Segurança
Íntima
Embora atingido pela maleivosa
insinuação da inveja, não te deixes arrastar à inquietação.
Não obstante a urdidura da maledicência
tentando envolver-te em suas malhas, não te perturbes com a sua insídia.
Mesmo que te percebas incompreendido, quando
não caluniado pelos frívolos e despeitados, não te aflijas.
Segurança interior deve ser a
tua força de equilíbrio, a resistência dos teus propósitos.
Quem é fiel a um ideal dignificante não
consegue isentar-se da animosidade gratuita, que grassa soberana, ou sequer
logra permanecer inatacável pela pertinácia da incúria...
Somente os inúteis poderiam
acreditar-se não agredidos.
O bom operário, todavia, quando
na desincumbência dos deveres, experimenta as agressões de todo porte com
que os cômodos e insatisfeitos pretendem desanimá-lo.
De forma alguma concedas acesso
à irritação ou à informação malsã na tua esfera de atividades.
Quando te sentires compreendido,
laureado pelos sorrisos e beneplácitos humanos, quiçá estejas atendendo aos
interesses do mundo, contudo não te encontrarás em conduta correta em
relação aos compromissos com Jesus.
Quem serve ao mundo e a ele se submete
certamente não dispõe de tempo para os deveres relevantes, em relação ao
espírito.
A recíproca, no caso, é verdadeira.
Não te eximirás, portanto, à calúnia, à
difamação, às artimanhas dos famanazes da irresponsabilidade, exceto se
estiveres de acordo com eles.
Não
produzem e sentem-se atingidos por aqueles que realizam, assim desgastando-se e
partindo para a agressividade, com as armas que lhes são afins.
Compreende-os, malgrado não te concedas
sintonizar com eles nas faixas psíquicas em que atuam.
Não reajas, nem os aceites.
Suas farpas não devem atingir-te.
Eles estão contra tudo. Afinal
estão contra eles mesmos, por padecerem de hipertrofia dos
sentimentos e enregelamento da razão.
Segurança íntima é fruto de uma consciência
tranquila, que decorre do dever retamente cumprido, mediante um comportamento
vazado nas lições que haures na Doutrina de Libertação espiritual, que é o
Espiritismo.
Assim, não te submetas ou te
condiciones às injunções de homens ou Entidades, se pretendes servir ao
Senhor...
Toda sujeição aos transitórios
impositivos das paixões humanas, em nome do Ideal de vida espiritual, se
transforma em escravidão com lamentável desrespeito aos compromissos reais
assumidos em relação ao Senhor.
Recorda-te d’Ele, crucificado,
desprezado, odiado por não se
submeter aos impositivos da mentira e das vacuidades humanas, todavia triunfante sempre pela Sua fidelidade ao Pai.
submeter aos impositivos da mentira e das vacuidades humanas, todavia triunfante sempre pela Sua fidelidade ao Pai.
Autor: Joanna de
Ângelis
Psicografia de
Divaldo Franco. Do livro: As Leis Morais da Vida
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