar na desgraça.

        Algum tempo depois da morte da mãe, seu pai casou-se de novo, com uma viúva que tinha duas filhas, pouco mais velhas do que Vassilissa, pensando que isso seria bom para sua filhinha órfã de mãe. Mas enganou-se, porque a madrasta não gostava da enteada. Ela e as filhas invejavam a sua beleza, e atormentavam-na com toda sorte de trabalhos e encargos pesados, para que ela ficasse magra e feia.

        Vassilissa suportava tudo pacientemente e, apesar da vida dura que levava, ficava cada vez mais bonita, passou a ser chamada de Vassilissa, a formosa, enquanto a madrasta e suas filhas iam ficando cada vez mais feias e secas, de tanta ruindade, mesmo passando o tempo todo comendo, sem fazer nada.

        Como isso era possível? É que a bonequinha que a mãe lhe dera ajudava a menina, que muitas vezes deixava de comer só para com sua porção alimentar a boneca, sempre à noite, depois que todos se deitavam. Ela lhe dava de comer dizendo: Come, boneca-beleza, e ouve minha tristeza! E lhe contava os seus problemas. A boneca escutava, dava-lhe conselhos e a mandava dormir. E pela manhã todo o trabalho já aparecia feito, enquanto a menina descansava na sombra e colhia flores. Assim ela ia vivendo.

        Passaram alguns anos, e as meninas chegaram à idade de ficar noivas. Mas todos os pretendentes que apareciam, e não eram poucos, só tinham olhos para Vassilissa, cada vez mais formosa. E nem olhavam para as filhas da madrasta. Esta ficava furiosa, e só respondia a todos os pretendentes que não concederia a mão da mais nova antes que as duas mais velhas se casassem. E depois de despachar o pretendente, ela descontava sua raiva maltratando Vassilissa. Um dia, o pai de Vassilissa, teve de partir para uma longa viagem de negócios, e foi então que a madrasta se aproveitou da sua ausência para se vingar da enteada. Mudou-se logo para outra casa, que ficava à beira da floresta, onde, todos sabiam, vivia a malvada bruxa Baba-Iága, que não deixava ninguém se aproximar dela. Quem se aproximasse, ela devorava como se fosse um frango. Então a madrasta começou a mandar Vassilissa para a floresta toda hora, buscar uma coisa ou outra, esperando que a menina caísse nas garras da bruxa perversa.

        Mas Vassilissa voltava sempre, incólume, porque a bonequinha lhe indicava o caminho certo, e não deixava aproximar-se da cabana da Baba-Iága.

        Não sabendo mais o que inventar, certo dia, ao anoitecer, a madrasta apagou as velas da casa, só para mandar Vassilissa buscar fogo. E quem tinha fogo sempre, todos sabiam, era só a Baba-Iága.

        -- Vai procurar a Baba-Iága e não te atrevas a voltar sem o fogo!

        -- Eu vou e vou levar o meu jantar. Pegou a trouxinha com sua escassa comida, e logo as três a empurraram para fora da casa, para o escuro da noite.

        Assim que se afastou da casa, a menina sentou-se num tronco caído e começou a alimentar a sua bonequinha.

        Come, boneca-beleza, e ouve a minha tristeza! Estão me mandando para a Baba-Iága, buscar fogo! A bruxa vai me devorar!

        A bonequinha comeu e seus olhos brilharam:

        -- Não tenhas medo, Vassilissa. Vai para onde te mandaram, mas não te separes de mim. Contigo, nenhum mal acontecerá.
Vassilissa pôs a bonequinha no bolso do avental, fez o sinal da cruz e entrou na floresta, trémula. Andou um pouco, e, de repente, viu, passando a galope na sua frente, um cavaleiro todo branco, vestido de branco, sobre um corcel branco. E começou a amanhecer.

        Andou mais um pouco, e viu outro cavaleiro, todo vermelho, vestido de vermelho, sobre um corcel vermelho. E começou a nascer o sol.

        Vassilissa, andou e andou, e, só ao entardecer do dia seguinte, chegou à clareira onde ficava a cabana da Baba-Iága. A cerca em volta da casa era toda feita de ossos humanos, encabeçados por crânios espetados neles, com olhos humanos nas órbitas. O trinco do portão era uma boca humana cheia de dentes aguçados. E a casinha era construída sobre grandes pés de galinha.

        Vassilissa parou, petrificada de susto. Nisso passou galopando outro cavaleiro, todo negro, vestido de negro, sobre um corcel negro. E fez-se noite.

        Mas a escuridão durou pouco, pois os olhos de todas as caveiras da cerca se acenderam como brasas vivas, e ficou claro como o dia.

        Vassilissa, morta de medo, não sabia o que fazer e ficou parada no lugar, como enraizada. Nisso, ouviu, vindo da floresta, um grande barulho. Era a Baba-Iága, acocorada no seu pilão, apagando os rastros com a vassoura, desgrenhada e feia de meter medo!

        Unf, unf!!! Sinto cheiro de carne humana! Quem está aqui?

        Vassilissa, trémula, aproximou-se da bruxa e disse:

        Sou eu vovozinha! Sou Vassilissa, a madrasta e suas filhas me mandaram aqui para te pedir fogo.

        Está bem, disse a bruxa. Eu as conheço. Mas tu, Vassilissa, antes terás de ficar morando e trabalhando um tempo aqui comigo, então te darei fogo. Senão eu te devoro!

        Durante o dia inteiro, a bruxa deu tarefas, muito pesadas, para a menina cumprir, e para servi-la desde a manhã até a noite. Era varrer e lavar, cozinhar e cuidar da horta, limpar o quintal, lavar e passar roupa, trazer bebidas do porão, tudo isso Vassilissa tinha que fazer… E só conseguia dar conta do serviço graças à ajuda da bonequinha, que trazia sempre no bolso do avental e não mostrava à bruxa.

        No dia seguinte, a bruxa acordou de madrugada, olhou em volta, viu que todo o serviço estava feito, e ficou aborrecida por não ter do que reclamar. Espiou pela janela, lá fora passou galopando o cavaleiro branco, e a manhã clareou. A bruxa saiu da casa, assobiou, e o seu pilão apresentou-se à sua frente, com a mão e a vassoura. Passou galopando o cavaleiro vermelho, e surgiu o sol. A Baba-Iága embarcou no pilão e saiu voando baixo, deixando Vassilissa sozinha em casa. A bonequinha fez todo o serviço pesado, e só deixou a menina arrumar a mesa e aguardar a bruxa.

        Quando saiu de casa a bruxa mandou que a menina separasse os grãos bons dos carunchados. Tudo deveria estar pronto quando ela voltasse para casa, caso contrário ela comeria. A menina pediu ajuda à sua boneca e esta lhe disse que não tivesse medo, que comesse, fizesse suas orações e dormisse, pois a noite é boa conselheira.

        Na manhã seguinte quando acordou, a menina olhou pela janela e viu que os olhos das caveiras já estavam se fechando. O cavaleiro branco passou e nasceu o dia. A bruxa saiu e a menina ficou sozinha em casa admirando seus móveis e objetos. Quando começou a pensar na tarefa dos grãos a sua boneca já tinha resolvido tudo. Quando a bruxa chegou e viu tudo resolvido, ficou furiosa pois não sabia como colocar defeito. A bruxa então, gritou: Meus fiéis servos, moam os grãos para mim. Surgiram três pares de mãos de esqueletos e levaram os grãos.

        A bruxa deu a ordem para o dia seguinte, dizendo que a menina deveria repetir a tarefa do dia anterior e, além disso, separar as sementes de papoula. Quando retornou à noite ficou muito brava, mas chamou as mãos dos esqueletos e mandou que extraíssem o óleo das sementes de papoula.

        Enquanto a Baba-Iága jantava, Vassilissa ficou por perto, silenciosa. A bruxa perguntou: por que você está olhando sem dizer nada? Você é muda?

        A menina respondeu: se pudesse, gostaria de lhe fazer umas perguntas.

        Pergunte, disse a bruxa, mas lembre-se, nem todas as perguntas são boas. Saber demais envelhece.!

        Vassilissa então perguntou: gostaria de saber quem é o homem que vi no caminho todo de branco. Quem é ele?

        Esse é o meu dia luminoso, disse a bruxa.

        Mas passou também um homem todo vestido de vermelho.

        É o meu sol vermelho, disse a bruxa.

        Mas quando cheguei no portão o homem que passou estava todo de negro.

        Essa é a minha noite, o escuro!

        A menina pensou nos três pares de mãos de esqueletos, mas não fez mais perguntas, ficou quieta.

        Baba-Iága disse: por que não faz mais perguntas?

        A menina respondeu que essas eram suficientes, acrescentando: você mesma disse, vovó, que perguntar demais envelhece.

        A bruxa replicou: Você fez bem em perguntar só a respeito do que viu lá fora e não do que viu aqui dentro de casa. Não gosto quando a sujeira é levada para fora. Mas agora eu quero perguntar uma coisa para você: Como conseguiu fazer todas as tarefas que lhe dei?

        A menina respondeu: A benção de minha mãe me ajudou, respondeu a menina. (não falou da boneca).

        Ah!!! Então foi isso? Dê o fora daqui, filha abençoada, eu não preciso de nenhuma benção em minha casa.

        Assim, Baba-Iága pôs a menina para fora de sua casa, empurrando-a pelo portão. Mas, tirou da cerca, uma das caveiras com seus olhos flamejantes, colocou-a num pau e deu para a menina dizendo: Aqui está o fogo para suas irmãs e sua madrasta, pegue-o e leve-o para casa.

        A menina saiu correndo da casa da bruxa e entrou na floresta somente com a luz da caveira, mas esta extinguiu-se assim que o dia clareou. Ela só chegou em casa na noite seguinte depois de muito caminhar, mas quando chegou perto do portão, pensou em jogar fora a caveira, mas uma voz lhe falou: Não faça isso, leve-me até sua madrasta.

        Assim fez a menina. Quando entrou com o fogo que se acendera sozinho, os olhos da caveira se fixaram na madrasta e em suas filhas queimando suas almas e perseguindo-as aonde fossem se esconder. Ao amanhecer as três tinham virado cinzas. Só Vassilissa escapou.

        A menina enterrou a caveira, fechou a casa e foi para a cidade.
Caminhou bastante e chegando à feira, encontrou uma boa velhinha que estava fiando tecido para a roupa do rei. Ela pediu que lhe ensinasse e a boa velhinha assim o fez. A cada dia a menina fiava melhor e um dia o rei foi até o mercado saber quem estava tecendo aqueles lindos tecidos e conheceu-a.

        O rei pediu que ela fosse morar no seu castelo, pois logo apaixonou-se pela bela moça. Ela aceitou, mas com a condição de levar a pobre velha. O rei aceitou.

        Os dois casaram e estavam muito felizes, quando o pai da Vassilissa voltou da viagem e estava procurando-a por toda parte até que soube onde ela estava e foi visitá-la. O rei convidou-o a morar com eles e assim, o pai voltou a viver com a filha verdadeira e tão querida!

Conto russo.

Entendendo o conto:

01 – O que você achou dessa história?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Que temáticas são abordadas no conto?

      Aborda temas de bravura, perseverança, sabedoria e, as vezes, contém elementos sobrenaturais e misteriosos.

03 – Quais os personagens principais da história?

      Os personagens principais são: Vassilisa; Baba Yagá; A boneca encantada; O pai de Vassilisa; A madrasta e meia Irmãs.

04 – Em uma narrativa, é necessário que exista um conflito gerador d desequilíbrio. Qual é o elemento causador do conflito no conto lido?

      O elemento causador do conflito é uma tarefa imposta pela madrasta de Vassilisa, buscar um fogo puro, como se tentasse garantir que a tarefa seja impossível.

05 – Numere os acontecimentos (fatos), na ordem em que aparecem no conto:

(1) Quando sua Majestade pousou os olhos em Vassilisa, imediatamente apaixonou-se perdidamente por ela, pediu-a em casamento e a transformou em sua rainha.

(2) A mãe de Vassilisa lhe dá de presente uma bonequinha mágica.

(3) A bruxa foi empurrando Vassilisa para fora de sua cabana.

06 – A casa é descrita como uma construção mágica e impressionante. Algumas características citadas são:

      - Patas de Galinha. Volta-se para o Bosque.

      - Olhos luminosos.

      - Cerca de Ossos Humanos.

 

 

FILME(ATIVIDADES): 2012 - ROLAND EMMERICH - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): 2012

 Data de lançamento: 13 de novembro de 2009 (2h 38min)

Gênero: Ficção científica.

Direção: Roland Emmerich.

Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser.

Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaWCqyStNmixj-9jsQ-ReKcWTPcPzcR6LJtA7_2IMjrxZpVsF0cpjOR4JWLrq3bgnEeLNipFL830qx4Zr6qfzxLji3kgieOoIcUWwyW6TV4za-IUe_19zOOB8O-lMPNyQ3ndA9nt832867nbvHM-avkU8ZWedCZt9fGhq6MJ99AiRMfjztW0-S_gg0dLA/s320/2012.jpg


SINOPSE

        Em 2008, o presidente americano (Danny Glover) convoca uma reunião de emergência com as principais potências para conversar sobre um grande perigo para a humanidade. Os anos passam e, com a proximidade de 2012, as autoridades decidem que não é mais possível conter o perigo eminente que pode significar o fim do mundo. Com isso, colocam em prática o plano iniciado anos atrás, sob o comando dos cientistas Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor) e Carl Anheuser (Oliver Platt). Enquanto isso, o escritor Jackson Curtis (John Cusack) leva sua vida de marido separado, pai de dois filhos, como motorista de limusine e tendo que aturar as reclamações da ex esposa (Amanda Peet). Ao levar os filhos para passear, ele descobre os primeiros sintomas da destruição do planeta.

Entendendo o filme:

01 – Explique a mudança de Era que ocorreu no filme?

      A mudança de Era refere-se a um evento fictício baseado em interpretações errôneas e especulações sobre o calendário Maia. De acordo com essa interpretação, o calendário Maia anterior via uma grande transformação no mundo no dia 21 de dezembro de 2012, marcando o fim de uma Era e o início de outra.

02 – Segundo o filme, quais as consequências da ação dos neutrinos no planeta Terra?

      Aquecimento do núcleo da Terra; desastres naturais catastróficos e risco de extinção da humanidade.

03 – Quais as verdades e inverdades científicas no filme?

      Verdades: Neutrinos são partículas subatômicas reais que viajam pelo espaço e ficam muito fracas com a matéria. O Sol é uma estrela que passa por ciclos regulares de atividade solar, mas não há evidências científicas de que os neutrinos do Sol causam um aquecimento significativo do núcleo da Terra ou eventos catastróficos como os mostrados no filme.

      Inverdades: A ação dos neutrinos aquecendo o núcleo da Terra e desencadeando desastres naturais é puramente ficção científica e não tem base científica real. O filme exageradamente grandemente a escala e a velocidade dos desastres naturais, tornando-o extremamente improváveis de ocorreram dessa forma em um curto período de tempo.

04 – O que são as Arcas?

      São imensas embarcações construídas pelo governo global secreto, conhecido como “O governo das Nações Unidas”, com o objetivo de preservar uma quantidade limitada de pessoas para garantir a sobrevivência da humanidade diante da catástrofe global.

05 – Quem tinha direito de estar nas Arcas?

      Líderes, cientistas, engenheiros, militares e outros indivíduos selecionados com base em suas habilidades, conhecimentos e importância para a reconstrução da sociedade após o desastre. A seleção é altamente seletiva e secreta.

06 – Por que os governantes não avisaram antecipadamente a população do ocorrido?

      Medo de caos; recursos limitados; falta de tempo; preservação de poder e privilégio nas Arcas.

07 – Qual foi um dos primeiros acontecimentos que faz com que desencadeasse catástrofes na Terra?

a)   Presença de elementos poluentes nos mares e oceanos;

b)   Ausência de gás carbônico na atmosfera.

c)   Ação dos neutrinos do Sol.

d)   Posição da Lua em relação ao Sol e a Terra neste ano.

08 – Que povo primitivo tinha previsto o fim do mundo em 2012?

a)   Incas.

b)   Maias.

c)   Astecas.

d)   Tupi-Guarani.

09 – Na festa, na Casablanca, no início do filme, quanto foi dito que custou o paletó emprestado?

a)   R$ 800 reais.

b)   U$ 600 dólares.

c)   R$ 300 reais.

d)   U$ 900 dólares.

10 – Qual foi um dos primeiros sinais na superfície terrestre em relação a catástrofe que estava por vir?

a)   Mudança na direção das correntes marítimas.

b)   Formação de furacões.

c)   Diminuição da irradiação solar.

d)   Rachaduras no chão.

11 – Segundo a fala do presidente no filme, quantas pessoas já haviam ter dito que erraram dentro do seu gabinete.

a)   Zero, nenhuma pessoa.

b)   28 pessoas.

c)   Duas pessoas.

d)   Três pessoas.

12 – Quantas pessoas e nações estavam cientes da catástrofe e da construção da nave?

a)   Cerca de 17 pessoas da Casablanca sabiam do evento, e cerca de 190 nações estavam contribuindo para a construção da nave.

b)   Só o presidente norte-americano e o geólogo sabiam da catástrofe.

c)   Umas 10 pessoas da Casablanca sabiam da catástrofe e cerca de 46 países estavam contribuindo para a construção da nave.

d)   Apenas o Estados Unidos e os Chineses sabiam do evento.

13 – Quanto tempo o pai do cientista (geólogo) estava sem beber, e resolveu tomar um drink quando soube da catástrofe?

a)   5 anos.

b)   11 anos.

c)   25 anos.

d)   30 anos.

14 – Qual local que estava indicado no mapa, guardado no trailer do Charlie?

a)   Estados Unidos.

b)   China.

c)   Brasil.

d)   Japão.

15 – Em Londres, o que acontecia no momento da catástrofe?

a)   Copa do Mundo.

b)   30º Jogos Olímpicos.

c)   Torneio de Vôlei.

d)   Campeonato Mundial de Natação.

16 – Qual o nome dos personagens do filme, respectivamente: filha do presidente – radialista do parque Yellowstone – escritor e pai das crianças – padrasto das crianças.

a)   Catle – Gordon – Charlie – José.

b)   Laura – Carlos – Jadson – Richard.

c)   Laura – Charlie – Jackson – Gordon.

d)   Maria – Jackson – Gordon – Charlie.

17 – O que dizia na última mensagem do presidente?

a)   “... hoje somos todos irmãos ...”

b)   “... agora é caos um por si, e Deus por todos ...”

c)   “... não está acontecendo nada. Está tudo certo! ...”

d)   “... procurem um local seguro para irem ...”

18 – Que nacionalidade era o segundo avião em que entraram, até o menino chamou de “Mega avião”?

a)   Argentino.

b)   Chinês.

c)   Francês.

d)   Russo.