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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

MÚSICA(ATIVIDADES): A PRIMEIRA VEZ QUE EU FUI AO RIO - RENATO TEIXEIRA - COM GABARITO

 Música(ATIVIDADES): A Primeira Vez Que Eu Fui Ao Rio

             Renato Teixeira

Certa manhã, quando o Sol mostrou a cara
Nós pegamos nossas malas e eu fui conhecer o Rio
Eu e meu pai, numa rural já bem usada
Nos pusemos na estrada muito longa
Que nos leva para o Rio de Janeiro

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTmQMvldwHBr98YUThwpfl7XN8Q9CZMvGbEAZXAxvCaIMYvCC2y985R28bhuQf4OJsZZO7LvgzuBg6durIJVMCgbypvZkn6tjA3SrpCHA_IIsjJ-Fz4XhmV8qWEndOt542Ey6S9Uhve70HsdQsARS9DWbSkHyvn0gfZVXSqU_jel-cq-7l6rfLYzTg_9A/s320/RENATO.jpg


Eu tinha lá meus 15 anos de idade
E era tanta ansiedade que eu nem consegui dormir
A noite que precedeu nossa viagem
Foi noite de vadiagens pela imaginação
Fala baixo, coração

Nos hospedamos num hotel muito elegante
Em plena Praça Tiradentes
Pois meu pai quis me mostrar

Primeiro a parte da cidade que é cigana
Depois, sim, Copacabana
Onde eu fui vestindo um terno
Passear em frente ao mar

À noite, a gente conheceu a Cinelândia
Com todo nosso recato, fomos só apreciar
Antes do sono, nós ficamos conversando
Sobre o medo que se sente no bondinho
Um jeito muito carioca de voar

Foi muito curto o nosso tempo de estadia
Mas valeu por muitos dias de coisas pra se contar
Pra gente que leva uma vida mais tranquila
De um jeito quase caipira, ir ao Rio de Janeiro
É o mesmo que flutuar...

Composição: Renato Teixeira. Renato Teixeira ao vivo no Rio: 30 anos de romaria. Rio de Janeiro: Kuaruo Discos, 1997.

Fonte: livro Português: Língua e Cultura – Carlos Alberto Faraco – vol. único – Ensino Médio – 1ª edição – Base Editora – Curitiba, 2003. p. 34-35.

Entendendo a música:

01 – Qual a principal emoção transmitida pela música?

      A música transmite uma forte sensação de nostalgia e saudosismo, revivendo a primeira viagem do autor para o Rio de Janeiro. Há uma mistura de ansiedade, expectativa e encanto com a cidade grande.

02 – Qual o significado da viagem para o protagonista da música?

      A viagem representa uma experiência transformadora e marcante na vida do protagonista. É um momento de descoberta, de contato com uma nova realidade e de amadurecimento.

03 – Que aspectos do Rio de Janeiro são destacados na música?

      A música destaca a dualidade do Rio de Janeiro, mostrando tanto a parte mais tradicional e histórica da cidade (Praça Tiradentes), quanto a parte mais turística e moderna (Copacabana).

04 – Qual o papel do pai na viagem?

      O pai é uma figura importante na história, pois é ele quem proporciona a experiência da viagem ao filho. Ele busca mostrar ao filho os diferentes aspectos da cidade, tanto os mais tradicionais quanto os mais modernos.

05 – Que sentimentos o protagonista experimenta ao visitar a Cinelândia?

      Na Cinelândia, o protagonista sente uma mistura de timidez e admiração. Ele e seu pai observam a cidade com um olhar mais contemplativo e tranquilo.

06 – Qual o significado da frase "É o mesmo que flutuar"?

      Essa frase expressa a sensação de liberdade e leveza que a viagem proporciona ao protagonista. Ir ao Rio de Janeiro é como sair da rotina e se permitir experimentar novas sensações.

07 – Qual o público-alvo da música?

      A música tem um apelo universal, pois fala sobre temas como a primeira viagem, a descoberta de novos lugares e a nostalgia. No entanto, ela pode ter um apelo especial para quem já visitou o Rio de Janeiro ou para quem tem uma relação afetiva com a cidade.

 

 

quarta-feira, 20 de maio de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): CUITELINHO - RENATO TEIXEIRA - VARIEDADE LINGUÍSTICA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Música(Atividades): Cuitelinho

              Renato Teixeira

Cheguei na beira do porto
Onde as onda se espáia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai

Ai quando eu vim
da minha terra
Despedi da parentáia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaias
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes batáia, ai, ai

A tua saudade corta
Como aço de naváia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os óio se enche d´água
Que até a vista se atrapáia, ai...

Eu vou pegar seu retratinho
E colocar numa medalha
Com seu vestidinho branco
E um laço de cambraia
Coloca-la no meu peito
Onde o coração trabalha, ai, ai.

                                 Composição: Antônio Carlos Xando / Paulo Emílio Vanzolini / Milton Silva Campos do Nascimento / Wagner Tiso Veiga.
Entendendo a canção:

01 – O verso que faz uso de linguagem formal é:
a)   “Que até a vista se atrapáia”.
b)   “Cheguei na beira do porto”.
c)   “O coração fica aflito”.
d)   “Ai quando eu vim”.

02 – A letra da canção apresenta uma linguagem:
(   ) Formal.
(X) Informal.

03 – Usando a linguagem formal:
a)   Faça a concordância nominal, onde for necessário, da 1ª estrofe.
         “Cheguei na beira do porto
         Onde as onda se espalham
         As garças dão meia volta
         E sentam na beira da praia
         E o cuitelinho não gosta
         Que o botão de rosa caia, ai, ai”.

b)   Transcreva a última estrofe.
“Eu vou pegar seu retratinho
E colocar numa medalha
Com seu vestidinho branco
E um laço de cambraia
Coloca-la no meu peito
Onde o coração trabalha, ai, ai.”

04 – Retire da canção todas as palavras que rimam com espáia.
      Espáia – parentáia – bataia – navaia – atrapaia – faia – caia.

05 – Esta escrita favoreceu a rima. Quais palavras, se escrita na língua culta, não estariam neste grupo de palavras?
      Parentada – cair.

06 – Mesmo o texto sendo escrito numa linguagem informal, foi possível compreendê-lo? Faça um resumo do texto.
      Sim. Conta a história de um soldado que despede dos parentes, entra no Mato Grosso e vai para o Paraguai enfrentar uma guerra. Sente saudade e chora.

07 – Em que sentido foi usado os seguintes versos: “A saudade corta / Feito aço de navaia”.
      (X) Conotativo.
      (   ) Denotativo.

08 – Nos seus primeiros versos da canção, o eu poético diz que chegou em um determinado lugar. Nesse lugar, ele narra alguns acontecimentos. Explique seu entendimento sobre essa narração.
      O eu poético chega à beira do porto, observa as ondas da praia, vê as garças voando por sobre as ondas e percebe que o cuitelinho não gosta de que os botões da rosa caiam no chão.

09 – O que é o cuitelinho?
      Nome dado ao beija-flor na região centro-oeste.

10 – Quando é o provável conflito a que refere o poema?
      A Guerra do Paraguai.

11 – Transmitida por gerações, a canção “Cuitelinho”, manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma de falar, além de registrar um momento histórico. Depreende-se disso que a importância em preservar a produção cultural de uma nação consiste no fato de que produções como a canção Cuitelinho evidenciam a:
a)   Recriação da realidade brasileira de forma ficcional.
b)   Criação neológica na língua portuguesa.
c)   Formação da identidade nacional por meio da tradição oral.
d)   Incorreção da língua portuguesa que é falada por pessoas do interior do Brasil.
e)   Padronização de palavras que variam regionalmente, mas possuem mesmo significado.


domingo, 9 de dezembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): FRETE - RENATO TEIXEIRA - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: Frete
                                                    Renato Teixeira

Eu conheço cada palmo desse chão
É só me mostrar qual é a direção
Quantas idas e vindas, meu Deus, quantas voltas
Viajar é preciso, é preciso
Com a carroceria sobre as costas
Vou fazendo frete cortando o estradão

Eu conheço todos os sotaques
Desse povo todas as paisagens
Dessa terra todas as cidades
Das mulheres todas as vontades
Eu conheço as minhas liberdades
Pois a vida não me cobra o frete

Por onde eu passei deixei saudades
A poeira é minha vitamina
Nunca misturei mulher com parafuso
Mas não nego a elas meus apertos
Coisas do destino e do meu jeito
Sou irmão de estrada e acho muito bom

Eu conheço todos os sotaques
Desse povo todas as paisagens
Dessa terra todas as cidades
Das mulheres todas as vontades
Eu conheço as minhas liberdades
Pois a vida não me cobra o frete

Mas quando eu me lembro lá de casa
A mulher e os filhos esperando
Sinto que me morde a boca da saudade
E a lembrança me agarra e profana
O meu tino forte de homem
E é quando a estrada me acode

Eu conheço todos os sotaques
Desse povo todas as paisagens
Dessa terra todas as cidades
Das mulheres todas as vontades
Eu conheço as minhas liberdades
Pois a vida não me cobra o frete

                                   Composição: Renato Teixeira
Entendendo a canção:
01 – Ao ler a letra da canção “Frete”, identifique de qual profissional se trata?
      Trata-se de um caminhoneiro.

02 – Em algum trecho dessa canção, aparece alguma palavra relacionada às unidades de medidas utilizadas na matemática? Qual?
      Sim, Quando se refere ao trecho “Eu conheço cada palmo desse chão”.

03 – Releia este verso: “Eu conheço cada palmo desse chão”. Com base na leitura da canção, o que a palavra palmo quer dizer nesse verso?
      Conhecer cada palmo de chão, significa dizer que já conhece detalhadamente o chão dos caminhos percorridos.

04 – Você acha possível medir um percurso, um caminho, uma distância? De que maneira podemos fazer isso?
      Sim. Distância pequenas são medidas em metros (m) e distâncias maiores são medidas em quilômetros (Km).

domingo, 25 de março de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): RAPAZ CAIPIRA - RENATO TEIXEIRA - COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES):  RAPAZ CAIPIRA
                                               Renato Teixeira


Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

Você diz que eu
Sou muito esquisito
E eu às vezes sinto a sua ira
Mas na verdade
Assim é que eu fui feito
É só o jeito
De um rapaz caipira.

Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

Se você quer maiores aventuras
Vá pra cidade grande
Qualquer dia
Eu sou da terra
E não creio em magia
É só o jeito
De um rapaz caipira.

Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

Se dá problema
Eu subo na picape
E no horizonte
Eu tiro a minha linha
Quando me acalmo
É que eu volto pra casa
Esse é o jeito
De um rapaz caipira.

Qui m`importa, qui m`importa
O seu preconceito
Qui m`importa.

                                 TEIXEIRA, Renato. Rapaz caipira. Renato Teixeira & Pena
                                           Branca e Xavantinho – ao vivo em Tatuí. São Paulo:
                                                         Sony BMG music Entertainment, 2011. CD.
 Entendendo a canção:
     01 – Quem é o eu poético dessa letra de canção?
      É um rapaz caipira.

     02 – O eu poético nos informa sobre a opinião do interlocutor em relação a ele. Qual é essa opinião?
      O interlocutor acha o eu poético esquisito.

    03 – O eu poético afirma não se importar com o preconceito de alguém. Que preconceito é esse que ele estaria sofrendo?
      O preconceito por ser um rapaz caipira.

     04 – Releia o trecho a seguir:
      “Se você quer maiores aventuras
       Vá pra cidade grande
       Qualquer dia.”

a)   Quem seria o “você” a que a letra faz referência?
      É o interlocutor do eu poético, alguém que tem preconceito em relação a ele.

b)   A partir desse trecho, podemos deduzir qual é a opinião do interlocutor do eu poético sobre o meio rural. Qual seria essa opinião? Explique.
      Possivelmente, esse interlocutor considera a vida no meio rural desprovida de aventuras, por isso o eu poético o aconselha a buscar maiores aventuras na cidade grande.

05 – O que o eu poético quer dizer com os versos: “Eu sou da terra / E não creio em magia.”?
      Que ele é caipira e não acredita na magia da cidade grande.

06 – Quais versos, o eu poético diz, que se der problema na cidade grande, ele já procura um jeito de voltar para o campo.
      “Se dá problema
       Eu subo na picape
       E no horizonte
       Eu tiro a minha linha.”

07 – Quando é que ele volta para casa?
      Quando se acalma, é que ele volta.

08 – De acordo com a letra da música, quais os versos que mostra o jeito caipira?
      “Esse é o jeito / De um rapaz caipira.”

09 – O que nos mostra, o refrão da música?
      Que o eu poético não se importa com o preconceito.