terça-feira, 29 de maio de 2018

FILME(ATIVIDADES): GÊNIO INDOMÁVEL - GUS VAN SANT - COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): GÊNIO INDOMÁVEL

 Data de lançamento 20 de fevereiro de 1998 (2h 06min)
Direção: Gus Van Sant
Gênero Drama
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
        Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.

Entendendo o filme:

01 – Quais os principais sintomas emocionais apresentados por Will e quais sua hipóteses sobre a origem destes?
      Inseguro, imaturo emocionalmente, faltava-lhe inteligência emocional, rebeldia, agressividade... Tem sua origem no fato de ter ficado órfão muito cedo, culpa pela morte do pai e ter passado por lares adotivos, os abusos que sofreu nesses lares.

02 – Qual a história do filme?
      O filme narra a trajetória de um garoto pobre com a capacidade incrível de resolver os problemas matemáticos. Órfão Will mora em um quarto com três amigos inseparáveis. Will é ajudado pelo professor Lambeau que descobriu sua capacidade para a matemática.

03 – Em sua opinião por que o filme é intitulado “Gênio Indomável”?
      Porque Will é um gênio, mas não aceita o fato, se esconde atrás de uma máscara de um jovem rebelde e afasta todos os que tenta ajuda-lo, pelo medo que sente de que depois eles possa o abandonar, tornando uma pessoa indomável com um bloqueio social.

04 – Quem é o “gênio” do filme? Justifique sua resposta.
      Psicólogo Sean, que consegue fazer Will superar seus medos e ir atrás do que realmente vale a pena, fazendo Will ver o quão gênio ele é, e que ele é capaz.

05 – Quem é o “Indomável” no filme? Justifique sua resposta.
      Will por ele ser uma pessoa difícil de lidar com outras pessoas pelo bloqueio que ele mesmo criou e não deixar ninguém ajudá-lo.

06 – Cite um trecho do filme (um ponto alto) onde se pode notar explicitamente a Psicologia da Educação atuando.
      Quando Sean o psicólogo consegue “domá-lo” reeducando-o e fazendo com que ele acreditasse em si mesmo, e fazendo ele enxergar que nada do que tinha acontecido até ali era culpa dele, e que pra ele ir além só bastava ele querer e acreditar em sua capacidade e foi isso que ele conseguiu fazer.

07 – Como a Psicologia da Educação atuou na vida do “Gênio Indomável”?
      Reeducando Will por meio da educação formal e sessões psicoterapêuticas, eliminando primeiro seu medo interior, ensinando Will a tomar decisões que mudariam para sempre sua vida. Fazendo com que Will saísse do seu mundo em que vivia e procurar novos horizontes um novo conceito de viver.

08 – Qual a parte do filme mais lhe chamou a atenção e por qual motivo? Narre em breve linhas.
      A parte em que o psicólogo Sean repete por diversas vezes na cara de Will que ele não era culpado de nada do que tinha acontecido até aquele momento, e é essa hora que Will mostra quem realmente ele é, um menino sensível e que só queria uma oportunidade. Então Will abraça Sean chorando muito. A vida muitas vezes nos obriga a ser e agir de uma forma em que achamos que estamos protegidos, mas nem sempre essa é a forma correta.

09 – Você acredita na capacidade de um professor em mudar a vida escolar e até mesmo particular de um aluno?
      Sim.

a)   Por quê?
Querendo ou não todo professor tem esse poder vai dele saber usá-lo ou não, o poder de influenciar na vida do seu aluno. Ele guia seu aluno para o melhor caminho, mas é seu aluno que decide se vai seguir ou não.

10 – Quais as principais lições podemos aprender com o filme?
·        Receber ajuda não é uma vergonha...
·        ... E é corajoso baixar a guarda.
·        Escolha bem as pessoas que te cercam.
·        A educação pode vir de qualquer lugar.
·        Devemos parar de nos preocupar com que os outros dizem.


FÁBULA: O SAPO E A COBRA - AUTOR DESCONHECIDO - COM GABARITO

Fábula: O SAPO E A COBRA


     Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho.
         -- Olá! O que você está fazendo estirada na estrada?
         -- Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha e você?
         -- Um sapo. Vamos brincar?
         E eles brincaram a manhã toda no mato.
  

        -- Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando sobre o tronco - disse a cobra.
         E eles subiram.
      Ficaram com fome e foram embora, cada um para a sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte.
         -- Obrigada por me ensinar a pular.
         -- Obrigado por me ensinar a subir na árvore.
         Em casa o sapinho mostrou para a sua mãe que sabia rastejar.
         -- Quem ensinou isso a você?
         -- A cobra minha amiga.
         -- Você não sabe que a família da cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem.
         Em casa a cobrinha mostrou a mãe que sabia pular.
         -- Quem ensinou isso a você?
         -- O sapo meu amigo.
         -- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com a família do sapo e…bom apetite! E para de pular. Nós cobras não fazemos isso.
         No dia seguinte cada um ficou no seu canto.
         -- Acho que não posso rastejar com você hoje – pensou o sapo.
         A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: “Se chegar perto, eu pulo e o devoro”.
         Mas lembrou- se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou para o mato.
        Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficaram sempre no sol, pensando no único dia em que foram amigos…
     Moral: Esta fábula do folclore africano faz nos refletir sobre como o mundo seria melhor sem os preconceitos que afastam as pessoas.
                                                                          Autor desconhecido

Entendendo a fábula:
01 – Quais eram os personagens do texto?
      O sapo e a cobra.

02 – Qual era o local que aconteceu os fatos?
      Foi na floresta.

03 – O sapinho encontrou um bicho comprido e perguntou, quem é você?
      Sou uma cobrinha.

04 – Os dois foram brincar, o que cada um ensinou para o outro?
      O sapo ensinou a dar pulos e a cobrinha ensinou a rastejar.

05 – Quando a mãe do sapinho viu ele rastejando, o que disse?
      A família da cobra não é gente boa. Eles tem veneno. E pare de rastejar, não fica bem.

06 – E a cobrinha foi mostrar o que tinha aprendido com o sapinho a sua mãe, o que ela disse?
      Que besteira! A gente nunca se deu bem com a família do sapo e só serve de alimento. E pare de pular.

07 – Qual era o pensamento da cobrinha com relação ao seu amigo sapinho, depois do que tua mãe lhe disse?
      Era: “Se chegar perto, eu pulo e o devoro.”

08 – De acordo com o texto, os dois amigos nunca mais brincaram juntos, mas pensavam a mesma coisa, o que eles pensavam?
      Ficavam sempre no sol, pensando no único dia em que foram amigos.




LENDA: O SACI - RICARDO AZEVEDO - COM GABARITO

Lenda: O Saci


  Gente da cidade grande, acostumada com a luz elétrica, entregador de pizza, televisão, poluição, telefone celular, trânsito e computador, não entende nada de Saci e só vai ver o Saci no dia de São Nunca.
         Acontece que o Saci é filho do mistério, filho do vento que assobia, filho das sombras que formam figuras no escuro da floresta, filho do medo da assombração. O Saci é uma dessas coisas que ninguém explica.
         Por exemplo. É muito fácil explicar uma casa. Ela tem tijolos, portas, paredes, janelas e serve para morar. É muito fácil também explicar um cachorro. É um animal mamífero, pertence à espécie canina, abana o rabo, às vezes morde, faz xixi no poste, é amigo das pulgas e serve para latir e tomar conta de casas e apartamentos.
         Agora, tente explicar o gosto. Por que tem gente que gosta de uma coisa e gente que gosta justo do contrário?
         Experimente explicar a beleza ou explicar um sentimento ou as coincidências que acontecem ou o gosto ou os sonhos, os acasos ou um pressentimento. Você já teve um pressentimento? Já sentiu que uma coisa ia acontecer e, no fim, ela aconteceu mesmo? Pois bem, agora tente explicar!
         Às vezes a gente está calmamente em casa com uma coisa na mão.  O telefone toca. A gente atende. Bate um papo. Quando desliga, cadê a coisa que a gente estava segurando? Sumiu! A gente não consegue acreditar. A coisa estava aqui agorinha mesmo! A gente procura em todo o canto, xinga, reclama, arranca os cabelos, vira a casa de cabeça para baixo e nada. De repente, olha pro lado... não é possível! A coisa estava ali o tempo todo bem na cara da gente!
         Numa casa de caboclo, quando isso acontece, as pessoas dizem que foi obra do Saci. Dizem que o Saci tem mania de esconder as coisas e depois fica escondido, dando risada, enquanto a gente faz papel de bobo.
         O Saci é um ser misterioso habitante do mato. Sua aparência é de um negrinho pequeno e risonho, de uma perna só, com um capuz vermelho enterrado na cabeça, sem pelos no corpo, nem órgãos para fazer xixi e cocô. Costuma ter três dedos nas mãos, que são furadas, e, quando quer, solta um assobio misterioso e fica invisível. Além disso, vive com o joelho machucado e as comandar os mosquitos, pernilongos e pulgas que vivem atazanando a vida da gente. Tem outra coisa: O malandrinho aprecia fumar cachimbo e consegue soltar fumaça pelos olhos! quando está de bom humor, pode ajudar as pessoas a encontrar objetos perdidos. Em compensação, adora pregar as piores peças nos outros: faz os viajantes errarem seu caminho, esconde dinheiro e coisas de estimação, faz vasos, pratos e copos caírem sem motivo e quebrarem, gosta de judiar dos bichos e é especialista em fazer comida gostosa dar dor de barriga. De vez em quando, o Saci sai girando em volta de si mesmo, feito um pião maluco, e gira tanto, tanto, tanto que até levanta as folhas secas e a poeira do chão. Aliás, muitos afirmam que é só por isso que existem os rodamoinhos.
         O Saci tem vários nomes, dependendo da região onde aparece: pode ser Saci Cererê, Saci Taperê, Saci Pererê, Saci Saçura, Saci Siriri, Saci Trique. Às vezes é chamado de Matitaperê, Matintaperera ou Sem – Fim, que na verdade, são nomes de pássaros. É que em certos lugares, dizem, o danado, quando perseguido, dá risada, vira passarinho e desaparece deixando todo mundo de queixo caído.
         O Saci pode ser perigoso. Às vezes chama as criancinhas, canta, dança, inventa lindas histórias e acaba fazendo as infelizes se perderem na floresta. Pode também fazer um caçador entrar no mato e nunca mais voltar.
         Para dominar o Saci só tem um jeito: primeiro, pegar uma peneira. Segundo, esperar um rodamoinho dos fortes. Terceiro, atirar a peneira bem em cima do pé de vento. Quarto, agarrar o Saci que aparecer preso na peneira. Quinto, arrancar seu capuz e, sexto prender o espertinho dentro de uma garrafa. Sem aquele gorro vermelho o Saci fica apavorado, ameaça, geme, choraminga, fala palavrão, implora e acaba fazendo tudo que a gente quer.        
         Pode até ser bom morar na cidade, mas como seria gostoso, um dia, assim, de repente, encontrar um Saci de verdade fazendo bagunça, fumando cachimbo, soltando fumaça pelos olhos, virando passarinho e sumindo no espaço!
Ricardo Azevedo. Armazém do folclore.
São Paulo, Ática, 2000. p. 18 a 20.

Entendendo a lenda:
01 – O que o texto trouxe de novidade sobre o Saci que você ainda não sabia?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Quem é o autor do texto?
      Ricardo Azevedo.

03 – De onde o texto foi tirado?
      Armazém do Folclore. São Paulo. Ática, 2000. p. 18 a 20.

04 – Segundo o texto, gente da cidade grande não entende nada de Saci. Você concorda com isso? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – O autor diz que o Saci é uma coisa que ninguém explica, que é mais fácil explicar uma casa ou um cachorro. Por quê?
      Porque o Saci é uma lenda. Enquanto uma casa ou cachorro são palpáveis.

06 – A quem o autor se refere quando fala em caboclo?
      Ao povo que mora no campo.

07 – Indique no texto a parte referente às características físicas do Saci.
      O Saci é um ser misterioso habitante do mato. Sua aparência é de um negrinho pequeno e risonho, de uma perna só, com um capuz vermelho enterrado na cabeça, sem pelos no corpo, nem órgãos para fazer xixi e cocô. Costuma ter três dedos nas mãos, que são furadas, e, quando quer, solta um assobio misterioso e fica invisível.

08 – Quais são os nome que o Saci recebe conforme a região onde aparece?
      O Saci tem vários nomes, dependendo da região onde aparece: pode ser Saci Cererê, Saci Taperê, Saci Pererê, Saci Saçura, Saci Siriri, Saci Trique.

09 – Na região onde você mora, como o Saci é conhecido?
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Por que em alguns lugares, ele recebe nome de pássaros?
      É que em certos lugares, dizem, o danado, quando perseguido, dá risada, vira passarinho e desaparece deixando todo mundo de queixo caído.

11 – Indique as frases que mostram o jeito de ser e de agir do Saci.
(X) Tem mania de esconder as coisas.
(   ) Gosta de ver as pessoas fazendo papel de bobas.
(   ) É mal – humorado.
(X) É brincalhão.
(X) Fuma cachimbo.
(   )  Protege os bichos.
(   ) Auxilia os caçadores  a se localizarem nas florestas.
(X) Gosta de judiar dos bichos.
(   ) Tem bom humor.
(X) Esconde dinheiro e as coisas de estimação.
(X) Faz um caçador entrar na mata e nunca mais voltar.

12 – Em sua opinião, qual foi a intenção do autor ao escrever este texto?
      Resposta pessoal do aluno.

13 – Quantos parágrafos possui este texto?
      O texto possui 13 parágrafos.

14 – Releia o penúltimo parágrafo e desenhe, no caderno, as etapas de como pegar um Saci.
      Resposta pessoal do aluno.

15 – Você sabia que o Saci ganhou um dia só para ele no nosso calendário? Pesquise que dia é esse e porque foi escolhido para homenageá-lo.
      Resposta pessoal do aluno.     


FÁBULA: UMA ABELHA PREGUIÇOSA - CAMILA PEREIRA DE FARIAS - COM GABARITO

Texto: Uma abelha preguiçosa
         Camila P. de Farias

  Na colmeia, a especialidade é o mel de lavanda, mas Ágata acha um pouco tedioso sempre sugar o pólen das lavandas! Além disso, provoca congestionamento nos campos. Isso não é vida!
        Ágata se afasta da equipe, pois viu rosas. Nas grandes pétalas, ela pode descansa. Depois do repouso, leva seu saque à colmeia e pede a Suzete que o ponha num alvéolo à parte.
        Suzete fica curiosa com o resultado. Quando o alvéolo do mel de rosa se enche, Suzete dá um jeito de levá-lo a rainha.
        --- Ah! Oh! – diz a rainha deliciada. – Quem criou esse mel digno da minha geleia real?
        --- Fomos nós, majestade! – dizem com firmeza Suzete e Ágata.
   --- Quero que sejam nomeadas saqueadoras reais! – diz a rainha, condecorando as colegas, que ficam muito contentes.
        Ágata agora tem muito trabalho! Talvez um pouco demais...

                                                  Escrito por Camila Pereira de Farias.
Entendendo o texto:

01 – Qual é o título do texto?
      Uma abelha preguiçosa.

02 – Qual é a especialidade na colmeia?
      O mel de lavanda.

03 – O que Ágata acha disso?
      Ela acha tedioso.

04 – Por que Ágata se afasta da equipe?
      Porque ela viu rosas.

05 – O que a rainha acha quando Suzete leva o mel?
      A rainha acha o mel ótimo, fica deliciada.

06 – Como a rainha nomeia Suzete e Ágata?
      São nomeadas como saqueadoras reais.

07 – Para que a rainha vai utilizar o mel feito por Suzete e Ágata?
      Para sua geleia real.

CONTO: A BONECA ZAROLHA - MARIA HILDA DE JESUS ALÃO - COM GABARITO

Conto: A BONECA ZAROLHA

    Era uma vez, numa loja de brinquedos, uma boneca que nasceu zarolha. Ficava exposta na mais alta prateleira, nenhuma menina a queria. Vivia triste. Via as outras bonecas serem escolhidas e levadas para casa em lindos pacotes enfeitados.
        Um dia, uma boneca de cabelos louros disse:
        – Sabe por que ninguém quer você? Por causa dos seus olhos. Eles são feios demais. Veja os meus – disse a convencida – são azuis, perfeitos, lindos de morrer. Logo serei levada por uma menina.
        A pobre zarolhinha chorou. Queria tanto ser escolhida, levada por alguém para fazer a felicidade de uma menina. Mas não saía da prateleira.
      Um dia, já estava perto do Natal, o dono da loja resolveu colocar a boneca zarolha na vitrine repleta de outras bonecas. A loja encheu-se de crianças. Todos os brinquedos foram vendidos. Das bonecas sobraram duas: a pobrezinha da zarolha e a convencida de olhos azuis.
       O dono da loja pensou:
        – A outra tem chance de ser vendida, mas a zarolha não tem jeito, vou jogá-la no lixo. Ninguém quer esta boneca.
        Enquanto pensava no destino que daria à boneca, reparou num homem que parara diante da vitrine empurrando uma cadeira de rodas onde estava sentada uma menina. Ela apontava para a vitrine. O homem entrou empurrando a cadeira e pediu:
        – Posso ver aquela boneca que está na vitrine?
        – Pois não, senhor. Qual das duas?
        – A que está à esquerda.
        Admirou-se, porém não disse nada. Abriu a vitrine e entregou a zarolha nas mãos do homem que a passou para a menina. Com os olhos brilhando de emoção a criança disse:
        – Papai, ela é tão linda! Olha os cabelinhos dela… os bracinhos roliços… as mãozinhas… Veja os pés… são tão mimosos! O vestido é uma beleza! A carinha é rosada, perfeita. Compra ela pra mim, papai? Compra?
        E o homem comprou, pagou e saiu empurrando a cadeira com a criança levando um belo pacote no colo e, dentro dele, feliz estava a boneca zarolha.
        Moral: Os olhos da alma são capazes de ver a beleza que os olhos da cara não veem.
                                                                 Maria Hilda de Jesus Alão.

Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é “A boneca zarolha”.

02 – Quem é o autor?
      A autora é Maria Hilda de Jesus Alão.

03 – Quantos parágrafos há no texto?
      O texto tem 15 parágrafos.

04 – Onde se passa esta história?
      Esta história se passa em uma loja de brinquedos.

05 – Quais são os personagens da história?
      Os personagens da história são a boneca zarolha, a boneca loira, o dono da loja, a menina da cadeira de rodas e o pai dela.

06 – O que você acha da atitude da boneca loira em relação a bonequinha zarolha?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Por que a bonequinha zarolha vivia triste?
      Ela vivia triste pois ela queria ser escolhida e levada por alguma criança, mas, nunca era escolhida.

08 – No fim o que aconteceu com as duas bonecas?
      No fim a boneca zarolha foi vendida e a loira ficou na vitrine.

09 – O que a menina achou da boneca zarolha?
      Ela achou a boneca linda, gostou dos cabelos, dos bracinhos roliços, das mãozinhas, dos pezinhos, do vestido e da carinha rosada.



HINO NACIONAL BRASILEIRO - JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


 Hino Nacional Brasileiro


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

II

Deitado eternamente em berço esplêndido  
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
“Nossos bosques têm mais vida”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
Fonte: Portal do Governo Brasileiro
Compositor: Poema: Joaquim Osório Duque Estrada 
Música: Francisco Manoel da Silva
 Entendendo o poema:
01 – O que o Hino Nacional representa para o nosso país?
     O Hino Nacional Brasileiro é um símbolo brasileiro que representa a pátria e seu povo e a valorização do nosso país.
02 – Quando o Hino foi composto?
      O Hino surgiu em 1831 com o nome de Hino 7 de abril em razão da abdicação de D. Pedro I, depois ele passou a se chamar Marcha Triunfal enfim Hino Nacional.
03 – O Hino Nacional apresenta muitas palavras de difícil entendimento, por isso procure no dicionário o significado das palavras a seguir.
Plácidas: calmas, tranquilas.
Ipiranga: Rio onde D. Pedro I proclamou a independência do Brasil.
Brado: grito, clamor.
Retumbante: que ressoa, ecoante.
Fúlgido: brilhantes.
Penhor: garantia.
Idolatrada: adorada, venerada, amada.
Vívido: brilhante, luminoso.
Formoso: belo, gracioso.
Límpido: transparente.
Cruzeiro: constelação (estrelas) do cruzeiro do sul.
Resplandece: brilha.
Impávido: destemido, corajoso.
Colosso: gigante.
Espelha: reflete.
Gentil: generoso.
Fulguras: cintilas, realças, brilhas.
Florão: enfeite em forma de flor.
Garrida: alegre, vistosa.
Lábaro: céu / bandeira.
Ostentas: mostras com orgulho.
Flâmula: bandeira.
Clava: arma.

04 – Cite algumas qualidades do Brasil apresentadas no Hino?
     Céu: formoso, risonho e límpido. Margens plácidas(tranquilas), lindos campos, etc.
05 – Porque o rio Ipiranga foi citado no Hino Nacional? Faça uma pesquisa.
      Porque foi nas margens desse rio que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil.     
06 – Analise o verso a seguir: “Iluminado ao sol do novo mundo!” Porque o autor usou a expressão “Novo Mundo” na letra do Hino? Explique.
      Porque após a independência o Brasil libertou-se de Portugal. Novo Mundo é uma referência a América.
07 – O verso: “E o sol da liberdade, em raios fúlgidos” expressa a ideia de que o país foi liberto. Porém como essa liberdade foi conquistada? Explique com elementos extraídos do texto.
      Essa liberdade foi conquistada com muita luta como podemos observar nos versos:” “Conseguimos conquistar com braço forte/ Em teu seio, ó liberdade Desafia o nosso peito a própria morte!”
08 – “Verás que um filho teu não foge à luta / Nem teme, quem te adora, a própria morte” Nesses versos do Hino há uma referência que o brasileiro dá a vida por seu país. Na sua opinião essa é uma afirmação verdadeira ou falsa? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.
09 – Analise os versos a seguir: “Se o penhor dessa igualdade / conseguimos conquistar com braço forte” neles há uma afirmação que os brasileiros conseguiram fazer do Brasil um país livre e independente. Você acha que o Brasil é independente? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.
10 – Você concorda que o Brasil é uma pátria amada por todos? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.
11 – Você ama seu país? O que seu país tem de melhor? Assim como no Hino cite algumas qualidades do Brasil e dos brasileiros, na sua opinião.
      Resposta pessoal do aluno.