sábado, 28 de agosto de 2021

FILME(ATIVIDADES): MILAGRE NA CELA 7 - COM QUESTÕES GABARITADAS

 FILME(ATIVIDADES): MILAGRE NA CELA 7

1.   Que temas são abordados no filme?

Temas sensíveis como a dificuldade de aceitação da sociedade para com o que julga ser fora dos padrões, as angústias que um portador de deficiência enfrenta para se encaixar em um mundo tão cruel, a falta de evolução do ser humano para conseguir o auto-perdão por erros passados, a falta de compreensão e boa vontade para ouvir e entender o próximo, e o sentimento mais presente em todo contexto, a violação dos direitos humanos.

2.   Em uma parte do filme, a avó de OVA infelizmente falece. Como ela morre?

Ela sente-se muito mal, coloca a mão no coração e cai morta no chão de sua própria casa.

3.   Qual foi o fato que modificou a vida dos personagens?

Quando MEMO brincava com uma criança, e ela ao cair nas pedras e bater a cabeça, morre, e ele é acusado de a ter matado.

 4.   Qual a frase que OVA e seu pai sempre falam?

Várias vezes durante o filme aparece a expressão “Lingo, lingo! Garrafas!“, uma espécie código usado entre pai e filha. Ova fala “Lingo Lingo, e seu pai Memo responde “Siseler (garrafas), a expressão faz parte de uma famosa música turca, Lingo Lingo Şişeler.

 5.   Quem são os personagens do filme?

Memo, Ova e Fatma, sendo Memo  o personagem principal, um pai solteiro portador de deficiência intelectual, mora com sua filha Ova e com sua avó Fatma.

6.   Cite três cenas emocionantes no Filme.

Resposta pessoal.

Sugestão: A relação entre pai e filha; Reviravoltas no roteiro do filme e O lado humano dos presidiários.

7.   A história retrata muitas lições importantes para os dias atuais. Quais?

Respeito; o lado humano de cada personagem, abordando conceitos sobre humildade, companheirismo e verdade.

 8.   Como é para Fatma, avó de Memo, cuidar por décadas de um adulto-criança e também de sua bisneta?

Para ela, duas crianças, seres inocentes, iluminados, que carregam o amor que recebem da avó-bisa para um mundo cruel e desumano.

9.   O que acontece no final do filme?

Depois de serem ajudados a escapar da prisão, Memo e Ova ficam juntos novamente e partem em um barco para começar uma nova vida em um país diferente.

10.               Qual a história do filme?

O filme conta a história da relação entre uma jovem chamada Ova e seu pai Memo, que possui um distúrbio cognitivo.

 Os dois vivem felizes, até que Memo é injustamente acusado de matar a filha de um oficial militar de alto escalão.

Memo acaba sendo mandado para a prisão pelo crime que não cometeu. Apesar de estar sem o pai, Ova jura provar sua inocência. Ela pede a ajuda de sua bisavó e de professores para encontrar uma testemunha que Memo afirma ter visto quando a filha desse oficial militar sofreu um acidente e acabou morrendo.

Enquanto isso, na prisão, a vida de Memo vai de mal a pior quando os prisioneiros se voltam contra ele, no mesmo tempo em que é condenado a morte por enforcamento quando seu julgamento o considera culpado do assassinato.

Outro prisioneiro tomou o lugar de Memo, e ele fugiu para outro país com sua filha.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

MÚSICA(ATIVIDADES): MARIA DA VILA MATILDE - AUTOR: DOUGLAS GERMANO - CANTORA : ELZA SOARES - COM QUESTÕES GABARITADAS

 Música(Atividades): Maria da Vila Matilde  -     Autor: Douglas Germano

                        Cantora: Elza Soares


Cadê meu celular?

Eu vou ligar pro 180

Vou entregar teu nome
E explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo
Se você se aventurar

Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito: péguix...
Eu quero ver
Você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

Cadê meu celular?
Eu vou ligar pro 180
Vou entregar teu nome
E explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo
Se você se aventurar

Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito: péguix
Eu quero ver
Você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

E quando o samango chegar
Eu mostro o roxo no meu braço
Entrego teu baralho
Teu bloco de pule
Teu dado chumbado
Ponho água no bule
Passo e ofereço um cafezim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

Cadê meu celular?
Eu vou ligar pro 180
Vou entregar teu nome
E explicar meu endereço
Aqui você não entra mais
Eu digo que não te conheço
E jogo água fervendo
Se você se aventurar

Eu solto o cachorro
E, apontando pra você
Eu grito: péguix
Eu quero ver
Você pular, você correr
Na frente dos vizinhos
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

E quando tua mãe ligar
Eu capricho no esculacho
Digo que é mimado
Que é cheio de dengo
Mal acostumado
Tem nada no quengo
Deita, vira e dorme rapidinho
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

Mão, cheia de dedo
Dedo, cheio de unha suja
E pra cima de mim? Pra cima de moi? Jamais, mané!

Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim

 Fonte: Musixmatch

Compositores: Elza Soares

 https://www.passeidireto.com/arquivo/89417799/6-musica-maria-da-vila-matilde-1

 Entendendo a canção

 01.Quem fala nessa música é um homem ou uma mulher? Para quem essa pessoa está falando? Qual é o vínculo entre as pessoas?

O eu lírico dessa música é uma mulher e ela fala com um homem, provavelmente seu companheiro. Há elementos na música que comprovam isso, como o emprego de adjetivos flexionados no gênero masculino para descrever esse homem na quarta estrofe da música (mimado, cheio de dengo e mal-acostumado).

  02.Para que ela quer o celular? Para quem ela quer telefonar? Porquê?

 Ela quer encontrar o celular para fazer uma ligação para a polícia, porque ela foi agredida fisicamente pelo seu companheiro.

 

           03. O que você sente com essa música? O que os instrumentos te levam a pensar?

Resposta pessoal.

Sugestão: Há uma    tensão que vai crescendo ao longo da música, sendo que esta começa quase sem instrumentos.  Os instrumentos vão entrando aos poucos e ampliam cada vez mais o clima de tensão e confusão que é tanto expresso pela musicalidade quanto pela letrada música.

 04. O   que aconteceu entre   eles?   Que elementos   do   texto   te   ajudaram   a   compreender essa história?

Tudo   indica   que   houve   uma   briga   do   casal   e   que   a   mulher   foi   agredida   fisicamente.   O trecho “eu   mostro   o   roxo   no   meu   braço” indica   que   ela   foi   agredida   e   que   essa   agressão gerou   hematomas   com   os   quais   ela   comprova   o   fato   ocorrido.   Além   disso, ao   longo   da música, o verso “Cê   vai   se   arrepender de  levantar  a   mão   pra  mim”  aparece  repetidas  vezes indicando que ela buscará não deixar a agressão impune.

   05. Que imagem do “homem” pode ser construída a partir da interpretação da música? Que   tipo   de pessoa o eu lírico descreve na música?

A partir da interpretação da música, pode- se construir a imagem do homem como um indivíduo que   utiliza   a violência   como   meio de imposição   de   suas   vontades.   O   eu   lírico   descreve   um   homem agressivo, mimado, dengoso, mal-acostumado e sem juízo.

    06. Samango   é   uma   gíria   usada   no   Rio   de   Janeiro.   Você   sabe   o   que   isso   significa?   O   que ela vai fazer quando o samango chegar? Por que ela vai fazer isso?

Samango   é   uma   gíria   utilizada   no   Rio   de   Janeiro (e   também   em   outras   localidades   do Brasil) para   se   referir   a   um   policial.   O   eu   lírico   diz   que   mostrará   para   os   policiais   os hematomas   que estão em seu corpo “Eu mostro o roxo no meu braço”. Assim, ela denunciará seu companheiro   para   a   polícia, mostrando   não      a   agressão   que   sofreu, como também   os objetos que denunciam   outras   práticas ilícitas   ou   suspeitas   com   as   quais   o   agressor   se   envolve,   como   o   bloco   de  apostas   e  o   dado viciado: “Entrego teu baralho/ Teu bloco de pule/ Teu dado chumbado”.

    07. Por que ela diz: “Ponho água no bule / Passo e ofereço um cafezim”?

A   expressão “ponho   água   no   bule/   passo   e   ofereço   um cafezim”   transmite   a  ideia   de   que   o eu lírico pretende agradar ao policial com um café, podendo conversar com ele por algum tempo.   Dessa forma,   ela   se   mostra   como   uma   mulher   generosa,   pretendendo   conquistar   a   simpatia   dele   para receber sua colaboração quanto à penalização de seu companheiro.

    08. Porque ela diz: “Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”? O que vai acontecer   se   ele fizer isso?

A mulher diz que o companheiro se arrependerá caso levante a mão para ela, porque ela   o   denunciará   à   polícia   e   irá   denegrir   a   imagem   dele   para   a   polícia, para   a família e para outras pessoas da comunidade (“eu capricho no esculacho”).

    09. Que mensagens essa música deixa para as pessoas?

          A  mensagem do  empoderamento  das mulheres, uma vez que as incentiva a procurar   a polícia   caso sejam   vítimas   de   violência   doméstica   e   familiar.   Essa   mensagem   é   transmitida   por   meio   do   que   diz   o próprio   eu   lírico, que   não   se   cala   e   não   se   amedronta   ao   ser   agredida por seu companheiro. Essa música nos ajuda também a pensar em como as pessoas, não apenas   as   mulheres,

precisam ser respeitadas e reforça a ideia de que há leis que precisam ser cumpridas.

 

10. Em   uma   apresentação   da   música   (Disponível   em:   < https://    www.youtube.com/watch?v=-m393EagdSk>.Acesso   em   17/10/2016.)   a   cantora   Elza   Soares   comenta:   “Se   a   da   Penha   é brava que dirá a da Vila Matilde” .O que a cantora quis dizer? A que ela faz referência?

A   cantora   faz uma   referência   a   Maria   da   Penha,   brasileira   que   ficou   paraplégica   ao   ser   vítima de   violência doméstica   e   que   lutou   para   que   seu   agressor   (seu,   então,   marido)   fosse   condenado.   Sua   luta possibilitou   a   implementação   de   maior   rigor   à   condenação   de     crimes     de violência   contra   a mulher   e   deu   origem   à   lei   11.340,   a   qual   recebeu   o   seu   nome,  simbolizando   sua   luta .

A   cantora,  então,   estabelece   uma   relação   entre as   duas mulheres:   a   Maria   da   Penha   e   a Maria   da   Vila   Matilde   (eu lírico   da   canção   trabalhada), dizendo   que   a   mulher   da   Vila Matilde   é   ainda mais  brava  que  a  da   Penha, pois, agora, ela e todas as mulheres podem contar com a lei .

11. Os versos “Teu bloco de pule/Teu dado chumbado” referem-se a jogos populares. Você   conhece esses jogos ou saberia explicar com suas palavras como eles são? Caso não saiba, pesquise.

A   definição   para “pule”   é   “Bilhete   de   aposta   nas   corridas   de   cavalos; conjunto das   apostas   em   jogos,   corridas.”

Fonte: <http://www.dicionarioinformal.com.br/pule/>. Acesso em 24/10/2016.

   “dado   chumbado   remete   à   ideia   de   um   “jogo   de   azar”   e   constitui   uma   forma   de trapaça, uma vez que se refere a um dado alterado que tem um de seus  lados mais pesado, propiciando, assim, ganho contínuo do dono do dado .

12. Leia os versos abaixo:

“Mão, cheia de dedo

Dedo, cheio de unha suja

E pra cima de mim? Pra cima de moi? Jamais, mané!”

a. O que ela quis dizer com “mão, cheia de dedo/Dedo, cheio de unha suja”?

As   expressões “Mão   cheia   de   dedo/   Dedo, cheio   de   unha   suja”  relacionam-se   à violência sofrida ,   uma   vez   que   o   punho  humano   é   geralmente associado   à   força.   Ademas, a   ideia   de   sujeira   demonstra o   nojo   que  o   eu   lírico   sente   de   seu   agressor   e   de   toda   a situação   que   compunha   o   momento   de   sua   agressão .

b. “Moi” é uma palavra francesa. O que ela significa nesse contexto? Porque você acha que ela foi usada na música?

De   origem   francesa, a   palavra “moi” é equivalente   ao   pronome   oblíquo   tônico “mim” em língua portuguesa. Ela foi utilizada como termo integrante à expressão popular brasileira “pra cima de mim” que ironiza a ação do interlocutor de tentar enganar ou convencê-la de algo.

13. O número 180 refere-se a que serviço?

O número 180 refere-se à “Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência - Ligue 180”. Esta é uma central telefônica que registra denúncias de violência contra a mulher. Além   de receber   denúncias   de   violência, o “Ligue   180” também recebe reclamações   sobre   os   serviços   da rede   de   atendimento   à   mulher   e   as   orienta   sobre   seus   direitos   e   sobre   a   legislação   vigente, encaminhando-as para outros serviços, quando necessário.

O   serviço   é   gratuito, preserva o   anonimato   e   funciona   24   horas   durante   todos   os   dias da semana (inclusive em finais de semana e feriados).

14. Você   acha   que   a   música   colabora   com   a   divulgação   do   número   e   o   aumento   das denúncias?

Resposta pessoal.

 

FILME(ATIVIDADES): MÃOS TALENTOSAS, A HISTÓRIA DE BEN CARSON - COM GABARITO

 FILME(ATIVIDADES): MÃOS TALENTOSAS, A HISTÓRIA DE BEN CARSON

Dirigido por Thomas Carter e produzido pela Sony Pictures, Mãos talentosas – A história de Ben Carson conta a trajetória de Benjamin Carson, diretor do departamento de Neurocirurgia Pediátrica do hospital Johns Hopkins.

 SINOPSE

 O filme mostra dois momentos: Ben já adulto com a dúvida se faria uma cirurgia nunca antes feita, a de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça; e Ben criança, quando de fato é contada a história dele até sua decisão de fazer a cirurgia.

Menino pobre, negro, filho de mãe separada e analfabeta, Ben era um aluno com baixíssimo rendimento, que sofria preconceito por parte de seus colegas e que se achava completamente incapaz de ser e conseguir algo na vida, entretanto, sua mãe, maior incentivadora do futuro neurocirurgião, faz de tudo para que ele acredite em seu potencial e é quando ela se depara com a biblioteca de seu patrão, que percebe o que poderia ajudá-lo a mudar seu futuro.

Assim, o menino é obrigado pela mãe a ir para biblioteca ler dois livros por semana, o que o faz descobrir a Literatura, pois a partir daí ele passa a ser um leitor assíduo dos livros. Logo o desenvolvimento de Ben melhora significativamente na escola seguindo para sua entrada em Yale, uma universidade de prestígio nos EUA até ele chegar ao Hospital Antony Hopkins, onde ele passa, anos mais tarde, a ser considerado um dos melhores neurocirurgiões do mundo.

Logo, podemos perceber como a Literatura é capaz de fazer transformações. Ela faz com que Ben transforme seu futuro e sua imagem sobre si mesmo, fazendo com que aquele menino que se achava “burro” e incapaz, se transformasse em um neurocirurgião reconhecido por seus trabalhos pioneiros.

Mãos talentosas – A história de Ben Carson é um ótimo filme para servir de exemplo e motivação e para mostrar o poder e a força que a Literatura pode ter e de como os pais podem e devem incentivar seus filhos a ler.

 Fonte:http://www.emdialogo.uff.br/content/resenha-do-filme-mãos-talentosas-história-de-ben-carson. In: http://estudantepesquisa.blogspot.com/2013/10/resenha-e-atividade-sobre-o-filme-maos.html

 

Atividade sobre o filme MÃOS TALENTOSAS, A HISTÓRIA DE BEN CARSON

1)Leia as informações sobre Ben Carson quando criança.

Analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

(  ) Menino pobre, negro, filho de mãe separada e analfabeta, ele era um aluno de baixíssimo rendimento escolar, sofria preconceito por parte de seus colegas e se achava incapaz de ser e conseguir algo na vida.

(  ) Menino de classe média, negro, filho de um casal tradicional, ia muito bem na escola e era o aluno que se destacava na sala de aula.

(  ) Incentivado por sua mãe, Ben Carson passa a frequentar a biblioteca e ler dois livros por semana, o que fez melhorar muito o seu rendimento escolar.

A sequência correta é

A) V, F, F.

B) V, V, F.

C) V, F, V.

D) V, V, V.

 

2) A sua mãe mesmo sendo analfabeta contribuiu para o desenvolvimento de Ben Carson. O que ela fez para impulsionar o interesse do filho?

                A) Ela obrigou Ben a ir a biblioteca ler dois livros por semana, fazendo o descobrir a Literatura, a partir daí ele passa a ser um leitor assíduo dos livros, melhorando o seu desenvolvimento na escola.

                B) Ela deixou Ben livre para estudar como quisesse, pois acreditava que ele já teria autonomia o suficiente para tomar suas próprias decisões.

                C) Ela não incentivou Ben a ler, pois acreditava que ele não tinha potencial.

                D) Ben não gostava de ler e mesmo assim, então a sua mãe não insistiu para que ele se esforçasse nos estudos.

 

3) Geralmente as pessoas escolhem o que querem ser no futuro ainda crianças, através dos sonhos, da imaginação, e muitas vezes tendo os adultos como referência. Como Ben Carson escolheu a sua profissão?

                A) A mãe de Ben queria que o filho fosse médico, por isso ele escolheu essa profissão.

                B) Ben escolheu ser médico somente quando foi para a faculdade.

                C) Ben não escolheu nenhuma profissão e quando adulto, realizou trabalhos informais para sustentar a si mesmo e sua família.

                D) Ben escolheu o que queria ser a partir do momento em que imaginou sendo médico em situação missionária.

 

4) Qual o nome do hospital em que Ben Carson passa a ser considerado um dos melhores neurocirurgiões do mundo?

                A) O Hospital Antony Hopkins.

                B) Johns Hopkins Hospital.

                C) UCLA Medical Center.

                D) Mayo Clinic.

 

5) No filme, Ben mostra-se em dúvida sobre se fazia ou não uma cirurgia nunca antes feita. Que cirurgia foi essa?

                A) A remoção de tumores na cabeça de uma criança.

                B) A de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça.

                C) A retirada de Hérnia inguinal em uma criança.

                D) A amigdalectomia, conhecida como cirurgia da garganta.

 

6) O filme mostra a importância dos pais incentivarem os seus filhos a ler. Como você ver isso na realidade atual?

     Resposta pessoal.

 

            7) As lições que o filme passou, pode contribuir no seu desenvolvimento?

                 Em que sentido?

                 Resposta pessoal.

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

MÚSICA(ATIVIDADES): CAMARO AMARELO - MUNHOZ & MARIANO - COM GABARITO

 Música(Atividades) : Camaro Amarelo

              Munhoz & Mariano

                                        Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce

Agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce
Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce
Agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
Agora você diz "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo

Quando eu passava por você na minha CG
Você nem me olhava
Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber
Mas nem me olhava
Aí veio a herança do meu véio,
Resolveu os meus problemas, minha situação
E do dia pra noite fiquei rico
'Tô na grife, 'tô bonito
'Tô andando igual patrão

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
Agora você diz: "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo

Agora você vem, né e agora você quer, né?
Só que agora vou escolher, 'tá sobrando mulher
Agora você vem, né e agora você quer, né?
Só que agora vou escolher, 'tá sobrando mulher

Quando eu passava por você na minha CG
Você nem me olhava
Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber
Mas nem me olhava
Aí veio a herança do meu véio,
E resolveu os meus problemas, minha situação
E do dia pra noite fiquei rico
'Tô na grife, 'tô bonito
'Tô andando igual patrão

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
Agora você diz "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo
E agora você vem, né e agora você quer, né?
Só que agora vou escolher vou, tá sobrando mulher
Agora você vem, e agora você quer
Só que agora vou escolher

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
E agora você diz "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo

E agora eu fiquei doce, doce, doce, doce
E agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce

E agora eu fiquei doce, doce, doce, doce
E agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce

Fonte: LyricFind

Compositores: Bruno Caliman / Marcia Regina Araujo De Farias / Marco Aurelio Ferreira / Thiago Goncalves Machado

Letra de Camaro Amarelo © Warner Chappell Music, Inc, Som Livre

Compreensão e interpretação da canção

01.O texto diz, “está tirando onda de Camaro Amarelo”. Qual é o sentido dessa expressão sublinhada neste contexto?

Nesse contexto significa tendo uma postura de superioridade.

02.Na canção se estabelecem dois momentos: antes e depois do Camaro Amarelo.

O que caracteriza cada um desses momentos?

Antes o eu-lírico andava numa moto CG e a garota nem o olhava; agora que ele tem um carro de luxo “Camaro”, e ela o chama, diz que gosta dele.

03.A música é repleta de gírias. Por que os autores fazem uso desse recurso linguístico? No texto, o uso dessas gírias ajuda a construir a do eu-lírico. Que imagem é construída?

Este recurso linguístico é apropriado nessa situação de informalidade em que o eu-lírico se encontra na canção.

04.Os versos “Quando eu passava por você/Na minha CG você nem me olhava/ Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber/ Mas nem me olhava”. Fazem parte do período anterior ao Camaro Amarelo. Você acha que tem pessoas que procura um(a) parceiro(a) pelo status (posição social)? Dê sua opinião.

Resposta pessoal.

05.O tema da música tem relação com o título?

Sim, pois o título se refere a um carro de luxo e o tema fala da mudança de comportamento da garota quando vê o rapaz num Camaro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

CONTO: A ORELHA DE VAN GOGH (FRAGMENTO) - MOACYR SCLIAR - COM GABARITO

 CONTO: A orelha de Van Gogh (fragmento)


 Moacyr Scliar

       Estávamos, como de costume, à beira da ruína. Meu pai, dono de um pequeno armazém, devia a um de seus fornecedores importante quantia. E não tinha como pagar.

    Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação... Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos [...]. Os fregueses gostavam dele, entre outras razões porque vendia fiado e não cobrava nunca. Com os fornecedores, porém, a situação era diferente. Esses enérgicos senhores queriam seu dinheiro. O homem a quem meu pai devia no momento era conhecido como um credor particularmente implacável.

      Outro se desesperaria. Outro pensaria em fugir, em se suicidar até. Não meu pai. Otimista como sempre, estava certo de que daria um jeito. Esse homem deve ter seu ponto fraco, dizia, e por aí o pegamos. Perguntando daqui e dali, descobriu algo promissor. O credor, que na aparência era um homem rude e insensível, tinha uma paixão secreta por Van Gogh. [...]

        Meu pai retirou na biblioteca um livro sobre Van Gogh e passou o fim de semana mergulhado na leitura. Ao cair da tarde de domingo, a porta de seu quarto se abriu e ele surgiu, triunfante:

       – Achei!

       Levou-me para um canto – eu, aos doze anos, era seu confidente e cúmplice – e sussurrou, os olhos brilhando:

       – A orelha de Van Gogh. A orelha nos salvará.

       O que é que vocês estão cochichando aí, perguntou minha mãe, que tinha escassa tolerância para com o que chamava de maluquices do marido. Nada, nada, respondeu meu pai, e para mim, baixinho, depois te explico.

       Depois me explicou. O caso era que o Van Gogh, num acesso de loucura, cortara a orelha e a enviara à sua amada. A partir disso meu pai tinha elaborado um plano: procuraria o credor e diria que recebera como herança de seu bisavô, amante da mulher por quem Van Gogh se apaixonara, a orelha mumificada do pintor. Ofereceria tal relíquia em troca do perdão da dívida e de um crédito adicional.

       – Que dizes?

Minha mãe tinha razão: ele vivia em um outro mundo, um mundo de ilusões.

[...] A questão, contudo, era outra: – E a orelha?

      – A orelha? – olhou-me espantado, como se aquilo não lhe tivesse ocorrido.

Sim, eu disse, a orelha do Van Gogh, onde é que se arranja essa coisa. Ah, ele disse, quanto a isso não há problema, a gente consegue uma no necrotério. O servente é meu amigo, faz tudo por mim.

        No dia seguinte, saiu cedo. Voltou ao meio-dia, radiante, trazendo consigo um embrulho que desenrolou cuidadosamente. Era um frasco com formol, contendo uma coisa escura, de formato indefinido. A orelha de Van Gogh, anunciou, triunfante.

       E quem diria que não era? Mas, por via das dúvidas, ele colocou no vidro um rótulo: Van Gogh – orelha.

       À tarde, fomos à casa do credor. Esperei fora, enquanto meu pai entrava. Cinco minutos depois voltou, desconcertado, furioso mesmo: o homem não apenas recusara a proposta, como arrebatara o frasco de meu pai e o jogara pela janela.

        – Falta de respeito!

      Tive de concordar, embora tal desfecho me parecesse até certo ponto inevitável. Fomos caminhando pela rua tranquila, meu pai resmungando sempre: falta de respeito, falta de respeito. De repente parou, olhou-me fixo:

      – Era a direita ou a esquerda?

      – O quê? – perguntei, sem entender.

      – A orelha que o Van Gogh cortou. Era a direita ou a esquerda?

     – Não sei – eu disse, já irritado com aquela história. Foi você quem leu o livro. Você é quem deve saber. [...]

      - mas não sei – disse ele, desconsolado. – Confesso que não sei.

      Ficamos um instante em silencio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, uma dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:

      E a do vidro? – Perguntei. – Era a direita ou a esquerda?

      Mirou-me aparvalhado.

      - Sabe que não sei? – Murmurou numa voz fraca, rouca. – Não sei.

     E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma relha – qualquer orelha, seja ela de Van Gogh ou não -  Verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Nesse labirinto eu estava perdido. Eu nunca mais sairia dele.

Disponível em http://www.academia.org.br/abl/media/RB53%20-%20Prosa.pdf. Acesso em: 19 mai.2012.

Fonte: Livro – Geração Alpha LP, 7º ano, Edições SM Ltda, 2ª ed.,2018, p. 13-15.

Entendendo o texto

1.   Após a leitura do conto, retome as hipóteses formuladas no boxe o que vem a seguir. O que você e os colegas imaginaram antes da leitura se confirmou?

Resposta pessoal.

2.   Quem é o autor do conto A ORELHA DE VAN GOGH?

Moacyr Scliar.

 3.   Quem é o narrador do conto, isto é, quem conta a história?

O filho de um pequeno comerciante, dono de um armazém.

ANOTE AÍ

O autor é quem cria e escreve as narrativas. O narrador é a voz adotada pelo autor para contar os acontecimentos em uma história. O autor é uma pessoa real, enquanto o narrador existe apenas na história contada, podendo ou não participar dos acontecimentos narrados.

4.   O narrador do conto que você leu participa dos acontecimentos? Justifique.

Sim o narrador participa dos acontecimentos e os narra como alguém que acompanhou a ideia e a execução do plano do pai. Essa participação é evidenciada pela alternância entre a 1ª pessoa do plural e da 1ª pessoa do singular. “Ficamos um instante em silêncio” e “Levou-me para um canto, eu, aos doze anos, era seu confidente [...]

5. Descreva algumas características das personagens.

PAI   culto, inteligente, alegre, imaginativo, otimista.

MÃE prática, impaciente, pouco tolerante.

CREDOR implacável, rude, insensível.

6.Conhecemos as personagens do conto por meio das impressões do narrador sobre elas. E, quanto ao narrador, que característica de sua personalidade você pode perceber? Justifique sua resposta.

O narrador é bastante próximo ao pai, como ele mesmo define “era seu confidente e cúmplice”. Além disso, é narrador observador e reflexivo, e ao final do conto essa característica fica mais evidente.

7. Releia o trecho:

“Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação. Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos; o destino o confinara no modesto de secos e molhados, onde ele, entre paios e linguiça, resistia bravamente aos embates da existência.”

a) O que você entende da expressão “embate da existência”?

     Resposta pessoal.

b) nesse trecho, parece opor duas formas de viver. Quais são essas formas de viver que estão em oposição?

     O narrador opõe uma forma mais prática e pragmática de viver de uma forma mais ligada ao mundo da imaginação.

8. Sobre o espaço e o tempo desse conto, responda as questões a seguir.

a) em que espaço se desenvolvem as ações narradas no conto?

     Em duas casas, a da família do narrador e do credor.

b) Procure determinar em que período de tempo se deram essas ações.

    Aparentemente ocorre em três dias, no final de semana, o pai estuda e formula o plano; na segunda-feira obtém a orelha e vai a casa do credor.

9. No conto lido, há um conflito presente desde o primeiro parágrafo é em torno dele que se desenvolve a narrativa. Qual é esse conflito?

 A dívida com o credor.

10. Sobre o conflito, responda as questões.

a) Que solução o pai encontra para resolvê-lo?

    Presentear o credor com a orelha de Van Gogh, que, segunda sua invenção, teria sido deixado de herança de seu bisavô, amante da mulher por quem o pintor se apaixonara. Ele ofereceria a réplica em perdão da dívida e de um crédito adicional.

b) O pai teve sucesso no seu plano? Por quê?

    O pai não teve sucesso em seu plano. A narrativa não deixa evidente o motivo do fracasso.

c) Em sua opinião, por que isso aconteceu?

     Resposta pessoal.

11. Ao longo da história, conhecemos alguns sentimentos que o narrador experimenta em relação ao pai e à forma que ele encontra para resolver a dívida com seu credor. Esses sentimentos sofrem alguma mudança? Explique.

Sim. No início do conto, prevalecem sentimentos positivos em relação ao pai, sobretudo em relação à capacidade imaginativa, admirada pelo filho. No final do conto, o filho decepciona com o pai e mostra certa impaciência e inquietude, pois o pai não sabe de detalhes da história do pintor.

12. Relei a trecho.

“ Ficamos um instante em silencio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, um dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:

    -  E a do vidro? – perguntei – Era a direita ou a esquerda?

a) Qual é o significado da palavra assaltou nesse trecho?

      Assaltou, neste contexto, significa “ocorrer repentinamente”.

b) Por que há repetição da palavra dúvida nessa passagem?

     Para enfatizar o estado de incerteza do narrador.

c) Em sua opinião, por que o narrador diz que a resposta do pai à sua dúvida poderia significar o fim de sua infância?

     Resposta pessoal.

13. Releia o último parágrafo do conto.

“E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma relha – qualquer orelha, seja ela de Van Gogh ou não -  Verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Nesse labirinto eu estava perdido. Eu nunca mais sairia dele.”

a)   A história se passa em que época da vida do narrador?

Na adolescência.

b)   O narrador conta a história no momento em que ela acontece ou em momento posterior aos acontecimentos?

Em momento bastante posterior aos acontecimentos, provavelmente na fase adulta.

 14. Ainda sobre o último parágrafo, responda as questões.

a) A quem o narrador se refere ao usar a expressão a gente?

    Refere-se ao narrador e aos leitores.

b)Explique, com suas palavras, a menção ao labirinto feita pelo narrador.

    Resposta pessoal.

    Sugestão: O labirinto deve ser entendido como as diferentes possibilidades de caminho que a vida adulta traz.