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domingo, 9 de março de 2025

FÁBULA: A ASSEMBLEIA DOS RATOS - IVANA ARRUDA LEITE - COM GABARITO

 Fábula: A assembleia dos ratos

            Ivana Arruda Leite

        Certa vez os ratos reuniram-se em assembleia para encontrar um jeito de se livrar das garras do gato que morava na vizinhança. Foram muitas as propostas, mas nenhuma parecia resolver o problema. Até que uma ratazana esperta teve a ideia:

        – E se nós amarrássemos um sino no pescoço do gato? Quando ele estiver se aproximando, nós ouviremos o sino e fugiremos a tempo.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAoc3cjrsGUL1OYsQsm-w6EtytKdd5VXpcRLVVTScwIh_kowmDY2r4S6-Vrc-NPWo-inmHO_P3t-ltYJWIJV5ZrK98Tj3n29l90nMIQ2oIf7m668d30NpvcDx4-55EvuJb6lHcOfQe3AfRFbHNwTIfYyElsLbkWqID9nuqQj7AQtl0YaVJMGlDsm-gQCQ/s320/GATO.jpg


        A proposta foi aplaudidíssima por todos os presentes.

        – Muito bem, agora só resta escolher quem dentre nós vai amarrar o sino no pescoço do gato.

        Os ratos foram saindo de fininho, com as desculpas mais esfarrapadas:

        – Eu não sei dar laço.

        – Eu sou canhoto.

        – Eu não enxergo muito bem.

        Até que não sobrou nenhum na sala.

        Moral: Falar é fácil, fazer é que são elas.

LEITE, Ivana Arruda. Fábulas de Esopo. São Paulo: Escola Educacional, 2004. p. 22.

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 74.

Entendendo a fábula:

01 – Qual era o problema que os ratos enfrentavam?

      Os ratos estavam sendo ameaçados por um gato que morava na vizinhança.

02 – Qual foi a solução proposta pela ratazana esperta?

      A ratazana propôs amarrar um sino no pescoço do gato para que os ratos pudessem ouvi-lo se aproximando e fugir a tempo.

03 – Como os ratos reagiram à proposta da ratazana?

      Os ratos aplaudiram a proposta da ratazana, achando-a uma ótima ideia.

04 – Por que nenhum dos ratos se ofereceu para amarrar o sino no pescoço do gato?

      Os ratos deram diversas desculpas para não realizar a tarefa, como não saber dar laço, ser canhoto ou não enxergar bem, mostrando que, na prática, ninguém queria se arriscar.

05 – Qual a moral da fábula?

      A moral da fábula é que é fácil falar, mas difícil agir, ou seja, é mais fácil ter ideias do que colocá-las em prática.

 

 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

FÁBULA: O PODER DA ARROGÂNCIA - COM GABARITO

 FÁBULA: O PODER DA ARROGÂNCIA

 

Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro:

-Preciso inspecionar sua fazenda. Há uma denúncia de plantação ilegal de maconha.

O fazendeiro diz:

-Ok, mas não vá naquele campo ali.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4x1f4-bVyOwrmH7lWOuRK0TQ575LGTlf9n799Knyc9frfjKqh_7yOaPWmu_uHWKtvTdZEo2_Rbj4CldMhyf6Mz23H-7lW0A9_k7agxTDq05WuAcUdNbVaKzkPrlTrMBTwiFSsRfrnaacsGKwUsTIv-LtqZdnH80Gm7KRsQUGk48MqIZSbxVT8LMQrrso/s320/CRACH%C3%81.jpg


E aponta para uma determinada área.

O oficial P... da vida diz indignado:

-O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?

E tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro:

-Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?

O fazendeiro educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.

O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita:

O Crachá, mostra o CRACHÁ!

 

Entendendo o texto

01-Qual o tema do texto lido?

O texto aborda o tema da arrogância e suas consequências, utilizando a história do policial federal e do fazendeiro como exemplo.

02-Qual a tese defendida no texto?

a- não ouça os outros;

b- use todo o seu poder;

c- evite ser arrogante com os outros;

d- investigue as denúncias custe o que custar.

03-Quando o fazendeiro grita “O Crachá, mostra o CRACHÁ!”, percebemos que o fazendeiro foi: 

a- verdadeiro;

b- brincalhão;

c- irônico;

d- conselheiro

04-O texto-discurso confronta e ironiza principalmente a prática social daqueles que:

a- se julgam inferiores aos outros;

b- se julgam superiores aos outros;

c- se julgam iguais aos outros;

d- trabalham como policiais federais

05-Retire do texto um argumento que revele ARROGÂNCIA.

"O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?".

06-A expressão “P... da vida” foi usada no texto significando?

a-desapontamento;

b- fúria;

c- tristeza;

d- angústia.

07-No trecho “Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro”, os adjetivos sublinhados caracterizam quais substantivos respectivamente? Atribuem valor positivo ou negativo?

  • policial federal: "federal" caracteriza o substantivo "policial" e atribui valor positivo, indicando sua função e autoridade.
  • velho fazendeiro: "velho" caracteriza o substantivo "fazendeiro" e atribui valor neutro, apenas descrevendo sua idade.

08-No trecho “Ok, mas não vá naquele campo ali.”, a palavra sublinhada indica:

a- tempo;

b- modo;

c- lugar;

d- causa.

09-No trecho “-Ok, mas não vá naquele campo ali.”, a conjunção sublinhada possui sentido de:

a- tempo;

b- adição;

c- adversidade;

d- conclusão.

10-No trecho “Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono...”, a conjunção sublinhada possui sentido de:

a- explicação;

b- adição;

c- adversidade;

d- conclusão.

11-No trecho “Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta.” a conjunção sublinhada possui sentido de:

a- alternância;

b- adição;

c- adversidade;

d- conclusão.

12-No trecho “Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria...”, a expressão sublinhada indica:

a- tempo;

b- modo;

c- lugar;

d- alternância;

e- consequência.

13-De acordo com o texto, a gritaria ocorre por qual motivo:

a- ter-se ouvido o fazendeiro;

b-ter-se ignorado o conselho do fazendeiro;

c-ter-se obedecido às regras do governo federal;

d- ter-se esquecido de mostrar o crachá ao touro.

14-O touro Santa Gertrudes pode ser lido simbolicamente, já que se trata de um texto-discurso que traz um ensinamento de vida para o leitor. Quais outros “touros” você indicaria que existem na vida de cada um?

Além do touro físico, podemos interpretar como "touros" os desafios, obstáculos e problemas que enfrentamos na vida. Assim como o policial precisou lidar com o touro, cada pessoa precisa lidar com seus próprios "touros" para alcançar seus objetivos.

15-No trecho “O oficial P... da vida diz indignado”, a palavra sublinhada pode ser substituída por qual outra sem alterar sentido do texto?

A palavra "indignado" pode ser substituída por irritado, enfurecido ou contrariado, sem alterar o sentido do texto.

16-O adjetivo “ilegal” (linha 3) caracteriza qual palavra do texto? Acrescenta imagem positiva ou negativa?

O adjetivo "ilegal" (linha 3) caracteriza a palavra plantação. Acrescenta imagem negativa, indicando que a plantação não está de acordo com a lei.

domingo, 5 de janeiro de 2025

FÁBULA: A ANDORINHA E OS PÁSSAROS - ESOPO - COM GABARITO

 Fábula: A andorinha e os pássaros

             Esopo

        Nos primeiros dias da estação de caça, a andorinha sentiu o perigo que rondava seus irmãos. Convocou então os pássaros para uma assembleia e aconselhou-as a arrancar dos carvalhos as parasitas viscosas. E acrescentou:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmGDQ8KtAes7NCrJ0cdCU2UC2uwjQOskTchJKVmHRhk046KLmsSOALrtEc-Y8HHqDO9FNNE7RP4jiGa5T2Oze4yxSUtoHBLwlevg1r4ufWUUo7E02I63U8KnlDyV3skc7xJ_tK0BEBhlI2ybYlY_60P7UOJAIPx8shSVnCbtOLY-lYpo5mPiYta1HTDI/s320/andorinhas-na-biblia.jpg


        -- Se vocês não conseguirem fazer isso, vão até os homens e peçam-lhes para não recorrer ao visco para nos pegar.

        Os pássaros riram, achando que a andorinha não estava bem do juízo. Ela, por seu lado, foi até os homens e pediu-lhes clemência. Eles a acolheram por vê-la tão inteligente e deram-lhe abrigo. A andorinha encontrou refúgio e proteção entre eles; já os outros pássaros foram pegos e serviram de alimento para os homens.

        Quem sabe prever os perigos consegue se safar melhor.

ESOPO. Fábulas de Esopo. Porto Alegre: L&PM, 1997.p. 81.

Fonte: Livro – Português: Linguagem, 2 / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 11. Ed. Ensino médio – São Paulo: Saraiva, 2016. p. 202.

Entendendo a fábula:

01 – Qual a principal lição que a fábula "A Andorinha e os Pássaros" nos ensina?

      A principal lição da fábula é a importância da previdência. A andorinha, ao prever o perigo que as parasitas viscosas representavam para os pássaros, agiu de forma proativa para evitar a captura. Essa atitude a salvou e a colocou em uma posição privilegiada em relação aos outros pássaros.

02 – Qual a atitude dos outros pássaros diante do conselho da andorinha?

      Os outros pássaros zombaram da andorinha e não levaram a sério seu aviso. Eles subestimaram o perigo e acabaram sendo capturados pelos homens. Essa atitude demonstra a importância de ouvir os conselhos e de não subestimar as informações que recebemos.

03 – Qual a importância da ação da andorinha em procurar os homens?

      A atitude da andorinha em procurar os homens demonstra sua inteligência e sua capacidade de adaptação. Ao buscar a proteção dos homens, ela não apenas garantiu sua própria segurança, como também estabeleceu uma relação de confiança com eles.

04 – Qual o papel das parasitas viscosas na história?

      As parasitas viscosas representam o perigo iminente que ameaça os pássaros. Elas simbolizam as dificuldades e os obstáculos que podem surgir em nossas vidas e que devemos estar preparados para enfrentar.

05 – Qual a relevância da fábula "A Andorinha e os Pássaros" para os dias atuais?

      A fábula "A Andorinha e os Pássaros" continua relevante nos dias atuais, pois nos ensina a importância da antecipação de problemas, da tomada de decisões conscientes e da busca por soluções proativas. A história nos mostra que aqueles que se preparam para o futuro têm mais chances de sucesso e de evitar situações de perigo.

 

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

FÁBULA: URUBUS E SABIÁS - RUBEM ALVES - COM GABARITO

 FÁBULA: Urubus e sabiás

                  Rubem Alves

 

"Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge5CzuC7tjPdYhr_QjnsuIKIGbkFXbiaRRGSKkJiS7pQ3t_2BgnwYZwMS1yXPaoPZExqKpUi1Xoj33kLEGMJ63oRBDGOLMnU2rvRGdAaB2cTZoyiDfwYBKHYAI2CdgVXOyhNkJzC_Msx1SC2wpsUbWniBH5XpL9uwpNV5UDkZGjp5G0jAvdbxASW2Fpkw/s320/URUBUS.jpg 

— Onde estão os documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...

— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.

E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...

MORAL: Em terra de urubus diplomados não se houve canto de sabiá."


O texto acima foi extraído do livro "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares", editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 81. Rubem Alves: tudo sobre o autor e sua obra em "Biografias".

 

Entendendo o texto

 01-Qual a prática social criticada pelo sujeito autor no texto-discurso?

    a- a de que na nossa sociedade o conhecimento sempre vem em primeiro lugar;

    b- a de que na nossa sociedade o dom é muito valorizado;

    c- a de que na nossa sociedade o diploma vale mais do que o conhecimento;

    d- a de que na nossa sociedade ensina-se a todos;

02-Em um dos efeitos de sentidos possíveis, os personagens urubus representam:

    a- grupo de pessoas talentosas;

    b- grupo de pessoas poderosas;

    c- grupo pessoas gentis;

    d- grupo de pessoas estudiosas.

03-Em um dos efeitos de sentidos possíveis, os personagens sabiás, pintassilgos e canários representam:

    a- grupo de pessoas poderosas;

    b- grupo de pessoas que possuem o saber fazer;

    c- grupo de pessoas invasoras;

    d- grupo de pessoas diplomadas.

04-A qual outro grupo de pessoas você associaria os personagens urubus?

Burocratas, políticos corruptos, pessoas que valorizam mais a aparência do que a essência.

05-A qual outro grupo de pessoas você associaria os personagens sabiás?

Artistas, artesãos, cientistas, pessoas que possuem um talento natural e inovador.

06-Assinale o único enunciado em que o sujeito autor não foi irônico com os urubus?

    a- aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto;

    b- o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular;

    c- eles haveriam de se tornar grandes cantores;

    d- o rancor encrespou a testa.

07-Qual único argumento não foi usado pelos urubus para impedir o canto dos sabiás?

    a- concurso;

    b- diploma;

    c- talento;

    d- alvará.

08-No enunciado — Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.”, os urubus principalmente:

    a- exigem respeito às leis;

    b- exigem formatura/diploma para que os sabiás cantem;

    c- apelam para a grosseria;

    d- tentam impedir o canto dos sabiás

09-No enunciado “E para isto fundaram escolas e importaram professores”, a crítica central é:

    a- os que têm dinheiro e poder ocupam as melhores posições na sociedade, pagando cursos, mesmo não tendo tanto talento;

    b- os que tem dinheiro e poder investem na educação;

    c- só os que tem dinheiro e poder que tem acesso aos melhores professores;

10-Qual enunciado revela o primeiro conflito da narrativa em relação ao projeto dos personagens urubus?

    a- mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores;

    b- fundaram escolas e importaram professores;

    c- Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida;

    d- Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa.

11-O clímax, ponto máximo do conflito, está revelado no enunciado:

    a) A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás...

    b) Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.
    c)— Onde estão os documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse.

    d) E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...
12-O desfecho da narrativa está revelado em:

       a- — Onde estão os documentos dos seus concursos?

     b- Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

    c- E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...
    d- E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...

13-No enunciado “"Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam...”, o pronome grifado refere-se:

    a- à terra distante;

    b- ao tempo em que os bichos falavam;

    c- a todo acontecimento que vai ser narrado na história;

    d- aos urubus e sabiás.

14-Na sequência discursiva E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse.”, o verbo grifado pode ser substituído sem alteração do sentido por:

     a- acontecessem;

     b- existissem;

     c- ocorressem;

     d-colaborassem.

15-Na sequência discursiva E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...”, a palavra grifada significa:

     a- diploma/formatura;

     b- licença/autorização;

     c- talento/dom;

     d- instrumentos musicais.

16-Pode-se dizer que os personagens urubus, ao saberem que “A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás...”, foram tomados pelo sentimento de:

     a- inveja;

     b- gratidão;

     c- vingança;

     d- medo.

17-Os fatos narrados e o respectivo desfecho são uma crítica social que exemplifica que:

     a- as leis sempre protegem os cidadãos de bem;

     b- as leis sempre são justas e se aplicam a todos;

     c- as leis muitas vezes servem aos interesses dos grupos e classes dominantes, ignorando o povo mais simples;

    d- todos possuem igualdade perante a lei.

18-Em sua postura crítica, o que deve possuir maior valor: o saber ou o diploma? Justifique sua resposta.

O saber deve possuir maior valor. O diploma é apenas um certificado, enquanto o saber é a capacidade de fazer algo, de criar, de inovar. A história dos urubus e sabiás demonstra que o talento natural e a capacidade de fazer algo são mais importantes do que qualquer título formal.

19-Marque (V) para efeitos de sentidos pertinentes e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes ao texto-discurso:

     a-(  V  ) Percebe-se uma crítica aos que não reconhecem o saber fazer de cada ser social;

    b-(  V ) Percebe-se uma crítica aos que colocam os diplomas acima do saber fazer;

    c-(  F  ) Percebe-se uma crítica aos que possuem conhecimento espontâneo e natural;

    d-( F ) Percebe-se que o sujeito autor defende claramente o diploma acima do talento;

20-Produza um texto-discurso, discutindo sobre o que mais vale: “o diploma ou o conhecimento?”, “tirar notas para passar de ano ou aumentar o aprendizado a cada ano de estudo?”. Afinal, você é urubu ou sabiá?

A fábula de Rubem Alves nos convida a refletir sobre a valorização excessiva de diplomas e títulos em nossa sociedade. Os urubus, com seus diplomas e regras, representam um sistema que muitas vezes sufoca a criatividade e o talento. Já os sabiás simbolizam a importância do conhecimento prático e da expressão individual.

É fundamental entender que o diploma é uma ferramenta, mas não define a capacidade de um indivíduo. O conhecimento, por sua vez, é a base para a inovação e o desenvolvimento. Ao priorizarmos o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de habilidades, estamos investindo em nosso crescimento pessoal e profissional.

Tirar boas notas é importante, mas não deve ser o único objetivo da educação. Aprender de forma significativa, questionar, criar e desenvolver o pensamento crítico são habilidades muito mais valiosas para a vida.

Eu me identifico mais com os sabiás. Acredito que o conhecimento deve ser buscado de forma autônoma e que a educação deve estimular a curiosidade e a criatividade. Ao invés de apenas memorizar informações para passar em provas, devemos buscar entender o mundo ao nosso redor e desenvolver soluções para os problemas que enfrentamos.

Em resumo, o conhecimento é o verdadeiro tesouro, e o diploma é apenas um reflexo de um momento específico da nossa jornada de aprendizado.

 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

FÁBULA: A RAPOSA E A PARREIRA - COM GABARITO

 Fábula: A raposa e a Parreira

“É fácil desdenhar daquilo que não se alcança”

 

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito altos, em cima de sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:

- Estão verdes...

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLypEPsRunX8hE7DF7pds1Yx6Z0SaeiyODrckNKPWQ1AL0-NK7RuhSvvAWSoYZgJrFcKfAW_Q0gRDpVkxY2WcXmMrnZ1-iN4JeyvFlqZ8e2IDiaZ-JwrvnUxHCndOp2O2Xi06w0fRWdGuf-He4kDZRTOLZNTUQBDhhvXT7Sj_ZA4SAr1KqR6W3rhP2fys/s1600/uva.jpg


Entendendo o texto

01-Marque (V) para efeitos de sentidos pertinentes ao texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

     a-( F  ) Percebe-se o discurso de aceitação perante os objetivos não realizados;

     b-( V  ) Percebe-se o discurso de frustração perante os objetivos não realizados;

     c-( F  ) Percebe-se o discurso de admiração ao objeto de desejo, mesmo face a impossibilidade de realizá-lo;

     d-( V   ) Percebe-se o discurso de desvalorização do objeto de desejo, face a impossibilidade de realizá-lo;

02-Qual a tese central defendida no texto-discurso?

     a- Que algumas pessoas convivem bem com a não realização de seus desejos;

     b- Que algumas pessoas lutam para conseguir realizar seus desejos;

     c- Que algumas pessoas desvalorizam o objeto de seu desejo, quando percebem que não podem alcançá-lo;

     d- Que algumas pessoas são ingratas.

03-Qual argumento representa desdenho?

      a- “Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira...”

     b- “...cachos se penduravam, muito altos, em cima de sua cabeça”

     c- “Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos...”

     d- “- Estão verdes...”

04-O desdenho da raposa ocorreu, porque:

     a- a raposa estava faminta;

     b- as uvas estavam verdes;

     c- a raposa não alcançou as uvas;

     d- a parreira estava cheia de uvas.

05-No enunciado “Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira...”, o adjetivo grifado qualifica/caracteriza qual substantivo?

    a- raposa;

    b- terreno;

    c- entrou;

    d- parreira.

06-No enunciado “Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira...”, o verbo grifado pode ser substituído por qual outro verbo sem sofrer alteração do sentido?

     a- acontecia;

     b- ocorria;

     c- existia;

     d- plantava.

07-No enunciado “Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito altos, em cima de sua cabeça.”, o adjetivo grifado qualifica/caracteriza qual substantivo?

     a- parreira;

     b- uvas;

     c- cachos;

     d- cabeça.

08-No enunciado “Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse...”, o substantivo grifado foi qualificado positivamente:

      a- pelo adjetivo cansada;

      b- pelo verbo pular;

      c- pelo verbo olhou;

      d- pelo adjetivo apetitosos.

09-No enunciado “A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.”, a conjunção grifada é adversativa, pois:

      a- introduz um acontecimento negativo para personagem raposa, depois de mencionar uma expectativa negativa da raposa;

       b- introduz um acontecimento positivo para personagem raposa, depois de mencionar uma expectativa negativa da raposa;

      c- introduz um acontecimento positivo para personagem raposa, depois de mencionar uma expectativa positiva da raposa;

    d- introduz um acontecimento negativo para personagem raposa, depois de mencionar uma expectativa positiva da raposa.

10-Qual argumento revela desistência:

     a- “A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas”;

     b- “Cansada de pular...”;

     c- “- Estão verdes...”;

     d- “por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las”.

11-Produza um texto-discurso, refletindo e argumentando sobre o que você faria perante um desejo não realizado.

 Reflexão sobre Desejos Não Realizados

Diante de um desejo não realizado, é natural sentir frustração. A fábula da raposa nos mostra que, muitas vezes, reagimos de forma negativa, desvalorizando o que não podemos ter. No entanto, existem outras formas de lidar com essa situação.

Em vez de desdenhar ou mentir para si mesmo, podemos:

  • Aceitar a realidade: Nem sempre conseguimos tudo o que queremos. Aceitar essa verdade é um primeiro passo para superar a frustração.
  • Aprender com a experiência: As dificuldades podem ser oportunidades de aprendizado. A frustração pode nos impulsionar a buscar novos caminhos ou a desenvolver novas habilidades.
  • Redirigir o foco: Em vez de se concentrar no que não tem, podemos direcionar nossa energia para outras metas e objetivos.
  • Agradecer pelo que temos: Valorizar o que já conquistamos pode nos ajudar a manter uma perspectiva mais positiva.

A história da raposa nos ensina que a frustração é uma emoção humana e natural. No entanto, a forma como lidamos com ela define quem somos. Ao escolher a atitude correta, podemos transformar uma experiência negativa em uma oportunidade de crescimento.

 

 

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

FÁBULA: O LEÃO E O RATINHO - COM GABARITO

 Fábula: O Leão e o Ratinho

Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que regressava a seus ninhos. Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção. No mais, tudo era silêncio. 
           No entanto, nesse momento, surgiu um velho leão, à procura de alimento. Andava orgulhosamente, com passos lentos, pesados. E por onde ele passava, os bichos apavorados, fugiam para suas tocas, deixando livre o caminho. 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD7nuT4aLhNEvWmMPS8BrFESJCWBh9rZeeFyqXu-ZUUle6f2jq1TobIfRctI_xmnGEklApZN42MM0R7Ik2BxdVW8pK3z2OtP54CJE1zs22LqDsFXgL7BlpX7wib7qf-1JplOHDZ3xkmqNzX7hxJL6uhKJUXZ6EHLayPAEL-aaQonuc_rm_U3rHn_liLU4/s320/LEAO.jpg

           Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu tempo e assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que corria pela mata.
          - Vejam só, que sorte a minha! Abocanhei-te seu moço. Tu não és lá muito grande, mas já serve para o almoço! 
          - Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me, por favor! Do que lhe serve matar-me! Pois veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.
         - Pensando bem, tens razão! Eu vou soltar-te ratinho. O que ia fazer contigo, assim pequeno, magrinho. Segue em paz o teu passeio. Não vês, sou teu amigo, para mim de nada serves, quase não pode contigo!
         - Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei. Se puder, algum dia, ainda lhe pagarei.
         - Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal aguenta contigo! O que poderias fazer a meu favor, pobre amigo!
         - Não sei, não sei majestade, mas prometo-lhe outra vez, algum dia, hei de pagar-lhe, o grande bem que me fez!
         E assim dizendo, o ratinho correu e muito feliz entrou no seu buraquinho. E o leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta.
         Entretanto, de repente, o pobre animal, caiu na rede de um caçador. E a fera se debatendo de raiva e pavor, urrava! E quanto mais se esforçava, mais a corda o enlaçava. Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto do leão, que urrando se debatia. 
         - Não se aflija meu amigo, aqui estou para salvá-lo. Espere. Fique tranquilo, pois vou tentar libertá-lo. Deixe-me roer a corda que o prendeu... assim...assim... não se mexa por favor, descanse e confie em mim. 
         E o ratinho foi roendo, roendo insistentemente, até que a corda cedeu e arrebentou finalmente! 
         - Pronto, estou livre afinal! - Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem tua ajuda, amiguinho!
         E o ratinho humildemente, cheio de satisfação, estendeu sua patinha ao grande e velho leão!
         - Amigo, não me agradeça, entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos, confie neles também!

Entendendo o texto

01-Marque (V) para efeitos de sentidos pertinentes ao texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

      a-(  V  ) Percebe-se o discurso de crítica aos que desvalorizam os fracos;

       b-(  V  ) Percebe-se que o personagem leão representa a prática social da exibição de poder;

       c-(   F  ) Percebe-se que o personagem ratinho representa a prática social da ingratidão;

       d-(   F  ) Percebe-se o discurso de que apenas os fortes conseguem ter eficiência no mundo;

        e-(  V  ) Percebe-se o discurso de que se deve exercer o poder com humildade;

02-Qual a tese central defendida na fábula?

       a- é preciso vangloriar-se do poder de que se dispõe;

       b- é preciso não desvalorizar e não humilhar os considerados fracos;

       c- é preciso ajudar uns aos outros.

03-Qual enunciado revela “exercício do poder com abuso dos fracos”?

      a) Abocanhei-te seu moço;

      b) - Vejam só, que sorte a minha!;

      c)  - Oh! - Pagar-me? Ora! Tu mal aguenta contigo!;

      d) Segue em paz o teu passeio.

04-No enunciado “Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção.”, o adjetivo grifado caracteriza o substantivo:

     a- lagoa;

     b- sapos;

     c- profusão;

     d- canção.

05-No enunciado “Tu não és lá muito grande, mas já serve para o almoço!”, a conjunção grifada é adversativa porque estabelece uma relação de:

a-  _______( sentido positivo)_______, mas _______(sentido positivo)__________

b-  _______( sentido negativo)_______, mas _______(sentido negativo)_________

c-  _______( sentido positivo)_______, mas _______(sentido negativo)__________

d- _______( sentido negativo)_______, mas _______(sentido positivo)__________

06-Qual enunciado revela súplica?

      a) - Tenha piedade senhor! - Oh, solte-me por favor!

      b) - Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei.

      c) - Não sei, não sei majestade...

      d) - Não se aflija meu amigo, aqui estou para salvá-lo.

07-No relato “Andava orgulhosamente, com passos lentos, pesados.”, a palavra grifada indica:

    a- o lugar por onde andava o leão;

    b- o tempo em que o leão andava;

    c- o modo como o leão andava;

    d- a intensidade que o leão andava.

08-No enunciado “Do que lhe serve matar-me! Pois veja bem, se me come, eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.”, a conjunção grifada:

     a- conclui o que foi dito antes;

     b- adiciona informação ao que foi dito antes;

     c- opõe-se ao que foi dito antes;

     d- explica o que foi dito antes.

9-No enunciado “E assim dizendo, o ratinho correu e muito feliz entrou no seu buraquinho.”, o advérbio grifado intensifica a palavra:

     a- ratinho;

     b- correu;

     c- feliz;

     d- entrou.

10-Qual enunciado revela que o personagem interlocutor recebeu uma forma de tratamento inferiorizada na relação de poder?

     a)- Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei.

     b) - Não sei, não sei majestade...

     c) - Tenha piedade senhor!

     d) O que poderias fazer a meu favor, pobre amigo!

11-No enunciado “E quanto mais se esforçava, mais a corda o enlaçava.”, temos uma relação de:

     a- oposição entre o esforço do leão e o enlace da corda;

     b- proporcionalidade/concomitância entre o esforço do leão e o enlace da corda;

      c- finalidade do esforço do leão para obter o enlace da corda;

       d- comparação do esforço do leão com o enlace da corda.

12-No enunciado “Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto do leão, que urrando se debatia.”,  o pronome grifado é relativo, podendo ser substituído, a depender do contexto, por (o qual, a qual, os quais, as quais), e foi usado para não repetir a palavra:

     a- instante;

     b- ratinho;

     c- longe;

     c- leão.
13-No enunciado “Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou perto do leão, que urrando se debatia.”,  o pronome grifado é relativo, podendo ser substituído, a depender do contexto, por (o qual, a qual, os quais, as quais), e foi usado para não repetir a palavra:

      a- ratinho; 

      b- longe;

      c- perto;

      d- leão.

14-No enunciado “Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que regressava a seus ninhos.”, o pronome grifado é relativo, podendo ser substituído, a depender do contexto, por (o qual, a qual, os quais, as quais), e foi usado para não repetir a palavra:

      a- tarde;

      b- selva;

      c- caminhos;

      d- passarada.

15-No enunciado “E o leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta. Entretanto, de repente, o pobre animal, caiu na rede de um caçador.”, a conjunção grifada estabelece uma relação adversativa descrita corretamente em:

      a- o leão está em uma situação positiva e muda para outra situação positiva;

      b- o leão está em uma situação negativa e muda para outra situação negativa;

      c- o leão está em uma situação negativa e muda para uma situação positiva;

      d- o leão está em uma situação positiva e muda para uma situação negativa.

16- O pronome lhe é usado para não repetir determinadas palavras ou expressões. Identifique a que ou a quem se refere o pronome lhe nos trechos extraídos da fábula:

       a- “Do que lhe serve matar-me!”_______________________________________________

       b- “eu sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome.”_______________________
       c- “Se puder, algum dia, ainda lhe pagarei.”_______________________________________
       d- “algum dia, hei de pagar-lhe...” ______________________________________________

17-No enunciado “Espere. Fique tranquilo, pois vou tentar libertá-lo.”, a conjunção grifada:

      a- conclui o que foi dito antes;

      b- opõe-se ao que foi dito antes;

      c- adiciona uma informação ao que foi dito antes;

      d- explica o que foi dito antes.

18-Qual argumento defende respeito aos que aparentemente possuem menor força nas relações de poder?

      a- “Tu mal aguenta contigo! O que poderias fazer a meu favor, pobre amigo!”
      b- “- Seu Leão, esse favor, eu jamais esquecerei.”

      c- “Muito obrigado ratinho. O que seria de mim sem tua ajuda, amiguinho!”
      d- “...entretanto aprenda bem, não faça pouco dos fracos, confie neles também!”

19-Substitua as palavras sublinhadas no texto-discurso por outras, buscando conservar o sentido do que foi dito.

Orgulhosamente: com soberba

Abocanhei-te: te peguei

Embrenhou-se: adentrou-se

Debatendo: lutando

Cedeu: arrebentou

20-Produza um texto-discurso, dizendo o que você pensa sobre aqueles que menosprezam as pessoas de menor poder nas relações sociais.

Texto-discurso:

A fábula do leão e do ratinho nos ensina uma lição valiosa sobre a importância de todos os seres, independentemente de sua força ou tamanho. A arrogância do leão em desdenhar o pequeno roedor demonstra como o poder pode cegar e levar à subestimação dos outros.

No entanto, a história nos mostra que a ajuda pode surgir de onde menos esperamos. O ratinho, com sua pequena força, consegue salvar o poderoso leão, demonstrando que a solidariedade e a gratidão são qualidades que transcendem as diferenças.

Em nossa sociedade, muitas vezes repetimos o padrão do leão, desvalorizando aqueles que consideramos mais fracos ou menos importantes. É fundamental refletir sobre nossas atitudes e buscar construir relações mais justas e equitativas, onde todos sejam valorizados e respeitados.

A fábula nos convida a:

  • Valorizar a diversidade: Reconhecer que cada indivíduo possui habilidades e qualidades únicas.
  • Cultivar a empatia: Colocar-se no lugar do outro e compreender suas necessidades.
  • Praticar a solidariedade: Ajudar o próximo sem esperar nada em troca.
  • Combater a arrogância: Evitar atitudes de superioridade e preconceito.