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quinta-feira, 29 de março de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): FAZ PARTE DO MEU SHOW - CAZUZA - COM GABARITO

Música(Atividades): Faz Parte do Meu Show

                                            Cazuza
                                   Compositor: Cazuza/Renato Ladeira
Te pego na escola
E encho a tua bola
Com todo o meu amor
Te levo pra festa
E testo o teu sexo
Com ar de professor

Faço promessas malucas
Tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby
É pra te proteger da solidão

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Confundo as tuas coxas
Com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida
Pra te mostrar quem sou

Vago na lua deserta
Das pedras do Arpoador
Digo "alô" ao inimigo
Encontro um abrigo
No peito do meu traidor

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Invento desculpas
Provoco uma briga
Digo que não estou
Vivo num clip sem nexo
Um pierrô-retrocesso
Meio bossa nova e rock 'n' roll

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor.
Entendendo a canção:
01 – O eu lírico trata de que assunto nesta canção?
      Fala de um relacionamento tumultuado principalmente pelo caráter confuso do rapaz.
02 – Nos versos:
        “Te pego na escola
         E encho a tua bola.”
        O que o autor quis dizer?
      Percebe-se que a garota é mais nova que o rapaz, pois está na idade escolar e o mesmo vai busca-la na porta da escola e as amigas ficam com “inveja branca”, por isso enche a bola da garota.
03 – Em que versos ele diz que faz promessas de amor eterno, fidelidade, fuga, casamento, enfim promessas no calor das emoções?
      Os versos: “Faço promessas malucas
                         Tão curtas quando um sonho bom.”
04 – O eu lírico reconhece que mente para a garota, pois não pretende cumprir tuas promessas, mas o faz no intuito de protege-la da solidão. Que versos retrata esta situação?
      “Se eu te escondo a verdade, baby
       É pra te proteger da solidão.”
05 – Nos versos: “Faz parte do meu show
                              Faz parte do meu show, meu amor.”
Que análise podemos fazer destes versos?
      Nestes versos simplesmente ele assume que todas as suas atitudes são movidas pelo seu caráter, pela sua maneira de ser. Assim, ele não pretende ser bom ou mau, é apenas a maneira que lida com os relacionamentos.
06 – Analise os seguintes versos:
a)   “Confundo as tuas coxas / Com as de outras moças / Te mostro toda a dor.”
Há nesse momento a confissão da traição, de que o rapaz relaciona-se com outras moças, mesmo estando comprometido.
b)   “Vago na lua deserta das pedras do Arpoador.”
O eu lírico se sente sozinho, como se vagasse pela lua, enquanto caminha nas pedras do Arpoador.
07 – O eu lírico se mostra descontrolado, pois provoca brigas, as quais acabam causando o descontentamento da parceira.
Em que versos percebemos este estado emocional do eu lírico?
      “Invento desculpas
       Provoco uma briga.”
08 – O que é “Um Pierrot retrocesso?
      Refere-se ao fato de voltar ao passado, retornar aos antigos sentimentos, ao tempo adolescente em que ainda ia busca-la na porta da escola.
09 – Quando o eu lírico diz que: “Vivo num clipe sem nexo.” Que seria isto?
      Como em um clipe, onde aparece sequências de ações e imagens, ele continua a repetir os mesmos erros, a inventar as mesmas desculpas.
10 – A canção é um excelente exemplo de erros recorrentes gramaticais como já no primeiro verso da primeira estrofe “Te pego na escola...” e nos versos seguintes de quase toda a letra da canção. Explique quais são estes erros.
      Não se inicia uma frase com um pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).




terça-feira, 26 de dezembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): MALANDRAGEM -COM CASSIA ELLER - COM GABARITO

Música(Atividades): Malandragem

                                          Cazuza e Frejat
Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha

Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má

Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar

Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar

Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar

Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha.

Entendendo a canção:
      
 01 – No primeiro verso da canção, qual é a ideia veiculada pela expressão quem sabe?
       A expressão quem sabe indica ideia de dúvida, hipótese.

 02 – O pronome quem pode ser usado como indefinido, interrogativo ou relativo. Como ele se classifica nesse verso?
       Como interrogativo. Professor: certifique-se de que os alunos compreendem que está subentendida uma pergunta: Quem (qual pessoa) sabe se eu ainda sou uma garotinha?

 03 – Poetas e compositores têm a liberdade de empregar recursos expressivos da língua de acordo com seus objetivos e, assim, nem sempre seguem as regras da norma-padrão. No primeiro verso da letra da canção, os autores usam um desses recursos. Qual?
       Empregaram o verbo ser no presente do indicativo, quando o adequado, já que se expressa uma suposição, seria o emprego do presente do subjuntivo: seja.

 04 – Se esse primeiro verso fizesse parte de um discurso de formatura, como a oradora poderia reformulá-lo para que se adequasse à norma-padrão?
       Quem sabe eu ainda seja uma garotinha. / Talvez eu ainda seja uma garotinha.

 05 – Príncipes são personagens frequentes em certo gênero textual. Qual?
       Contos de fadas.

 06 – Nesse gênero, os príncipes costumam viver uma situação que aparece invertida na letra da canção. Qual é ela?
        Nos contos de fadas, príncipes transformam-se em sapos, e sapos transformam-se em príncipes, por obra de bruxas e feiticeiros. Na canção se faz um jogo de palavras (sapo/chato) que pode ser interpretado como referência ao “homem ideal” que, com a convivência, se revela uma pessoa previsível e desinteressante.

 07 – Como é a personagem citada na canção?
      Uma garotinha.

 08 – Quais são os seus desejos?
      Deixar de ser criança, ter um pouco de malandragem, conhecer a verdade e aprender a amar.

 09 – O que ela pede a Deus?
      Um pouco de malandragem.

 10 – Descreva como é a vida da adolescente dessa personagem?
      Ela vai para a escola de ônibus, reza baixinho pelos cantos, é poeta, anda pelas ruas, dirigi, toma pileque e canta.

  11 – O que ela nos diz sobre a sua vida?
      Que segue uma rotina, é uma menina má e pede a Deus um pouco de malandragem.

  12 – Fale agora um pouquinho sobre você e comente sobre os seus próprios desejos.
      Resposta pessoal do aluno.

  13 – Licença poética à parte, esta música tem em seus primeiros versos o verbo “ser”, empregado de forma errada. Corrija-o.
a)   O primeiro verso traz: “Quem sabe ainda sou uma garotinha...”
“Quem sabe eu ainda seja uma garotinha...”

b)   Num outro verso, o erro se repetiu. Corrija-o: “Quem sabe o príncipe virou um chato...”
“Quem sabe o príncipe tenha virado um chato...”

   14 – Qual a mensagem que a música quer nos passar?
      Significa, que a garotinha adquiriu o conhecimento bastante... para viver uma vida diferente, na malandragem.
     


domingo, 19 de novembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): CODINOME BEIJA-FLOR - CAZUZA e SIMONE - COM GABARITO

Música(Atividades): Codinome Beija-Flor

                                                                                                     Cazuza/Simone
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, Beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor, nunca
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor.
  
Interpretação da Música:
01 – Qual a temática desta canção?
      Fala sobre uma história de amor.

02 – “Pra que mentir/Fingir que perdoou/Tentar ficar amigos sem rancor.”
      Cazuza e a pessoa a qual a música é destinada fingem que ainda tem o mesmo relacionamento de antes, mesmo tendo acabado, mas é mentira.

03 – “A emoção acabou/Que coincidência é o amor/A nossa música nunca mais tocou…”.
      O relação deles acabou e coincidentemente a música que era ‘deles’ nunca mais tocou, mas esta parte pode ser mais pura poesia.

04 – “Pra que usar de tanta educação/Pra destilar terceiras intenções”.
      Ser educados quando querem na verdade brigar.

05 – “Desperdiçando o meu mel / Devagarzinho, flor em flor / Entre os meus inimigos, beija-flor”.
      Desperdiçar o mel seria acabar com a vida, de flor em flor, de pessoa em pessoa, matando uma a uma, por isso um inimigo, distribuindo o vírus da AIDS.
06 – “Eu protegi o teu nome por amor/Em um codinome, Beija-flor”.
       Não necessariamente por amor, mas Cazuza preferiu não usar nomes.

07 – “Não responda nunca, meu amor/Pra qualquer um na rua, Beija-flor”.
       Não diga quem realmente es, apenas use esse codinome que lhe cai bem.

08 – “Que só eu que podia/Dentro da tua orelha fria.
          Dizer segredos de liquidificador”.
       Só ele podia dizer-lhe (orelha fria para mostrar o quanto a pessoa não se importava, era fria) dizer segredos barulhentos, que todos sabiam existir, quem não era de fato segredos.

09 – “Você sonhava acordada/Um jeito de não sentir dor”.
       Você sonhava não ter a doença, se enganava.

10 – “Prendia o choro e aguava o bom do amor/Prendia o choro e aguava o bom do amor”.
      Prendia o choro fingia não ter o vírus, aguava o bom do amor, distribui o vírus, o bom do amor, que na verdade é o HIV.

11 – Fazendo uma análise racional e emocional, explique o porquê do codinome escolhido ser “beija-flor”?
      Por ser o beija-flor um animal poligâmico, que tem como 90% de sua alimentação o néctar das flores. Ele simplesmente suga o “mel” de todas as flores que encontrar, sem distinção e não se prende a uma flor em especial.

12 – Marque a alternativa correta. No verso: “Dizer segredos de liquidificador”, que figura de linguagem encontramos?
a)   Sinestesia.
b)   Pleonasmo.
c)   Metáfora.
d)   Hipérbole.

13 – Em sua opinião, é possível “ficar amigos sem rancor” depois que o amor acaba? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.

14 – Nos versos:
      “Pra que mentir
      Fingir que perdoou
      Tentar ficar amigos sem rancor
      A emoção acabou
      Que coincidência é o amor
      A nossa música nunca mais tocou...

      Pra que usar de tanta educação
      Pra destilar terceiras intenções
      Desperdiçando o meu mel
      Devagarzinho, flor em flor
      Entre os meus inimigos, beija-flor.”

Assinale a alternativa CORRETA sobre esse fragmento:
a)   Utiliza a ironia.
b)   É de caráter descritivo.
c)   Utiliza conotação e metáforas.
d)   Evita a linguagem figurada.
e)   Há exemplificação e paródia.

15 – Interprete o seguinte versos: “A nossa música nunca mais tocou.”
      Nos remete ao universo dos apaixonados, porque no idílio dos relacionamentos, os casais sempre tem uma música deles, quando diz que nunca mais tocou porque a relação acabou.