04 – Nas últimas décadas, o ser humano vem realizando ações que comprometem ainda mais a qualidade do clima. Dentre as interferências praticadas contra a natureza, quais prejudicam mais as condições climáticas?
sábado, 27 de janeiro de 2018
REPORTAGEM: O CLIMA EM MUTAÇÃO - DARLENE MENCONI - COM GABARITO
04 – Nas últimas décadas, o ser humano vem realizando ações que comprometem ainda mais a qualidade do clima. Dentre as interferências praticadas contra a natureza, quais prejudicam mais as condições climáticas?
CONTO: DOMINGO EM PORTO ALEGRE - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
MUSICA(ATIVIDADES): DIÁSPORA(DRAMA DOS REFUGIADOS) - TRIBALISTAS - COM GABARITO
No rio vermelho do mar sagrado
Os center shoppings
Superlotados
De retirantes refugiados
You, where are you?
Where are you?
Where are you?
Onde está
Meu irmão
Sem irmã
O meu filho sem pai
Minha mãe
Sem avó
Dando a mão pra ninguém
Sem lugar
Pra ficar
Os meninos sem paz
Onde estás
Meu senhor
Onde estás?
Onde estás?
Deus Ó Deus onde estás
Que não respondes
Em que mundo em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus
Há dois mil anos te mandei meu grito
Que embalde desde então corre o infinito
Onde estás senhor Deus
Atravessamos o mar Egeu
O barco cheio de fariseus
Com os cubanos, sírios, ciganos
Como romanos sem Coliseu
Atravessamos pro outro lado
No rio vermelho do mar sagrado
Os center shoppings
Superlotados
De retirantes refugiados
You, where are you?
Where are you?
Where are you?
Where are you?
Onde está
Meu irmão
Sem irmã
O meu filho sem pai
Minha mãe
Sem avó
Dando a mão pra ninguém
Sem lugar
Pra ficar
Os meninos sem paz
Onde estás
Meu senhor
Onde estás?
Onde estás?
Where are you?
Where are you?
Where are you?
Where are you?
Where are you?
Where are you?
No rio vermelho do mar sagrado
Os center shoppings
Superlotados
De retirantes refugiados.”
Há dois mil anos te mandei meu grito
TEXTO: O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO - JOSTEIN GAARDER- COM GABARITO
Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que veem é a parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxeleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali desde que nasceram, elas acham que as sombras que veem são a única coisa que existe.
Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede da caverna não passavam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na parede.
Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que veem é tudo o que existe. Por fim, acabam matando-o.
Jostein Gaarder
Texto extraído do livro O Mundo de Sofia.
POEMA: TECENDO A MANHÃ - JOÃO CABRAL DE MELO NETO - COM GABARITO
POEMA: CONFIDÊNCIA DO ITABIRANO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO
Entendendo o poema:
01 – Como o autor caracteriza
Itabira, sua terra natal
Como
uma tranquila e monótona cidade interiorana.
02 – Em que verso o poeta manifesta o
orgulho de ser itabirano? Transcreva-o.
“Principalmente nasci em Itabira.”
03 – O que o poeta herdou de Itabira?
Sua
tristeza, seu orgulho, sua vontade de amar e seu hábito de sofrer.
04 – Houve uma mudança na vida
profissional do poeta. Transcreva o verso que comprova essa afirmativa.
“Hoje sou funcionário público.”
05 – “Mas como dói!”. Qual é a causa
dessa dor?
O fato de Itabira só existir na lembrança do poeta e ser apenas um retrato na
parede.
06 – Tendo em vista que o poema contém referências a aspectos
geográficos e históricos determinados, considere as seguintes afirmações:
I – O poeta é “de ferro” na medida em
que é nativo da região caracterizada pela existência de importantes jazidas de
minério de ferro, intensamente exploradas.
II – O poeta revela conceber sua
identidade como tributária não só de uma geografia, mas também de um história,
que é, igualmente, a da linhagem familiar a que pertence.
III – A ausência de mulheres de que
fala o poeta refere-se à ampla predominância de população masculina, na zona de
mineração intensiva de que é originário.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) III, somente.
c) I e II, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
07 – No poema, o eu lírico:
a) Considera sua
origem itabirana como causadora de deficiências que ele almeja superar.
b) Revela-se incapaz
de efetivamente comunicar-se, dado o caráter férreo de sua gente.
c) Ironiza a si mesmo
e satiriza a rusticidade de seu passado semirrural mineiro.
d) Dirige-se diretamente
ao leitor, tomando assim patente o caráter confidencial do poema.
e) Crítica, em chave
modernista, o bucolismo da poesia árcade mineira.
08 – Na última estrofe, a expressão
que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso: “Mas como dói!” é:
a) “Hoje”.
b) “Funcionário público”.
c) “Apenas”.
d) “Fotografia”.
e) “Parede”.
09 – Tendo em vista que o
poema contém referências a aspectos geográficos e históricos determinados,
considere as seguintes afirmações:
I – O poeta é “de ferro” na
medida em que é nativo da região caracterizada pela existência de importantes
jazidas de minério de ferro, intensamente exploradas.
II – O poeta revela conceber
sua identidade como tributária não só de uma geografia, mas também de um
história, que é, igualmente, a da linhagem familiar a que pertence.
III – A ausência de mulheres
de que fala o poeta refere-se à ampla predominância de população masculina, na
zona de mineração intensiva de que é originário.
Está correto o que se afirma
em:
a)
I, somente.
b)
III, somente.
c)
I e II, somente.
d)
II e III, somente.
e)
I, II e III.
10 – No poema, o eu lírico:
a)
Considera sua origem itabirana como causadora
de deficiências que ele almeja superar.
b)
Revela-se incapaz de efetivamente
comunicar-se, dado o caráter férreo de sua gente.
c)
Ironiza a si mesmo e satiriza a rusticidade
de seu passado semi -rural mineiro.
d)
Dirige-se diretamente ao leitor,
tomando assim patente o caráter confidencial do poema.
e)
Crítica, em chave modernista, o bucolismo da
poesia árcade mineira.
11 – Na última estrofe, a
expressão que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso: “Mas como dói!”
é:
a)
“Hoje”.
b)
“Funcionário público”.
c)
“Apenas”.
d)
“Fotografia”.
e)
“Parede”.
12 – Assinale o verso que
melhor o explica o título do poema:
a)
“Por isso sou triste, orgulhoso: de
ferro”.
b)
“Noventa por cento de ferro nas calçadas”.
c)
“Este São Benedito do Velho Santeiro Alfredo
Duval”.
d)
“De suas noites brancas, sem mulheres e sem
horizontes”.
13 – Assinale a alternativa
que melhor expressa uma relação de causa e consequência:
a)
“Alguns
anos Alguns anos vivi em Itabira. / Principalmente nasci em Itabira.”
b)
“Itabira é apenas uma fotografia na parede. / Mas como dói!”
c)
“Oitenta
por cento de ferro nas almas. / E esse alheamento do que na vida é porosidade e
comunicação.”
d)
“Tive ouro, tive gado, tive fazendas. / Hoje sou funcionário público.”
14 – Assinale a única alternativa
correta:
a)
No
poema, delineia-se o impulsivo erótico que é, no entanto, reprimido.
b)
O orgulhoso faz com que o poeta renegue sua terra natal.
c)
O poeta, ao se tornar funcionário público, abandona a postura crítica.
d)
O poeta expressa seu entusiasmo por ser Itabirano.