Filme: O
CARTEIRO E O POETA
Data de lançamento desconhecida (1h 40min)
Direção: Michael Radford
Gênero Comédia
dramática
Nacionalidade Itália
SINOPSE E DETALHES
Por razões políticas o poeta Pablo
Neruda (Philippe Noiret) se exila em uma ilha na Itália. Lá um desempregado
(Massimo Troisi) quase analfabeto é contratado como carteiro extra, encarregado
de cuidar da correspondência do poeta, e gradativamente entre os dois se forma
uma sólida amizade.
Entendendo o filme:
01 – Conforme o filme, de
que modo nasce um poeta?
No momento em que se faz metáforas sem se
dar conta, quando a imagem chega espontaneamente.
02 – O que é metáfora? Cite
um exemplo do filme.
É o emprego de
palavra fora do seu sentido normal, por efeito de analogia (comparação).
Ex.: Em certa parte do filme, Mario
começa a sussurrar metáforas a uma Beatrice embevecida, “seu sorriso se espalha
como uma borboleta.”
03 – Qual foi a lição maior
que o carteiro aprendeu? Comente.
Ele aprendeu uma
lição de civilidade. Aprendeu a lutar pelos seus ideais.
04 – E o poeta Neruda, só
ensinou? O que ele aprendeu?
O poeta também
aprendeu, pois ele viu uma pessoa do povo tornar-se poeta e cidadão lutando
pelos seus direitos.
05 – A poesia de Neruda não
é parnasiana, pois não obedece a frias junções de palavras mornas. O que o
filme nos mostra?
O filme mostra que Neruda tem uma poesia
viva, é essa vivacidade que desperta o amor e o engajamento em pessoas simples
como Mario, o carteiro, que pode até leva-las ao martírio. Neruda vê, sente e
escreve. O resultado é o que a racionalidade lhe atribui: poesia engajada,
poesia lasciva.
06 – No filme, que gênero
textual é abordado?
É abordado um tipo de gênero textual que
está sendo esquecido com a chegada das novas tecnologias: a carta.
07 – Que momento no filme a
carta se destaca?
Quando Mário
Ruoppolo apaixona-se por Beatrice Russo escreve uma carta em que Mário declara
seus sentimentos por Beatrice utilizando falas do personagem para que ela dique
bem original.
08 – O filme narra não só a
vida de Neruda no exílio, e o quê mais?
Narra também a relação que Neruda
estabelece com o carteiro e como transforma a vida de um homem simples de forma
afetiva, social e política.
09 – Segundo, Neruda “Quando
se explica a poesia, ela se torna banal”. O que ele quis dizer?
“O que se pode
inferir sobre uma comparação entre a atividade do carteiro e a do poeta, é que
em maior ou menor grau ambas trabalham com a palavra, têm a atribuição de levar
a mensagem aos seus interlocutores.” (Prof. Juarez Firmino).
10 – É por iniciativa
própria que o carteiro junta um poema da sua autoria à gravação dos sons da
ilha, que Neruda lhe havia pedido. Mostrando sempre gratidão e admiração pelo
poeta Mário dedica-lhe uma Ode. Como se chama?
“Ode à Neve sobre Neruda em Paris.”
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