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terça-feira, 28 de abril de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): FESTA DA NATUREZA - (GEREBA/PATATIVA DO ASSARÉ) - FAGNER - COM GABARITO

Música(Atividades): Festa da Natureza

              Fagner

Chegando o tempo do inverno
Tudo é amoroso e terno
No fundo do pai eterno      
Sua bondade sem fim

Sertão amargo esturricado
Ficando transformado
No mais imenso jardim
Num lindo quadro de beleza

Do campo até na floresta
As aves lá se manifestam
Compondo a sagrada orquestra
Da natureza em festa

Tudo é paz tudo é carinho
No despertar de seus ninhos
Cantam alegres os passarinhos
O camponês vai prazenteiro

Plantar o seu feijão ligeiro
Pois é o que vinga primeiro
Nas terras do meu sertão
Depois que o poder celeste

Mandar a chuva pro nordeste
De verde a terra se veste
E corre água em borbotão

A mata com seu verdume
E as fulô com seu perfume
Se enfeita com vagalumes
Nas noites de escuridão

Nesta festa alegre e boa
Canta o sapo na lagoa
O trovão no ar reboa

Com a força desta água nova
O peixe e o sapo na desova
O camaleão que se renova
No verde-cana que cor

Grande cordão de borboletas
Amarelinhas brancas e pretas
Fazendo tanta pirueta
Com medo do bentiví

Entre a mata verdejante
Seu pajé extravagante
O gavião assartante
Que vai atrás da jurití

Nesta harmonia comum
Num alegre zum zum zum
Cantam todos os bichinhos...
                FESTA DA NATUREZA
(Gereba/Patativa do Assaré)
Gravadora: Sony Music
Editora: Direto/Nossa Música edições
Lançamento: 2002 (CD)
Disco: ''ME LEVE''
Entendendo a canção:

01 – De que trata a canção?
      Fala do bioma nordestino, pedindo que a chuva venha para deixar tudo mais verde.

02 – Nos versos: “Chegando o tempo do inverno / Tudo é amoroso e terno”, o que o poeta está dizendo?
      Está falando que quando o inverno chega, tudo fica em clima de festa.

03 – Copie da canção um verso que identifiquem a seca nordestina.
      “Sertão amargo esturricado”.

04 – Como as aves se manifestam no inverno?
      Se manifestam compondo a sagrada orquestra.

05 – Há estrofes na música? Quantas?
      Sim. Há doze estrofes.

06 – Copie da canção marcas de oralidade.
      Pro / fulô.

07 – Que figura de linguagem há nestes versos? “Num alegre zum zum zum / Cantam todos os bichinhos...”
      Onomatopeia.

08 – Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir. Pode-se afirmar que a letra da canção “Festa da Natureza” cumpre seu objetivo, pois:
a)   Simplesmente passa informações.
b)   Provoca emoções e reflexões.
c)   Serve de diversão.
d)   Modifica o comportamento.



domingo, 4 de agosto de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): VACA ESTRELA E BOI FUBÁ - PATATIVA DO ASSARÉ - FAGNER - COM GABARITO

Música(Atividades): Vaca Estrela E Boi Fubá

Patativa do Assaré                              

Seu doutó me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha e é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bão, gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do currá.

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
Ô ô ô ô Boi Fubá.

Eu sou fio do Nordeste , não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,

Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
Ô ô ô ô Boi Fubá.
Aquela seca medonha fez tudo se trapaiar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, se acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
Ô ô ô ô Boi Fubá.

Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos óio, começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
Ô ô ô ô Boi Fubá.

 Patativa do Assaré. Vaca Estrela e Boi Fubá. Em: A Terra é naturá. Epic/CBS,1980.

Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 9º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM - p.61.
Entendendo a canção

1)   Na primeira estrofe da canção, é revelada uma transformação na vida do boiadeiro.
Que transformação é essa? Quais versos comprovam sua resposta?
O boiadeiro teve de sair do local em que morava e perdeu seu gado. Os versos que comprovam essa resposta são o segundo e o terceiro.

2)   Qual o termo dessa estrofe está em desacordo com a norma-padrão? Como essa palavra é registrada na norma-padrão?
O termo é “naturá”. Natural.

3)   Qual é o efeito de sentido produzido ao usar esse termo dessa maneira?
O efeito é o de reproduzir o modo de falar do boiadeiro.

4)   Procure no dicionário significado das palavras: medonha, tangeu e aboiar que estão no texto.
Medonha = que produz muito medo.
Tangeu = tocar os animais, fazendo-os caminhar.
Aboiar = trabalhar cuidando de bois.

5)   Na letra, o eu lírico retrata um espaço. Que espaço é esse?
O sertão do Nordeste brasileiro.

6)   É possível estabelecer relação entre o uso das palavras (questão 4) e o espaço retratado na canção? Justifique.
Sim, pois é provável que as palavras sejam comuns na fala da população, ou ao menos de parte da população, dessa região do Brasil.


segunda-feira, 27 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): JURA SECRETA - FAGNER -COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Jura Secreta

                                         Fagner

Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que eu não causei

Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
Do que por não saber ainda não quis

Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofrí.

                                         Composição: Abel Silva / Sueli Costa

Entendendo a canção:

01 – Que sentimentos o eu lírico aborda nessa canção?
      O eu lírico se arrepende por todas as ações e emoções que por consequência de insegurança, medo ou um outro sentimento qualquer deixou de viver.

02 – Leia estes versos da música "Jura secreta", de Sueli Costa e Abel Silva:

“Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada que eu quero me suprime”.

        Muitos dos verbos que aparecem em tais versos foram empregados nas frases abaixo.

      Assinale a opção que apresenta erro gramatical relacionado ao emprego do verbo.
a)   Se nós nos entristecêssemos com todos os beijos não dados, viveríamos em constante estado de depressão.
b)   Obedece aos mandamentos: Não roubarás, não farás mal a teu semelhante, não causarás dor a teu irmão.
c)   Os apaixonados vivem se fazendo juras: Farei-te feliz! Farei de você a pessoa mais feliz! –, mas são poucos os que realmente cumprem o prometido.
d)   Será suprimida a dor de amor quando não mais fizermos juras falsas.
e)   Quisera ter mais vidas para roubar todos os beijos de amor que não roubei.

03 – O que o eu lírico analisa nos versos da primeira estrofe?
      Analisa seus casos de amor e descobre que poderia ter vivido cada um deles mais intensamente.

04 – Nos versos: “Nada do que posso me alucina / Tanto quanto o que não fiz”. O que o eu lírico demonstra?
      Ele deixa cada vez mais forte a sensação de que ele só se arrepende do que NÃO fez.

05 – Em que versos ele declara banais todos os seus casos de amor?
      “Só o que me cega, o que me faz infeliz
       É o brilho do olhar que eu não sofri”.





quarta-feira, 12 de setembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): NOTURNO(CORAÇÃO ALADO) FAGNER - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: Noturno (Coração Alado)

                                                         Fagner
O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas...

Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania
Vem mais forte...

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou...

Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo, da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...

Nessa estrada
Só quem pode me seguir
Sou eu!
Sou eu! Sou eu! ...

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou...

Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo, da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...

Nessa estrada
Só quem pode me seguir
Sou eu!
Sou eu! Sou eu! Sou eu! ...

Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fôgo ingênuo, da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...

Nessa estrada
Só quem pode me seguir
Sou eu!
Sou eu! Sou eu! Sou eu! ...
                                                         Composição: Graco
Entendendo a canção:

01 – Analise os versos da primeira estrofe.
·        “O aço dos meus olhos”
Olhar firme, frio e preciso.

·        “E o fel das minhas palavras”
Palavras amargas, duras, ásperas, tristes, (escuras).

·        “Acalmaram meu silêncio”
Fizeram com que eu ficasse mudo, mas calmo, frio, inerte.

·        “Mas deixaram suas marcas...”
Apesar de eu não ter dito nada, o que vi, e senti, e não disse, deixaram marcas em mim ou no outro.

02 – Do que se trata esta canção?
      De uma pessoa decepcionada com alguém e que amplia essa frustação para o resto do mundo.

03 – Em que versos o eu lírico se sente só?
      “Nessa estrada
       Só quem pode me seguir
       Sou eu!
       Sou eu! Sou eu! ...”

04 – Nestes versos:
“Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou...”

        Como o eu lírico está se sentindo?
      Triste decepcionado e descrente do resto da humanidade.

05 – Explique o título da canção.
      “Noturno”, por si só, já nos dá uma certa ideia, ainda que um tanto superficial a respeito do sentido da letra dessa canção, pois a noite, em relação ao dia, nos remete a solidão, ao cenário mais deserto, mais vazio, e consequentemente, mais solitário.

06 – Que mensagem o poeta nos transmite?
      Que construímos nossos sonhos...
      E não realiza-los gera desilusão...
      Mas tantos novos caminhos surgem...
      Precisamos ter coragem para enxerga-los.





sexta-feira, 24 de novembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): CANTEIROS - FAGNER - COM GABARITO

Música(Atividades): Canteiros
                                    Fagner

                                        
Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade

Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento

Pode ser até manhã
Cedo, claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem
Me faz sentir alegria

Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza

E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida

Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza

E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida.

Interpretação da canção:

01 – CANTEIROS
“E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza,
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida.”
                                       Meirelles, Cecília. Canteiros. In: Raimundo Fagner.

      Ao longo da sua carreira, o compositor e intérprete Fagner acrescentou música ao poema Canteiros, de Cecília Meirelles, associando duas manifestações artísticas. Com isso, o compositor:
a)   Prestigiou tanto a literatura quanto a música popular.
b)   Divulgou a temática das belezas naturais do Nordeste.
c)   Valorizou aspectos ainda pouco conhecidos da história do país.
d)   Prejudicou o valor literário do poema na medida em que o popularizou.
e)   Empobreceu seu repertório.

02 – Na 1ª e 2ª estrofe têm a figura de linguagem repetição de que palavra?
      Do pronome ME.

03 – Que tema é abordado pelo autor?
      Saudade da pessoa amada.

04 – Encontramos antonímia (significados contrários/palavras soltas no texto)
Na primeira estrofe em: muita / menos.
Na quinta estrofe em: morte / vida.

05 – Na quarta estrofe o eu lírico diz que só queria ter do mato/um gosto de framboesa/pra correr entre os canteiros/e esconder minha tristeza. Você já sentiu vontade de esconder sua tristeza? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Em qual estrofe possui uma figura de linguagem? Qual é o tipo? E Qual é a frase?

      Está na 4ª estrofe. Sinestesia. A frase é “Um gosto de Framboesa.”