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domingo, 22 de maio de 2022

SONETO XXXII - GUILHERME DE ALMEIDA - MODERNISMO - COM GABARITO

 Soneto XXXII

            Guilherme de Almeida

Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar, pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.

Fazia, de papel, toda uma armada;
e, estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino,
ao longo das sarjetas, na enxurrada...

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são feitos de papel, são como aqueles,


Perfeitamente, exatamente iguais...
– Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltam mais!

Guilherme de Almeida. Disponível em: www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm? Infoid=6055&sid=186. Acesso em: 10 out. 2012.

Fonte: Livro – Viva Português 1° – Ensino médio – Língua portuguesa – 2ª edição 1ª impressão – São Paulo – 2014. p. 140-1.

Entendendo o poema:

01 – Lendo o “Soneto XXXII”, percebemos que, em relação ao conteúdo, ele poderia ser dividido em duas partes: uma representada pelas duas primeiras estrofes e outra pelas duas últimas.

a)   Do que trata cada parte do poema?

Na primeira, o eu lírico fala de seus tempos felizes de menino, quando fazia barquinhos de papel e os soltava pela enxurrada. Na segunda, o eu lírico já é moço, adulto, e compara seus ideais a barquinhos de papel, que vão com a enxurrada e não voltam mais.

b)   Que tempo verbal predomina em cada parte e qual a relação dele com o conteúdo do texto?

Na primeira parte, predomina o pretérito imperfeito do indicativo, empregado na descrição do passado do eu lírico. Na segunda parte, predominam o presente do indicativo na terceira estrofe (em que o eu lírico traz o assunto para o presente e constata a semelhança entre seus ideais e os barquinhos) e o pretérito perfeito do indicativo na última estrofe (quando ele compara a perda dos ideais à ida dos barquinhos). 

02 – Na primeira parte do texto, predominam as ideias de felicidade (“tempos felizes de menino”), de realização (“Fazia, de papel, toda uma armada”) e de confiança no futuro (“eu soltava os barquinhos, sem destino”). Que ideias predominam na segunda parte?

      Na segunda parte predominam as ideias de desilusão, de desencantamento (“lá se foram eles!”) e de esperança (“Foram-se embora e não voltaram mais!”).

03 – Transcreva no caderno as alternativas corretas.

a)   Na primeira parte do poema, as frases são mais longas e menos interrompidas pela pontuação.

b)   Na primeira parte, há vários pontos-finais no interior dos versos, o que favorece o suspense da descrição.

c)   A segunda parte traz mais frases curtas que a primeira e outros sinais de pontuação, além das vírgulas e das reticências.

d)   A leitura da primeira parte é mais fluida (fácil, fluente) que a da segunda.

e)   A extensão das frases e a pontuação contribuem para reforçar as ideias expressas em cada parte.

f)    Não se pode afirmar que exista relação entre a pontuação e as ideias expressas no poema.

04 – Esse poema, escrito na primeira metade do século XX, é comovente porque trata de uma questão comum a grande parte das pessoas: a oposição entre um momento de clara felicidade (muitas vezes localizado na infância) e um momento de perda dos ideais, dos sonhos.

a)   Na sua opinião, o que são ideais?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Cada sociedade, em cada época, tem seus ideais: hoje vemos a preponderância dos ideais individualistas e daqueles relacionados à aparência e ao consumo.

b)   Para o eu lírico do poema, a felicidade da infância e os ideais construídos nela seriam muito difíceis de alcançar na vida adulta. Você se identifica com esses pensamentos? O que pensa sobre seus sonhos de infância e seu futuro?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Peça aos alunos se seus sonhos mudaram ou se ainda desejam que aqueles velhos ideais se realizem.

c)   Hoje em dia é comum as pessoas prolongarem a adolescência, adiando o momento de ingressar no mercado de trabalho e sair da casa dos pais. Qual é sua opinião sobre essa atitude?

Resposta pessoal do aluno.

 

 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

SIMULADO - MODERNISMO - COM GABARITO


SIMULADO - MODERNISMO

01.  (PUCCAMP) Assinale a alternativa em que se encontram preocupações estéticas da Primeira Geração Modernista:
 
a) “Não entrem no verso culto o calão e solecismo, a sintaxe truncada, o metro cambaio, a indigência das imagens e do vocabulário do pensar e do dizer.”

b) “Vestir a Ideia de uma forma sensível que, entretanto, não terá seu fim em si mesma, mas que, servindo para exprimir a Ideia, dela se tornaria submissa.”

c) “Minhas reivindicações? Liberdade. Uso dela; não abuso.” “E não quero discípulos. Em arte: escola = imbecilidade de muitos para vaidade dum só.”

d) “Na exaustão causada pelo sentimentalismo, a alma ainda tremula e ressoante da febre do sangue, a alma que ama e canta porque sua vida é amor e canto, o que pode senão fazer o poema dos amores da vida real?”

e) “O poeta deve ter duas qualidades: engenho e juízo; aquele, subordinado à imaginação, este, seu guia, muito mais importante, decorrente da reflexão. Daí não haver beleza sem obediência à razão, que aponta o objetivo da arte: a verdade.”
 
 
02. (PUCCAMP)

O alpinista
de alpenstock
desceu
nos Alpes
 
  O texto acima, capítulo do romance Memória Sentimentais de João Miramar, exemplifica uma tendência do autor de:
 
a) Procurar as barreiras entre poesia e prosa, utilizando estilo alusivo e elíptico.
b) Explorar o poema em forma de prosa, satirizando as manifestações literárias do Pré-modernismo.
c) Buscar uma interpretação lírica de seu país, explorando a forca sugestiva das palavras.
d) Utilizar o poema-piada, para satirizar tudo o que não fosse nacional.
e) Procurar “ser regional e puro em sua época”, negando influencias das vanguardas européias.
 
 
03. (MACKENZIE)  “Chamado de rapsódia por Mário de Andrade, o livro é construído a partir de uma série de lendas a que se misturam superstições, provérbios e anedotas. O tempo e o espaço não obedecem a regras de verossimilhança, e o fantástico se confunde com o real durante toda a narrativa.”

  A afirmação faz referência à obra:
 
a) O rei da vela.
b) Calunga.
c) Macunaíma.
d) Memórias sentimentais de João Miramar.
e) Martim Cererê.
 
 
04. (PUC-MG) Leia o texto atentamente.

Na feira-livre do arrebaldezinho
um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
-    “O melhor divertimento para as crianças!”
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres...
 
  Não é característica presente na estrofe acima:
 
a) Valorização de fatos e elementos do cotidiano.
b) Utilização do verso livre.
c) Linguagem despreocupada, sem palavras raras.
d) Preocupação social.
e) Metalinguagem.

 
05. (UFC) Macunaíma – obra-prima de Mário de Andrade – é um dos livros que melhor representam a produção literária brasileira do presente século. Sua principal característica é:
 
a) traçar, como no Romantismo, o perfil do índio brasileiro como protótipo das virtudes nacionais.

b) Ser um livro em que se encontram representados os princípios que orientam o movimento modernista de 22, dentre os quais o fundamental é a aproximação da literatura à música.

c) Analisar, de modo sistemático, as inúmeras variações sociais e regionais da língua portuguesa no Brasil, destacando em especial o tupi-guarani.

d) Ser um texto em que o autor subverter, na linguagem literária os padrões vigentes, ao fazer conviver, sem respeitar limites geográficos, formas lingüísticas oriundas das mais diversas partes do Brasil.

e) Exaltar, de forma especial, a cultura popular regional, particularmente a representativa do Norte e Nordeste brasileiro.
 
 
06. (UFC)  Macunaíma é um “herói sem nenhum caráter”, porque:
 
a) Vive sonhando com riqueza fácil e, para obtê-la, lança mão de qualquer recurso.
b) Não é um ser confiável.
c) Ainda não encontrou sua própria definição, sua identidade.
d) Não tem firmeza de personalidade, nem segurança em suas decisões.
e) n.d.a.
 

07. (UFC)  Macunaíma é uma obra plural, composta, na medida em que:
 
a) Obedece às características circulares e fechadas do romance psicológico.
b) Como toda obra tradicional, observa a linearidade da narrativa onde cada personagem age em separado.
c) Aproxima técnicas românticas das modernas na estruturação do romance como um todo.
d) No corpo da narrativa, dá um tratamento único para cada personagem apresentada.
e) Tal como numa rapsódia, trata de vários temas ao mesmo tempo, entrelaçando-os numa rede múltipla de cores e sons os mais diversos.
 
 
08. (UFC) A respeito do livro Macunaíma, é correto afirmar que:
 
a) A história se passa predominantemente na capital paulista, daí porque o livro pode ser considerado uma crônica do cotidiano paulistano.
b) O episódio de base da narrativa consiste na perda e reconquista da muiraquitã.
c) O livro é uma sátira ao Brasil através da reconstituição fiel de fatos históricos retidos na memória do autor.
d) A obra faz uma leitura do Brasil sob a ótica do colonizador.
e) O processo de criação do livro não mantém nenhum vinculo com qualquer obra anteriormente escrita.
 
 
09. (FUVEST) Indique a alternativa em que a proximidade estabelecida está correta:
 
a) A terra paradisíaca, em Gonçalves Dias, é projeção nacionalista; a Pasárgada, de Manuel Bandeira, é anseio intimista.

b) O lirismo de Gregório de Matos é conflitivo e confessional; o de Cláudio Manuel da Costa é sereno e 
impessoal.

c) A ficção regionalista, imatura no século XIX, ganho força ao abraçar as teses do determinismo cientifico, no século XX.

d) José de Alencar buscou expressar nossa diversidade cultural-projeto que só a obra de Machado de Assis viria a realizar.

e) A figura do malandro, positiva em Manuel Antonio de Almeida, é alvo de Mário de Andrade em sua sátira Macunaíma.
 
 
10. (UNIJUÍ) A afirmação dos elementos locais, do Brasil, estão presentes em Macunaíma, de Mário de Andrade. 

  Sobre o livro é incorreto afirmar que:
 
a) Macunaíma é um “anti-herói”, com características como o individualismo e a malandragem.
b) O livro aproveita as tradições míticas dos índios; seus irmãos são Maanape e Jiguê.
c) Aproveita também ditados populares, obscenidades, frases feitas, com fatores traços de oralidades;
d) O livro foi chamado de rapsódia e é uma obra central do movimento modernista.
e) O livro não satiriza certos padrões de escrita acadêmica e não trabalha elementos de um “caráter” brasileiro.

11.(FUVEST) – Costuma-se reconhecer que a obtenção de verossimilhança (capacidade de tornar a ficção semelhante à verdade) é a principal dificuldade artística inerente à composição de São Bernardo.
Essa dificuldade decorre principalmente:
a) da mistura de narrativa psicológica, individual, com intenções doutrinárias, políticas e sociais.
b) da junção do estilo seco, econômico, com caráter épico eloqüente, dos fatos narrados.
c) do caráter inverossímil da acumulação de capital da zona árida do Nordeste.
d) da incompatibilidade de base entre o narrador-personagem e Madalena, que torna difícil crer em seu casamento.
e) da distância que há entre a brutalidade do narrador-personagem e a sofisticação da narrativa.

12)  (PUCCAMP) – A leitura de romances como Vidas Secas, São Bernardo ou Angústia permite afirmar sobre Graciliano Ramos que:
a) sua grande capacidade fabuladora e o tom lírico de sua linguagem servem a uma obra dominada pelo impulso, em que se mesclam romantismo e realismo, poesia e documento.
b) sua obra transcende as limitações do regional ao evoluir para uma perspectiva universal, ao mesmo tempo que sua expressão parte para o experimentalismo e para as invenções vocabulares inovadoras.
c) sua obra, preocupada em fixar os costumes e falas locais do meio rural e da cidade, é um registro fiel da realidade nordestina, quase um documento transfigurado em ficção.
d) sua obra, toda condicionada pela realidade humana e social de uma árida região de coronéis e cangaceiros, apresenta uma narrativa linear, mas de linguagem exuberante, própria dos grandes contadores de história.
e) tanto o enfoque trágico do destino do homem ligado às raízes regionais quanto a análise dos conflitos existenciais do homem urbano conferem uma dimensão universal à sua obra.

13)  (PUCCAMP) – Sobre José Lins Rego, é correto afirmar que:
a) se definiu, certa vez, como “apenas um baiano romântico e sensual”, assumindo-se como contador de histórias de pescadores e marinheiros de sua terra.
b) retratou em sua obra a dura relação entre o homem e o meio, em especial a condição subumana do nordestino retirante.
c) sempre se declarou escritor espontâneo e instintivo, consciente de que sua obra continha muito de sua experiência pessoal em regiões da Paraíba e de Pernambuco.
d) escreve a saga da pequena burguesia depois de 1930, num tom leve e descontraído de crônica e costumes.
e) é considerado mais por ter publicado a obra marco da literatura social nordestina, A Bagaceira, do que pelos méritos de grande escritor.

14)  (ITA) – Assinale a melhor opção, considerando as seguintes asserções sobre Fabiano, personagem de Vidas Secas, de Graciliano Ramos:
I) Devido às dificuldades pelas quais passou no sertão, tornou- se um homem rude, mandante da morte de vários inimigos seus.
II) Comparava-se, com orgulho, aos animais, pois era um homem errante que vivia fugindo da seca.
III) Sentia-se fraco para exigir seus direitos diante de patrões e autoridades, por isso não se considerava um homem, mas um bicho.
Está (ão) correta(s):
a) Apenas a I.
b) Apenas a III.
c) I e III.
d) Apenas a III.
e) I e III.


15.  De acordo com a trajetória das escolas literárias, pode-se dizer do Modernismo:
I.                 Foi um estilo que mudou radicalmente o cenário da literatura nacional.
II.            O seu estilo deu prosseguimento à evolução literária que até então ocorria.
III.        Foi uma escola transitória, cujas obras literárias mostraram conteúdos efêmeros.
a     a)  Apenas a afirmação I está correta.
       b)  Apenas a afirmação II está correta.
c     c) Apenas a afirmação III está correta.
       d) Todas as afirmações estão corretas.
e     e)Todas as afirmações estão incorretas.

16.  Todas as atitudes a seguir estão engajadas na chamada pré- história do Modernismo, período compreendido entre os anos de 1902 a 1922, exceto.
a)  Desenvolver uma arte de temática universal, mas de conotação social.
b)  Utilização da vontade de ruptura cultural das vanguardas européias.
c)  Reconhecimento objetivo da realidade nacional, na sequência de atitudes de pré-modernistas.
d)  Enriquecer decisivamente nossa consciência artístico-cultural.
e)  Aproveitamento da informação contida nos movimentos das vanguardas européias, mas não adotá-las como referencial cultural.

 17. O modernismo brasileiro preocupava-se em criar uma arte essencialmente brasileira. Entretanto, alguns dos primeiros escritores desse movimento estético, no Brasil, sofreram influencias:
a)      a) Do Futurismo.
b)      b) Do Concretismo.
c)      c) Do hiper-Realismo
d)      d) Do Dadaísmo.
e)      e) Do Surrealismo.

18. Não foi despropositadamente que a Semana da Arte Moderna foi realizada no mesmo ano que se comemorava o centenário da independência brasileira. Nesse sentido, fazem-se as seguintes afirmações:

     I.    Ambos os movimentos visavam remodelar o cenário nacional, dando-lhe uma nova configuração.
II.    A reforma pretendida pelos dois movimentos objetivava restaurar a política colonial no país.
IV.          A independência, grosso modo, confirmou tendências políticas ao estabelecer a república; a Semana pretendeu uma ruptura literária, em seu sentido lato.
A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a     a) As proposições I, II, III estão corretas.
       b)As proposições II e III estão corretas.
c     c)  As proposições I e III estão corretas.
       d) As proposições I, II e III estão incorretas.
e     e) Apenas a proposição I está correta.

19.      19.Como todo movimento radical, a Semana de Arte Moderna provocou impactos, exatamente como pretendiam seus idealizadores.
Como o público reagiu a esses impactos?

a   a)  Aceitou plenamente a sugestão de uma mudança radical nas artes.
     b) Manteve-se neutro, não se manifestando a respeito de sua realização.
c   c)  Apreciou a sugestão de mudança na literatura, mas não a aprovou na pintura.
     d)  Mostrou-se indignado com as mudanças sugeridas e com a apresentação dos artistas.
e   e) Embora entendesse o motivo das mudanças, não concordava com a forma sugerida.

20.  Indique o único autor modernista não participante da Semana de Arte Moderna.
a) Oswaldo de Andrade
b) Mário de Andrade
c) Di Cavalcante
d) Monteiro Lobato
e) Heitor Villa- Lobos

21.  Além da ruptura gramatical, o Modernismo da primeira geração também pregava a ruptura com a literatura formal, principalmente na poesia. Assim, nesse contexto:
a)  os versos poderiam ser elaborados sob inspiração poética, mas deveriam apresentar rimas.
b)  abolia-se a rima, mas a metrificação silábica era imprescindível à poesia.
c)  a poesia podia ser desenvolvida de forma livre, isenta de formalidades e normas poéticas.
d)  os versos deveriam ser dodecassílabos para que a cadência poética fosse evidenciada.
e)  recomendava-se o emprego de redondilhas maiores ou menores, para que o texto ganhasse leveza e agilidade.

22.  A poesia modernista revela:
a   a)  Nacionalismo crítico.
     b)  Valorização do popular.
c   c) Versos livres.
d   d)Estão corretas as afirmações a e c.
e    e) Estão corretas as afirmações a, b e c.

23.    23.A época da Primeira Geração Moderna foi repleta de descobertas, as quais eram feitas em ritmo acelerado. Um novo panorama era aberto aos olhos estáticos da população, que assistia perplexa, a essa metamorfose de hábitos, costumes e comportamentos.

     Entre os elementos a seguir, assinale o evento que não se sucedeu nesse contexto.
a   a) A implementação da máquina e seu constante desenvolvimento
     b) O uso acentuado da eletricidade
c   c) A fabricação seriada de automóveis
     d) O impacto da invenção do avião
e   e) A agilidade da informação com a invenção do telégrafo


24.  Mário de Andrade desenvolveu diversas habilidades. Foi professor de música, colaborador de várias revistas e jornais, poeta, romancista, crítico literário, crítico musical, ensaísta de arte, folclore, literatura e música, o que lhe permitia discutir vários temas com propriedade. Além disso, desenvolveu seu espírito democrático com sua “Declaração de Princípios”, estabelecendo seu posicionamento político em relação às questões político-sociais do Brasil.
    Sobre a participação do autor na Semana de Arte Moderna, assinale a alternativa correta.
a   a)  Manteve-se alheio à realização da Semana de Arte Moderna por julgar o movimento inócuo no meio social brasileiro.
     b) Apoiou a participação de literatos brasileiros, incentivando-os, porém absteve-se das polêmicas e discussões a esse respeito.
c   c) Foi um dos seus membros e despontou como uma das presenças fundamentais para a realização do evento.
     d) Não se envolveu, preferindo solidarizar-se com Monteiro Lobato, depreciador dessa nova estética.
     e) Embora julgasse imprescindível estampar essa nova tendência artística, optou por manter os ditames do estilo parnasiano.

25.      25. Assinale o nome da obra de Mário de Andrade que representava uma sátira jocosa de um famoso romance escrito no século XIX.

      a) Macunaíma
     b)Losango cáqui
     c) Paulicéia desvairada
     d) O empalhador de passarinhos
      e) A escrava que não é Isaura

26.    26.(UEL-PR) Diz Mário de Andrade:
       Geralmente os poetas modernistas escrevem poemas curtos.
     Isso se deve ao fato de que o poema curto, para os modernistas, é:
a         a) Decorrente da depressão que domina o poeta moderno, por força das realidades hostis que vive e que lhe roubam a faculdade de expressão.
         b) Conseqüência de uma época caótica, fragmentária, sobre cujo estado de coisas nada há para ser feito.
c      c) Originária da confessada falta de inspiração e mesmo da má vontade dos modernistas da primeira geração em face da poesia.
       d) Uma forma deliberada de ironizar os longos textos poéticos, que se tornaram moda literária a partir do Romantismo.
      e) Resultado inevitável da época: decorrente da própria velocidade da vida moderna.